domingo, 25 de outubro de 2009

"pais e filhos"

por que mudamos de opinião? não sei nem quero saber. sei que mudo, não me envergonho
disso e acho bom.
vide minha resenha "estrangeiros" de junho agora, sobre os "hucks".
acabo de ver o primeiro, do lee. é um filmaço. nada a ver com o gibi, a hq, o seriado.
ali foi apenas o mote. é sobre pais e filhos, o huchinho e seu monstruso pai(nolte
arrasador)(1) e a bela(o filme é sobre a bela e a fera, o médico e o monstro)e ótima
atriz jennifer connely e seu enquadrado pai(san elliott, ótimo).
acho que da primeira vez, anestesiado, devo ter cochilado muito. for exemple: não
lembrava da sequencia(espetacular, em efeitos especiais então é muito superior ao outro)em san francisco da califórnia(até o nome é bonito), na golden gate(?)e com ele
já como bruce voltando para sua amada, feito uma criança em seu ombro e a linda
jennifer kqueles oião verde, chorando e me obrigando a ser solidário com ela.
é pa-si-fudê e é isso aí. viva a mudança. e a piadinha final, na selva(colombia?),
quando os traficantes tomam os remédios dos pobi coitado e interpelam o médico, ele
saca a senha(qual 007: "my name is bond, james bond"): "voce está me deixando com raiva,voce não vai querer me ver com raiva". é ótimo.
(1) - cresceu muito, creio que é um dos maiores atores americanos dos últimos tempos.
lembram da estréia dele, "o fundo do mar", com uma então gostosa jacqueline bisset
mergulhando ao seu lado com uma camiseta branca, que molhada(2) é uma das coisas
mais afrodisíacas que existem. forte prá porra, vindo do futebol americano, apesar de - diferentemente de mim, do robert redford e do meu amigo charles bronson -
ter os ombros estreitos.
(2) - ela processou o estúdio por ter usado seus "peitão" gostosos expostos na tal
camiseta no cartaz do filme.
chico, insone, como já dormiu das 18 às 23, vai longe hoje.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

"a ponta de um crime"

é original, não tenha dúvida, é bom e poderia ser melhor se não fosse tão pretensioso. escola secundária? e eu pensando kera uma universidade. ninguém,
digo, a maioria não estuda e o carinha, o brendan, não entra na sala de aula uma
vez sequer, dorme numa casa lá que ninguém sabe de quem é, não tem pai nem mãe, sinistro, almoça só, atrás da escola, onde se isola. bem... é muito inteligente
e se mete a descobrir o desaparecimento de sua ex, apanha um bocado, mas é o senhor
, resolve tudo e sai ileso. aquela mania de hollywood de fazer um simples mortal de
super-herói, super dotado(q.i.).
tem a homenagem ao shaft original(de 72, 74?) raymond roundtree como o diretor da
escola.
quem é o pai da criança?
vejam e digam.
chico.






Filmes
A Ponta de um Crime

Título original
Brick
Gênero Drama,Suspense
Ano 2005
País de origem Estados Unidos
Distribuidora Focus Features
Duração 110 min.
Língua Inglês
Cor Colorido
Som DTS Dolby Digital
Diretor Rian Johnson
Elenco Joseph Gordon-Levitt, Lukas Haas, Nora Zehetner, Emilie de Ravin
Vídeos Veja o trailer!
Resenha
Originalidade é o ingrediente principal do premiado Brick
Divulgação
Cena de Brick
Originalidade é a fórmula que garante o sucesso de A Ponta de um Crime (Brick), que ganhou o Prêmio Especial do Júri Visão Original no Festival de Sundance em 2005.

Veja o trailer!
Veja o pôster!
Veja fotos de cenas!

Resgatando elementos do Cinema Noir dos anos 40, o longa retrata um drama do mundo das drogas dos anos 90, valorizando principalmente a linguagem.

