ou a volta do "marcas da violência". tá uma sêca da porra, tudo repetido, mas este
valeu.
estávamos no pirata, eu, doutor luiz, acho que o jão e depois o zé,vindo de s. paulo
e fazendo relatório da viagem e deste filme. elegiou muito e eu - apressado como sem-
pre, digo, menos, menos, como quase sempre - vaticinei: "ah, então o cronemberg virou
comercial"(provavelmente induzido pelo péssimo título brasileiro). tem dois anos?
vi, um tempo depois e gostei muito, como tudo que o david faz, exceção de "senhores do crime"(vide comentário à resenha do ráu).
desta vez, acho que quinta-feira, foi dublado(1), e o filme cresceu, virou clássico e está virando cult. é todo bom, sendo que os cinco minutos finais - completa e to-
talmente mudo - da hora kele detona o irmão(william hurt, que só não estragou o filme porque aparece pouco), vai jogar a arma e lavar o sangue no lago e sobretudo a
volta ao home, quando toda familia à mesa - nenhuma palavra - ele entra, senta,cons-
trangido e a mais nova, aquela galeguinha feia, levanta, pega um prato no "bufê" e
pôe à sua frente, o filho pega o prato de carne e mexendo apenas um centrímentro, tira do centro e pôe ao lado do seu prato; a mulher, maria bello(loura de olho preto num existe) mas é uma grande atriz e com intensidade densa e contida, apenas olha.
aí o véi chorou prá caralho. são cinco minutos, os melhores da obra.
"senhores do crime" foi um equívoco, prato requentado, bola fora do d.c. comprome-
tendo inclusive a boa filmografia do mortensen.
casal garcia, verde, tinto, meio litro. gostei. presta, zé?
chico.
(1) - falar sobre isso é chover no molhado, perde-se um pouco, mas se ganha na visão
da fita, vê-se mais, é melhor.
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Um comentário:
presta.
td que vc falou presta, inclusive o "senhores do crime".
reveja-o.
todos estão bem.
o cara é um infiltrado da policia federal e vira o chefão da gang porque, com a prisão do velho, o filho boiola não tem cojones para assumir.
Zecarlos
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