sábado, 28 de fevereiro de 2009

NÃO ESTOU LÁ - O mito dissecado

O diretor TODDY RAYNES ("LONGE DO PARAISO", que não vi ainda) ousou fazer um filme homenageando o astro da música contemporanea BOB DYLAN, primeiro, sem seguir a linha mestra dos filmes biográficos que nos acostumamos, segundo, sem mencionar o nome do homenageado uma vez sequer. Conseguiu, e com maestria. A fórmula foi pouco convencional. Varreu toda a vida do astro, valendo-se de personagens diferentes, na pele dele e de seus "alter-egos", que viveram as diferentes fases do "camaleão" DYLAN. Começou com o musico mirim - talento puro, de ouvido - interpretado pelo garoto MARCUS KARL FRANKLIN, como WHOODY GOUHTRIE (lenda do folk americano), e seguiu adiante, com CRISTIAN BALE, em sua época de folk; HEATH LEDGER, na fase de ator; CATE BLANCHET, na fase pop, em sua eterna briga com a imprensa (ela, ao menos, deu-lhe a beleza que a natureza lhe negou); e, terminou com RICHARD GERE, como BILLY THE KID, de quem era fã. Ao longo de todo o filme, o ator BEN WHISHOW, vivendo um poeta, um de seus alter-egos, aparece dando inúmeros depoimentos e pontos de vista, que nos ajudam a endenter, não apenas a trama, mas também um pouco da personalidade controversa de DYLAN. Palmas, para o diretor, mas também para todos os atores, que interpretaram brilhantemente seus papéis. Palmas principalmente para a diva britânica CATE BLANCHET, que "matou a pau". O filme vale a pena, pela homenagem, pela fotografia e, não podemos deixar de mencionar, a trilha sonora, que culmina com "LIKE A ROLLING STONE". É filme para se guardar.

"os diretores"

sim, continuando, como era mesmo? lista dos melhores diretores? bora.

1-george stevens(basta a melhor trilogia americana:"um lugar ao sol", "os brutos
também amam" e "assim caminha a humanidade").
2-orson welles. olhe que eu só vi os dois melhores: "kane" e "a marca da maldade".
precisa mais?
3-john ford. contou a história americana, o extermínio do indio, de quem -como eu -
não gostava, o oeste selvagem. ninguém filmou como ele os tres maiores ícones
americanos: o monument walley, john wayne e a cozinha(em "o homem que matou o
facínora"(tudosse passa, acontece e é decidido nela. um diretor de western, de
espaços e tomadas, conseguir isso... é gênio.

4-howard hawks. quase tão bom quanto ford, apesar de não ser irlandês. "rio vermelho,
"el dorado" e "onde começa o inferno" além de ser uma senhora trilogia, é a mesma
história contada tres vêzes. nos dois ultimos o "a favor" do xerife é alcoolatra.eu
tinha que gostar. de quebra ainda fez o primeiro(o clássico) "scarface". versátil,
brincou em vários gêneros.
5-david lean. fazer da boneca o'toole o maior herói inglês de todos os tempos não é
tarefa fácil. "a ponte do rio kwai", "passagem para a india", "doutor jivago", "as
filhas de ryan. mestre.
6-stanley kubick. "spartacus", "laranja mecânica" e principalmente "2001" mar-
caram muito.
7-william wyler- só por "ben-hur" já entra em todas as listas.
8-fred zinemann. "matar ou morrer", "a um passo da eternidade", "o dia do cha-
cal", "espíritos indômitos"(expondo todo o talento do jovem brando), "o ho-
mem que não vendeu sua alma". autríaco.
9-john sturgess. "sem lei sem alma"(prá mim, o melhor duelo no ok curral, fil-
mado mais de onze vêzes), "sete homens e um destino"(que escalação da porra
ele fez daquele time), "duelo de titãs". subestimado pelas novas gerações,
ele é fodinha.
10- copolla. entra pela saga dos corleone(os tres) e "a coversação". perdoemos
aquelas bobagens "selvagem da motocicleta", "vidas sem rumo", etc.

ói... inda tenho mais umas duas dessas pro caso de faltar.

chico.

"revendo "onde os fracos não têm vez""

old men...
meninada, postei estas porcarias aí, prá levantar uma bola. gostaria da resposta de cada individualmente, podendo ser aqui ou via e.mail.
seguinte, revimos cêrca da metade final do filme, eu e o doutor luiz, que apesar de
feio paporra, sério, mal humorado e mandar prá caralho, é um homem inteligente. então
quando o xerife chega no motel, encontra o cadáver do caçador imagina e "vê" o matador acocorado, escondido num cantinho lá(tubo do ar condicionado ?). aí, eu que estava na dúvida se quem havia matado o josh era a patota mexicana que pegara as ma-
las de sua sogra ou a peruca assassina, perguntei pro agro: "foi o barden quem matou?" ao que ele com aquele ar professoral, didático e definitivo balbuciou entredentes: "foi".
e agora, ké cocês acham da opinião do henrique, lá embaixo?
ele tá comigo.
bicho, olhando direitinho, 8 indicações, 4 oscares!!!? porra essa academia tem jeito
não.
bora: vão fazer o dever de casa, quero as respostas amanhã.
chico.



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G1O Portal de Notícias da Globo

31/01/08 - 14h04 - Atualizado em 31/01/08 - 14h09
‘Onde os fracos não têm vez’ é obra-prima dos irmãos Coen

Indicado a oito Oscars, filme chega aos cinemas nesta sexta-feira (1).
Trama traz Javier Bardem em atuação perturbadora como o vilão Anton.

Carla Meneghini do G1, no Rio

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A partir desta sexta-feira (1), o público brasileiro poderá finalmente conferir o badalado “Onde os fracos não têm vez”, indicado a oito Oscars e tido como favorito à premiação da Academia.



Assista a vídeos do filme

Em primeiro lugar, é bom dizer: todo o frenesi não é à toa. O novo filme dos irmãos Ethan e Joel Coen é mesmo uma obra-prima, sem dúvida o melhor trabalho da dupla, e olha que estamos falando dos criadores de “Fargo”.

O longa começa com uma paisagem árida e a voz profunda de Tommy Lee Jones, na pele do xerife Bell, que conta sobre um caso passado, um rapaz que ele prendeu e terminou condenado à cadeira elétrica. A combinação dos dois – palavras e imagens – resulta num efeito especial, maior do que a simples soma dos elementos. De forma que, já nos primeiros segundos de projeção, o espectador fica preso à poltrona, grudado ao encosto por uma cola poderosa.


Foto: Divulgação
Divulgação
Javier Bardem na pele de Anton: natureza má e atuação de arrepiar (Foto: Divulgação)
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Estudo da violência

A história é uma espécie de suspense ambientada no faroeste, com seqüências de perseguição de tirar o fôlego. Mas, acima de tudo, é um estudo de personagens, um mergulho na psicologia da violência, cuja riqueza está em observar como as pessoas reagem a um indivíduo de natureza puramente má.

Esse homem é o vilão Anton, interpretado com intensidade perturbadora por Javier Bardem. Tudo começa quando um cara comum de nome Llewelyn (Josh Brolin) descobre uma mala com US$ 2 milhões no meio do deserto. Há defuntos e armas por todos os lados, e fica óbvio que o dinheiro está envolvido em alguma disputa de traficantes. Ainda assim, Llewelyn foge com a grana, sem saber do pesadelo que o espera.

O incidente serve de mola propulsora da trama, em que Llewelyn tenta fugir com a mala, Anton tenta pegá-lo e o xerife tentando deter o vilão. A cada passo de um, o outro se aproxima na mesma medida. As cenas são construídas meticulosamente, de forma que essa tensão nunca se disssipa. E nenhum deles pretende desistir.

