segunda-feira, 9 de março de 2009

"efeito dominó"

filme inglês. eu gostei. é diferente dos americanos, daquelas porcarias "12 homens e
um segredo" e similares. gosto do austrália, desta relação só não vi o da moto "desa-
fiando os limites", que dizem ser muito bom, o resto vi tudo, não tem um ruim. des -
conhecia a indicação de "the bounty" a cannes 84. "sem saída" é do caralho, com a sean young incendiando cada vez que pinta em cena. "a fuga" (com o casal baldwin/
bassinger) remake de"the getaway/os implacáveis"(com o casal mcqueen/macgraw e do
mestre peckimpah) eu achei até melhor que o original.
o jason é canastra mas convence prá caralho e aqui, sem cargas explosivas nem adrenalina, é um pai de família, um homem de bem, que tem sua turma de amigos e uma
revenda de carros. no submundo do crime em londres há muitos como ele.
a princesa margaret tá numa suruba numa praia do caribe e é fotografada pelo negão
(líder da comunidade negra que tava pintando também em londres no início dos 70, à
sombra de angela davis & cia); o mi-5 ao tomar conhecimento, toma providencia e bola
o assalto ao banco onde o chantagista guardara as fotos em cofre-forte. só que lá
tinha mais coisa, de outros, de dona de puteiro(fotos de ministro), de mafioso(livro
caixa com o controle do pagamento semanal aos policiais)e muita,muita grana e jóias,
superando o montante do supostamente recordista, o assalto ao trem pagador. ói, é um
rolo do caralho e o roger conduz e amarra tudo direitinho.vale a pena.
sem essa de estante, eu não compro filme.
chico.





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Roger Donaldson

Diretor, Produtor, Roteirista

Nasc: 15/11/1945 (63 anos)
Cidade: Ballarat
País: Austrália
Filmografia
Cinema
Diretor

* Efeito Dominó (2008) (Longa-metragem)
* Desafiando os Limites (2005) (Longa-metragem)
* O Novato (2003) (Longa-metragem)
* Treze Dias que Abalaram o Mundo (2000)
* O Inferno de Dante (1997) (Longa-metragem)
* A Experiência (1995) (Longa-metragem)
* A Fuga (1994) (Longa-metragem)
* Cocktail (1988) (Longa-metragem)
* Sem Saída (1987) (Longa-metragem)
* O Grande Motim (1984) (Longa-metragem)

Produtor

* Desafiando os Limites (2005) (Longa-metragem)

Roteirista

* Desafiando os Limites (2005) (Longa-metragem)


Prêmios / Indicações

Festival de Cannes - 1984
Categoria: Palma de Ouro
Indicado, O Grande Motim (1984)

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Efeito Dominó
The Bank Job
EUA, 2008 - 117 min
Suspense
Direção:
Roger Donaldson
Roteiro:
Dick Clement e Ian La Frenais
Elenco:
Jason Statham, Saffron Burrows, Stephen Campbell Moore
2 ovos!




Cinema
Efeito Dominó
Um filme de assalto a bancos diferente desses que vemos por aí
15/05/2008Érico Borgo

Deixe na bilheteria do cinema suas expectativas sobre os "filmes de assalto" - pelo menos se você só tem assistido aos pirotécnicos longas-metragens do tipo que saíram na última década. Efeito Dominó (The Bank Job) não tem óculos escuros, roupas de grife, Brad Pitts, carros exóticos ou planos mirabolantes cheios de alta tecnologia (bom, o walkie-talkie que aparece era high-tech na época, vai). Tem é realismo... E uma história do tipo "boa demais para ser verdade".

O ano é 1971 e um bando de ladrões mequetrefes formado por um vendedor de carros devendo para a máfia, um fotógrafo, um ator pornô, um malandro aposentado e uma bela ex-modelo criminosa (ok, o filme pode não ter uma Julia Roberts, mas tem a super sexy Saffron Burrows), planejam e executam um plano ambicioso: Roubar os cofres pessoais do Baker Street britânico durante o fim de semana.

A história é supostamente real. Parte de uma teoria da conspiração que inclui a família real britânica, silenciamento da imprensa, agentes do MI-5, movimentos raciais radicais, a máfia do sexo e policiais corruptos. Sim, quase todos os temas possíveis no cinema, todos de uma só vez! E, veja só: Funciona. O cauteloso diretor australiano Roger Donaldson e os roteiristas Dick Clement e Ian La Frenais fazem um bom trabalho costurando todos esses retalhos em uma colcha coerente.

É impossível dizer o quanto da história é real e quanto é inventado (ou inadvertidamente certo), afinal, os três misturaram fatos, ficção, os poucos artigos existentes da época e muita fofoca acumulada ao longo de quase quatro décadas para compor seu filme. De qualquer maneira, a trama resultante é verossímil e agrada aos fãs do gênero, já que segue as suas regras, mantendo o suspense do início ao fim, e desenvolve suficientemente bem os personagens para que você se importe com eles.

Afinal, como não ligar para caras que não entendem coisa alguma de roubar bancos, meio desleixados e cujas motivações parecem muito mais relacionadas à quantidade de pints que o dinheiro roubado pode comprar do que ao roubo em si? Se parece engraçado é porque o filme tem um certo humor velado. É curioso, mas em outras mãos ele poderia facilmente ser transformado em uma comédia. Bastariam umas piadas a mais, exagerar algumas passagens já naturalmente caricatas e retirar um ou outro elemento mais dramático. Até o protagonista Jason Statham, aqui com a competente canastrice habitual, se encaixaria bem.

O problema é que falta alguma coisa ao filme... um tempero extra, uma dose de audácia do quadrado diretor. Estética? Uma linguagem diferente? Não sei bem precisar o quê. É um entretenimento decente, mas um tanto esquecível. A história e o bom elenco mereciam aquela intangível qualidade que transforma um filme de "mais um" a algo a se ter na estante de casa.

2 comentários:

Ráu disse...

Também vi e gostei muito. Pra mim, foi opção do diretor fazer um filme plasticamente enxuto (a falta do "algo mais" que você mencionou). Parece meio sem pé, nem cabeça, mas é tudo muito bem pensado. É um soco no estômago da elite - inclusive policial - inglêsa.

CHICAO disse...

não, ráu. prá mim não faltou nada.
quem acha que faltou alguma coisa
é o erik borgo, autor da resenha da
web, que antecede a minha.
chico.