Nesta refilmagem, o Diretor Matthijs van Heijningen Jr, (holandês, desconhecido para mim), embora não tenha tido em mãos um orçamento de primeira, conseguiu fazer um filme impactante, que prende a atenção do começo ao fim, sem recorrer aos clichês peculiares nos filmes do gênero. A trama é ambientada em uma estação de pesquisa na Antártida, onde a descoberta de uma nave alienígena leva a um debate, científico e moral, entre a estudante Kate Lloyd (Mary Elizabeth Winstead – magrela deliciosa, de “Fazendo Acontecer”) e o cientista Dr. Sander Halvorson (Ulrich Thomsen, ator dinamarquês, que já fez alguns filmes na América, entre eles “Hitman”). Bom. Da tal nave, sai um ser alienígena que possui a capacidade de se transmutar, assumindo as feições de qualquer ser vivo. Já deu prá perceber a bulha que vem por aí. Na estação de pesquisa ninguém é de ninguém, todos perdem a confiança entre si, o que só torna o grupo de pesquisadores mais fraco, exposto ao poder avassalador do bicho. É aquele negócio: como ele pode tomar a forma de qualquer um, cada um deles poderia ser o alienígena. Talvez a versão atual não esteja no mesmo nível da primeira, mas não deixa de ser uma boa opção, para quem aprecia filmes de suspense. Dá prá passar alguns sustos. Como curiosidade, embora não tenha feito muito sucesso por aqui, acabou bombando nos States.
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