quarta-feira, 22 de outubro de 2008

"instinto secreto"

os grandes filmes já foram feitos, costumo dizer e não tenham dúvidas sobre isto.
agora... o cinema dispõe e oferece muitos recursos, o que prá quem tem criatividade
é uma bênção.
este é o caso. que filme bom da porra. kevin costner é o "homem do ano", empresário bem sucedido e chefe/pai de família exemplar. só tem um porém: frequenta o a.a., é
viciado. viciado em matar. sente um prazer quase sexual ao exercer sua arte(ele é o
assassino das digitais e jamais foi pego)e dá boas risadas ao lado de seu a favor e
alter-ego(william hurt)imaginário. um barato. tudo ia muito bem até que um carinha,
voyeur e fotógrafo(claro) vai(tem a ousadia de ir) à sua empresa mostrar-lhe uma
foto sua na janela do quarto/cena de seu último crime, da noite anterior. então o
filme atinge seu ápice. ao mesmo tempo, sua filha larga a faculdade na california
(parece que a história se passa no oregon) e - de quebra - lhe conta que está grávida.e ele - naquela calma natural do american way life:"o pai sabe?" aí voce já passa a torcer pelo "coitadinho". muito bem engendrado o roteiro, que tem
sua parte fraca numa história paralela, de uma persseguição policial da detetive at-
wood /demi moore, aquela bosta de sempre, ponto fraco do filme. aliás o próprio
kevin, alterna bons e maus momentos(pela complexidade do personagem, sociopata)e o
hurt é o canastrão de plantão eternamente. mesmo assim, é um filmaço e ainda dá um
bônus, o susto que a filha dá nele. putz, quase entrego. vai dá, porra.
chico.

3 comentários:

CINE BRASIL disse...

Assisti, Chicão. É bom. O Silverado está bem, tão bem como no filme Silverado. No resto da filmografia, ele se perdeu tentando se encontrar. Robin Hood? Com aquele cabelinho e, ainda por cima, irmão do Cristian Slater! É paselascar.
No filme, sociopata. Bom personagem. E a Demi Moore está bem, apesar da sua perseguição, da sua, Chicão, com a moça. Deixa a mulé em paz, rapá.
William Hurt. O negócio desse cara é beijar barbudo (Julia, in +) e surda. Mas ele está bem, óia. Está bem no filme. Chega faz raiva. O cara quer deixar pra lá e o fio da peste fica provocando o tempo todo.
Esquisito, filme de doido, mas bom.
Assinado: Zé (esqueci a senha de postagem).
PS: Vamos marcar um vinho pra irmandade assistir "Operação França" neste fim de semana. Chicão, articule.
Tá todo o mundo fudido, sem dinheiro. Mas ninguém tá morto, não. Nós sofre, mas nós goza.

Ráu disse...

Também já vi, e gostei. Com relação ao KEVIN - meio-lá-meio- cá.

chic� disse...

é, zé e ráu. o kevin né "essas caca-cola toda" não. fez bons filmes
no começo("sem saída", for exemple),
mas ao entrar naquela roubada "o garda-costas", pensando ser corajoso foi burro e a carreira deu com os burros n'água. outro porém foi a academia
que naquele ano gastou todos os oscar
com "dança com lobos", estragando o ego da criança. a crítica passou a persegui-lo, chegando a condená-lo por
ter filmado "waterworld" ao vivo, no mar revolto e na ventania do
hawai. eu gostei do filme, mas aí
já era tarde.
chico, crítico mas justo.