sábado, 29 de março de 2008
MANDANDO BALA - Título apropriado
Mais um do HIPER. Não pense que vai assistir um filmaço, de trama complicada. Até mesmo a tentativa de se contar uma história decente, não passa de um simples pano de fundo. Uma mulher grávida, tenta escapar com vida para proteger seu filho - o verdadeiro alvo - de um grupo de mafiosos que querem assassiná-lo para retirar-lhe sua medula óssea. O mandante do crime é um senador candidato a presidência (dos EUA), acometido de leucemia. Nesse filme, o que conta mesmo é a ação, vertiginosa, cruel, mas nunca cansativa, uma vez que, para contrabalancear, temos também um bom filme de humor, perverso, por vezes. A bala come no centro, menino, o filme inteiro. Não adianta tentar contar quantas faltam no pente da pistola, pois elas não acabam nunca, tal qual, nos revólveres dos antigos faroestes. Em nome da aventura, estão todos perdoados. O desconhecido diretor (e aqui também roteirista) MICHAEL DAVIS soube mostrar muito bem suas mentiras. Três cenas chamam a atenção. A primeira, no início, o herói (CLIVE OWEN - ótimo), duela com um grupo de pitoleiros. No chão, sob seus pés, a mulher está prestes a dar à luz. As cápsulas vazias da pistola dele vão caindo, uma a uma, sobre a barriga dela no exato momento que a criança nasce. A segunda, lá pelo meio, ele está na cama com a namorada (MONICA BELUCCI - um colírio) e mais uma vez parte para a troca de tiros com um monte de gente. Zeloso com a parceira, não a solta um minuto sequer, rolam pelo chão, se encondem atrás de uma porta, mas, depois que ele detonou seus perseguidores, conseguem, enfim, consumar o ato sexual. (Afinal, uma boa gozada não tem custo, não é mesmo?). A terceira, uma troca de tiros inusitada, realizada em pleno ar, em vôo rasante, após saltarem de um avião, antes que seus paraquedas abrissem. Como se não bastasse, a ação atinge também a trilha sonora (do talentoso PAUL HASLINGER, que já tinha se saído muito bem em "TEMOS VAGAS"), que tem rock pesado o tempo inteiro. Explica-se: O garoto, que na barriga da mãe morava próximo a uma boate, só sossega quando escuta rock. Rola de tudo: IGGY POP + GREEN DAY, MOTORHEAD, AC/DC, MY CHEMICAL ROMANCE, incluindo a ótima "BREED", com NIRVANA. Querem barulho? Vale a pena arriscar, mas sem muito compromisso.
sexta-feira, 28 de março de 2008
"honra e coragem"
será que ele assitíu?
chico.
Honra e Coragem - As Quatro Plumas(The Four Feathers, EUA, Inglaterra, 2002)por Rubens Ewald FilhoO trailer foi muito exibido numa tentativa de tornar mais conhecida esta superprodução da Paramount e da Miramax, que foi um enorme fracasso de bilheteria nos EUA (e também no resto do mundo). Custou US$ 80 milhões e não rendeu nem US$ 20 no mercado americano. No Brasil, estreou antes em Porto Alegre do que no eixo Rio-São Paulo. Já começo implicando com o título nacional, que trai o nome das versões anteriores, que era simplesmente ''Quatro Penas Brancas'' (pluma é outra coisa). Assim se chamava a versão mais famosa, de 1939, de Zoltan Korda, já colorida, com Ralph Richardson e June Duprez. Houve versões em 1921 e 1928, além de uma refilmagem como ''Tempestade sobre o Nilo'', em 1955, com Laurence Harvey e Anthony Steel, e outra como telefilme com Beau Bridges em 1978. Ou seja, não havia necessidade de se refazer esta história colonialista e patrioteira de A. E. W. Mason. Foi uma besteira realizar este projeto dirigido pelo indiano Shekar Kapur (como um indiano aceita fazer uma fita que louva o povo e o exército que ocupou e dominou seu país-natal?) logo depois do sucesso de ''Elizabeth''. Embora seja uma fita até bonita, bem produzida, com cenários suntuosos (eu reclamo da tela standard e não widescreen, que seria mais apropriada), Kapur erra, para começar, na escalação do elenco. Simplesmente não parece haver mais atores adequados para este tipo de aventura de época. O fato é que os escolhidos são medíocres e por vezes comprometem. O australiano Heath Ledger não registra, não tem carisma, nem aparência especial. Mas muito pior que ele é o americano Wes Bentley, de ''Beleza Americana'', que chega a dar vergonha. Também a americana Kate Hudson (ruiva) não tem fôlego para uma fita de época num papel ingrato de interesse romântico.É verdade que o roteiro não ajuda. A história discute de forma antiquada o conceito de coragem e patriotismo. Um jovem estudante militar, quando sabe que seu regimento vai partir para a Guerra, resolve pedir dispensa. Não que tivesse medo, mas era contra aquele código de conduta e preferia se casar logo. Desonrado, recebe o desprezo dos colegas e a frieza do melhor amigo e, como símbolo disso, quatro penas brancas (não plumas). Obviamente, ele paga um preço por isso e para se redimir: quando sabe que o amigo está em perigo, vai para a África, onde este perdeu a visão e está sofrendo ataque dos sudaneses rebeldes.Hoje em dia esse conceito de honra na defesa de uma guerra colonial é muito discutível, assim como não tem grande impacto suas aventuras no deserto (não é um novo ''Lawrence da Arábia'', visualmente falando). Prejudicado pelo elenco fraco, trama antiquada, o filme não chega a ser ruim. É apenas desnecessário e dispensável.
chico.