Nesse movimento, “Onde os fracos não têm vez” revela como a natureza humana pode ser ora cruel, ora digna de pena. E só uma direção impecável consegue fazer com que uma visão tão negativa de nós mesmos seja tão deliciosa.
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todos os comentários (146)» escreva seu comentário
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Hércules|30/01/200915h51

Para esse filme ficar ruim ele tem que melhorar MUITO!
A cada hora assistindo esse filme são 60 min perdidos de vida útil!
*
m.|25/01/200920h08

nenhum filme que tenha um final feliz pode ser chamado de bom, creio que não seja só isso que interesse o público. Mas 4 oscars para um filme que não expressa NADA é ignorância, completamente sem fundamento.. inútil.
*
m.|25/01/200920h05

estou indignada, esse filme é realmente o que todo mundo diz, a não ser os metidos que se intitulam de `conhecedores do cinema`.. obra prima ? NUNCA. um filme desse não tem nem sequer uma explicação plausível. ridículo...
*
Elismar|14/01/200912h24

Concordo com a maioria. O filme é mto RUIM....um tipo de filme que foi feito pra crítico ver...
E quem disse que critico de cinema entende mais do que um simples expectador que leva a namorada pro cinema?
Juno merecia o oscar
mas pensando bem....quem disse que o Oscar premia o melhor filme?
*
Vicente|08/01/200915h38

Obra-prima?? Salvo a atuação de Javier Barden, o filme me deixou com a sensação de que veio pela metade. Perdi duas horas, recoloquei o dvd pra ver se tinha acabado... e para minha surpresa, tinha mesmo.. Se os irmãos não tivessem esquecido de fazer um final, talvez eu mudasse meu conceito.
*
Fernanda|25/12/200823h49

O filme é uma verdadeira carnificina, mas, a interpretação do Javier Bardem é perfeita. Acho que ele nem pisca durante o filme! Para quem gosta do estilo, é muito bom. A trama é detalhista e quem está interessado percebe a mensagem que é passada na história. Vale a pena!
*
Gustavo|23/12/200823h22

O fime é ruim, na verdade péssimo. Ganhou destaque da crítica por fugir da previsibilidade boba que tem marcado as últimas produções do cinema internacional. Prato cheio para os pseudo-intelectuais, que acham que o diferente é obra-prima. Quem quiser perder tempo, assista.
*
Bruno|21/12/200823h29

pro espertim ali embaixo!! É LOGICO Q ELE MATOU A MOÇA! VEJA DE NOVO... A PREOCUPAÇAO Q ELE TEM COM A BOTA DELE.. D NAO DEIXAR ELA SUJAR DE SANGUE.. TODA HRA Q ELE MATA ALGM ELE CONFERE SE NAO TA SUJA E TAL.. QD ELE SAI DA CASA DA MULHER O Q ELE FAZ? BINGO!!!! ¬¬
*
Bruno|21/12/200823h27

e de novo e de novo... ai desaparecerão duvidas toscas e pensamentos idem, ai passarao a admirar esse belissimo filme ;]
*
Bruno|21/12/200823h26

Filme é uma obra-prima, infelizmente as postagens anteriores são muito infelizes.

O Filme é magnífico, extraordinário e imprevisível!


O pessoal que fez críticas ao filme realmente não entendem nada de cinema!


tem gnt q nao entende!! e por isso fla q eh ruim kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk vejam de novo
*
Gustavo|20/12/200800h45

Sem dúvidas uma perda de tempo. Muito desconexo, e as tramas não se cruzam. Enfim, não dá pra entender muita coisa, mas sempre terá alguém dizendo que somos pobres mortais, e não captamos a ´essência´ do filme. É o pior filme que já vi
*
joseni|15/12/200813h47

é preciso entender o título para entender o final do filme.
*
MUITO RUIM|14/12/200813h13

PENSE NUM FILME RUIM, PENSOU??? ESSE CONSEGUE SER PIOR
NUM VI UM FILME TÃO RUIM SER INDICADO A 8 OSCARS ACHO QUE O DINHEIRO QUE ERA PRA SER INVESTIDO NO FILME ELES COMPRARAM OS OSCAS kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk kkkkkkkkkk
*
Rodrigo|09/12/200813h33

Péssimo filme.
*
Diego|03/12/200818h27

Contesto o fato de rotularem este filme como ´obra-prima´, com um final péssimo, pensei que a história havia acabado na metade,lamentável...não sei como a academia elegeu-o como melhor filme.

*
...|29/11/200822h39

Tem gente q ainda tá pensando q o filme foi todo um sonho do xerife!!!!!

E ainda se acham dignos d criticar...
*
Numenessën|25/11/200816h06

A atuação de Javier Barden é a única coisa que salva esse filme.
*
...|17/11/200819h52

Detesto esses filmes americanos óbvios com finais felizes, mocinhos/as bonitos/as e essa pataquada toda. São todos idiotas demais, como os próprios americanos (EUA). Esse filme pra mim é tão tolo e banal quanto os outros. Não sei por quê fui dar uma chance pra esses burros arrogantes... uma droga.
*
Renata|12/11/200816h16

Só consigo chegar a uma conclusão: se tem gente que mal consegue escrever português (e isso talvez não seja culpa deles, mas do ´sistema´ que não dá acesso à educação),como esperar uma crítica razoável a um filme que retrata a vida como ela é, em atuações magistrais?! Em suma: isto é o Brasil.
*
ulisses miguel|12/11/200800h54

Infelizmente, tem de assistir pra descobrir que o fime eh ruim. No início, o filme promete: a estória é boa e as atuaçoes são ótimas, No final deu chabu, acho que faltou dinheiro e/ou paciencia pros coen. Prato cheio pros chatos metidos a intectualóides dizerem que adoraram.
*
Henrique|09/11/200810h54

Por que o personagem que duela com o psicopata o todo o tempo, morre numa cena imaginária nas mãos de personagens que não tiveram participação alguma no filme?
Por que do acidente de carro?
Por que o pai do Tomy Lee aparece e desaparece do enredo?
O que o Tomy Lee quis dizer com aquele sonho?
*
Henrique Lelli|09/11/200810h47

Filme ridículo.
As pessoas que se dizem entendidos de cinema e admiraram o filme devem ter na verdade assistido um filme de psicopata pela primeira vez, só pode. Porque não é possível admirar um filme por um único personagem peculiar.
*
Felipe|09/11/200804h13

Faziam, tavez, uns 4 anos que eu não via um ganhador de Oscar tão horrivel como este...

E os que se julgam ´entendedoras de cinema´, dizendo que esta porcaria é uma obra-prima, nada mais são que pseudo-intelectualóides que acham que ser inteligênte é contra-dizer o óbvio.

Lixo.
Sem mais.
*
André Luiz de Souza Fernandes|02/11/200811h00

Eu entendi o filme, ele quer mostrar o fracasso do xerife, a sensação de impotência dele por estar velho e de nao conseguir prender o bandido e o filme quer dar também a sensação de realidade e medo fazendo o psicopata sair livre no final, o filme também não mostra varias cenas. Dã! O filme PÉSSIMO!
*
Mauro|26/10/200814h48

Esse filme é a pior bomba do século, esses irmãos só sabem fazer filme com psicopatas, coisas ridículas assim até eu faço. Conseguiu ser pior que Fargo.

"cate & naomi"

ensinando as crianças, leiam. taí: o que eu disse e o oposto do que voces afirmaram.
me ensinem quando eu errar também. ok?
óia, vou dizer uma coisa: depois do viagra e todos os seus parentes, a maior invenção
ou descoberta do ser humano foi a internet. transformou a insônia na oitava maravilha
do mundo. nunca aquela máxima "dormir é perda de tempo" foi tão verdadeira.
vou wikiar, depois eu volto.
abç.
chico.




