domingo, 25 de outubro de 2009

"pais e filhos"

por que mudamos de opinião? não sei nem quero saber. sei que mudo, não me envergonho
disso e acho bom.
vide minha resenha "estrangeiros" de junho agora, sobre os "hucks".
acabo de ver o primeiro, do lee. é um filmaço. nada a ver com o gibi, a hq, o seriado.
ali foi apenas o mote. é sobre pais e filhos, o huchinho e seu monstruso pai(nolte
arrasador)(1) e a bela(o filme é sobre a bela e a fera, o médico e o monstro)e ótima
atriz jennifer connely e seu enquadrado pai(san elliott, ótimo).
acho que da primeira vez, anestesiado, devo ter cochilado muito. for exemple: não
lembrava da sequencia(espetacular, em efeitos especiais então é muito superior ao outro)em san francisco da califórnia(até o nome é bonito), na golden gate(?)e com ele
já como bruce voltando para sua amada, feito uma criança em seu ombro e a linda
jennifer kqueles oião verde, chorando e me obrigando a ser solidário com ela.
é pa-si-fudê e é isso aí. viva a mudança. e a piadinha final, na selva(colombia?),
quando os traficantes tomam os remédios dos pobi coitado e interpelam o médico, ele
saca a senha(qual 007: "my name is bond, james bond"): "voce está me deixando com raiva,voce não vai querer me ver com raiva". é ótimo.
(1) - cresceu muito, creio que é um dos maiores atores americanos dos últimos tempos.
lembram da estréia dele, "o fundo do mar", com uma então gostosa jacqueline bisset
mergulhando ao seu lado com uma camiseta branca, que molhada(2) é uma das coisas
mais afrodisíacas que existem. forte prá porra, vindo do futebol americano, apesar de - diferentemente de mim, do robert redford e do meu amigo charles bronson -
ter os ombros estreitos.
(2) - ela processou o estúdio por ter usado seus "peitão" gostosos expostos na tal
camiseta no cartaz do filme.
chico, insone, como já dormiu das 18 às 23, vai longe hoje.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

"a ponta de um crime"

é original, não tenha dúvida, é bom e poderia ser melhor se não fosse tão pretensioso. escola secundária? e eu pensando kera uma universidade. ninguém,
digo, a maioria não estuda e o carinha, o brendan, não entra na sala de aula uma
vez sequer, dorme numa casa lá que ninguém sabe de quem é, não tem pai nem mãe, sinistro, almoça só, atrás da escola, onde se isola. bem... é muito inteligente
e se mete a descobrir o desaparecimento de sua ex, apanha um bocado, mas é o senhor
, resolve tudo e sai ileso. aquela mania de hollywood de fazer um simples mortal de
super-herói, super dotado(q.i.).
tem a homenagem ao shaft original(de 72, 74?) raymond roundtree como o diretor da
escola.
quem é o pai da criança?
vejam e digam.
chico.






Filmes
A Ponta de um Crime

Título original
Brick
Gênero Drama,Suspense
Ano 2005
País de origem Estados Unidos
Distribuidora Focus Features
Duração 110 min.
Língua Inglês
Cor Colorido
Som DTS Dolby Digital
Diretor Rian Johnson
Elenco Joseph Gordon-Levitt, Lukas Haas, Nora Zehetner, Emilie de Ravin
Vídeos Veja o trailer!
Resenha
Originalidade é o ingrediente principal do premiado Brick
Divulgação
Cena de Brick
Originalidade é a fórmula que garante o sucesso de A Ponta de um Crime (Brick), que ganhou o Prêmio Especial do Júri Visão Original no Festival de Sundance em 2005.

Veja o trailer!
Veja o pôster!
Veja fotos de cenas!

Resgatando elementos do Cinema Noir dos anos 40, o longa retrata um drama do mundo das drogas dos anos 90, valorizando principalmente a linguagem.

A trama, que se passa no sul da Califórnia, nos Estados Unidos, acompanha a trajetória do jovem solitário Brendan Frye (Joseph Gordon-Levitt), que acaba ingressando em um misterioso grupo de estudantes criminosos para investigar o desaparecimento de sua ex-namorada (Emily de Ravin).

O jovem sabe muito bem como as coisas funcionam na escola secundária onde estuda, mas prefere ficar no seu mundo e não se envolver com os colegas.