A trama, que se passa no sul da Califórnia, nos Estados Unidos, acompanha a trajetória do jovem solitário Brendan Frye (Joseph Gordon-Levitt), que acaba ingressando em um misterioso grupo de estudantes criminosos para investigar o desaparecimento de sua ex-namorada (Emily de Ravin).

O jovem sabe muito bem como as coisas funcionam na escola secundária onde estuda, mas prefere ficar no seu mundo e não se envolver com os colegas.

Mas basta ele ingressar no grupo para iniciar as investigações que começa a descobrir mais sobre a garota que ele ama, sobre os suspeitos do crime e sobre ele mesmo.

Com direção de Rian Johnson e influenciado pelas obras do escritor obras de Dashiell Hammet, o filme também conta com a participação de Nora Zehetner, Lukas Haas, Noah Segan, Meagan Good e Noah Fleiss.

Redação Terra

domingo, 11 de outubro de 2009

"mamma mia"

meryl streep. a mamma, a maior.
abrindo, alerto: não concordo kesse cara aí embaixo. ou eu não entendo de música, ou de teatro ou de cinema, mesmo. vi completamente diferente dele.
é uma brincadeira, uma festa, uma farra. o mote é de um filme italiano dos cinquenta
(acho), em que gina lollobrigida tem uma filha e não sabe quem é o pai, já que na
guerra(segunda) ela guerreou um bocado e aparecem treis duma vez, como agora.
a meryl, vigorosa como já se mostrara em "rio selvagem", insiste - graças a deus -
em não envelhecer, ou, melhor, envelhece sem ficar velha.né bom? vitalidade de crian-
ça, não para um minuto, canta, pula e dança o tempo todo. suas duas pareceiras
são ótimas e os 3 "bandido", idem, apesar do canastra colin atestar cada vez mais
sua bichice inglesa(?). tem o mazão da grécia e a música contagiante do abba. se
alguém acha ké brega, pode ficar à vontade e "tumá" no cu.
chico.



"Mamma Mia!" combina ABBA, Grécia e Meryl Streep

Plantão | Publicada em 11/09/2008 às 14h41m
Reuters/Brasil Online

SÃO PAULO (Reuters) - Num certo momento da versão para o cinema do musical do teatro "Mamma Mia!", a personagem de Meryl Streep diz :"não quero falar". E ela vai falar muito pouco mesmo. A frase é apenas o primeiro verso de uma das dezenas de músicas do grupo ABBA, que ela e seus colegas de elenco vão cantar no filme, que estréia em todo o país nessa sexta-feira.

Os hits do Abba que desfilam ao longo das quase duas horas de "Mamma Mia!" não se encaixam muito bem na história e tudo parece forçado. Assim, a personagem de Meryl não tem muito dinheiro, mas pode cantar "Money, Money, Money" e sonhar com a vida dos ricos; ou uma mulher mais velha faz um jogo de sedução com um rapaz e canta "Does your mother know?" ("Sua mãe sabe?").

Numa ilha grega paradisíaca, Sophie (Amanda Seyfried), de 20 anos, vai se casar, mas não sabe quem é o seu pai. Depois de ler o diário da mãe, Donna (Meryl), uma ex-hippie, descobre que há três homens que podem ser seu pai e os convida sem contar para ninguém o porquê. Eles são Sam (o ex-007 Pierce Brosnam), um arquiteto; Bill (Stellan Skarsgård, de "Fantasmas de Goya), um aventureiro descolado; e Harry (Colin Firth, de "O Diário de Bridget Jones"), um sujeito certinho e todo reprimido.

Faltam dois dias para o casamento e, para passar o tempo, os personagens andam pela ilha, se encantam com a paisagem e soltam a voz, com as músicas da banda, como "Dancing Queen" (que já foi mais bem aproveitada em "O Casamento de Muriel"), "Super Trooper, "Our Last Summer" e "Voulez-Vous". E todo mundo canta o tempo todo - inclusive os 'gregos' que só abrem a boca para fazer o coro para os famosos.