Honra e Coragem - As Quatro Plumas(The Four Feathers, EUA, Inglaterra, 2002)por Rubens Ewald FilhoO trailer foi muito exibido numa tentativa de tornar mais conhecida esta superprodução da Paramount e da Miramax, que foi um enorme fracasso de bilheteria nos EUA (e também no resto do mundo). Custou US$ 80 milhões e não rendeu nem US$ 20 no mercado americano. No Brasil, estreou antes em Porto Alegre do que no eixo Rio-São Paulo. Já começo implicando com o título nacional, que trai o nome das versões anteriores, que era simplesmente ''Quatro Penas Brancas'' (pluma é outra coisa). Assim se chamava a versão mais famosa, de 1939, de Zoltan Korda, já colorida, com Ralph Richardson e June Duprez. Houve versões em 1921 e 1928, além de uma refilmagem como ''Tempestade sobre o Nilo'', em 1955, com Laurence Harvey e Anthony Steel, e outra como telefilme com Beau Bridges em 1978. Ou seja, não havia necessidade de se refazer esta história colonialista e patrioteira de A. E. W. Mason. Foi uma besteira realizar este projeto dirigido pelo indiano Shekar Kapur (como um indiano aceita fazer uma fita que louva o povo e o exército que ocupou e dominou seu país-natal?) logo depois do sucesso de ''Elizabeth''. Embora seja uma fita até bonita, bem produzida, com cenários suntuosos (eu reclamo da tela standard e não widescreen, que seria mais apropriada), Kapur erra, para começar, na escalação do elenco. Simplesmente não parece haver mais atores adequados para este tipo de aventura de época. O fato é que os escolhidos são medíocres e por vezes comprometem. O australiano Heath Ledger não registra, não tem carisma, nem aparência especial. Mas muito pior que ele é o americano Wes Bentley, de ''Beleza Americana'', que chega a dar vergonha. Também a americana Kate Hudson (ruiva) não tem fôlego para uma fita de época num papel ingrato de interesse romântico.É verdade que o roteiro não ajuda. A história discute de forma antiquada o conceito de coragem e patriotismo. Um jovem estudante militar, quando sabe que seu regimento vai partir para a Guerra, resolve pedir dispensa. Não que tivesse medo, mas era contra aquele código de conduta e preferia se casar logo. Desonrado, recebe o desprezo dos colegas e a frieza do melhor amigo e, como símbolo disso, quatro penas brancas (não plumas). Obviamente, ele paga um preço por isso e para se redimir: quando sabe que o amigo está em perigo, vai para a África, onde este perdeu a visão e está sofrendo ataque dos sudaneses rebeldes.Hoje em dia esse conceito de honra na defesa de uma guerra colonial é muito discutível, assim como não tem grande impacto suas aventuras no deserto (não é um novo ''Lawrence da Arábia'', visualmente falando). Prejudicado pelo elenco fraco, trama antiquada, o filme não chega a ser ruim. É apenas desnecessário e dispensável.
"honra e coragem"
mas bicho, confusão da porra: tem meia hora que tento anexar dois arquivos salvos, este,
crítica de um bernardo villaça e o outro, a de ewald. consegui colar a cópia deste, depois mando
o outro.
assistí hoje no tcc, 00 às 02:20 hs, gostei muito e discordo totalmente dos dois. é um grande
filme. o indiano(vi esta semana umas duas vêzes no making of/propaganda/divulgação de
"elizabeth, a era de ouro", que espero seja tão bom quanto o primeiro, excelente; tem aquela cara de hindu, os ói de peixe morto ou cabra velha, o beiço virado, horrível) é bom pá porra. tenho prá
mim que ele deve ser admirador de kubrick(o que já é bom) e como o mestre, é também um grande encenador(uma das qualidades maiores do stanley e unânime no meio). lembram daquelas tomadas de "elizabeth", lá de riba, do céu, que citei aqui outro dia? neste tem uma do
caralho num salão de danças do castelo no noivado dos protagonistas, essa elogiada por esse
imbecil abaixo e outras do deserto no embate final.
a história é boa e muito bem contada. o elenco está perfeito. o ledger - que vi muito discreto em
"a última ceia", coadjuvando o mala billy bob t.; em "coração de cavaleiro"(?) apenas pela juventude; num "tipo western" australiano "os irmãos num-sei-o que" com orlando bloom e
sem pé nem cabeça e só - faz um trabalho que dá dignidade à profissão e à sua carreia. já pode
descansar em paz, que deus o tenha! ele faz vários papéis: primeiro do babaquinha da academia,
branquelo, irreconhecível; depois do amargurado com a decisão(de pedir baixa e não ir à guerra
no sudão), este o mais difícil pela complexidade: ele estava certo, noivara, mas a inglaterra da
época não aceitava isso, seu pai, general do exército, seus amigos e até sua noiva(foi foda) julga-
ram e condenaram pelo lado mais fácil: covardia; o terceiro e mais extenso com a transformação
propiciada pelo sofrimento no deserto e o consequente crescimento do personagem e do ator e
por fim de volta à sua terra e só aí com a sua cara, como o conhecemos. não é pouco. e o viado
diz que ele não tem carisma, né foda.
o amigo dele, o tal do wes, que não lembro em "beleza americana", está correto, contido, dizendo
tudo com seus "oião azul", fazendo a passagem pra a cegueira com perfeição. ói, se hoje eu encon-
trasse com essa porra daí de baixo, ia enchê-lo de porrada. cretino.
