segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
O ÚLTIMO REI DA ESCÓCIA - Bravatas e loucura
"O ÚLTIMO REI" superou nossas espectativas. Assistimos, eu, CHICO e GENO no apartamento deste, no domingo de carnaval, tomando umas geladas. O diretor KEVIN MACDONALD ("DEU A LOUCA EM HOLLYWOOD", "DESAFIO VERTICAL", e o ótimo documentário "MUNIQUE, 1972", ganhador do oscar) soube, muito bem, contar parte da história do ditador ugandense IDI AMIN DADA, brilhantemente interpretado por FOREST WHITAKER que, com o papel, faturou o GLOBO DE OURO e o OSCAR. Apresentou-a sob o ponto de vista de seu médico particular, NICHOLAS GARRIGAN, feito pelo jovem e bom ator escocês JAMES MCAVOY ("CRÔNICAS DE NÁRNIA" e "PENELOPE"), que saiu da Escócia para tentar a vida profissional em UGANDA e acabou por conhecer o diatodor casualmente. No início do filme, KEVIN opta pela fantasia, e mostra a chegada de IDI ao poder, com muita festa e fanfarronices. O diretor procura explicitar o lado bonachão, que IDI efetivamente possuía. À medida que o tempo vai passando, ele vai nos mostrando, sempre com a percepção do jovem médico, o outro lado do ditador, um verdadeiro tirano, psicopata e sanguinário, que para manter-se no poder, e continuar usufruindo das regalias que a maioria da população não possuia, promoveu uma verdadeira babárie contra o seu povo, chegando a matar cerca de 300.000 pessoas, incluindo ex-auxiliares mais próximos. Drama africano genuino, já comentado aqui na resenha sobre "DIAMANTES DE SANGUE". Também estrelam o filme, a atriz GILLIAN ANDERSON (de ARQUIVO X) muito loira, mas não menos linda, e a bela atriz negra americana KERRY WASHINGTON ("O QUARTETO FANTÁSTICO", os dois, "EM MÁ COMPANHIA" e "RAY"), que faz uma das mulheres do ditador, mantém um breve relacionamento amoroso com o médico, engravida, e vê sua vida virar às avessas. O final é surpreendente (também para o ditador) que parecia antever sua queda. O filme, sem dúvida, é uma boa pedida. Recomendo.
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Um comentário:
Eu assisti. Gostei, muito bom.
O médico se vingou da melhor maneira. O último príncipe da Escócia nasceria branco, mas aprenderia logo a falar o nome do pai de criação: da-dá; da-dá.
Zé
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