Esse é o tipo de filme que você não pode enaltecer apenas o Diretor (O renomado David Soderbergh, de tantos sucessos). Há de se tirar o chapéu, também, para o Roteirista Scott Z. Burns (que já tinha dado show em “O Ultimato Bourne”). Aqui, a dupla mata a páu: Primeiro porque contaram uma história atualíssima, depois porque optaram por fazê-la usando o artificio da inserção de Play Backs (que já vimos em “Antes que o Diabo saiba que você está morto”) e o resultado foi primoroso: a história foi fragmentada, de modo que, o entrelaçamento das cenas, atuais e passadas, permitiu que o argumento fosse sendo esclarecido ao longo da película, até que, na cena final (que é a mesma que inicia o filme), podemos, de fato, entender o que ocorreu à personagem central, Beth Emhoff (Gwyneth Paltrow – que inveja do Chris Martin!). Ao retornar à Mineápolis, após uma viagem de negócios em Hong Kong, aquilo que ela imaginava ser o efeito do fuso horário toma um rumo inesperado. Dois dias mais tarde, vem a falecer. Os médicos dão a notícia ao marido em estado de choque e dizem que não puderam detectar a causa da morte. Em seguida, outras pessoas passam a exibir os mesmos sintomas misteriosos: tosse seca e febre, seguida de convulsões, hemorragia e morte. E o pior: o vírus se alastra rapidamente, matando pessoas em todos os continentes. No mais é só drama, suspense e ótimas atuações de um elenco estrelado: Matt Damon (O marido que se descobriu corno da forma mais trágica, com a morte da mulher). Laurence Fishburne (funcionário responsável pelo controle de epidemias), a jovem e corajosa médica Kate Winslet, (que enfrentou o vírus, mas sucumbiu por ele) e Jude Law (jornalista pentelho que denuncia a falta de transparência nas informações que chegam ao grande público). Resumindo: Baita filme, que merece ser visto e revisto sem parcimônia.
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2 comentários:
Acho que é Soderberg.
Of course! Corrigido, garoto.
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