a kate hudson está bem como a noiva que se sente traída com a baixa do guerreiro, vai e volta
como todo ser humano. só é feia prá caralho, com aquela boquinha de richard gere(é filha da
goldie hawn, é?) e nos seus vinte anos parece ter 70.
agora, com toda essa competência, o filme é do negão, o djimon(?). conheci-o em "amistad",
aquele começo de decadência do spielberg e concluí: "ah, tá, é mais um preto fortão que holly-
wood lança prá fazer média com a negrada". era modêlo. depois vi-o em mais uns dois, inclusi-
ve "gladiador", sempre apagado. ói o khapur aí, é o dedo dele: extraíu uma interpretação gran-
diosa do d.h., alternando força, selvageria e ternura, grandeza, enfim.
só um indiano prá captar tão bem a grandeza da inglaterra, maior império da época, seu orgulho.
já mostrara conhecer bem em "elizabeth" e neste é a própria sublimação.
esqueçam os dois viados, assistam e comentem.
chico.
p.s. - outro dia, assis - após minha resenha de "winchester 73" e provavelmente embasado em
todas as outras: "no tempo das diligências", "rastros de ódio", "o homem que matou o facínora",
"matar ou morrer" e outros - disse: "é galego(ou melhor, sarará, é assim que ele me chama),
se fosse eu, se escrevesse assim, livrava pelo menos o da cachaça", na sua malandragem de
"pioio" de cinema desde moleque. ri muito e agradecí, achando que aquilo era porque eu enchia
a bola do john ford, que ele venera.
num é kesses dois maricos agora me fizeram acreditar no véio.
[ #-A-B-C-D-E-F-G-H-I-J-K-L-M-N-O-P-Q-R-S-T-U-V-W-X-Y-Z ]
Honra e Coragem - As Quatro Plumas - The Four Feathers, 2002
Dirigido por Shekhar Kapur. Com: Heath Ledger, Wes Bentley, Kate Hudson, Djimon Hounsou, Alex Jennings e Michael Sheen.
'Às vezes, eu me pergunto o que Sua Majestade tem a ver com um deserto no meio do nada', questiona o jovem tenente Harry Faversham, em certo momento de As Quatro Plumas, ao saber que seu regimento será enviado para uma batalha no Sudão. Integrante do exército britânico em uma época (final do século 19) em que vestir a farda ainda era motivo de grande distinção na alta sociedade (o Império encontrava-se em seu apogeu), Harry não consegue se convencer de que morrer pela Rainha é um sacrifício tão nobre quanto acreditam seus amigos. Infelizmente, enquanto o filme tenta decidir se o personagem evita a guerra por covardia ou por bom senso, Harry gradualmente se revela apenas um idiota, conduzindo a produção ao desastre.
Escrito por Michael Schiffer e Hossein Amini a partir do livro de A.E.W. Mason, As Quatro Plumas gira em torno da amizade entre Harry Faversham e Jack Durrance, que, quando não se encontram em treinamento militar, andam sempre acompanhados pela namorada do primeiro, a bela Ethne (nunca é bom sinal, em um filme, ver dois homens dividindo a atenção da mesma mulher). Na véspera de embarcar para a África, no entanto, Harry anuncia seu noivado com Ethne e, temendo não voltar vivo da guerra, acaba pedindo baixa do exército – algo que representa grande desonra entre seus contemporâneos. Decepcionados com a atitude do amigo, os companheiros do ex-tenente enviam três plumas brancas para o rapaz (simbolizando sua covardia) – que também recebe uma quarta pena de sua própria noiva. Massacrado pela vergonha, Harry decide provar seu valor e embarca para o Sudão, onde, disfarçado como árabe, passa a acompanhar os movimentos de seu antigo regimento enquanto espera uma chance de se redimir perante os companheiros.
Ora, que tipo de herói é esse? Depois de questionar (corretamente) os propósitos de uma guerra estúpida, Harry se arrepende de suas ações não por acreditar em algo, mas sim para impressionar os amigos, o que denota uma imensa fraqueza de caráter. Esta, sim, é sua grande covardia: agir em função do que os outros pensam, e não em respeito às próprias ideologias. Por incrível que pareça, As Quatro Plumas não parece perceber esta grave contradição, já que tenta criar, durante toda a história, situações forçadíssimas para que o personagem possa mostrar o seu 'valor' (algo realçado pela exagerada trilha sonora de James Horner). Patético e confuso, Harry recebe o status de herói ao matar um homem (retratado como vilão) que tivera toda a família massacrada pelo exército britânico – o que é um absurdo sem igual. Neste momento, enquanto o filme esperava aplausos para a 'coragem' de Harry, eu torcia desesperadamente para seu inimigo (o que é um péssimo sinal para a produção, obviamente).
E o que dizer de Ethne, uma garota superficial que rejeita o amado por sua 'covardia', mas que se arrepende assim que ele parte em sua jornada em busca da redenção? Como os roteiristas podem desejar que torçamos pelo reencontro do casal quando, na realidade, a moça parece se importar mais com sua 'humilhação pública' do que com a vida do próprio noivo? Particularmente, acredito que Ethne queira simplesmente ser uma sofrida 'viúva da guerra', desfrutando a condição de noiva torturada pela ausência do amado, com quem trocaria tristes cartas de amor – ou seja: é seu papel na sociedade que importa, e não seu relacionamento. A postura da garota, aliás, reflete a covardia do próprio filme, que não parece saber em que acreditar: quem é forte e quem é fraco? O soldado que se recusa a matar inocentes por um Império cruel ou aquele que aproveita o anonimato proporcionado pelo uniforme para externar sua natureza violenta?