Cate Blanchett
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Cate Blanchett
Cate em 2007.
Cate em 2007.
Nome completo Catherine Élise Blanchett
Nascimento 14 de Maio de 1969(14-05-1969) (39 anos)
Melbourne, Austrália
Ocupação Atriz
Cônjuge Andrew Upton (1997-presente)
Prémios Golden Globe
Melhor Atriz - Drama
1998 Elizabeth
Melhor atriz coadjuvante
2008 Não Estou Lá
SAG Awards
Melhor atriz coadjuvante
2004 O Aviador
IMDb

Catherine Élise "Cate" Blanchett (Melbourne, 14 de maio de 1969) é uma atriz australiana, vencedora do Oscar.
Índice
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* 1 Vida familiar
* 2 Carreira profissional
* 3 Prêmios
o 3.1 Prêmios ganhos
o 3.2 Indicações
* 4 Filmografia
* 5 Curiosidades
* 6 Ligações externas
* 7 Referências

[editar] Vida familiar

È filha de um pai texano de ascendência francesa e de uma professora da área de Melbourne. O pai de Cate morreu quando ela tinha dez anos de idade, deixando-a, a mãe e os irmãos Bob e Genevieve.

Seu marido é o dramaturgo e roteirista Andrew Upton, que ela conheceu em 1996 enquanto atuava na produção da peça dele The Seagull. Os dois se casaram em 29 de dezembro de 1997. O primeiro filho deles, Dashiell John, nasceu em 3 de dezembro de 2001, o segundo, Roman Robert, em 23 de abril de 2004 e o terceiro, Ignatius Martin, em 13 de abril de 2008.

Depois de fazer da Inglaterra sua moradia, Cate voltou a residir recentemente na Austrália.

[editar] Carreira profissional

Cate estudou em uma Escola Metodista de Garotas, onde começou a explorar sua paixão pela atuação. Logo após se formar, mudou-se para Sydney para estudar no Instituto Nacional de Arte Dramática. Formou-se em 1992, começando sua carreira nos palcos. Seu primeiro papel principal foi na peça Oleanna de 1993, estrelando com Geoffrey Rush. Ela também estrelou como Ofélia na produção de 1994-1995 de Hamlet, co-estrelando com Richard Roxburgh e Geoffrey Rush.

A atriz teve alguns papéis importantes em minisséries dramáticas da televisão australiana. Apareceu como Elizabeth Ashton na minissérie Heartland (conhecida como Burned Bridges nos EUA) e como Bianca em Bordertown.

Sua estréia no cinema foi como uma enfermeira australiana capturada por um prisioneiro japonês na produção de guerra de Paradise Road dirigida por Bruce Beresford e estrelada por Glenn Close e Frances McDormand.

Cate é mais bem-conhecida pelo papel de Elizabeth I no filme de 1998 Elizabeth. Esse papel deu a ela uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz Principal. Mas tarde, em 2005, Cate ganhou uma estatueta de Melhor Atriz Coadjuvante por seu papel de Katharine Hepburn no filme O aviador de Martin Scorsese. Isso tornou Cate a primeira atriz a ganhar um Oscar por interpretar um ganhador do Oscar.

Cate também se tornou conhecida do público por interpretar o elfo Galadriel nos três filmes da sequência de O Senhor dos Anéis de Peter Jackson.
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Portal de cinema
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[editar] Prêmios
Cate dando autógrafos em Berlim (2005).

[editar] Prêmios ganhos

* 1992 - Sydney Theatre Critics Award: melhor atriz por Oleanna
* 1993 - Sydney Critics Circle Award: melhor revelação por Kafka Dances
* 1997 - AFI Award: melhor atriz coadjuvante por Thank God He Met Lizzie
* 1997 - Sydney Film Critics Award: melhor atriz coadjuvante por Thank God He Met Lizzie
* 1998 - BAFTA Award: melhor atriz por Elizabeth
* 1998 - Globo de Ouro: melhor atriz dramática por Elizabeth
* 2004 - Oscar: melhor atriz coadjuvante por O aviador
* 2004 - BAFTA Award: melhor atriz coadjuvante por O aviador
* 2004 - SAG Awards: melhor atriz coadjuvante por O aviador
* 2005 - AFI Award: melhor atriz por Little Fish
* 2008 - Globo de Ouro: melhor atriz coadjuvante por Não Estou Lá

[editar] Indicações

* 1997 - AFI Award: melhor atriz por Oscar & Lucinda
* 1998 - Oscar: melhor atriz por Elizabeth
* 1999 - BAFTA Award: melhor atriz coadjuvante por O Talentoso Ripley
* 2001 - Globo de Ouro: melhor atriz cômica por Vida bandida
* 2003 - Globo de Ouro: melhor atriz dramática por Veronica Guerin
* 2004 - Globo de Ouro: melhor atriz coadjuvante por O aviador
* 2006 - Oscar: melhor atriz coadjuvante por Notes on a Scandal
* 2008 - Oscar: melhor atriz coadjuvante por Não Estou Lá
* 2008 - Oscar: melhor atriz por Elizabeth: A era de ouro

[editar] Filmografia
Ano Filme Papel
1994 Police Rescue: The Movie Vivian
1996 Parklands Rosie
1997 Oscar and Lucinda Lucinda Leplastrier
Thank God He Met Lizzie Lizzie
Paradise Road Susan Macarthy
1998 Elizabeth Rainha Isabel I de Inglaterra
1999 Bangers Julie-Anne
The Talented Mr. Ripley Meredith Logue
Pushing Tin Connie Falzone
An Ideal Husband Lady Gertrude Chiltern
2000 The Gift Annabelle "Annie" Wilson
The Man Who Cried Lola
2001 The Shipping News Petal Quoyle
Charlotte Gray Charlotte Gray
The Lord of the Rings: The Fellowship of the Ring Galadriel
Bandits Kate Wheeler
2002 The Lord of the Rings: The Two Towers Galadriel
Heaven Philippa
2003 The Lord of the Rings: The Return of the King Galadriel
The Missing Magdalena 'Maggie' Gilkeson
Coffee and Cigarettes Herself & Shelly
Veronica Guerin Veronica Guerin
2004 The Life Aquatic with Steve Zissou Jane Winslett-Richardson
The Aviator Katharine Hepburn
2005 Little Fish Tracy Heart
2006 Babel Susan Jones
The Good German Lena Brandt
Notes on a Scandal Sheba Hart
2007 Hot Fuzz Janine (cameo não creditado)
Elizabeth: The Golden Age Rainha Isabel I de Inglaterra
I'm Not There Jude Quinn (Bob Dylan)
2008 Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull Coronel-Doutora Irina Spalko
The Curious Case of Benjamin Button Daisy
2009 Fantastic Mr. Fox Mrs. Fox (voz)
Ponyo on the Cliff by the Sea voz

[editar] Curiosidades

* Depois de interpretar a vilã russa de Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull, membros do partido Partido Comunista russo declararam que Cate deveria "estar sobre ameaça de desemprego por aceitar o papel no filme" e que ela e Harrison Ford eram "atores de segunda categoria."[1]

[editar] Ligações externas
Wikiquote
O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Cate Blanchett.