Mas basta ele ingressar no grupo para iniciar as investigações que começa a descobrir mais sobre a garota que ele ama, sobre os suspeitos do crime e sobre ele mesmo.

Com direção de Rian Johnson e influenciado pelas obras do escritor obras de Dashiell Hammet, o filme também conta com a participação de Nora Zehetner, Lukas Haas, Noah Segan, Meagan Good e Noah Fleiss.

Redação Terra

domingo, 11 de outubro de 2009

"mamma mia"

meryl streep. a mamma, a maior.
abrindo, alerto: não concordo kesse cara aí embaixo. ou eu não entendo de música, ou de teatro ou de cinema, mesmo. vi completamente diferente dele.
é uma brincadeira, uma festa, uma farra. o mote é de um filme italiano dos cinquenta
(acho), em que gina lollobrigida tem uma filha e não sabe quem é o pai, já que na
guerra(segunda) ela guerreou um bocado e aparecem treis duma vez, como agora.
a meryl, vigorosa como já se mostrara em "rio selvagem", insiste - graças a deus -
em não envelhecer, ou, melhor, envelhece sem ficar velha.né bom? vitalidade de crian-
ça, não para um minuto, canta, pula e dança o tempo todo. suas duas pareceiras
são ótimas e os 3 "bandido", idem, apesar do canastra colin atestar cada vez mais
sua bichice inglesa(?). tem o mazão da grécia e a música contagiante do abba. se
alguém acha ké brega, pode ficar à vontade e "tumá" no cu.
chico.



"Mamma Mia!" combina ABBA, Grécia e Meryl Streep

Plantão | Publicada em 11/09/2008 às 14h41m
Reuters/Brasil Online

SÃO PAULO (Reuters) - Num certo momento da versão para o cinema do musical do teatro "Mamma Mia!", a personagem de Meryl Streep diz :"não quero falar". E ela vai falar muito pouco mesmo. A frase é apenas o primeiro verso de uma das dezenas de músicas do grupo ABBA, que ela e seus colegas de elenco vão cantar no filme, que estréia em todo o país nessa sexta-feira.

Os hits do Abba que desfilam ao longo das quase duas horas de "Mamma Mia!" não se encaixam muito bem na história e tudo parece forçado. Assim, a personagem de Meryl não tem muito dinheiro, mas pode cantar "Money, Money, Money" e sonhar com a vida dos ricos; ou uma mulher mais velha faz um jogo de sedução com um rapaz e canta "Does your mother know?" ("Sua mãe sabe?").

Numa ilha grega paradisíaca, Sophie (Amanda Seyfried), de 20 anos, vai se casar, mas não sabe quem é o seu pai. Depois de ler o diário da mãe, Donna (Meryl), uma ex-hippie, descobre que há três homens que podem ser seu pai e os convida sem contar para ninguém o porquê. Eles são Sam (o ex-007 Pierce Brosnam), um arquiteto; Bill (Stellan Skarsgård, de "Fantasmas de Goya), um aventureiro descolado; e Harry (Colin Firth, de "O Diário de Bridget Jones"), um sujeito certinho e todo reprimido.

Faltam dois dias para o casamento e, para passar o tempo, os personagens andam pela ilha, se encantam com a paisagem e soltam a voz, com as músicas da banda, como "Dancing Queen" (que já foi mais bem aproveitada em "O Casamento de Muriel"), "Super Trooper, "Our Last Summer" e "Voulez-Vous". E todo mundo canta o tempo todo - inclusive os 'gregos' que só abrem a boca para fazer o coro para os famosos.

Como aconteceu com a segunda versão de cinema de 2005 de "Os Produtores" (a primeira foi lançada no Brasil como "Primavera para Hitler"), "Mamma Mia!" foi feita basicamente pela mesma equipe técnica da Broadway, a roteirista Catherine Johnson, a produtora Judy Craymer e a diretora estreante Phyllida Lloyd, que parece não ter descoberto ainda para que serve uma câmera. "Mamma Mia!" não foi pensado cinematograficamente, e isso fica evidente na tela.

As músicas não se encaixam na ação e os personagens parecem não entender o que estão cantando, mas sorriem e repetem seus versos afinadamente. O problema aqui não é tentar disfarçar a cafonice das músicas com um cenário paradisíaco ou uma grande atriz (que parece estar apenas brincando), o que atrapalha é como nada parece estar no lugar certo, desde os números musicais até as amigas de Donna, vividas por Julie Walters e Christine Baranski.