O impressionante é que esta nova versão de As Quatro Plumas (a sétima, acreditem ou não) foi dirigida por Shekhar Kapur, um indiano – e que, portanto, deveria ter uma visão mais clara do que foi o Império britânico. Porém, o cineasta prefere ignorar o simples fato de que, na principal batalha vista em seu filme, o exército britânico desempenha o lamentável papel de invasor, e não de vítima indefesa. Assim, quando mostra os 'heróis' se defendendo de um ataque maciço dos guerreiros muçulmanos (numa belíssima tomada aérea, diga-se de passagem), Kapur espera que o espectador se angustie pelo destino dos ingleses, quando, na realidade, quem merece nossa 'torcida' são seus inimigos.
Por outro lado, sou obrigado a admitir que as motivações de Harry (e sua auto-piedade), mesmo que equivocadas, poderiam funcionar perfeitamente como recurso narrativo (algo que acontece na versão de 1939, dirigida por Zoltan Korda). Infelizmente, até neste aspecto esta refilmagem acaba falhando, já que não consegue sequer transformar o protagonista em uma figura trágica. Aliás, o único personagem que merece nossa admiração em As Quatro Plumas é Abou Fatma, interpretado por Djimon Hounsou – e, mesmo assim, somente se ignorarmos o fato óbvio de que o roteiro não se preocupa em explicar os motivos que o levam a se tornar tão leal a Harry.
Apesar dos esplêndidos figurinos e da impressionante fotografia de Robert Richardson (que realça com talento a assustadora vastidão do deserto), As Quatro Plumas é apenas um dramalhão que, além de moralmente confuso, torna-se incrivelmente cansativo e arrastado em sua hora final. Portanto, caso você sinta necessidade de sair da sala antes do término da projeção, não se preocupe: ninguém lhe enviará penas simbolizando covardia.
17 de Junho de 2003
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Bem abordado - paulo henrique da silva - 17/6/2003 - Respostas:0
crítica de um bernardo villaça e o outro, a de ewald. consegui colar a cópia deste, depois mando
o outro.
assistí hoje no tcc, 00 às 02:20 hs, gostei muito e discordo totalmente dos dois. é um grande
filme. o indiano(vi esta semana umas duas vêzes no making of/propaganda/divulgação de
"elizabeth, a era de ouro", que espero seja tão bom quanto o primeiro, excelente; tem aquela cara de hindu, os ói de peixe morto ou cabra velha, o beiço virado, horrível) é bom pá porra. tenho prá
mim que ele deve ser admirador de kubrick(o que já é bom) e como o mestre, é também um grande encenador(uma das qualidades maiores do stanley e unânime no meio). lembram daquelas tomadas de "elizabeth", lá de riba, do céu, que citei aqui outro dia? neste tem uma do
caralho num salão de danças do castelo no noivado dos protagonistas, essa elogiada por esse
imbecil abaixo e outras do deserto no embate final.
a história é boa e muito bem contada. o elenco está perfeito. o ledger - que vi muito discreto em
"a última ceia", coadjuvando o mala billy bob t.; em "coração de cavaleiro"(?) apenas pela juventude; num "tipo western" australiano "os irmãos num-sei-o que" com orlando bloom e
sem pé nem cabeça e só - faz um trabalho que dá dignidade à profissão e à sua carreia. já pode
descansar em paz, que deus o tenha! ele faz vários papéis: primeiro do babaquinha da academia,
branquelo, irreconhecível; depois do amargurado com a decisão(de pedir baixa e não ir à guerra
no sudão), este o mais difícil pela complexidade: ele estava certo, noivara, mas a inglaterra da
época não aceitava isso, seu pai, general do exército, seus amigos e até sua noiva(foi foda) julga-
ram e condenaram pelo lado mais fácil: covardia; o terceiro e mais extenso com a transformação
propiciada pelo sofrimento no deserto e o consequente crescimento do personagem e do ator e
por fim de volta à sua terra e só aí com a sua cara, como o conhecemos. não é pouco. e o viado
diz que ele não tem carisma, né foda.
o amigo dele, o tal do wes, que não lembro em "beleza americana", está correto, contido, dizendo
tudo com seus "oião azul", fazendo a passagem pra a cegueira com perfeição. ói, se hoje eu encon-
trasse com essa porra daí de baixo, ia enchê-lo de porrada. cretino.
a kate hudson está bem como a noiva que se sente traída com a baixa do guerreiro, vai e volta
como todo ser humano. só é feia prá caralho, com aquela boquinha de richard gere(é filha da
goldie hawn, é?) e nos seus vinte anos parece ter 70.
agora, com toda essa competência, o filme é do negão, o djimon(?). conheci-o em "amistad",
aquele começo de decadência do spielberg e concluí: "ah, tá, é mais um preto fortão que holly-
wood lança prá fazer média com a negrada". era modêlo. depois vi-o em mais uns dois, inclusi-
ve "gladiador", sempre apagado. ói o khapur aí, é o dedo dele: extraíu uma interpretação gran-
diosa do d.h., alternando força, selvageria e ternura, grandeza, enfim.
só um indiano prá captar tão bem a grandeza da inglaterra, maior império da época, seu orgulho.
já mostrara conhecer bem em "elizabeth" e neste é a própria sublimação.
esqueçam os dois viados, assistam e comentem.
chico.
p.s. - outro dia, assis - após minha resenha de "winchester 73" e provavelmente embasado em
todas as outras: "no tempo das diligências", "rastros de ódio", "o homem que matou o facínora",
"matar ou morrer" e outros - disse: "é galego(ou melhor, sarará, é assim que ele me chama),
se fosse eu, se escrevesse assim, livrava pelo menos o da cachaça", na sua malandragem de
"pioio" de cinema desde moleque. ri muito e agradecí, achando que aquilo era porque eu enchia
a bola do john ford, que ele venera.
num é kesses dois maricos agora me fizeram acreditar no véio.
