segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Christoph Waltz e Léa Seydoux estão em 007 - 05/12/2014 - Ilustrada - Folha de S.Paulo:


http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/198639-christoph-waltz-e-lea-seydoux-estao-em-007.shtml
De: Luiz Eugenio

terça-feira, 3 de abril de 2012

PROTEGENDO O INIMIGO - Proteção incômoda

O que mais chama a atenção neste filme dirigido por Daniel Espinosa (estreante em Hollywood) não é o roteiro (de David Guggeheim, mais conhecido na TV) , por demais batido e já visto em outros filmes (inclusive em um deles, com o próprio Denzel Washington, “Dia de Treinamento”). As ações, nem sempre republicanas, da CIA (e de outras agências similares mundo afora) já são por demais conhecidas, tanto no cinema, quanto na vida real. Aqui, não é diferente: O ex-agente (Denzel) é perseguido por supostos mercenários, após ter feito negócio envolvendo um arquivo extremamente valioso, o qual, depois ficou sabendo, interessaria também a própria agência. Perseguido, acaba se entregando ao novato Ryan Reynolds, “zelador” de uma casa de “visitas” na Cidade do Cabo, mantida pela CIA. Esse é o ponto de partida para que a trama se desenvolva, sem surpresas e de forma óbvia, enfocando as brigas internas entre agentes, traição, crimes e por fim, muita corrupção. O inexperiente, porém ambicioso zelador, não se contenta com pouca coisa e briga por uma promoção para que possa levar uma vida tranqüila com a namorada (a toda linda Tanita Phoenix, modelo a atriz sul-africana de “O Senhor da Guerra”). Mas, e aí, onde está a graça do filme? Justamente na ação vertiginosa, do começo ao fim, sempre captada com muita realidade (e sem atrapalhar a condução do enredo) por Espinosa, com sua câmera trêmula e ágil. Ótimas cenas de perseguição, de carro e a pé, muito soco e a bala comendo no centro. São ingredientes mais do que suficientes para que o filme possa ser degustado sem nenhum tipo de pudor. Não podemos tirar os méritos do Diretor de Fotografia, Alexander Witt (macaco-velho em filmes de ação como “Máquina Mortífera”, “Identidade Bourne” e “Cassino Royale”), que segurou o rojão na boa. Atenção também para as ótimas interpretações de Vera Farmiga, Brendan Gleeson, e Sam Sheppard.


segunda-feira, 19 de março de 2012

O ESPIÃO QUE SABIA DEMAIS - Jogo do faz de conta

Antes de começar a resenha, um pouco de história contemporânea: Nas décadas de 60 e 70, o conflito entre as potências Ocidentais e Orientais chegaram ao seu ponto máximo. A chamada Guerra Fria, foi um embate sem armas entre EUA e Reino Unido (principalmente) e a extinta União Soviética. Um tiro sequer foi disparado, já que a estratégia adotada por ambos os lados foi dividida em duas frentes: Uma, a de impressionar o oponente pela opulência (corrida armamentista) e a outra a de investir firmemente na espionagem e contra espionagem. O filme, baseado no best-seller escrito pelo famoso ex-espião John Le Carré, enfoca situações vividas por ele naquela época. O Roteiro, adaptado por Peter Straughan (de “Os Homens que Encaravam Cabras” - ótimo filme!), embora muito complexo e subjetivo, é perfeito e não se perde em uma vírgula sequer. É o bastante para que o Diretor, o sueco Thomas Alfredson (de “Deixe Ela Entrar”) possa conduzir o longa de forma clássica, porém marcante. Ele optou por não seguir na mesma trilha de alguns bons filmes de espionagem (séries 007 e Missão Impossível, por exemplo), abrindo mão da ação e centrando o foco na introspecção e no raciocínio (no estilo de “Treze Dias Que Abalaram o Mundo”). Ao contar a história vivida por agentes do Circus, serviço de inteligência britânico, o diretor mergulha pra valer no teatro de dissimulações que delineava o cotidiano e as ações impetradas por eles naqueles tempos, com o objetivo de confundir e ludibriar o adversário. Na trama, a agencia passa por transformações em seu corpo técnico, a partir do fracasso da missão enviada à Hungria, em 1973, com o objetivo de investigar a possível existência de um agente duplo. A dissimulação começa aí. Justamente um dos agentes afastados, Gary Oldman (ótimo, como sempre) é escalado para descobrir o traidor, aquele que estaria passando informações para os soviéticos. A partir daí é só prestar muita atenção em cada detalhe do filme, para não perder o fio da meada e poder presenciar um final absolutamente surpreendente e sensacional. Não dá para deixar de mencionar, outro ponto forte do longa, as atuações de alguns atores. Além de Oldman (que concorreu ao Oscar de Melhor Ator pelo papel), destaques para o velho e bom John Hurt, como chefão da agência, Tom Hardy (de “A Origem”), Collin Firth (vencedor do Oscar de Melhor Ator no ano passado), Benedict Cumberbatch (de “O Senhor dos Anéis”), Mark Strong (do primeiro “Sherlock Holmes”) e o baixinho feioso (e espetacular) Toby Jones (de “O Homem Elefante”). Produção caprichada, fotografia de primeira e enredo fabuloso. É um filme definitivo, desses que se pode ver mais de uma vez.

