parece fixação, mas foi casual: depois do jornal da band, passeando prá esfriar o sol pro flamengo, tava lá, no 62/tc action. como já(e só) tinha visto um pedaço outro dia, parei e vi todo.
kurt wimmer, desconheço. no futuro, depois da terceira guerra mundial, conclui-se que não
pode haver mais uma guerra e a sociedade, o sistema, os bacanas lá que escaparam levam
esta premissa ao pé da letra. para isso, o homem não pode ter raiva, ódio, amor, paixão, gosto,
prazer, sentimento, enfim. e como conseguir isso? com o prozium(homenagem ou mesmo pro-
paganda do prozac, que seja), claro, injetável e em treis aplicações diárias. é, além dele,controle,
muito controle, total(inspirado e homenagem a 1984, ao big brother). funciona. mas como quem
domina, tem poder e gosta, começam os excessos, ao tempo em que o sacerdote(nada a ver com
"padi") preston(cristian bale, caminhando a passos largos para ser o melhor do mundo) por aca-
so(ou não!?) derruba a sua ampola da dose matinal, na pia, na primeira higiene e - sem tomar -
passa a sentir. é proibido, não pode, é da lei. a tipificação do delito é criminoso emocional.
viram, que roteiro original e interessante?
é muito bem desenvolvido pelo tal do kurt, seu autor. muita ação, suspense, reviravoltas. mas
o filme é antes de tudo um show. um espetáculo de lutas marciais(jiu-jitson, a base e orígem de tudo) no braço, com espadas e sobretudo com revólveres. a mise en scène é perfeita, a encena-
ção, o posicionamento, o movimento, a dança. a equipe é tão boa que deconfio ter sido contratada
para o "batman begins". o filme é de 2002. fracassou nos cinemas, mas acho que vai virar cult.
muito superior a matrix, aquele clip comercial de óculos escuros, que fiz questão de nunca assis-
tir.
o bale arrebenta de novo.
chico.
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Um comentário:
Não vi esse filme ainda, mas já ouvi comentários de que é bom. O BALE é um ótimo ator.
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