[ #-A-B-C-D-E-F-G-H-I-J-K-L-M-N-O-P-Q-R-S-T-U-V-W-X-Y-Z ]
Honra e Coragem - As Quatro Plumas - The Four Feathers, 2002
Dirigido por Shekhar Kapur. Com: Heath Ledger, Wes Bentley, Kate Hudson, Djimon Hounsou, Alex Jennings e Michael Sheen.
'Às vezes, eu me pergunto o que Sua Majestade tem a ver com um deserto no meio do nada', questiona o jovem tenente Harry Faversham, em certo momento de As Quatro Plumas, ao saber que seu regimento será enviado para uma batalha no Sudão. Integrante do exército britânico em uma época (final do século 19) em que vestir a farda ainda era motivo de grande distinção na alta sociedade (o Império encontrava-se em seu apogeu), Harry não consegue se convencer de que morrer pela Rainha é um sacrifício tão nobre quanto acreditam seus amigos. Infelizmente, enquanto o filme tenta decidir se o personagem evita a guerra por covardia ou por bom senso, Harry gradualmente se revela apenas um idiota, conduzindo a produção ao desastre.
Escrito por Michael Schiffer e Hossein Amini a partir do livro de A.E.W. Mason, As Quatro Plumas gira em torno da amizade entre Harry Faversham e Jack Durrance, que, quando não se encontram em treinamento militar, andam sempre acompanhados pela namorada do primeiro, a bela Ethne (nunca é bom sinal, em um filme, ver dois homens dividindo a atenção da mesma mulher). Na véspera de embarcar para a África, no entanto, Harry anuncia seu noivado com Ethne e, temendo não voltar vivo da guerra, acaba pedindo baixa do exército – algo que representa grande desonra entre seus contemporâneos. Decepcionados com a atitude do amigo, os companheiros do ex-tenente enviam três plumas brancas para o rapaz (simbolizando sua covardia) – que também recebe uma quarta pena de sua própria noiva. Massacrado pela vergonha, Harry decide provar seu valor e embarca para o Sudão, onde, disfarçado como árabe, passa a acompanhar os movimentos de seu antigo regimento enquanto espera uma chance de se redimir perante os companheiros.
Ora, que tipo de herói é esse? Depois de questionar (corretamente) os propósitos de uma guerra estúpida, Harry se arrepende de suas ações não por acreditar em algo, mas sim para impressionar os amigos, o que denota uma imensa fraqueza de caráter. Esta, sim, é sua grande covardia: agir em função do que os outros pensam, e não em respeito às próprias ideologias. Por incrível que pareça, As Quatro Plumas não parece perceber esta grave contradição, já que tenta criar, durante toda a história, situações forçadíssimas para que o personagem possa mostrar o seu 'valor' (algo realçado pela exagerada trilha sonora de James Horner). Patético e confuso, Harry recebe o status de herói ao matar um homem (retratado como vilão) que tivera toda a família massacrada pelo exército britânico – o que é um absurdo sem igual. Neste momento, enquanto o filme esperava aplausos para a 'coragem' de Harry, eu torcia desesperadamente para seu inimigo (o que é um péssimo sinal para a produção, obviamente).
E o que dizer de Ethne, uma garota superficial que rejeita o amado por sua 'covardia', mas que se arrepende assim que ele parte em sua jornada em busca da redenção? Como os roteiristas podem desejar que torçamos pelo reencontro do casal quando, na realidade, a moça parece se importar mais com sua 'humilhação pública' do que com a vida do próprio noivo? Particularmente, acredito que Ethne queira simplesmente ser uma sofrida 'viúva da guerra', desfrutando a condição de noiva torturada pela ausência do amado, com quem trocaria tristes cartas de amor – ou seja: é seu papel na sociedade que importa, e não seu relacionamento. A postura da garota, aliás, reflete a covardia do próprio filme, que não parece saber em que acreditar: quem é forte e quem é fraco? O soldado que se recusa a matar inocentes por um Império cruel ou aquele que aproveita o anonimato proporcionado pelo uniforme para externar sua natureza violenta?
O impressionante é que esta nova versão de As Quatro Plumas (a sétima, acreditem ou não) foi dirigida por Shekhar Kapur, um indiano – e que, portanto, deveria ter uma visão mais clara do que foi o Império britânico. Porém, o cineasta prefere ignorar o simples fato de que, na principal batalha vista em seu filme, o exército britânico desempenha o lamentável papel de invasor, e não de vítima indefesa. Assim, quando mostra os 'heróis' se defendendo de um ataque maciço dos guerreiros muçulmanos (numa belíssima tomada aérea, diga-se de passagem), Kapur espera que o espectador se angustie pelo destino dos ingleses, quando, na realidade, quem merece nossa 'torcida' são seus inimigos.