Como aconteceu com a segunda versão de cinema de 2005 de "Os Produtores" (a primeira foi lançada no Brasil como "Primavera para Hitler"), "Mamma Mia!" foi feita basicamente pela mesma equipe técnica da Broadway, a roteirista Catherine Johnson, a produtora Judy Craymer e a diretora estreante Phyllida Lloyd, que parece não ter descoberto ainda para que serve uma câmera. "Mamma Mia!" não foi pensado cinematograficamente, e isso fica evidente na tela.

As músicas não se encaixam na ação e os personagens parecem não entender o que estão cantando, mas sorriem e repetem seus versos afinadamente. O problema aqui não é tentar disfarçar a cafonice das músicas com um cenário paradisíaco ou uma grande atriz (que parece estar apenas brincando), o que atrapalha é como nada parece estar no lugar certo, desde os números musicais até as amigas de Donna, vividas por Julie Walters e Christine Baranski.

(Por Alysson Oliveira, do Cineweb)

"sobre pelé"

entrei atrás de "chinatown", que acabei de ver agora de 4 às 6, mas como fazia muito tempo da primeira vez, estava na dúvida se era de huston ou polanski, imagine!?
vi várias fichas, sinopses e resenhas. gostei muito dessa daí, sobre a importancia de
separarmos o homem do personagem, do mito. mas a "patrulha" é fogo: sempre alerta e
pronta a fazer merda.
chico.





diários cinéfilos
rss

RODRIGO FERNANDES e o seu olhar sobre o mundo do cinema
14:0924/09/2009 0
Papo Sério

Há algumas semanas lamentei aqui a morte de Charlton Heston, mítico astro da fase "épica" de Hollywood. Elogiei o ator, e sua carreira pontuada por clássicos como Os Dez Mandamentos, Ben-Hur, O Planeta dos Macacos e El Cid. Muita gente não gostou. Me perguntaram como eu poderia falar bem de alguém que um dia foi presidente da National Rifle Association, uma organização a favor das armas de fogo. Como eu podia elogiar um cara que (sic.) "...foi espinafrado pelo diretor Michael Moore em Tiros em Columbine...". Leio estes e-mails, uns mais nervosos, outros menos, e me pergunto: será que é possível separar o profissional do homem, o artista, artífice, do cidadão? O gênio do canalha?
A maioria dos historiadores da sétima arte concordam que, se por trás das câmeras Charlie Chaplin era um gênio, na vida pessoal o homem era desprezível. Manteve a mãe por anos em um asilo miserável, traía sua mulheres como quem bebe um copo d’água e era um autêntico ditador com os atores que dirigia. Marlon Brando o viu tantas vezes destratar o próprio filho que anos mais tarde diria "Foi o homem mais sádico, mais perverso que conheci". Ok, ok, o homem era terrível, um tirano, um torturador, mas o que seria do cinema moderno sem Chaplin e seu imortal Carlitos?

* * *
Stanley Kubrick nunca seria indicado a um prêmio Nobel da paz. O homem era um monstro em todos os sentidos possíveis da palavra. Criou filmes que estão sempre nas listas dos melhores de todos os tempos, mas ao mesmo tempo era um carrasco, marrento, intransigente, cruel. "Não é preciso ser um cara legal para ser talentoso. Stanley Kubrick é um merda talentoso" diria Kirk Douglas a quem Kubrick dirigira em Spartacus. Malcolm McDowell, o astro de Laranja Mecânica, resumiria bem a questão: "Eu o amava, e o odiava também". Será que é preciso ter bom caráter para ser um gênio?
* * *

* O diretor Elia Kazan foi ao mesmo tempo um perseguidor e um perseguido. No começo de carreira dirigiu uma série de filmes-denúncia. Contra as falhas da justiça (O Justiceiro), contra o preconceito (O Que a Carne Herda) e contra o anti-semitismo A Luz é para Todos). Porém, no auge do macarthismo (época em que o governo americano decidiu mandar pro xilindró qualquer simpatizante do comunismo) Kazan entregou o nome de um monte de comunas, entre eles o do amigo Arthur Miller. Sim, Kazan foi um traíra de primeira. Mas foi também o diretor de dois filmaços, dois clássicos que apresentariam ao mundo ninguém menos que Marlon Brando: Uma Rua Chamada Pecado e Sindicato de Ladrões (fantástico). Além de ter sido um dos fundadores do Actor’s Studios. Quem entende um pouquinho de cinema sabe do que estou falando (quem não entende vale uma busca no Google, a história do Actor’s é a própria história da interpretação no cinema). O que ficou realmente? O mau, o péssimo exemplo da vida pessoal ou o legado artístico deixado pelo cineasta? * *