* Cate Blanchett no IMDB
* Sobre Cate Blanchett
* Entrevista com Cate Blanchett






Naomi Watts
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Naomi Watts
Nome completo Naomi Ellen Watts
Nascimento 28 de Setembro de 1968(28-09-1968) (40 anos)
Shoreham, Kent
Ocupação Actriz
IMDb

Naomi Watts (West Sussex, 28 de setembro de 1968) é uma atriz anglo-australiana.
Índice
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* 1 Biografia
* 2 Vida Pessoal
* 3 Filmografia
* 4 Ligações externas

[editar] Biografia

Naomi Watts viveu até os oito anos de idade em sua localidade natal. Seus pais, Peter e Myfanwy Watts separaram-se quando ela tinha quatro anos, e ela tinha apenas sete quando seu pai morreu. A mãe resolveu mudar a família para a cidade de Llangefni, ao norte do País de Gales, onde moraram com os avós de Naomi, Hugh e Nikki Roberts. A mãe tinha o costume de continuamente relocar a família atrás de namorados, mas sempre acabava voltando para Llangefni. Naomi viveu por lá até os quatorze anos. Durante uma viagem para a Austrália, sua mãe se convenceu de que aquela era uma "terra de oportunidades" e mudou a família para Sydney em 1982. Sua avó, Nikki, era australiana, o que facilitou a documentação.

Seu pai era engenheiro de som do grupo Pink Floyd e sua mãe é descrita por Watts como uma hippie "com tendências passionais-agressivas" que várias vezes ameaçava mandar ela e o irmão para o Juizado de Menores para convencer os avós a tomar conta deles.

Em Sydney, Watts frequentou várias escolas de atuação. Em uma delas, conheceu Nicole Kidman, com quem dividiu um taxi para casa, voltando de uma aula. Em 1986, parou de atuar e foi ao Japão trabalhar como modelo, mas a empreitada não deu certo - Watts descreve este período como o pior de sua vida. Ao retornar à Austrália, Watts foi trabalhar numa loja de departamento local e de lá foi trabalhar como assistente de um editor de uma revista de moda australiana. Também desenvolveu paixão por esportes e, entre meados da década de 80 até meados da de 90, ela treinou Judô e chegou a participar de campeonatos menores. Só voltou a atuar quando um convite de um colega apareceu para atuar numa pequena peça. Sua paixão pelas artes cênicas fizeram-na largar seu trabalho e dedicar-se completamente a ser atriz.
Naomi Watts e David Lynch no Festival de Cannes

Apareceu primeiro em comerciais, depois na série de drama Home and Away em 1988 no papel de Julie Gibson. Foi emplacar no filme Tank Girl, de 1995, com o papel de Jet Girl e, nesta época, afastou-se do Judô devido à falta de tempo em conciliar a carreira de atriz com o hobby, muito embora ela se declare, até hoje, enorme entusiasta do esporte.

Em 2001, Watts apareceu em Mulholland Dr., de David Lynch, numa atuação que ganhou muito prestígio. A qualidade de seus papéis aumentou depois de Mulholland Dr., quando estrelou no bem-sucedido remake americano de The Ring, um filme de horror japonês.

Em 2004, recebeu uma nomeação ao Oscar de melhor atriz pela sua atuação em 21 Grams.

[editar] Vida Pessoal

Naomi já namorou o ator Heath Ledger de 2002 à 2004. Atualmente namora o ator Liev Schreiber, a quem Naomi conheceu nas gravações do filme The Painted Veil, eles têm dois filhos: Alexander Pete Schreiber, nascido em 26 de julho de 2007 e Samuel Kai Schreiber nascido em 13 de dezembro de 2008.

[editar] Filmografia

* 1986 - For Love Alone
* 1988 - Home and Away - (TV)
* 1991 - Flertando - (Flirting)
* 1993 - Matinee-Uma Sessão Muito Louca - (Matinee)
* 1993 - Wide Sargasso Sea
* 1993 - Relação Perigosa - (Gross Misconduct)
* 1993 - Sob Custódia - (The Custodian)
* 1995 - Detonando o Futuro - (Tank Girl)
* 1996 - Triângulo das Bermudas - (Bermuda Triangle)- TV
* 1996 - Correndo Alto Risco - (Persons Unkown)
* 1996 - O Relógio - (Timepiece)- TV
* 1996 - Colheita Maldita 4 - (Children of the Corn IV: the gatering)
* 1997 - Under the Lighthouse Dancing
* 1998 - Em Luta Pelo Amor - (Dangerous Beauty)
* 1998 - Baby, o Porquinho Atrapalhado na Cidade - (Babe: Pig in the City)- (dublagem)
* 1998 - The Christmas Wish - (TV)
* 1999 - Caça ao Unicórnio - (The Hunt for the Unicorn Killer)- TV
* 1999 - Strange Planet
* 2000 - The Wyvern Mystery - (TV)
* 2001 - Ellie Parker - curta metragem
* 2001 - O Elevador da Morte - (Down)
* 2001 - Cidade dos Sonhos - (Mulholland Drive
* 2001 - O Chamado - (The Ring)
* 2002 - Túmulo Com Vista - (Plots With a View)
* 2002 - Rabbits - curta metragem
* 2002 - Ned Kelly
* 2003 - À Francesa - (Le Divorce)
* 2003 - 21 Gramas - (21 Grams)
* 2004 - Tentação - (We Don't Live Here Anymore)
* 2004 - O Assassinato de Richard Rixon - (The Assassination of Richard Nixon)
* 2004 - Huckabess-A Vida É Uma Comédia - (I love Huckabees)
* 2005 - A Passagem - (Stay)
* 2005 - O Chamado 2 - (The Ring Two)
* 2005 - King Kong - (King Kong)
* 2005 - Ellie Parker - (Ellie Parker)
* 2006 - O Despertar de Uma Paixão - (The Painted Veil)
* 2006 - Império dos Sonhos - (Inland Empire) - voz
* 2007 - Senhores do Crime - (Eastern Promisses)
* 2008 - Funny Games - (Funny Games)
* 2009 - The International
* 2009 - Need
* 2009 - The Birds
* 2010 - King Lear

[editar] Ligações externas

* Naomi Watts Bio

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

"oscar"

nunca mais tinha visto, hoje vi bem, com os meninos e acompanhado d'uma b.o.a. miúda.
achei que seu oscar diminiu, eles auamentaram o pedestal e diminuiram a estatueta.
sinal dos tempos, da crise.gostei muito do novo formato, onde vem um monte de gente(5?) apresentar os indicados. a do penn pelo niro e meryl por sofia foram foda.
as frases são feitas, são bem feitas e de efeito atingem o alvo, eles capricham. chorei
várias vêzes.
o tal do milionário quebrou a banca.
pelo que soube anne hathaway merecia ganhar, não gosto da kate winslet e do sean
chorão penn, pior.
chico.

"onde os fracos não têm vez"

os coen. são bons, eu gosto e vi todos(gosto de sangue, ajuste final, arizona nunca
mais, na roda da fortuna, o grande lebowski, barton fink e fargo).o que mais me agradou
foi arizona, uma zona. "ajuste final" é do caralho, uma máfia sem o glamour do copolla
mas muito interessante e violenta. "na roda da fortuna", bela fábula, verdadeiro primor do sonho americano, onde e quando qualquer um pode "chegar lá". "gosto de sangue" é lento e pretensioso e olhe que vi a versão do diretor, no tcc. "fargo" é bom. eles são criativos, isso é bom.

"onde" - o começo é instigante, fulminante, apesar da peruca ridícula do javier. eu sou doido por violencia,à distancia, nas telas. bom, aí já vem a primeira crítica: eles
exageraram, o barden(ótimo ator, vide "perdita durango") tá caricato demais, forçado
demais, exagerado. josh brolin ótimo. tommy lee jones exemplar como sempre mesmo num
osso da porra que é o seu personagem,o xerife além de não fazer muita coisa, ainda é
responsável pela parte fraca e que torna o filme irregular, naquelas conversas moles, histórias de trancoso. o melhor é o elenco de apoio, as velhas, as gordas, os velhos, os mortos. a história e o roteiro são bons, bem criativos. dei boas risadas
(devo ser doido também) com o humor negro dos irmãos. me abro que cada um é mais inteligente do que o outro, o matador, o caçador, o woody. agora tá mais prá mcgivern
, nunca "o homem que matou o facínora". sai daí.
chico.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Onde os fracos não têm vez, dos irmãos Coen.