Por outro lado, sou obrigado a admitir que as motivações de Harry (e sua auto-piedade), mesmo que equivocadas, poderiam funcionar perfeitamente como recurso narrativo (algo que acontece na versão de 1939, dirigida por Zoltan Korda). Infelizmente, até neste aspecto esta refilmagem acaba falhando, já que não consegue sequer transformar o protagonista em uma figura trágica. Aliás, o único personagem que merece nossa admiração em As Quatro Plumas é Abou Fatma, interpretado por Djimon Hounsou – e, mesmo assim, somente se ignorarmos o fato óbvio de que o roteiro não se preocupa em explicar os motivos que o levam a se tornar tão leal a Harry.
Apesar dos esplêndidos figurinos e da impressionante fotografia de Robert Richardson (que realça com talento a assustadora vastidão do deserto), As Quatro Plumas é apenas um dramalhão que, além de moralmente confuso, torna-se incrivelmente cansativo e arrastado em sua hora final. Portanto, caso você sinta necessidade de sair da sala antes do término da projeção, não se preocupe: ninguém lhe enviará penas simbolizando covardia.
17 de Junho de 2003
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Bem abordado - paulo henrique da silva - 17/6/2003 - Respostas:0
sexta-feira, 21 de março de 2008
"gladiator"
internet, território de tarados: tem um site só de erros e falhas dos filmes("falha nossa").
veja a malvadeza com o épico do ridley fumaçinha: 147 erros. parei por aí.
por outro lado, é a prova da usura da hollywood judia: a pressa, o prazo, o lançamento no verão.
depois cato mais.
chico.
ERROS
1. Na primeira batalha no Coliseu, quando Maximus vira seu cavalo, há sangue em sua espada. Na tomada seguinte o sangue desaparece, mas na próxima a espada está manchada novamente.Erros do site www.falhanossa.com
2. ABSURDO: Em determinado momento na luta que envolve bigas no Coliseu, podemos ver um cilindro de gás azul, que foi utilizado para dar propulsão a uma das bigas e fazê-la virar de lado.
3. Na primeira vez que Maximus encontra Commodus depois de retornar à Roma, ele se curva para pegar uma ponta de flecha – nesta cena podemos ver uma sola de borracha no sapato de Russell Crowe.
4. Na cena de abertura, a batalha da Germânia, pode-se ver uma insígnia atrás de Marcus Aurelius que diz "Pratoria XIV". Este formato de número romano não era utilizado no ano 180. Nesta época, o correto seria "Pratoria XIIII".
5. O filme sugere que Marcus Aurelius terminou com as lutas entre gladiadores por razões éticas. Na verdade, tais lutas eram consideradas eventos religiosos e beneficentes para a moral dos mais jovens.
6. Cavalos eram considerados animais de luxo naquela época. Certamente, eles não eram utilizados como animais de tração ou de carga. Para estes fins, mulas, burros e bois eram melhor aproveitados. Eram usados em ocasiões especiais como as corridas.
7. Quando Maximus retorna para sua casa, podemos ver marcas de trator nos campos de trigo perto da estrada.
8. Muitos dos capacetes utilizados pelos gladiadores do filme são modelos que só foram feitos 700 anos depois da época retratada.
9. Quando Maximus entra no Coliseu para enfrentar Tigre de Gália, ele está segurando a espada com a mão direita e o escudo com a esquerda. Na última tomada desta seqüência, você o vê andando em direção ao inimigo: perceba que a espada e o escudo trocaram de mãos. Já na tomada seguinte, as armas de Maximus voltam a sua posição inicial.Erros do site www.falhanossa.com
10. ABSURDO: Na manhã após a batalha inicial do filme, podemos ver um membro da equipe andando de calça jeans - repare, quando Marcus Aurelius dá um tapa em seu cavalo, no espaço entre a cabeça e a nuca do animal.
11. Alguns dos cavalos são vistos usando estribos (local onde o cavaleiro apóia o pé quando monta). O problema é que estribos nunca foram utilizados na época em que o filme se passa.
#################### engraçado: não saíu a foto do cilindro embaixo da biga. entrem no
site e vejam.
chico.
veja a malvadeza com o épico do ridley fumaçinha: 147 erros. parei por aí.
por outro lado, é a prova da usura da hollywood judia: a pressa, o prazo, o lançamento no verão.
depois cato mais.
chico.
ERROS
1. Na primeira batalha no Coliseu, quando Maximus vira seu cavalo, há sangue em sua espada. Na tomada seguinte o sangue desaparece, mas na próxima a espada está manchada novamente.Erros do site www.falhanossa.com
2. ABSURDO: Em determinado momento na luta que envolve bigas no Coliseu, podemos ver um cilindro de gás azul, que foi utilizado para dar propulsão a uma das bigas e fazê-la virar de lado.
3. Na primeira vez que Maximus encontra Commodus depois de retornar à Roma, ele se curva para pegar uma ponta de flecha – nesta cena podemos ver uma sola de borracha no sapato de Russell Crowe.
4. Na cena de abertura, a batalha da Germânia, pode-se ver uma insígnia atrás de Marcus Aurelius que diz "Pratoria XIV". Este formato de número romano não era utilizado no ano 180. Nesta época, o correto seria "Pratoria XIIII".
5. O filme sugere que Marcus Aurelius terminou com as lutas entre gladiadores por razões éticas. Na verdade, tais lutas eram consideradas eventos religiosos e beneficentes para a moral dos mais jovens.