terça-feira, 13 de março de 2012

MILLENNIUM OS HOMENS QUE NÃO AMAVAM AS MULHERES – Fugindo da intolerância

Ao assistirmos Millennium, percebemos claramente porque o filme levou o Oscar de Melhor Edição (mais do que merecido). Foi a opção que o Diretor David Fincher (Allien 3 e Seven) escolheu, não apenas para tornar compreensível a trama, adaptada do livro de mesmo nome, mas também para dar um toque de ação e suspense a uma história, por si só, monótona e pesada. Eledividiua história em duas: Uma, focalizando o jornalista investigativo Daniel Craig (o atual 007), e a outra focalizando a hacker Rooney Mara,feraem esmiuçar a vida do povo da forma mais heterodoxa possível. Essa menina, aliás, é uma jóia rara, atriz de primeiríssima linha, embora tenha perdido o Oscar para Meryl Streep (o que não é nenhum demérito). Voltando ao filme. Habilmente, Fincher conseguiu conduzir as duas histórias em separado, até que pode juntá-las no decorrer do enredo, exatamente, quando os dois personagens mais precisavam um do outro. O jornalista, encrencado com problemas judiciais (foi processado pelo Primeiro Ministro, por difamação), afastado da revista e da chefe (e amante - Robin Wright) é contratado pelo magnata sueco Christopher Plummer (no papel que lhe rendeu a estatueta de Melhor Ator Coadjuvante), para descobrir as circunstancias que levaram ao desaparecimento (e possível morte) de sua sobrinha ocorrido vinte anos. Ao iniciar a investigação ele se embrenha num emaranhado de situações, mas vislumbra uma saída para a novela: o passado nazista de Stellan Skarsgard (ótimo ator sueco), sobrinho do magnata. Mas, e as provas? É que entra a hacker piradinha, também encrencada na vida pessoal, dependente do estado (ela é considerada incapaz desde os doze anos), meio que sem rumo na vida, que encontrou nesse trabalho, uma razão a mais para viver: a paixão fulminante pelo jornalista. Juntos, eles vivem um tórrido romance (ela é uma loba na cama), mas também conseguem as pistas que esclarecem o desaparecimento da sobrinha e desmascaram a situação até então vigente. O filme enfoca, de forma realista (propositadamente realçada pelo diretor), a fuga a que se prestaram as duas personagens femininas, a de Mara e da sobrinha, que ambas foram vítimas do mesmo tipo de violência e incompreensão: maltratadas e violentadas pelos pais, submissas de uma realidade tão dura e chocante, que se tornou impossível suportá-la. Por temperamento, elas reagiram diferentemente à comoção por que passaram. Enquanto a sobrinha do magnata preferiu se fazer passar pela irmã, vivendo cômoda e tranquilamente como burocrata de uma instituição financeira em Londres, a outra optou por quebrar as regras do jogo e enfrentar o estabilishment, feito um pirata contemporâneo. Ao corromper o agente público (seu tutor) e descontar nele parte das perversidades a que tinha se submetido, ela demonstrou claramente que não tinha muito o que perder. No final, como provação, as duas mantiveram a ambigüidade como linha demarcatória de suas trajetórias: Enquanto uma retornou, tranqüila e friamente, para os braços da família da qual se desprendera, a outra, quando não teve correspondido o amor a que se dispôs encarar, preferiu manter sua sina de heroína sem rumo, imprevisível e fugaz. Trata-se de um baita filme. Direção segura, fotografia impecável e ótima adaptação de roteiro.