Vi ontem no tcp. Esperava mais, depois de toda a badalação do oscar do ano passado. Mas vale muito a pena, especialmente pelo desempenho marcante do elenco principal.
Abaixo segue uma crítica do omelete que eu "fisguei" na net. Interessante o paralelo entre este e o clássico de John Ford "o homem que matou o facínora" (que podemos ver em nossa próxima sessão - o que acham?).

JH

Onde os Fracos não Têm Vez
Faroeste devolve a dignidade ao cinema dos irmãos Coen
07/11/2007Marcelo Hessel
Saiu do clássico O Homem que Matou o Facínora (1962), de John Ford, a frase que define o Velho Oeste: "Entre a verdade e a lenda, publique-se a lenda". Não importa se o personagem de James Stewart matou ou não matou Liberty Valance de verdade - enquanto houver alguém para contar a história, o mito do tiro certeiro viverá. Da mesma forma, quando um pistoleiro entra num saloon, é a imagem que fazem dele, e não sua eventual rapidez no gatilho, que vale mais.
Llewelyn Moss (Josh Brolin) tem contra si um Liberty Valance em Onde os Fracos não Têm Vez (No Country for Old Men): Anton Chigurh, o matador interpretado pelo espanhol Javier Bardem no faroeste que devolve a dignidade ao cinema dos irmãos Joel e Ethan Coen (Fargo, O homem que não estava lá). Os tempos são outros, a fronteira empoeirada com o México mudou, mas as lendas permanecem. Ao mesmo tempo em que desconstrói o herói do western, Onde os Fracos não Têm Vez constrói em Anton Chigurh um mito.
O filme abre com a prisão do matador. Entre seus pertences, um cilindro de ar comprimido, que não demora para entendermos como funciona, e para quê. Paralelamente, acompanhamos Llewelyn no descampado texano, caçando cervos. O fato de Llewelyn errar o tiro e não conseguir abater o animal ao mesmo tempo em que Chigurh vara o cérebro de sua vítima sem deixar provas é o primeiro dado que o filme nos dá para evidenciar o abismo que separa os dois personagens. Temos o assassino perfeito versus o errante sujeito sem dons, e o suspense começa quando o primeiro passa a perseguir o segundo.
Há um MacGuffin aí no meio, uma mala com 2 millhões de dólares, mas, como todo MacGuffin, ela vale tudo para os personagens e não significa absolutamente nada para o espectador. O que vale para nós é o embate de Chigurh com Llewelyn, o homem-mito contra o homem-real.
O xerife interpretado por Tommy Lee Jones entra aí como mediador. A ele cabe não apenas hiperbolizar a lenda de Chigurh como manter no chão o mundano Llewelyn. A questão da oralidade é fundamental na construção das lendas de faroeste, e Onde os Fracos não Têm Vez respeita essa lógica - no mais, a oralidade, frequentemente expressa na figura de um narrador, é ponto importante na filmografia dos Coen. Nas cenas na delegacia e no café, o xerife e seu subalterno trocam histórias tão sangrentas e bizarras quanto essa que estamos acompanhando na tela - o que é uma forma de mitificá-la ainda mais.
Que o clímax do filme nos seja apresentado em uma elipse anti-climática (o desfecho do embate visto pelos olhos do xerife) é o ponto máximo da construção da lenda. Para a posteridade ficará somente a versão das testemunhas, como em O Homem que Matou o Facínora.
No mais, há por trás do jogo de versões e perspectivas todo um contexto de época. O filme é uma adaptação do romance homônimo de 2005 do estadunidense Cormac McCarthy, que ambienta a história no Texas de 1980. Não é, vale repetir, o mesmo Velho Oeste dos colonizadores. James Stewart representava em 1962 a vitória do civilizador sobre o selvagem - o tema da superação do homem sobre o ambiente, enfim, que percorre todo o faroeste em seu período clássico. Já Onde os Fracos não Têm Vez é a desconstrução niilista do herói mítico porque hoje a civilização perdeu, os heróis perderam, o ambiente venceu.
Boa sorte a Llewelyn Moss contra o seu Liberty Valance.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

"anne"

não vi nada hoje, a programação tá uma desgraça, então - com base na prévia do
oscar feita pelo ráu - fui catar, achei esta e gostei do gallego de novo. ela já
estraçalhara no "garotas ... num sei o que". sua beleza não atrapalha seu talento.
chico.


Promoção TUDO SOBRE O OSCAR


AME-A (ANNE HATHAWAY) E DEIXE-A (KYM)

Por LUIZ FERNANDO GALLEGO
13/2/2009

O entusiasmo do diretor Jonathan Demme por música pode atrapalhar um pouco seu mais recente filme de ficção: há algumas digressões excessivas (e não apenas musicais), mas nada enfraquece o que O Casamento de Rachel tem de melhor: a construção de personagens bem verossímeis e interpretados como gente de carne-e-osso por um elenco admirável na entrega afetiva aos tipos e situações do roteiro, o primeiro escrito por Jenny Lumet (filha do diretor Sidney Lumet) que chega às telas.

Como cerimônia de casamento, talvez fosse divertido estar na festa de Rachel, com direito a (perdão pelo lamentável termo ianque-solipsista e – este sim - politicamente incorreto) “world music” interessante; incluindo, sem ter nada a ver com nada, um grupo de samba e algumas passistas cheias de plumas e roupa quase nenhuma. Esqueçam. Ou curtam. Não é o que importa - como nunca fez muito sentido o hábito do diretor colocar no final dos créditos de seus filmes uma frase em português (“A luta continua” – ou algo assim).

O cerne do que se vê são as já enxovalhadas (em vários sentidos) relações familiares, tema de obras as mais variadas: de dramas com pretensão de “cinema sério” até comédias românticas mais ou menos bobas. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra, O Casamento de Rachel transita em diferentes tonalidades de situações, “leves” e “pesadas”, com grau de acertos e equívocos bem variado. Mas obtém uma “costura” eficiente com boa ajuda dos desempenhos.

Não se pode dizer que Anne Hathaway esteja menos do que perfeita ao encarnar ‘Kym’, a irmã da noiva: ela faz uma dependente química em fase de tentativa de recuperação da dependência de drogas, mas não necessariamente recuperável no que diz respeito a seu temperamento auto-(e hetero) destrutivo. Ela é excessivamente autocentrada e, na maior parte do tempo insuportável na falta quase absoluta de empatia pelo dia de festa de sua irmã (muito bem defendida por Rosemarie De Witt). É um gol de placa da atriz conquistar a platéia em uma personagem da qual desejaríamos distância na vida real.

Os muitos convidados do casamento ganharam caracterizações adequadas do vasto cast para personagens periféricos ou episódicos; e os pais (separados) de Kym e Rachel, interpretações excelentes: tanto de Bill Irwin (simpaticamente constrangido ao tentar atenuar os conflitos e ressentimentos entre as filhas) como de Debra Winger. Esta, mesmo em um papel menor, devolve ao convívio do espectador um pouco de sua forte presença cênica, rarefeita por uma carreira bem truncada nos últimos mais de dez anos.

Os lances de roteiro tentam reproduzir a “descostura” da vida real em um encontro familiar carregado de amplo contencioso de mágoas, mas por mais que se chegue a temer, não são repetidos lances exacerbados, por exemplo, do dinamarquês Festa de Família. Por outro lado, também não se encontra a maestria de Robert Altman em Cerimônia de Casamento. Afinal, é um filme de Jonathan Demme, com antecedentes de carreira bem irregular, seja do ponto de vista puramente cinematográfico, seja do ponto de vista “comercial”.

