quinta-feira, 13 de novembro de 2008

"kenoma"

gostei. 10 anos e ninguém falou dele!?
e essa branquela, linda, não fez mais nada não ou é a mesma de "tropa de elite"?
chico.


arquivof_1.gif (1790 bytes) Kenoma

Título Original: Kenoma

Gênero: Ficção

Origem/Ano: BRA/1998

Duração: 110 min

Direção: Eliane Caffé

Elenco:

José Dumont...
Mariana Lima...
Enrique Díaz...
Jonas Bloch...
Matheus Nachtergaele...


transp.gif (45 bytes)Lineu
transp.gif (45 bytes)Tira
transp.gif (45 bytes)Jonas
transp.gif (45 bytes)Gerônimo
transp.gif (45 bytes)Pedro

Sinopse: A trama do filme começa no momento em que Jonas, um andarilho, chega ao pequeno povoado de Kenoma e ali permanece, atraído por uma jovem de nome Tali. Habitada por camponeses, garimpeiros e pequenos comerciantes, Kenoma é um desses muitos vilarejos que ainda hoje transpiram um modo de vida primitivo, quase medieval.

Entre os habitantes, destaca-se Lineu, um artesão que se dedica há vinte anos a um único propósito: a reforma de um velho moinho abandonado. Não haveria nada de surpreendente nisso, não fosse a idéia vertiginosa de transformar a engrenagem do moinho em uma máquina capaz de produzir constantemente, sem necessidade de combustível: o moto-perpétuo.

Obcecado pelo sonho de instalar em Kenoma a primeira máquina auto-suficiente, Lineu converte sua existência numa infinita sucessão de tentativas e fracassos. Em sua luta quixotesca, Lineu não investe apenas contra as leis da física- que frustam cada uma de suas tentativas - , mas também contra os anseios e artimanhas de Gerônimo, dono do moinho e, consequentemente, principal opositor de sua invenção.

Proprietário de terras, Gerônino é a maior autoridade de Kenoma e uma espécie de benfeitor do povoado. Pragmático, ele também vive em função de um único ideal: fazer de Kenoma uma cidade próspera e moderna. Para Gerônimo, a máquina de Lineu representa a "vergonha" e o "desperdício"; um empreendimento que apenas consome tempo e energia, sem nunca funcionar.

Nesse embate entre o divino e o terreno, o andarilho Jonas acaba aliando-se a Lineu, mais fascinado por sua forte determinação do que por sua obra. Enquanto cresce a cumplicidade entre lineu e Jonas, cresce também a dificuldade de Jonas em concretizar o seu amor por Tari.

Paralelamente à trajetória de um dos sonhos mais antigos da ciência - o moto-perpétuo -, os personagens constroem uma outra engrenagem: de interesses, desejos e conflitos.

Distribuição em Vídeo: Warner

Álbum de Fotos

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domingo, 9 de novembro de 2008

ANTES QUE O DIABO SAIBA QUE VOCÊ ESTÁ MORTO - Ganancia mal acabada


Há tempos queria ver. Valeu a espera. Baita filme. A trama é instigante (Roteiro à TARANTINO, do desconhecido - ao menos para mim - KELLY MASTERSON). Dois irmãos convivem com os mesmos problemas cotidianos, bebidas, drogas e muitas, mas muitas dívidas. Compartilham também a mesma mulher, esposa de um, amante do outro. O mais velho envolve o mais novo em um plano aparentemente simples: Praticar um roubo à joalheria dos pais. Tá no seguro. A funcionária é uma sexagenária, etc. e tal. Só não contavam com o desfecho fatídico. Durante o assalto, o cara que foi contratado para realizá-lo, é morto. A mãe deles, que não deveria estar lá naquela hora, também. Agora, além dos dramas pessoais já compartilhados, estarão a mercê dos novos acontecimentos, que envolvem a polícia, o vigarista irmão da viúva e o próprio pai. Vai ser difícil sair desta enrascada. Vale a pena por tudo. Não apenas pela história, mas também, pelas estupendas interpretações de PHILIP SEYMOUR HOFFMAN e ETHAN HAWKE (os irmãos), ALBERT FINNEY (o pai) e da magrela gostosa MARISA TOMMEI (a mulher e amante). E vale a pena, sobretudo, pela magistral direção do mestre SIDNEY LUMET. É um baile. Ele caminha pela trama com fidelidade, destreza e competência absolutas. Dar-se ao requinte de, nas cenas reprisadas, filmá-las sob outro ângulo (da câmera, e do ponto de vista do roteiro). Um barato. Filme prá se ver mais de uma vez e prá não se esquecer jamais.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