6. Cavalos eram considerados animais de luxo naquela época. Certamente, eles não eram utilizados como animais de tração ou de carga. Para estes fins, mulas, burros e bois eram melhor aproveitados. Eram usados em ocasiões especiais como as corridas.
7. Quando Maximus retorna para sua casa, podemos ver marcas de trator nos campos de trigo perto da estrada.
8. Muitos dos capacetes utilizados pelos gladiadores do filme são modelos que só foram feitos 700 anos depois da época retratada.
9. Quando Maximus entra no Coliseu para enfrentar Tigre de Gália, ele está segurando a espada com a mão direita e o escudo com a esquerda. Na última tomada desta seqüência, você o vê andando em direção ao inimigo: perceba que a espada e o escudo trocaram de mãos. Já na tomada seguinte, as armas de Maximus voltam a sua posição inicial.Erros do site www.falhanossa.com
10. ABSURDO: Na manhã após a batalha inicial do filme, podemos ver um membro da equipe andando de calça jeans - repare, quando Marcus Aurelius dá um tapa em seu cavalo, no espaço entre a cabeça e a nuca do animal.
11. Alguns dos cavalos são vistos usando estribos (local onde o cavaleiro apóia o pé quando monta). O problema é que estribos nunca foram utilizados na época em que o filme se passa.
#################### engraçado: não saíu a foto do cilindro embaixo da biga. entrem no
site e vejam.
chico.
SPARTACUS - A série
Esta semana o THE HISTORY CHANNEL exibiu a mini série SPARTACUS. Não assisti a todos os capítulos, portanto, não dá para comentar. Pareceu bem caprichada, superprodução mesmo. Não dá para comparar com o original de STANLEY KUBRIC, é bem verdade. Em plena semana santa, veio bem a calhar, uma vez que esse rapaz infernizou a vida dos romanos, até ser morto em batalha. Enquanto viveu, alternou entre as brigas sangrentas e o aconchego dos braços dessa belezura aí do lado. RHONA MITRA, talentosa atriz inglesa, que esteve em "VELOZES E FURIOSOS", fez a esposa do herói e mártir. Sem dúvida, a melhor coisa da série.
quarta-feira, 19 de março de 2008
SESSÃO DO CINE BRASIL NA CASA DO ZÉ
SESSÃO CINE BRASIL
Atenção, irmãos e aderentes:
Sessão do Cine Brasil na minha casa, no sábado à tarde ou no domingo pela manhã.
Tragam uns 3 tintos secos. Com mais um meu, dá pra todos.
Aqui, tem uns filmes pra escolher:
- Buth Cassidy
- Rastros do ódio
- Era uma vez no Oeste
- Alien, o 9º passageiro (o oitavo era o gato)
- 21 gramas
Se houver mais algum, sugiram e tragam. Pensei em Paixão de Cristo, do mocó australiano. Filme bom. O artista morre... mas ressucita. Aehhh!!!
Eu não tenho. Se quiserem, tragam.
Saudações rubro-negras.
Como estou postando no intervalo do jogo, vamo q vamo.
Atenção, irmãos e aderentes:
Sessão do Cine Brasil na minha casa, no sábado à tarde ou no domingo pela manhã.
Tragam uns 3 tintos secos. Com mais um meu, dá pra todos.
Aqui, tem uns filmes pra escolher:
- Buth Cassidy
- Rastros do ódio
- Era uma vez no Oeste
- Alien, o 9º passageiro (o oitavo era o gato)
- 21 gramas
Se houver mais algum, sugiram e tragam. Pensei em Paixão de Cristo, do mocó australiano. Filme bom. O artista morre... mas ressucita. Aehhh!!!
Eu não tenho. Se quiserem, tragam.
Saudações rubro-negras.
Como estou postando no intervalo do jogo, vamo q vamo.
domingo, 16 de março de 2008
"cartazes dos si-fi "B"
sexta-feira, 14 de março de 2008
"panic"
num sei porque essa porra escapou sozinha.
conservaram o título aqui no brasil.
william h. macy, grande ator, do excelente(cumé o nomi, porra, dum filme em las vegas, com
ele, maria bello e alec baldwin arrebentando - já falei várias vezes, de tão bom) vai ao analista,
que pergunta:
- o senhor trabalha?
- sim, tenho dois trabalhos. vendo, faço entrega, de casa mesmo, de(num sei o que e num sei o
que lá, uma ruma de porcarias) .
- e o outro, indaga o freud.
- mato pessoas.
é evidente que eu parei. na ante-sala, quem estava esperando(por outra terapeuta) era neve
campbel(paixão, melhor do que essa coleção de cagonas que vocês gostam), linda com aquele
cabelinho chanel, cheia de charme.
ele foi pro médico porque está querendo parar, largar dessa vida. a mãe desconfia, pergunta,
desaconselha, promete segredo, mas depois conta pro marido, pai e "patrão"(quem contrata as
execuções), donald sutherland, enjoado de tão bom.
promete? muito. né keu durmí por volta de uma hora de filme.!? não xinguem não, deve ser a
cerveja e o fato de estar dormindo melhor ultimamente.
quem ver primeiro me conta o resto. ou eu mesmo, repetem demais.
excuseme.
chico.
conservaram o título aqui no brasil.
william h. macy, grande ator, do excelente(cumé o nomi, porra, dum filme em las vegas, com
ele, maria bello e alec baldwin arrebentando - já falei várias vezes, de tão bom) vai ao analista,
que pergunta:
- o senhor trabalha?
- sim, tenho dois trabalhos. vendo, faço entrega, de casa mesmo, de(num sei o que e num sei o
que lá, uma ruma de porcarias) .
