sábado, 28 de fevereiro de 2009
NÃO ESTOU LÁ - O mito dissecado
O diretor TODDY RAYNES ("LONGE DO PARAISO", que não vi ainda) ousou fazer um filme homenageando o astro da música contemporanea BOB DYLAN, primeiro, sem seguir a linha mestra dos filmes biográficos que nos acostumamos, segundo, sem mencionar o nome do homenageado uma vez sequer. Conseguiu, e com maestria. A fórmula foi pouco convencional. Varreu toda a vida do astro, valendo-se de personagens diferentes, na pele dele e de seus "alter-egos", que viveram as diferentes fases do "camaleão" DYLAN. Começou com o musico mirim - talento puro, de ouvido - interpretado pelo garoto MARCUS KARL FRANKLIN, como WHOODY GOUHTRIE (lenda do folk americano), e seguiu adiante, com CRISTIAN BALE, em sua época de folk; HEATH LEDGER, na fase de ator; CATE BLANCHET, na fase pop, em sua eterna briga com a imprensa (ela, ao menos, deu-lhe a beleza que a natureza lhe negou); e, terminou com RICHARD GERE, como BILLY THE KID, de quem era fã. Ao longo de todo o filme, o ator BEN WHISHOW, vivendo um poeta, um de seus alter-egos, aparece dando inúmeros depoimentos e pontos de vista, que nos ajudam a endenter, não apenas a trama, mas também um pouco da personalidade controversa de DYLAN. Palmas, para o diretor, mas também para todos os atores, que interpretaram brilhantemente seus papéis. Palmas principalmente para a diva britânica CATE BLANCHET, que "matou a pau". O filme vale a pena, pela homenagem, pela fotografia e, não podemos deixar de mencionar, a trilha sonora, que culmina com "LIKE A ROLLING STONE". É filme para se guardar.
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Um comentário:
vou ter que ver. o time é bom.
ráu, cate é australiana, ok?
chico.
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