"elipsis"

mas bicho, que surpresa agradável e eu quase mudo, a sinopse do tcc - como todas -
não dizia muita coisa. valeu arriscar.comi como espanhol, durante os créditos no
final, pensei ser argentino.
está explicado porque a venezuela ganha tantos concursos de miss: não aparece uma mulher feia, só tem perfeição.
voces sabem como sou exagerado, mas vejam e me digam se não é melhor do que os mais
famosos "histórias entrelaçadas": "shots curt/cenas da vida", de altmann; "magnólia"
de paul j. anderson; "pulp fction" do tarantino; a trilogia do alejandro g. inarritu
("amores brutos" - perdão, ainda é o melhor de todos); "crash" recente e premiado.
sei que é um rolo danado, mas não tem um furo de roteiro. seu jorge mata a páu como
coiote, c'aqueles beição roxo de chupador de buceta. agora observem na cena final,
quando o negociador, o picão, o tampa, que fotografava suas "vítimas"(ele não podia
tá em são paulo prá salvar a eloá), parte em disparada após ver a cagada que acabara
de fazer e seu chapéu cai, mostrando que ninguém está a salvo.
muito bom.
chico.


Elipsis
(Elipsis, Venezuela, 2006)

Títulos Alternativos: Ellipsis
Gênero: Crime, Drama, Suspense
Duração: 90 min.
Tipo: Longa-metragem / Colorido
Palavras-Chaves: Histórias paralelas, Histórias Fragmentadas, Ator, mais...
Produtora(s): Anthropolitan

Cotação: 7,6 (5 votos)

Diretor(es): Eduardo Arias-Nath
Roteirista(s): Eduardo Arias-Nath
Elenco: Angélica Aragón, Álvaro Bayona, Cristina Dieckman, Gaby Espino, Dimas González, Seu Jorge, Jean Paul Leroux, José Longa, Ludwig Pineda, Edgar Ramirez, Marisa Román, Luigi Sciamanna, Rafael Uribe, Erich Wildpret
mais...
Estréia: 23.11.2007

SINOPSE

Histórias paralelas e fragmentadas são unidas pela relação entre o célebre ator Sebastián Castillo (Edgar Ramírez) e Galo Vidal (Erich Wildpret), um estilista frustrado. Os papéis se invertem por conta das decisões que cada um deles toma. A vida de Sebastián agora é um caos, ao passo que a de Galo é um sucesso. Suas vidas se cruzam novamente quando Sebastián pede ajuda a Galo, e ambos embarcam em uma viagem que colocará a amizade e suas vidas em jogo.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

"audrey 2"

zé: cadê a porra da foto das duas, que estava na matéria quando copiei?
tem futuro, se bem que jamais imaginaria fosse ela a sophie neveau de "o código
da vinci", totalmente desperdiçada pelo ron howard. americano tem mão pesada, não
sabe filmar uma francêsa. mais um ponto negativo presse filme merda.
depois eu mando fotos suas. voces também podem vê-la no pêlo, num clipinho de 20
segundos de "o libertino", com a imortal fanny ardant.
fui.
chico.


Nicole Kidman não é mais garota-propaganda da Chanel, diz jornal

A atriz foi substituída por uma francesa, que fará sua estréia em um comercial em 2009

Marina Telecki
Reprodução
Kicole Kidman é substituída por Audrey Tautou

Nicole Kidman, 40, perdeu o posto como garota propaganda do perfume Chanel, diz o jornal britânico "Daily Mail".

A atriz, que tinha sua imagem associada à marca e era o rosto da fragrância Chanel No.5, foi substituída pela francesa Audrey Tautou, 29.

Segundo a publicação, a saída de Kidman se deve ao fracasso de seus últimos filmes, como "Mulheres Perfeitas" e "A Feiticeira".

A nova contratada é conhecida pelo filme "Amélie", pelo qual foi indicada ao Oscar pelo papel principal. O jornal aponta que o contrato deve ter sido negociado em um valor de, no mínimo, 8 milhões de dólares.

Audrey dá o pontapé inicial em conjunto com a Chanel em um comercial no ano que vem, sob direção de Jean-Pierre Jeunet, com quem já trabalhou em "Amélie" e "A Very Long Engagement", divulgou o site "Fashion Week Daily".

Kidman iniciou a parceria com a marca em 2004 ao estrelar um comercial dirigido por Baz Luhrmann, o mesmo dos longas "Australian" e "Moulin Rouge". Na época, a atriz embolsou 60 milhões de dólares.