- e o outro, indaga o freud.
- mato pessoas.
é evidente que eu parei. na ante-sala, quem estava esperando(por outra terapeuta) era neve
campbel(paixão, melhor do que essa coleção de cagonas que vocês gostam), linda com aquele
cabelinho chanel, cheia de charme.
ele foi pro médico porque está querendo parar, largar dessa vida. a mãe desconfia, pergunta,
desaconselha, promete segredo, mas depois conta pro marido, pai e "patrão"(quem contrata as
execuções), donald sutherland, enjoado de tão bom.
promete? muito. né keu durmí por volta de uma hora de filme.!? não xinguem não, deve ser a
cerveja e o fato de estar dormindo melhor ultimamente.
quem ver primeiro me conta o resto. ou eu mesmo, repetem demais.
excuseme.
chico.
"cleo"
sim, aí ontem no tcc, 22 hs., "cleopatra", 4, 20 horas. já peguei o bonde andando, só consegui
uma hora, mais ou menos.
o roteirista, quem escreveu, deveria ser fuzilado, naquela época não poderia ter os diálogos que
tem, com o jeitão de holywood, califórnia dos sessenta. cada merda da porra.
a empreitada levou uns treis anos e deu nessa cagada.diz(de dizem) que atrasou por conta da
troca de figurino(roupa/vestido) da rainha liz(se não estou enganado ela troca de roupa umas
trezents vêzes) e das inúmeras cirurgias suas: vesícula, apêndice, tireóide, algumas plásticas e
um bucho do burton. já tá com o braço meio gordo, prenúncio da obesidade que viria depois,
mas é linda.
ói, é uma desgraça, mas o melhor de tudo é a sinopse do tcc(só um minuto qui vou pegar aqui, escrevi pela estupidez da coisa): "profesora e estrela de tv decidem passar um fim de semana diferente, viajando pelo interior da argentina, em busca de um significado para a vida". né foda?
aliás, o desrespeito com o contribuinte, o pagante é um absurdo. é por essas e outras que ao
comentar "o jardineiro fiel"(ainda antes do blog, mas mandei prá todo mundo), eu disse: "se
tivesse a sinopse no(?) canal (no dia não tinha, é uma zona), seria: ""cientista esquece a mulher
e se dedica a regar suas plantas com fidelidade, levando por conseguinte uma gáia"". nada a ver.
tamu fudido.
chico.
uma hora, mais ou menos.
o roteirista, quem escreveu, deveria ser fuzilado, naquela época não poderia ter os diálogos que
tem, com o jeitão de holywood, califórnia dos sessenta. cada merda da porra.
a empreitada levou uns treis anos e deu nessa cagada.diz(de dizem) que atrasou por conta da
troca de figurino(roupa/vestido) da rainha liz(se não estou enganado ela troca de roupa umas
trezents vêzes) e das inúmeras cirurgias suas: vesícula, apêndice, tireóide, algumas plásticas e
um bucho do burton. já tá com o braço meio gordo, prenúncio da obesidade que viria depois,
mas é linda.
ói, é uma desgraça, mas o melhor de tudo é a sinopse do tcc(só um minuto qui vou pegar aqui, escrevi pela estupidez da coisa): "profesora e estrela de tv decidem passar um fim de semana diferente, viajando pelo interior da argentina, em busca de um significado para a vida". né foda?
aliás, o desrespeito com o contribuinte, o pagante é um absurdo. é por essas e outras que ao
comentar "o jardineiro fiel"(ainda antes do blog, mas mandei prá todo mundo), eu disse: "se
tivesse a sinopse no(?) canal (no dia não tinha, é uma zona), seria: ""cientista esquece a mulher
e se dedica a regar suas plantas com fidelidade, levando por conseguinte uma gáia"". nada a ver.
tamu fudido.
chico.
domingo, 9 de março de 2008
TEMOS VAGAS - Sufoco inesperado
Ví no CINE HIPERBOMPREÇO. Filminho "B", mas que vale a pena. Um pouco de suspense e a presença ofuscante de KATE BECKINSALE - Linda, mesmo com carinha de susto e toda suja. Casal de recém casados, ela e LUKE WILSON (meio gorducho, esteve melhor em outros papéis), retornam da lua de mel na casa dos pais dela. Ao trafegarem por uma estrada deserta o carro enguiça. Conseguem um mecânico, que tenta (será?), mas não consegue consertá-lo. Recomenda que eles durmam no motel à beira da estrada para que no dia seguinte possa retornar ao serviço. A contra gosto, hospedam-se, e, desde o primeiro contato com o recepcionista, sentem algo de estranho no ar. Já no quarto, começam a ver fitas de vídeo estranhas. Verdadeiros "reality shows" macabros, e o que é pior, percebem que as mesmas foram gravadas naquele mesmo quarto. Só então, descobrem que entraram em um tremendo labirinto. O mecânico e o recepcionistas são, na verdade, os mentores daquela situação. Será que eles participarão de uma nova filmagem? Confira na telinha. Produção (barata) americana de 2007. Direção, a meu ver segura, do desconhecido diretor hungaro NIRÓD ANTAL (fez "KONTROL", que não vi, mas já ouvi falar, de bem). Ele conseguiu segurar a peteca de um roteiro óbvio, de MARK L. SMITH, que esteve muito melhor em "O QUARTO DO MEDO". Não deixem de ver a gatíssima KATE, toda suja de barro, mas belíssima, como sempre.
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