Depois de alguns insucessos na ficção e de documentários pouco accessíveis em matéria de visibilidade (pela distribuição restrita), ele flerta, sem dúvida, com o clichê de filmes que se passam em torno de reuniões de família - e que costumam render boa grana. Ele tenta dar um toque diferente (?) do padrão hollywoodiano usando “câmera na mão” e (algumas vezes) fotografia granulada - como se estivéssemos assistindo à filmagem caseira amadorística de um parente do noivo - que não deixaria de lado as contribuições musicais dos convidados ou intermináveis brindes, nem sempre interessantes e tão divertidos

Se nem tudo é satisfatório, o todo pode ser apreciado no que, em resumo, é mais um “filme de atores” - dentre tantos outros recentes que estão nesta temporada de indicações a prêmios anglo-americanos. Tão (apenas aparentemente) diverso de uma produção solene e “clean” como Dúvida, este Casamento de Rachel não se realiza plenamente dentro da (também aparente) informalidade que parece pretender, mas pode gratificar o público pelo binômio personagens-intepretações.

Ainda que no geral, todos estejam, no mínimo, ótimos, é praticamente impossível não se render ao acerto de Anne Hathaway na composição e desenvolvimento de sua ´Kym´. Raramente o cinema de ficção consegue construir um tipo de dependente química com personalidade básica narcisista, frustrada - e de certa maneira, invejosa – de modo tão verossímil. Ponto para a roteirista e para a atriz, embora lembrando que Demme já dirigiu 4 atores premiados pela Academia, além de mais outros tantos desempenhos indicados como este. Ela merece. Se vai levar ou não, é outra história...

# O CASAMENTO DE RACHEL (RACHEL GETTING MARRIED)
EUA, 2008
Direção: JONATHAN DEMME
Roteiro: JENNY LUMET
Fotografia: DECLAN QUINN
Edição: TIM SQUYRES
Direção de Arte: KIM JENNINGS
Música: DONALD HARRISON JR. e ZEFER TAWIL
Elenco: ANNE HATHAWAY, ROSEMARIE DeWITT, MATHER ZICKEL, BILL IRWIN, DEBRA WINGER.
Duração: 114 minutos
Site oficial: www.sonyclassics.com/rachelgettingmarried

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

"o caçador de pipas"

o povo fala no cinema iraniano, no cinema coreano, chinês, "essas porra". não vejo,
fruto do meu raciscmo e radicalismo. o tcc tá c'uma mania da porra de passar filmes
chineses e coreanos, todos anunciados solenemente como obras-primas pelo marcelo janot.fujo.
este, pira, foi emprestado num pacote de tres e não poderia escolher/separar.
o livro, não vi porque tenho lido muito pouco(só bula de remédio e hq-eróticas)pela
falta de tempo e dificuldade de concentração e - no caso - best seller, de quem fujo com mais força ainda.
é de marc forster, o suiço do último 007 e de "a última ceia", é um menino e é bom.
é história, tudo se resume nela, c tendo uma boa, sabendo contá-la tá no céu. passa
no afeganistão, belo em sua aridez misturada com o gelo das montanhas. cabul. amizade
infantil,irmandade, solidariedade, covardia(vi um francês, mais antigo, cu mote é o
mesmo, amizade de infancia, trairagem, armação do roubo para incriminar, suicídio no
final, pesado). não há como não chorar. interessante o lance da pipa, é um esporte,
uma prática, uma tradição milenar, verdadeira tara. sim, tem a invasão soviética e
depois, ao se livrarem, o pior, o talibã. e - como não poderia deixar de ser numa
boa história - a redenção.
gostei.
chico, insone incansável.

"um plano brilhante"

de michael radford("1984", onde esteve melhor, talvez pelo excelente material que é o
livro de george orwell; "o poeta e o carteiro", não vi).
london diamond, a maior firma de diamantes do mundo(na exploração, compra, distribuição
e venda, empresa global nos anos 60) só poderia ser inglesa. a demi moore - que
surpreendentemente está bem, sutil, ambígua - é a única mulher executiva da empresa,
muito competente, mas sempre preterida na hora das promoções. o incansável michael caine é o servente, encarregado de toda limpeza do prédio e pequenos serviços e manuten
ção, turno noturno. sacou? puta-véia, o plano(é verdade, brilhante mesmo)é seu. ela faz
cu-doce, mas ele a convence. é cinemão, inglês, sério, pesadão, o radford é uma burocracia da porra, mas é ótimo. c se abre com o que eles(90 por cento dele)conseguem,
quem imaginaria. e o filme prova ca porra do acaso existe, né foda? o brinco dela cai
na pia e aí....
não, num vou entregar.
chico.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

PREMIAÇÃO DO OSCAR - Está chegando a hora

As apostas de ÉPOCA para as principais categorias do Oscar 2009
O editor de cultura Luís Antônio Giron arrisca-se a prever alguns dos premiados na cerimônia que acontece dia 22 deste mês
REDAÇÃO ÉPOCA

Melhor filme
Quem quer ser um milionário? É a entrada pela porta da frente do cinema indiano na festa. Ele vem com uma equipe anglo-indiana de alto extrato para contar uma história alto-astral.
RÁU: Será que vão premiar um filme indiano? Acho que "O CURIOSO CASO DE BENJAMIM BUTTON" leva.

Melhor Diretor
Depois de dirigir filmes de ação como Seven, David Fincher mostra maturidade artística em O curioso caso de Benjamin Button, um poema visual sobre a passagem do tempo.
RÁU: Concordo.

Melhor Atriz
O brilho de atrizes consagradas foi ofuscado pela estonteante performance de Kate Winslet em O Leitor. Depois de cinco tentativas, ela deve ganhar o prêmio.
RÁU: Concordo. Mas, vai ser páu com ANNE HATTAWAY ("O CASAMENTO DE RACHEL")

Melhor Ator
Mickey Rourke, em O Lutador, conta com a vantagem de viver um papel que reflete sua própria vida de decadência e superação.
RÁU: Concordo. Por incrível que possa parecer, esse "mala" deve levar.

Melhor Animação
Wall-E, da Disney-Pixar, faz uma alegoria futurista do desastre ecológico do planeta. Mas John Lesseter, o criador da Pixar, concorre com Bolt, que pode levar também.
RÁU: Páreo duro. Difícil prognóstico.

Eles não opinaram quanto ao melhor ator coadjuvante, acho que ROBERT DOWNNEY JR ("TROVÃO TROPICAL") leva; e melhor atriz coadjuvante, acho que MARISA TOMMEI ("O LUTADOR") leva. Em tempo: Ainda não vi nenhum filme. Estou opinando com base na opinião de outros críticos.

