segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

127 HORAS - Aventura e trauma

O filme é um baita drama. A história baseou-se em um fato real, ocorrido com o alpinista Aron Ralstron (James Franco, de “Planeta dos Macacos – A Origem”). As locações aconteceram no exato local onde houve o acidente (o Grand Canyon, em Utah). O alpinista costumava frequentar o local com regularidade, buscando sempre melhorar o seu tempo, usando uma bike, para chegar ao destino. Desta vez, era um Sábado, quase tudo parecia correr bem: chegou a tempo, encontrou duas garotas perdidas e ajudou-as a encontrar o caminho de volta, iniciou sua escalada e... pimba: Uma rocha se desprendeu e ao cair na fenda onde ele se encontrava, acabou prendendo seu braço direito. A partir daí, foi só sofrimento. Nos quatro dias em que ficou preso, passou um filme em sua cabeça: Lembrou de seus pais – principalmente de que havia esquecido de ligar para a mãe avisando que se ausentaria; da namorada (sonhou com o nascimento do filho vindouro) e lamentou por não poder participar da festa a que fora convidado pelas duas meninas que conhecera. No quarto dia, já exausto, optou por amputar o braço direito para se livrar da pedra e do pesadelo a que se submetera. É um filme, praticamente de um ator só. James teve toda a oportunidade de aparecer e não a desperdiçou. Sua atuação maravilhosa, acabou valendo uma indicação ao Oscar, de melhor ator (acabou perdendo para Colin Firth, de “O Discurso do Rei”). A Direção e o Roteiro, muito bem conduzidos, são de Danny Boyle (“Quem Quer Ser Um Milionário?”). O filme é muito bom, porém, achei um exagero ter concorrido a seis estatuetas (incluindo melhor filme).

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