(Por Alysson Oliveira, do Cineweb)

"sobre pelé"

entrei atrás de "chinatown", que acabei de ver agora de 4 às 6, mas como fazia muito tempo da primeira vez, estava na dúvida se era de huston ou polanski, imagine!?
vi várias fichas, sinopses e resenhas. gostei muito dessa daí, sobre a importancia de
separarmos o homem do personagem, do mito. mas a "patrulha" é fogo: sempre alerta e
pronta a fazer merda.
chico.





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RODRIGO FERNANDES e o seu olhar sobre o mundo do cinema
14:0924/09/2009 0
Papo Sério

Há algumas semanas lamentei aqui a morte de Charlton Heston, mítico astro da fase "épica" de Hollywood. Elogiei o ator, e sua carreira pontuada por clássicos como Os Dez Mandamentos, Ben-Hur, O Planeta dos Macacos e El Cid. Muita gente não gostou. Me perguntaram como eu poderia falar bem de alguém que um dia foi presidente da National Rifle Association, uma organização a favor das armas de fogo. Como eu podia elogiar um cara que (sic.) "...foi espinafrado pelo diretor Michael Moore em Tiros em Columbine...". Leio estes e-mails, uns mais nervosos, outros menos, e me pergunto: será que é possível separar o profissional do homem, o artista, artífice, do cidadão? O gênio do canalha?
A maioria dos historiadores da sétima arte concordam que, se por trás das câmeras Charlie Chaplin era um gênio, na vida pessoal o homem era desprezível. Manteve a mãe por anos em um asilo miserável, traía sua mulheres como quem bebe um copo d’água e era um autêntico ditador com os atores que dirigia. Marlon Brando o viu tantas vezes destratar o próprio filho que anos mais tarde diria "Foi o homem mais sádico, mais perverso que conheci". Ok, ok, o homem era terrível, um tirano, um torturador, mas o que seria do cinema moderno sem Chaplin e seu imortal Carlitos?

* * *
Stanley Kubrick nunca seria indicado a um prêmio Nobel da paz. O homem era um monstro em todos os sentidos possíveis da palavra. Criou filmes que estão sempre nas listas dos melhores de todos os tempos, mas ao mesmo tempo era um carrasco, marrento, intransigente, cruel. "Não é preciso ser um cara legal para ser talentoso. Stanley Kubrick é um merda talentoso" diria Kirk Douglas a quem Kubrick dirigira em Spartacus. Malcolm McDowell, o astro de Laranja Mecânica, resumiria bem a questão: "Eu o amava, e o odiava também". Será que é preciso ter bom caráter para ser um gênio?
* * *

* O diretor Elia Kazan foi ao mesmo tempo um perseguidor e um perseguido. No começo de carreira dirigiu uma série de filmes-denúncia. Contra as falhas da justiça (O Justiceiro), contra o preconceito (O Que a Carne Herda) e contra o anti-semitismo A Luz é para Todos). Porém, no auge do macarthismo (época em que o governo americano decidiu mandar pro xilindró qualquer simpatizante do comunismo) Kazan entregou o nome de um monte de comunas, entre eles o do amigo Arthur Miller. Sim, Kazan foi um traíra de primeira. Mas foi também o diretor de dois filmaços, dois clássicos que apresentariam ao mundo ninguém menos que Marlon Brando: Uma Rua Chamada Pecado e Sindicato de Ladrões (fantástico). Além de ter sido um dos fundadores do Actor’s Studios. Quem entende um pouquinho de cinema sabe do que estou falando (quem não entende vale uma busca no Google, a história do Actor’s é a própria história da interpretação no cinema). O que ficou realmente? O mau, o péssimo exemplo da vida pessoal ou o legado artístico deixado pelo cineasta? * *

A filmografia de Roman Polanski é inatacável, se liga: Repulsa ao Sexo, A Dança dos Vampiros, O Bebê de Rosemary, Chinatown, Tess, O Pianista... isso pra citar só as produções mais célebres. Um dos grandes diretores da história? Ninguém duvida.
* Porém, em 1978, durante uma festa na mansão do chapa Jack Nicholson, Roman embebedou e depois traçou uma guria de 13 anos. Não é à toa que desde então o cineasta vive exilado na Europa. Se o malandro colocar o dedo mindinho em território americano já era, é cana, cana dura. Mesmo a moça, hoje uma senhora de respeito, o tendo perdoado da burrada. Polanski não pôde sequer ir buscar seu Oscar de melhor diretor por O Pianista. E aí, o que vale mais? A obra ou o homem? * *