"falcão negro em perigo"

a república democrática somali - somália - fica no extremo leste da áfrica, ponto
mais oriental do continente e é a nação com o maior número de subnutridos do mundo,
cerca de 80%.
pobreza, guerra civil,lá vai o americano se meter e manda os rangers e o delta, com
seus belos e eficientes helicópteros black hawk, para capturar dois generais. acon -
teceu realmente, governo clinton.
a operação parecia simples, ao menos no planejamento e explanação do general garrison
(sam shepard, fenomenal como sempre), mas os "neguin" cum fome lá embaixo,, armados até os dentes(muito provavelmente pelos próprios ianques) derrubam dois falcões. ói
o cu-de-boi. o que era prá levar meia hora se estende por longas quinze horas de car-
nificina, com um total de 19 soldados americanos mortos e 100 somalis da milícia. uma
tremenda cagada.
é um filmaço. o ridley se supera a cada trabalho. ação, adrenalina o tempo todo, sem
tirar de dentro, corpos mutilados, sangue dando no meio da canela. faz "apocalipse
now" parecer uma brincadeira de um copolla sob efeito da canabis; "platoon" uma bobagem do picareta oliver stone. foi acusado na época do lançamento de patriotismo. não vejo assim. vejam.
além do sam, estão muito bem o sizemore, o eric bana e o chorão joss. completamente
apagados ewan mcgregor e orlando bloom, que para o bem geral da nação morre logo
no começo.
não é documentário como o carinha aí falou. é cru e não fica naquela de "discutir a
relação",filosofar sobre a estupidez da guerrra e frescuras do tipo.
quem viu?
chico.



transparente.gif (35 bytes)Falcão Negro em Perigo
Em outubro de 1993, durante a guerra civil da Somália, uma força de elite americana é enviada para capturar generais locais. Porém, após dois helicópteros serem derrubados, o que deveria ser uma operação simples se torna uma extensa batalha. Dirigido por Ridley Scott (Hannibal) e com Josh Hartnett, Ewan McGregor e Tom Sizemore no elenco. Vencedor de 2 Oscars.

seta3.gif (99 bytes) Ficha Técnica seta3.gif (99 bytes) Elenco
seta3.gif (99 bytes) Sinopse seta3.gif (99 bytes) Críticas
seta3.gif (99 bytes) Pôsters seta3.gif (99 bytes) Imagens / Trailers
seta3.gif (99 bytes) Premiações seta3.gif (99 bytes) Curiosidades

seta3.gif (99 bytes) Ficha Técnica
Título Original: Black Hawk Down
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 143 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2001
Site Oficial: www.spe.sony.com/movies/blackhawkdown
Estúdio: Columbia Pictures Corporation / Revolution Studios / Jerry Bruckheimer Films
Distribuição: Columbia Pictures / Sony Pictures Entertainment
Direção: Ridley Scott
Roteiro: Ken Nolan, baseado em livro de Mark Bowden
Produção: Jerry Bruckheimer e Ridley Scott
Música: Hans Zimmer
Fotografia: Slavomir Idziak
Desenho de Produção: Arthur Max
Direção de Arte: Pier Luigi Basile e Marco Trentini
Figurino: Sammy Howarth e David Murphy
Edição: Pietro Scalia


seta3.gif (99 bytes) Elenco
Josh Hartnett (Sargento Matt Eversmann)
Eric Bana (Sargento Norm "Hoot" Hooten)
Ewan McGregor (John Grimes)
Tom Sizemore (Tenente-coronel Danny McKnight)
William Fichtner (Sargento Paul Howe)
Jason Isaacs (Capitão Mike Steele)
Jeremy Piven (Cliff Wolcott)
Sam Shepard (General William Garrison)
Johnny Strong (Sargento Randy Shughart)
Ron Eldard (Mike Durant)
Hugh Dancy (Sargento Kurt Schmid)
Ian Virgo (John Waddell)
Ewen Bremner (Shawn Nelson)
Tom Hardy (Lance Twombly)
Tom Guiry (Ed Yurek)
Gabriel Casseus (Mike Kurth)
Orlando Bloom
Ioan Gruffudd



seta3.gif (99 bytes) Sinopse
Em outubro de 1993, os Estados Unidos enviaram um grande contingente de soldados para a Somália, que estava passando por uma guerra civil na época. O plano do exército americano era enviar tropas para o local a fim de desestabilizar o governo da Somália para poder levar comida e ajuda humanitária para a população faminta. Em uma de suas missões, cerca de 100 soldados são enviados para capturar dois generais somalianos mas a operação, que deveria durar em torno de uma hora, passa por complicações quando dois helicópteros Black Hawk são abatidos por atiradores do exército local. A partir de então tem início um grande conflito entre os soldados americanos e o exército local, que resulta em uma batalha de 15 horas e centenas de mortes.


seta3.gif (99 bytes) Pôsters
- Clique nos cartazes para vê-los ampliados em uma nova janela.





seta3.gif (99 bytes) Imagens
- Clique nas imagens para vê-las ampliadas em uma nova janela.






seta3.gif (99 bytes) Trailers
- Clique aqui para ver o trailer. Você precisa do Quicktime para isso.


seta3.gif (99 bytes) Premiações
- Ganhou 2 Oscars, nas seguintes categorias: Melhor Som e Melhor Edição. Recebeu ainda outras 2 indicações, nas categorias de Melhor Diretor e Melhor Fotografia.

- Recebeu 3 indicações ao BAFTA, nas seguintes categorias: Melhor Som, Melhor Fotografia e Melhor Edição.

- Recebeu 2 indicações ao MTV Movie Awards, nas categorias de Melhor Filme e Melhor Sequência de Ação.

- Recebeu uma indicação ao Prêmio Adoro Cinema 2002, na categoria de Melhor Fotografia.


seta3.gif (99 bytes) Curiosidades
- Falcão Negro em Perigo foi inteiramente rodado em locações no Marrocos, durante 4 meses.

- Inicialmente Falcão Negro em Perigo seria apenas lançado no circuito comercial americano em 1º de março de 2002, mas os bons resultados das exibições-teste do filme acabaram fazendo com que seus produtores resolvessem antecipar a estréia para 28 de dezembro, nas cidades de Los Angeles e Nova York, a fim de torná-lo elegível para o Oscar.

- O orçamento de Falcão Negro em Perigo foi de US$ 95 milhões.


seta3.gif (99 bytes) Críticas
nota Resumo
5

Francisco Russo (Adoro Cinema): "O filme é praticamente um documentário de guerra filmado." Texto completo
5

Alexandre Santos (Crítica do Leitor): "Para quem gosta do gênero de guerra se prepare para entrar em uma verdadeira guerra civil entre norte-americanos e somalis." Texto completo
8

Ivan Sérgio Rey (Crítica do Leitor): "Trata-se de uma história enfocada quase que como um documentário." Texto completo
3

Alexandre de Almeida Guedes (Crítica do Leitor): "Um filme medíocre! Uma decepção ver o talentoso Ridley Scott, após Gladiador, dirigir um filme ufanista, inconsistente e com cenas patéticas, como aquela em que o soldado está sem pernas e ainda vive. Uma lástima!"
10

Leandro Gantois (Crítica do Leitor): "Perfeito e

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

"appaloosa"

eu tava atrás do marcelo janot no críticos de cinema.com. mas só tem esta crítica do
gallego. aí tá certo, viu diferente de mim, mas escreveu muito bem.
os tres primeiros parágrafos, dissertando sobre o gênero, estão perfeitos.
quem já viu, fora o zé?
chico.



PURO PRAZER DE ACOMPANHAR UM "FILME DE BANG-BANG"

Por LUIZ FERNANDO GALLEGO
15/1/2009

Alguns estudiosos dos westerns no cinema surpreendem os fãs quando dizem que algum esgotamento do gênero já existia no início dos anos 1950, década em que surgiram (para lembrar apenas alguns títulos clássicos) Matar ou Morrer de Fred Zinnemann (High Noon, ’52), Os Brutos também amam de George Stevens (Shane, ’53), além de um dos grandes filmes de todos os tempos em qualquer gênero, Rastros de Ódio, do – ainda e sempre - maior de todos os cineastas que se dedicaram ao formato, John Ford (The Searchers, ’56).

Para aqueles puristas, independentemente de suas qualidades, os dois primeiros filmes citados já seriam obras que modificavam o western “puro” (quem define o que seria exatamente isto?) trazendo a pretensão de usar o modelo com novos significados (a questão política do McCarthysmo em Matar ou Morrer) ou mesmo estabelecer uma reflexão arquetípica e elegíaca (no caso de Shane, que seria então uma espécie de “pré-pós-moderno” referencial). O caso de Rastros de Ódio, entretanto, apontava para uma possibilidade de renovação dos clichês do feitio, abrindo espaço para revisão de mitos maniqueístas que filmes-tipo mais antigos do próprio John Ford ajudaram a cristalizar. Na década seguinte, o velho diretor tido como bem reacionário trocaria definitivamente o papel de vilões, antes atribuído aos indígenas, agora vistos como vítimas (Cheyenne Atumn ou Crepúsculo de uma Raça, ’64) realizado após a denúncia de mitologização pelo western, revisto como um formato muito distante das verdades históricas da conquista do oeste (O Homem que matou o Facínora, ’62).

