quarta-feira, 10 de setembro de 2008

"estranho"

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O Estranho Ranking: 1170º Média: 8,29 (2 votos) Direção: Orson Welles Ano: 1946 País: Estados Unidos Gênero: Drama, Filme noir, Thriller Duração: 95 min. / p&b Título Original: The Stranger
Elenco:
Orson Welles, Edward G. Robinson, Loretta Young, Philip Merivale, Richard Long, Konstantin Shayne, Byron Keith, Billy House, Martha Wentworth
Sinopse:
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, Franz Kindler, um criminoso de guerra nazista, se esconde atrás de uma nova identidade em uma pequena cidade em Connecticut, nos Estados Unidos, e é perseguido por um agente.


... fala fansada. de volta. não digo nem que foi falta de inspiração, é que como não
vou mais a cinema e raramente loco, dependo dos tccs, que desde as olimpíadas não pa-
ram de repetir.os não vistos ainda, geralmente não merecem registro.
acho que já falei deste, se não aqui, em e.mails diretos para voces(bros).
bicho, que filme. preto e branco, mais de meio século depois, continua intacto, perfeito.o gordão era mesmo um monstro. então magro, cheio de cabelo e com as mandí-
bulas aparecendo no lugar das bochechas, é uma pesença marcante e impressionante como o nazi muito louco. mas o nanico velho, feio e bom edward g. robinson, grande
ator em seu melhor papel consegue superar o grande orson, né foda? evidente que este
tem mérito também na direção de atores, conseguindo o melhor do ed. que faz um agente caça-nazistas inteligente, sagaz, fino e pentelho, de botar no chinelo sherlocks vários, detetives mil; vou poupar 007... aí já é outra história.
é o tipo filme b, noir, de enredo envolvente, de suspense, sem furos. e é simpático.
cidadezinha do interior muito agradável, onde todos se conhecem e são amigos, a maior
tranquilidade aí chega o nazi e casa logo com a filha do juiz. há figuras que são ver
dadeiras figuraças, como o dono da lanchonete, que era o tabelião da cidade, viciado
no jogo de damas, onde roubava descaradamente(e o ed. deixando, na de coveiro prá colher melhores frutos); são ótimas as cenas dos dois. mas há uma em especial que
torna obrigatória uma olhada no filme: na sala de jantar da família da noiva(melhor, agora esposa), à mesa, ao serem apresentados(digamos oficialmente): um tete-a-tete
entre o inspetor e o professor(de história e dos bons) orson, que faz um belo discurso analisando o nazismo:"o homem/a humanidade espera o messias só o nazista
não, é ele mesmo, vencer e vencer para uma limpeza cartegiana(de cartago)" interrompido então, "por que tanta violência?"(cartago dominou o mundo conhecido da
época, dizimando o povo invadido; arrremata/mata com cinismo: "é... mas não se sabe
de problema que eles tenham tido nos ultimos 2 mil anos". agora, se trai ao responder ao indefectível inspetor ed. nessa armadilha:" mas há marx", ao que ele
responde na bucha com o orgulho próprio de sua raça: "mas ele não era alemão, era
judeu", se entregando. o nanico é o cão.
não percam. só levanto bola boa.
chico.

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