terça-feira, 18 de dezembro de 2007

"leon"

zé(meninada, eu falo zé porque vocês são uma merda, ninguém dà as caras):
sei que já falei de "o profissional", sou apaixonado, mas é que tenho um amigo que
assistiu nesta semana, gostou de rever e me pediu prá resenhar. aí - já viu, né? - é
chover no molhado. veja.
chico.



Em 18/12/07, Chico Dias Cardoso Filho <cdiascaju@gmail.com > escreveu:
luc besson é o que a crítica especializada costuma chamar de cineasta de carreira irregular. também acho.
"subway", que lhe deu fama, achei, apesar de nunca ter visto todo, fraco. "imensidão azul" pode não ser uma brastemp
mas é bom e muito bonito. "nikita" é do caralho. já vi umas sete vêzes, toda vez que passa eu revejo. sendo que da
primeira vez eu só faltava gritar no cinema, vibrando com a porra-louquice e o talento para matar de nikita. anne
parillaud inigualável. o americano fez sua versão("a assassina") com roteiro filmado quadro a quadro, bom, mas não se compara.
brigitt fonda não amarra a chuteira; gabriel byrne, sempre correto nem chega aos pés do tcheck kariow(? / esse guia de vídeo
1996 é uma bosta, não tem nada, putaquipariu. mas voce sabe quem é). depois ele fez o fraco "o quinto elemento" uma
ficção-homor sem graça com bruce wills e a jumenta da milla jovovich, com quem parece que veio a casar, o besta. a
"joana d'arc" dele, com ela, é formidável, gostei muito, muita violência, imagens de batalha avassalodaras.
de todos, o que gosto mais é "leo, o profissional". excelente: história, roteiro, desenvolvimento, direção, interpretações.
nattalie portman, coitada, jamais deveria ter crescido, tinha que ter parado ali, não poderia ter saído dali, com aquele rosto lindo,
emoldurado pelo corte chanel, os olhinhos lindos até chorando. outro dia, vi um de seus últimos, "v-de vingança", bom, mas ela
cresceu e se perdeu, baranga. o jean rennó é outro, jamais será o mesmo. ali foi seu ápice, fantástico, perigoso, frio. que
negócio da porra, matilda era a filha impossível que deus lhe jogou no colo, já que ele não poderia ter filhos por não poder casar
devido a profissão, ao ponto de dormir com um dos olhos abertos(voce que viu agora, lembra se era o direito ou o esquerdo?).
gary oldman, sou suspeito a falar, prá mim os melhores atores são os de lá, da grã ilha. malhado pela crítica devido as caretas
que fazia ao usar droga oral, achei-o perfeito, o perfeito fila-da-puta. é outro que nunca mais fez nada à altura. e o danny aiello?
quando veremos um mafioso italiano tão tranquilo como ele, a comer sua massa, atrás de sua mesinha. magnífico.
o final é pá-si-fudê. quase pulo da cadeira feito um louco, quando leo caído após a bala pelas costas do gary, quando este se abaixa
e tira-lhe a máscara anti-gás para conferir o troféu, ele que nunca o vira, pergunta-lhe: "seinfild? a ma ma ma matilda(já gague-
jando com o sangue a jorrar por sua boca) mandou lhe entregar" e segurando sua mão, passa-lhe o pino de segurança da
granada. é inesquecível, uma das cenas mais belas do cinema. veja que o céu -literalmente - tava logo alí, a dois passos do
paraíso, naquele dia de sol, claro, de nova iorque.
espero amigo roberto que você tenha gostado e sentido o mesmo prazer que eu.
chico.

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