"audrey 2"

"audrey tautou"

gravem este nome, é uma coisa linda a francesinha de chanel curtinho bem preto, assim como os olhos, cheia de vida e um frescor que não encontramos nas estrelas
de hollywood, super maquiadas e artificiais.
o filme é outro sopro. é ótimo vê-la dá uma de deus, interferindo na vida das pes-
soas só para o bem. é caseiro e universal, por isto mesmo. não percam e comentem.
chico.
p.s. -vi ontem/hoje digaonde? cine band clássicos. nuncaperca a esperança.




|| crítica ::.
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain
(Fabuleux destin d'Amélie Poulain, Le, 2001)

Por Tatiane Crescêncio
11/11/2005
Um filme de narrativa inovadora, com uma belíssima lição de vida. Mais do que recomendado.

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain pode ser considerado como um filme diferente da grande maioria que existe por aí. É muito bom quando temos a oportunidade de assistir a filmes como este, onde o diretor usa uma combinação que ao mesmo tempo é dramática e cômica em uma história simples, mas encantadora.

O filme dirigido por Jean-Pierre Jeunet (Alien - A Ressurreição e Eterno Amor) concorreu ao Oscar de 2002 nas categorias de Melhor Filme de Língua Estrangeira, Melhor Roteiro Original, Melhor Fotografia, Melhor Som e Melhor Direção de Arte. Entretanto, infelizmente não conseguiu levar nenhum prêmio, embora o filme tivesse um grande potencial para ter ganhado. Vale lembrar que ele concorria em algumas categorias com a obra-prima O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel, o que fez de sua tarefa uma missão quase impossível.

Produzido na França, conta a história dramática de Amelie desde a sua infância, que não foi das melhores. Viveu praticamente isolada das pessoas. Seu pai, que era médico, nunca se aproximou de verdade para dar-lhe amor e carinho, só se aproximava quando precisava fazer exames nela. Seu peixinho de estimação tinha crises e tentara o suicídio várias vezes. E para completar, sua mãe teve uma morte trágica e sinceramente muito esquisita. A menina então crescera isolada de outras pessoas e sem amigos para brincar ou se divertir. Agora jovem, trabalha como garçonete e mora em um simples apartamento em Paris. Certo dia encontra uma caixa pessoal em seu apartamento e descobre que esta pertencia a um ex-morador. Depois disso, ela decide encontrar o dono da caixa, por muita sorte, consegue devolver-lhe seu bem precioso. Encantada e ao mesmo tempo comovida com a felicidade do homem, Amelie descobre um novo sentido para sua vida e passa agora a fazer o bem ajudando a todos de todas as formas. Mas, também acaba por descobrir que ainda lhe falta algo que a impede de se sentir feliz ou realizada: um grande amor.

O filme é um primor visual: a fotografia é belíssima, muito bem trabalhada, rica em detalhes e bem colorida. Na realidade é um dos grandes destaques do filme. Tecnicamente, é o mais interessante. Quanto à trilha sonora, pode-se dizer que é muito bem empregada, mesmo que algumas vezes a execução dela seja paralela às falas do narrador, o que faz com que ela seja perdida e passe despercebida nessas ocasiões. Os diálogos são rápidos e ao mesmo tempo diretos, mas não chegam a ser superficiais.

O roteiro não traz algo de revolucionário, mas mesmo assim tem qualidade e foi bem escrito. Mas o que o valoriza ainda mais a produção é a forma que Jean-Pierre Jeunet dá vida à personagem Amelie, juntamente com a atriz Audrey Tautou (este foi o filme que a lançou para o mundo), mostrando dessa forma que ambos souberam muito bem desenvolver os seus papéis. O estilo utilizado pelo diretor misturando comédia com drama mais a presença de um narrador, que parece estar narrando um assunto didático, acaba por tornar o filme muito interessante, leve e descontraído. Apresenta assim um toque incomum que nos faz esquecer do tempo, pois acabamos ficando presos ao filme para acompanhar sua narração que é rápida e rica em informações.

É curioso saber o que vai acontecer com a personagem, uma vez que no começo o filme enfatiza muito o drama da pobre menininha, mas pouco tempo depois já o quebra com a morte inesperada de sua mãe. Enfim, nossa personagem parece estar “abandonada”, levando a crer que ela será uma pessoa isolada dos outros, com medo do mundo lá fora. Porém, não é o que acontece. Amelie acaba se superando e nos dando uma lição de vida de uma forma muito divertida com seus planos mirabolantes para fazer os outros felizes.

O filme foi muito bem visto e recebido pelo público francês e, embora seja uma produção de língua não-inglesa, também fez um considerável sucesso nos Estados Unidos, tudo graças a esse estilo diferente e incomum na maioria dos filmes. Adorei o filme, é verdade, e o recomendo para todos que se interessam por algo mais inovador.

Por Tatiane Crescêncio
11/11/2005