Tentativas de atualização na década de 1960 passaram pela exacerbação da violência (o “western-spaghetti” de Sergio Leone e Meu Ódio será tua Herança, de Sam Peckinpah), do humor (Butch Cassidy) e do revisionismo mais amplo que trocava definitivamente a mitologia antiquada por propostas de aparência menos fantasiosa (Pequeno Grande Homem de Arthur Penn e McCabe e Mrs. Miller de Robert Altman). Mas só vinte anos depois, através de Dança com Lobos de Kevin Costner e de Os Imperdoáveis de Clint Eastwood, foi que o cenário do Oeste americano voltou a merecer nova atenção entusiasmada do público e em premiações. Desde então, esforços isolados tentam revitalizar o gênero, incorrendo em resultados que podem ser interessantes, ainda que com narrativa distante dos mais diversos padrões de western (O Assassinato de Jesse James pelo covarde Robert Ford), refilmagens menos atraentes (como a do cinqüentão 3:10 to Yuma aqui intitulado Os indomáveis, com Russel Crowe e Christian Bale) ou esforços de atualização frustrados (À procura da vingança - Seraphim Falls - com Liam Neeson e Pierce Brosnam).

É neste panorama incerto que o segundo filme dirigido pelo excelente ator que é Ed Harris bate nas telas como uma agradável surpresa. Primeiramente porque, exceto pela qualidade da realização, em nada lembra o filme anterior de Harris feito há 8 ou 9 anos, Pollock; além disso, o roteiro, do qual o diretor participa como co-autor, consegue reviver muito do clima tradicional do gênero e, tal como a linguagem fílmica adotada, vai fluindo muito bem, sem invencionices de reformular nada nem reinventar a roda, o que devolve a antigos espectadores o puro prazer de acompanhar um “filme de bang-bang” com uma história que se desenvolve em reviravoltas algo inesperadas.

Visualmente encontramos bons e bonitos enquadramentos funcionais em espaços abertos; e diálogos corretos em cenas de interiores. Podem-se questionar alguns pontos menos satisfatórios na caracterização do personagem central vivido por Harris, mas o ator, raramente lembrado em premiações, ajuda a suplantar algumas passagens com as dispensáveis dificuldades verbais do xerife que interpreta. O co-astro Viggo Mortensen como seu colega e amigo foi mais bem aquinhoado com um tipo caladão que é ao mesmo tempo um narrador não interferente demais, testemunha e co-protagonista.

De quebra, Jeremy Irons brilha como um vilão sem caricatura e Renée Zellweger surge menos chatinha do que de hábito, e consegue levar adiante algumas características um pouco menos convincentes da personagem. Mas o filme não quer mesmo “psicologizar” nem “explicar” tais possíveis personalidades no velho oeste. No máximo, importa o pano de fundo dos episódios que recorre a um cenário onde a Lei ainda é frágil, desrespeitada ou – pior ainda –muda ao sabor de interesses, sofrendo apropriação pelo poder que se deixa corromper ou cooptar por “resultados” antes de respeitar princípios. Mas isso de “princípios” não é tão enfatizado como qualidade daqueles tempos e nem se transforma em discurso moralista no filme: a rigor nenhum personagem é modelar.

Ainda vale a pena prestar atenção na prostituta que pouco aparece mas é bem defendida por Ariadna Gil, assim como em aspectos da música incidental de Jeff Beal: o tema de chegada da personagem de Renée Zellweger é criativo e pouco habitual no gênero (um conjunto de cordas); embora em outros momentos Harris pudesse dispensar trechos musicais “climáticos”. O ator-diretor recorreu ao mesmo compositor de seu Pollock, mas espertamente recorreu ao fotógrafo de Dança com Lobos, o premiado Dean Semler. Edição com bom ritmo permite que o filme possa agradar mesmo aos que não se entusiasmam com o gênero e/ou ficaram insatisfeitos com outros exemplares recentes.

# APPALOOSA - UMA CIDADE SEM LEI (APPALOOSA)
EUA, 2008
Direção: ED HARRIS
Roteiro: ED HARRIS e ROBERT KNOTT
Fotografia: DEAN SEMLER
Edição: KATHRYN HIMOFF
Direção de Arte: STEVE ARNOLD
Figurino: DAVID C. ROBINSON
Música: JEFF BEAL
Elenco: ED HARRIS, VIGGO MORTENSEN, JEREMY IRONS, RENÉE ZELLWEGER, TIMOTHY SPALL, ARIADNA GIL.
Duração: 114 minutos
Site oficial: http://welcometoappaloosa.warnerbros.com

domingo, 1 de fevereiro de 2009

"o segredo"

o casal e a filha(desajustada ou adolescente/aborrecente?)chata prá caralho, tipo
aquele pivete de "central do brasil" e outros tantos personagens do cinema.linda
família típica americana... aí, mãe e filha discutindo no carro numa auto-estrada,
o acidente, hospital, as duas prá morrer, morre-num-morre, a máquina da menina para
de marcar/bater, ela mmorre(?). o chefe da família, já ali, percebe que a esposa(a
mignon e ótima lili taylor)pisca/abre um olho, ele grita e a equipe risca na hora,
faz a desfibrilação(é assim?), recapturando-a, vê o marido já desesperado e ela mais
ainda pede," me remova, me encoste nela", ela pega em sua mão(uma pegada de respeito), aos gritos:
"sam, sam(de samantha), que deu um tremendo trabalho pro médico-chefe, separar/soltar. deve ter sido ali que aconteceu.
o pai é médico, oftalmologista.com o exacerbado esforço pós coma,ela morre. a filha,
depois de algum tempo, retorna. um tempo depois, ao despertar do coma, o pai - sempre a seu lado - conta sobre a mãe e ela surta, arrancando os tubos, aquela porra toda, pulando do leito e saindo pelo corredor feito uma louca. bom, né? só perdeu a "mulé",
a filha escapou, menos mal. porra nenhuma. a menina "voltou" como a mãe. né foda? é,
é foda. imagine a situa, o drama do cara(david arquivo X duchovny, faz uma força da porra, mas não é um ator((1)), vai à loucura com o desdobramento da coisa: ela fala, escreve, fotografa, raciocina e quer foder com ele - claro - como a mãe gostava.
filme da porra. roteiros são muito importantes. não adianta c ter uma super produ-
ção, se não tiver um bom roteiro, uma boa idéia, uma boa história. está aqui mais uma prova.
filmado no canadá(tá na moda e eu acho ótimo), produzido por luc besson e dirigido por vincent perez, aquele ator com cara de fuinha que só faz papel de drogado e que
estreou(se é o caso) muito bem.
não deixem de ver, agora comentem, postem, entrem nesta buceta. qui porra.
chico.

(1) se bem que ele convence como o médico decadente por ser dependente químico(
droga, anfetaminas, comprimidos, morfina)que por acaso salva a vida, por ser com-
petente e fazer os procedimentos corretos, do bandido/mafioso/chefão thimoty hutton
(excelente, estraçalha). de quebra ele come a mulé do chefe,a beiçola angelina jolie
já(em 97)mostrando ser boa atriz, apesar de baranga.

p.s. 2 - sim, a menina,olívia thirlby(?) tem talento; papel muito complexo e ela vai e vem na maior.