segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O JULGAMENTO DE PARIS




Cerveja Therezópolis? Sei não. Conheço não. Ainda não. Minha mãe não deixa não.
Depois da enchente, que levou duas fábricas, o preço das da região serrana deve subir.
A Itaipava ficou debaixo de lama. Fez pena.

Sim, a Schin comprou a Devassa. Estão em teste no Nordeste.
Tomo 5 por semana. Continua boa, se bastante gelada. Não vira água, mesmo esquentando, mas perde um pouco o sabor, uma vez que ela parece ter menos lúpulo do que a média.
Preços em Maceió:
Maior preço: posto shell ao lado do "Espaço 20", na Ponta Verde: R$ 3.40.
Menor preço: Posto BR na Mangabeiras, em frente ao conjunto Dom Adelmo machado. R$ 2,70.
Ultimo posto da Via Expressa, lado direito, antes do shopping Pátio Maceió. R$ 2,80.
Preço médio nos supermercados: R$ 3,20 (G Barbosa)
Valeu.

Eita, o nome do filme que eu tinha falado pra vocês é "O julgamento de Paris". Vejam bem: não é "o julgamento de Páris", o da mitologia grega. Foi ele que roubou Helena de Tróia, né? E aí o rei contratou um semideus mercenário conhecido como Aquiles, que não gostava de mulher e beijava o primo todas as vezes que esse coçava o seu calcanhar, para matá-lo. E aí, ja viu: aquela guerra famosa. Foi Páris ou Heitor?

Esse filme que eu falo é baseado em uma história real. Porra, é bom. E tomando um vinho fica melhor ainda. Fala do início da produção de vinhos em Napa Valley, Califórnia, nos anos 70.
Um fracassado vendedor/distribuidor francês inventou de fazer uma competição internacional. Forçou a barra, mas não foi fajuta. Fez um torneio às cegas, os caras - sem saber a marca - ficam provando os vinhos e cuspindo pra não morrer de cirrose e entrar em coma alcóolico.

Um tal de Chateau Montelena ganhou a competição de melhor vinho. Isso foi em 1976, em Paris. A região da Califórnia entrou no mapa dos melhores produtores da bebida.

O filme me chamou atenção porque é com o professor Snape, do Harry Potter, o Alan Rickman, sempre aplicado. E com o James Farina, o sempre canastrão vilão pra toda obra. E tem o Bill Pulman gordo, que, depois de vencer os alienigenas com a ajuda do Will Smith, se aposenta e vai produzir vinho.

Agora, o vinho escolhido foi um Chardonnay, branco. Eu so gosto de vinho tinto, seco e amargo de travar o pinguelo do gogó.
É interessante porque o chefe da estância, Bill Clinton Pulmman, fica puto com o filho e os empregados, culpa também a si próprio, fracassei, caralho, deixei meu emprego pra me iludir, porque empenhando todo o seu dinheiro e ficando liso, usando os métodos franceses mais tradicionais, acaba por produzir um vinho escuro. De acordo com o filme, um desastre para um Chadonnay. O cara manda jogar no rio toda a produção. Por acaso, nesse ínterin (Ken Parker, Tex), o filho passa numa adega da região e pede um vinho. A dona oferece. Ele e os amigos tomam e ficam em silêncio saboreando o vinho branquinho. Ai ele pergunta à dona da adega: onde porra vc consegiu esse vinho? E ela: tem uma carga inteira ai atrás, que comprei - quase de graça - de um doido que ia jogar fora.

Velho, é que esse processo de fabricação cria uma bactéria durante a fermentação. Depois de escurecer, ele fica branquinho. Mas só 3 dias depois. Ai vem a reviravolta do filme e o lembrado torneio às cegas de Paris.
O James Farina - acessório de respeito - pergunta para o professor Snape no fim do filme: você tem ideia do que você acabou de fazer e de quantos inimigos você ganhou?

Ele diz que o que ele fez foi provar que, não apenas os EUA, mas paises de diferentes regiões do mundo começariam a produzir vinhos como os franceses a partir de então, se usassem os mesmos métodos.

Vamos ver esse filme sobre vinho branco regado a um bom merlot. Aehhh.

Vou levar o Gabriel para assistir ao mengão. Quem vai?