A filmografia de Roman Polanski é inatacável, se liga: Repulsa ao Sexo, A Dança dos Vampiros, O Bebê de Rosemary, Chinatown, Tess, O Pianista... isso pra citar só as produções mais célebres. Um dos grandes diretores da história? Ninguém duvida.
* Porém, em 1978, durante uma festa na mansão do chapa Jack Nicholson, Roman embebedou e depois traçou uma guria de 13 anos. Não é à toa que desde então o cineasta vive exilado na Europa. Se o malandro colocar o dedo mindinho em território americano já era, é cana, cana dura. Mesmo a moça, hoje uma senhora de respeito, o tendo perdoado da burrada. Polanski não pôde sequer ir buscar seu Oscar de melhor diretor por O Pianista. E aí, o que vale mais? A obra ou o homem? * *

* Os (mau) exemplos são infinitos. Nos anos 70 Martin Scorsese só trabalhava movido a quilos de cocaína (fornecida pelo próprio estúdio, aliás), Francis Ford Coppola, auto-definido como o "novo Michelangelo", nos sets de Apocalipse Now demitia membros da equipe só por não gostar da cara do sujeito, fumava tanta maconha que a United Artists, produtora do filme, fez um seguro de vida pro diretor, assim caso ele batesse as botas o prejuízo não seria assim tão grande. E olha que só citei os diretores, quando se trata dos atores a coisa piora consideravelmente. É só pegar as revistas de fofoca da sua irmã mais nova e dar uma olhada. Todo mundo pisa na bola toda hora. * *

A dualidade é parte da natureza humana. Inquestionável. John Lennon dizia que todos temos Hitlers e Ghandis dentro de nós. Pode-se condenar o homem? Sim, pode-se, mas quem tem moral para fazer julgamentos morais? Eu, Você, Nós? Acho que ninguém. Condenar a obra… ok… direito válido, o artista sobe no palco preparado para aplausos ou vaias. Agora, condenações éticas ou morais são outro papo. Papo muito sério.
* Renato Russo escrevia canções de amor, tristes e belas, belíssimas. Assumida sua homossexualidade ficou-se sabendo que tais canções não eram escritas para namoradinhas meigas e delicadas como todo mundo imaginava e sim para marmanjos barbudos e marombados. Bem, ninguém deixou de ouvir a Legião Urbana por causa disso. As canções continuam belas. É coisa pra se pensar. A vida particular do artista interfere na obra? O que ele faz longe dos holofotes é problema nosso? * *

* Lá em cima da coluna falei sobre Charlton Heston. O ator que segundo a visão de Michael Moore (diretor que, aliás, acabou de ser indiciado por apresentar fatos forjados em seu último filme S.O.S. Saúde) era um dos responsáveis pela violência nos EUA, um péssimo exemplo de homem público. Porém Heston foi também um ferrenho defensor da igualdade racial ao lado de ninguém menos que Martin Luther King, presidiu o Sindicatos dos Atores de Hollywood conquistando avanços importantes para os artistas que não eram astros como ele e em 1965 devolveu todo seu salário aos produtores para que o diretor Sam Peckinpah pudesse concluir o filme "Juramento de Vingança", cujo orçamento estourara. Charlton Heston, herói ou vilão? Os dois. Como todos nós. * *

* Concorda? Discorda? É só acessar o link aí embaixo. Ou mandar as balas dum-dum direto pro meu e-mail pessoal: oficinadaspalavras@yahoo.com.br * *