Esse filme é um remake do original israelense “Ha Hov” (2007) e dá início a uma trilogia enfocando a questão da caça aos nazistas impetrada por agentes israelenses (da temida Mossad, agência secreta de Israel). O tema é muito interessante, atualíssimo, haja vista que já vimos situações semelhantes nos noticiários da TV e nos Jornais. Aqui, Helen Mirren (ótima, como sempre), Sam Whorthington (de “Avatar”) e Marton Csokas (de “Alice no país das maravilhas”) formam o trio de agentes encarregado de capturar um médico alemão, acusado de práticas de genocídio durante a segunda guerra mundial. A operação é concretizada, mas não sai como o planejado. A partir daí, o plano original (e oficial) é abortado e eles resolvem prosseguir, na clandestinidade, com o objetivo de fazer justiça com as próprias mãos. A convivência no cárcere privado, no entanto, degringola, e o grupo não consegue se entender mais. Envolvimento sexual entre os três (Helen “era” casada com Sam), pressão psicológica perpetrada pelo hábil médico (Jesper Christensen, de “Quanun of Solace”) levam a operação ao colapso. Também atuarem no filme Sam Wilkinson (fez o papel de Marton depois de velho) e Ciarán Hinds (“Harry Potter e as Relíquias da Morte”, que fez o papel de Sam depois de velho). O papel de Mirren na juventude coube a belíssima atriz americana Jessica Chastain, indicada ao Oscar de atriz coadjuvante em 2012, por “The Help”. É um filme muito interesante, que mescla situações do passado e do presente e muito bem conduzido por John Madden (que fez o ótimo “Shakespeare Apaixonado”). Vale a pena.
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