sexta-feira, 9 de março de 2012

DRIVE - Direção perigosa


O talentoso Ryan Gosling está aproveitando bem a boa fase (está em alta em Hollywood). Neste filme, cultuado pelos críticos, ele dá show interpretando um piloto profissional que trabalha em cenas de perseguição de carros em Hollywood. Além disso, ele usa sua habilidade e precisão no volante como motorista em assaltos. Dentro do seu mundo solitário ele conhece Irene (Carrey Mulligan - de Wall Street 2), cujo marido está saindo da prisão. Disposto a ajudar essa família a pagar uma antiga dívida, ele terá que usar todas as suas habilidades. As dificuldades são muitas, uma vez que ao fazer essa opção, ele acaba batendo de frente com os comparsas do patrão. O filme é extremamente realista, e não esconde a dura realidade de vida do cidadão médio americano, que tem que se virar para sobreviver, dentro ou fora da lei. A trama (Roteiro de Hossein Amini - de "Sanghai"e James Sallis) é muito bem encaminhada pelo Diretor Nicolas Winding Refn (de "O Guerreiro Silencioso") que consegue alternar com competência, cenas de ação e suspense moderados, porém crescentes. E, tem muito sangue, no estilo Quentin Tarantino.

segunda-feira, 5 de março de 2012

cine brasil cajueiro

ON THE SET

A Warner Bros. acaba de definir a data de lançamento de 300: Battle of Artemisia nos cinemas mundiais. A continuação entrará em cartaz no dia 2 de agosto de 2013, quando disputará atenções com Red 2. Dirigido por Noam Murro e produzido por Zack Snyder, Battle of Artemisia inicialmente iria se chamar Xerxes, mas os realizadores mudaram de ideia por considerarem que não poderiam deixar de usar a marca. O longa foi vendido como um prelúdio do original, mas na verdade trará uma trama que acontece quase paralelamente à dos 300 espartanos.

Apesar de ter sido um fracasso de crítica, G.I. Joe - A Origem de Cobra faturou ótimos US$ 302 milhões nos cinemas mundiais, o que acabou confirmando a realização de uma sequência. Do elenco principal do primeiro longa, retornam apenas Channing Tatum, Ray Park e Arnold Vosloo. Também estão no elenco, Bruce Willis e Dwayne Johnson. A estreia no Brasil está marcada para o dia 17 de agosto, cerca de um mês e meio após o lançamentos nos Estados Unidos (29 de junho). A direção é de Jon Chu (Justin Bieber: Never Say Never).


Estreia em 25 de maio de 2012 no Brasil, MIB: Homens de Preto III, com a maquiagem e os efeitos do artista Rick Baker no set do filme. O vilão principal é interpretado por Jemaine Clement. No terceiro filme da franquia, o agente J (Will Smith) viajará no tempo até 1969 e se juntará ao jovem agente K (Josh Brolin como a versão mais jovem, porém não mais bem humorada de Tommy Lee Jones. Juntos irão combater uma poderosa força alienígena, além de descobrir que ícones como Fidel Castro, Andy Warhol e Jimmi Hendrix são alienígenas.

O novo filme do diretor de Tron: O Legado, Joseph Kosinski, que já foi chamado Oblivion, depois Horizons, e agora está sem título oficial, ganhou mais um nome no elenco: Morgan Freeman. Melissa Leo, vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante por O Vencedor, também está no elenco, segundo o Deadline. O papel dela, porém, não foi divulgado.


CASH

TOP 3 BRASIL:



1 John Carter Entre Dois Mundos”.

2 “Guerra é Guerra”.

3 “Pequenos Espiões 4”.


TOP 3 EUA:

1O Lorax Em Busca da Trúvula Perdida”.

2 - John Carter Entre Dois Mundos”.

3 Projeto X Uma Festa Fora de Controle”.


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