domingo, 28 de junho de 2009

"estrangeiros"

"hulk" e o "incrível hulk". ang lee e louis leterrier.
estranhei muito o primeiro antes mesmo de assistir pelo nome do taywanês(vim saber agora, achava kera chinês). vendo, não gostei. do boneco, da leitura/roteiro psica-
nalítica demais para uma hq; apesar do elenco, bem, sobretudo o véi nick nolte e o
sam elliot.
o segundo é melhor, outra coisa, mais fiel ao seriado da tv(norton é co-autor do roteiro) e está bem como o doutor david bruce banner. gostei também do canastra wil-
liam hurt, ki cum bigodão chicodias tá parecendo um homem. tim roth tá papudinho i-
gual ao robinho, deve ser o scoth londrino.vejam bem eu estou falando, mas só vi uma hora e cinco minutos iniciais de sua 1,56 h total, devendo ver o resto hoje 20 h, du-
blado no pipoca(depois do jogo do brasil, imagine!?). a primeira meia-hora no brasil,
ri-di-janeiro, comunidade num sei das quanta, vulgarmente conhecida como rocinha, com
suas "laje" tipo michael jackson é a melhor parte, apesar de dois tremendos furos: os
atores são mexicanos, colombianos, ou seja, latinos, cucarachas e após o primeiro
surto, o hulck já acordando como bruce, kas roupas rasgadas, volta ao ar naquelas
pedras da floresta da tijuca, manjadas de tantos filmes, pergunta a num sei quem: "
onde estou?" e a resposta: "guatemala". kkkk,... coisas de hollywood.
este louis é françês e é bom no filme de ação(os dois "cargas explosivas" e aquele
cão num sei de que do jet li e morgan freemann. ele se saíu melhor q o lee, prova-
velmente por ser branco. ele tratou o material como deveria, de ação, entretenimento. o título é sobre essa questão:acho que estes gêneros, tão americanos,
deveriam ser dirigidos por eles. se bem que temos exemplos - exceções - clássicos,
como billy wilder(não lembro se alemão ou suiço)brincou nos gêneros mais caros ao americano: tribunal("testemunha de acusação"), ocaso de estrelas hollywoodianas("crepúsculo dos deuses"), imprensa/mídia venal("a montanha dos sete
abutres"), brodway("o pecado mora ao lado"), comédia("quanto mais quente melhor",
"se meu apartamento falasse", "irma la douce") comédia romantica("sabrina") com abso-
luto domínio e competência insuperável. outro caso, o austríaco fred zinemann que
com "matar ou morrer", não só reviu o gênero(western - o herói sua frio e treme nas
horas de perigo, algo nunca visto antes, inconcebível)como puxa as orelhas da sociedade
americana em sua hipocrisia evangélica, deixando o xerife na mão na hora da cocada.
"mm/hihg noon" é considerado por muitos como o melhor faroeste. ele brilhou também
em outra "tara" ianque, o filme de guerra com "a um passo da eternidade", o ataque a
pearl harbour, com direito a gaia no comandante, briga de bar dos entediados pracinhas montgmery clift e frank sinatra(não por acaso seu primeiro e único oscar, se eu não me engano). e o caso mais recente, de milos formann, theco que matou a pau
com "hair" o clássico musical sobre a estupidez do vietnan, sucesso teatral há vários
anos, a quem eu defendo com força apesar dele ter sido muito criticado na época por
não ter feito a leitura correta da peça por ser europeu. puro preconceito.
agora veja bem, citei treis gênios, hão de convir.
chico.
chico.

2 comentários:

CHICAO disse...

sim, aí ontem num deu, pelo brasil e flamengo, mas foi melhor, vi o
resto hoje, em outro canal e le- gendado.
ratifico minha opinião:é bom apesar
da brincadeirinha de mal gosto na
aparição única e final do robert downey jr, o homem de ferro, anunciando
uma provável(para mim, improvável)
continuação.
sim, apesar do bana(que não teve nada a ver com a cagado do ang lee)
e do norton estarem bem, ninguém faz o dr. banner como bill bixby,
com aquela tristeza própria dos
condenados.
chico.

Ráu disse...

O segundo é muito melhor do que o primeiro. É filme, mesmo. O outro parecia um boneco.