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

"os abutres têm fome"

os desavisados não se arriscariam("cumequi-é? um western com dois personagens só,
sendo um deles uma freira montada num jumento? vou não!) as coisas são perdidas
assim. arretado. a freira shirley maclaine está à beira de um estupro por treis
bonecos(bandidos) quando aparece o anjo salvador clint eastwood, imagine. detona
o trio num piscar de olhos e partem juntos em busca de seu sonho: assaltar o forte
dos franceses e sua grana preta, no méxico(belas locações lindamente captadas pelo
picão gabriel figueiroa(depois veremos sua obra completa). mesmo apenas os dois o
filme todo, não é monótono hora nenhuma. a shirley então sem nenhuma prega(atenção
,alto lá) do porrilhão que inunda seu rosto hoje, grande atriz, faz um magnífico
contraponto com o cara de aço clint.
don siegel é um dos grandes diretores americanos. além de ter lançado clint ao estre-
lato com "meu nome é coogan", deu-o(ou emprestou-o) ao leone, que mudaria a história
do western com a trilogia dos dólares e o faroeste spaguetti, é autor da obra "vampiros de almas", o primeiro, além de uma terna homenagem à cara do western
john wayne em "o último pistoleiro". "alcatraz-fuga impossível" virou clássico e é
referencia em filme de prisão. foi quem mais dirigiu clint, que não por acaso é cul-
tuado na frança como um mestre na direção.
pois é, por tudo isso, bote fé e curta o barato que é "duas mulas para irmã sara".
chico.



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Veja a lista dos 8 melhores filmes de Don Siegel

Ranking Filme Ano Nota
1º Vampiros de Almas 1956 9,1
2º Perseguidor Implacável 1971 8,3
3º Alcatraz - Fuga Impossível 1979 7,9
4º O Último Pistoleiro 1976 7,8
5º O Homem Que Burlou a Máfia 1973 7,7
6º Os Assassinos 1964 7,5
7º O Inferno É para os Heróis 1962 7,3
8º O Estranho Que Nós Amamos 1970 7,1

Veja a lista dos 25 filmes que estão abaixo da média de 7,0

Ranking Filme Ano Nota
n/a O Cais da Maldição 1949 6,9
n/a Rebelião no Presídio 1954 6,8
n/a Os Abutres Têm Fome 1970 6,7
n/a O Sádico Selvagem 1958 6,6
n/a Os Impiedosos 1968 6,6
n/a Justiça Tardia 1946 6,5
n/a Meu Nome É Coogan 1968 6,4
n/a A Rua do Crime 1956 6,2
n/a Dinheiro Maldito 1954 6,1
n/a Medo Que Condena 1953 6,0
n/a Só Matando 1969 5,9
n/a O Telefone 1977 5,8
n/a O Assassino Público nº 1 1957 5,7
n/a Onde Impera a Traição 1952 5,7
n/a O Moinho Negro 1974 5,6
n/a Estrela de Fogo 1960 5,4
n/a Covil da Morte 1959 5,0
n/a Dois Corações e uma Alma 1955 4,8
n/a Contrabando de Armas 1958 4,7
n/a Ladrão por Excelência 1980 4,7
n/a Um Dívida de Amor 1959 4,5
n/a Aventura na China 1953 4,4
n/a Jinxed - Jogando com a Vida 1982 4,3
n/a Noite Após Noite 1949 4,0
n/a Cigana Espanhola 1958 4,0
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"o crime"

o site "50 anos de filmes" é ótimo, foi o primeiro que apareceu na busca do google,
o artigo não está assinado, não sei se é desse sérgio vaz citado aí, o que sei -
e voces sabem - que quando sei, não tenham dúvida é que discordo frontalmente dele
e por isso, posto.
ora, só o encontro inusitado,pouco provável de harvey e beart já paga o ingresso, aí
vem a história/roteiro muito original, a direção, a fotografia... senhores, é um fil-
maço. o harvey não envelhece, forte que nem um touro, está com o mesmo físico de
"o piano", quando nu, entrava embaixo do instrumento, tocado por holly hunter(?),
para tocá-la em sinfonias sexuais intermináveis. na primeira vez kele leva a alice
pro seu matadouro, vai logo tirando a roupa e mostrando suas armas. a emanuelle(sub-
aproveitada na frança e em hollywood acho que este é o primeiro), apesar de nanica(
não sabia, aparece em todas as cenas ou do tamanho ou mais baixa do que keitel, famo-
so tampinha) é linda kquele biquinho da francesa, rosto lindo e expressivo, bons
peitos, arrebenta, numa interpretação bem convincente. gostei de tudo. não é preten-
sioso e muito menos chato. essas questões que o crítico levanta ai é como aquelas:
"quem somos, de onde viemos, para onde vamos, o que estamos fazendo aqui?" tou fora.
chico.


50 Anos de FilmesPor Sérgio VazApresentaçãoÍndice de FilmesGlossárioFontesDê Sua Opinião50 Anos de Textos« O Indomado / HudGrey Gardens »
O Crime / Un Crime
De: Manuel Pradal, França-EUA, 2006


Nota:

Anotação em 2010: O Crime é daqueles filmes feitos para agradar aos críticos, aos jurados de festivais, ao povo que diz gostar de “cinema de arte”. Feito para virar cult. É de uma chatice atroz.
A trama, criada para parecer um neo-noir, não se sustenta, assim como não se sustentam os personagens, que só conseguem ser pateticamente confusos, ilógicos, irracionais.

Pegamos o filme bem no comecinho num dos HBO, zapeando na madrugada. O nova-iorquiníssimo, scorsesiano de primeira hora Harvey Keitel, e a deslumbrante francesa Emmanuelle Béart. Não me lembrava de ter ouvido falar que os dois tinham trabalhado juntos. Dirigidos por um Manuel Pradal. Me perguntava o que Harvey Keitel tinha ido fazer na França quando surgem tomadas de Nova York – e então, o que a bela Béart foi fazer nos Estados Unidos?

A resposta é simples: porcaria.

Vincent (Norman Reedus) perde a mulher, brutalmente assassinada. Os indícios são de que o crime foi cometido por um motorista de táxi, que usava um casaco vermelho e um grande anel num dos dedos, e cujo carro foi amassado por uma raspada num hidrante de rua. Junto com a mulher, Vincent perde a razão de viver; passa a ser uma sombra, um morto-vivo, vivendo de apostas em corridas de cachorro – é dono de uma bela cadela, Vicky.

No prédio de Vincent, no andar de cima, vive Alice (o personagem da Béart), mulher de beleza tão extraordinária quanto de cabeça ruim, confusa, louca, um tanto alcoólatra, condenada a pena alternativa de prestar serviços comunitários sabe-se lá por que crime. Linda e louca de pedra, Alice tem uma fixação obsessiva por Vincent, seu vizinho.

Louca de pedra, mas calculista, fria, determinada, disposta a tudo para obter seu objeto de desejo (como as femme fatales dos grandes noirs dos anos 40 e 50 que este filme pretende emular), Alice percebe que só conseguirá fazer com que Vincent saia de seu estupor pela perda da mulher se o assassino dela for identificado e punido. Só assim – entende ela – ele se libertará das lembranças da esposa morta. E então Alice escolhe, aleatoriamente, um motorista de táxi para plantar nele e no carro dele as evidências de que havia sido ele o assassino da mulher de Vincent.

O pato escolhido pela femme fatale é Roger, o personagem de Harvey Keitel.

A fotografia, excelente, tira fora as cores de Nova York

As cenas de sexo de Emmanuelle Béart com Harvey Keitel são assim uma espécie de A Bela e a Fera. Será que Manuel Pradal quis fazer, além de um neo-noir atraente para os amantes do “cinema de arte”, um cult, também um elogio a Jean Cocteau?

Aliás, quem é Manuel Pradal?

Francês, nascido em Montpellier, em 1968. Jovem demais para constar dos Dicionários de Jean Tulard e Rubens Ewald Filho. Cinco filmes realizados entre 1991 – ano de sua estréia, com Canti – e 2010, em que fez La Blonde aux seins nus, A loura com os seios nus, com a linda Vahina Giocante.

Então tá bom.

É preciso reconhecer: é um belo trabalho o do diretor de fotografia Giorgio (Yorgos) Arvanitis. Ele conseguiu descolorir a paisagem de Nova York – o filme é todo em cores flu, pastéis, quase cinzentas. E o diretor conseguiu, para fazer a trilha sonora, o talento imenso de Ennio Morricone.

Apesar de Morricone, da bela, impressionante fotografia, do talento de Harvey Keitel, da beleza de Emmanuelle Béart, eta filmezinho chato. Tão pretensioso quanto chato.

O Crime/Un Crime

De Manuel Pradal, França-EUA, 2006

Com Emmanuelle Béart (Alice), Harvey Keitel (Roger), Norman Reedus (Vincent)

Argumento e roteiro Manuel Pradal e Tonino Benacquista

Fotografia Yorgos Arvanitis

Música Ennio Morricone

Montagem Jennifer Auge

Produção Alice Productions, ARP Production

Cor, 103 min

Título em inglês: A Crime

1/2

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