* Os (mau) exemplos são infinitos. Nos anos 70 Martin Scorsese só trabalhava movido a quilos de cocaína (fornecida pelo próprio estúdio, aliás), Francis Ford Coppola, auto-definido como o "novo Michelangelo", nos sets de Apocalipse Now demitia membros da equipe só por não gostar da cara do sujeito, fumava tanta maconha que a United Artists, produtora do filme, fez um seguro de vida pro diretor, assim caso ele batesse as botas o prejuízo não seria assim tão grande. E olha que só citei os diretores, quando se trata dos atores a coisa piora consideravelmente. É só pegar as revistas de fofoca da sua irmã mais nova e dar uma olhada. Todo mundo pisa na bola toda hora. * *

A dualidade é parte da natureza humana. Inquestionável. John Lennon dizia que todos temos Hitlers e Ghandis dentro de nós. Pode-se condenar o homem? Sim, pode-se, mas quem tem moral para fazer julgamentos morais? Eu, Você, Nós? Acho que ninguém. Condenar a obra… ok… direito válido, o artista sobe no palco preparado para aplausos ou vaias. Agora, condenações éticas ou morais são outro papo. Papo muito sério.
* Renato Russo escrevia canções de amor, tristes e belas, belíssimas. Assumida sua homossexualidade ficou-se sabendo que tais canções não eram escritas para namoradinhas meigas e delicadas como todo mundo imaginava e sim para marmanjos barbudos e marombados. Bem, ninguém deixou de ouvir a Legião Urbana por causa disso. As canções continuam belas. É coisa pra se pensar. A vida particular do artista interfere na obra? O que ele faz longe dos holofotes é problema nosso? * *

* Lá em cima da coluna falei sobre Charlton Heston. O ator que segundo a visão de Michael Moore (diretor que, aliás, acabou de ser indiciado por apresentar fatos forjados em seu último filme S.O.S. Saúde) era um dos responsáveis pela violência nos EUA, um péssimo exemplo de homem público. Porém Heston foi também um ferrenho defensor da igualdade racial ao lado de ninguém menos que Martin Luther King, presidiu o Sindicatos dos Atores de Hollywood conquistando avanços importantes para os artistas que não eram astros como ele e em 1965 devolveu todo seu salário aos produtores para que o diretor Sam Peckinpah pudesse concluir o filme "Juramento de Vingança", cujo orçamento estourara. Charlton Heston, herói ou vilão? Os dois. Como todos nós. * *

* Concorda? Discorda? É só acessar o link aí embaixo. Ou mandar as balas dum-dum direto pro meu e-mail pessoal: oficinadaspalavras@yahoo.com.br * *

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

"sir alfred hitchcock"

o tcc está exibindo um festival, uma série de filmes do mestre.
sexta-feira foi "trama macabra", seu último e - parece ser unanimidade - menor trabalho. as cenas de automóvel, dos personagens principais, dialogando por horas,
discutindo a porra da relação, são constrangedoras: os carros não estão em movimen-
to, vê-se facilmente que estão parados. ele usara este recurso economico em "marnie"
e neste, chega a cansar. dormi com poucos minutos.
sábado foi "marnie", com a insôssa tippi hedren e pegando carona no fenômeno 007 sean
connery; sobre a cleptomania e muita firula psicolólgica. aí fudeu. fraco.
domingo, "psicose", vi todo. sem comentários. é o clássico do gênero. quatro ou cinco continuações, uma refilmagem quadro a quadro do gus van sat. ele era chegado
numa psicologiazinha. janet leigh, mulher do tony curtis e mãe da jumenta jamaie
lee curtis, que nunca fez nada demais nem antes nem depois, mata a páu na mão do véio, exprimindo nas cenas do automóvel(mas gosta....) todo seu sentimento de dúvida, medo, pavor, exame de consciência e finalmente a dor de consiciência, o
sentimento de culpa. a menina anthony perkins é o próprio norman, sem tirar nem por:
tiazona no tamanho e tiazinha na cara de criança, barbarizou e por conseguinte ficou estigmatizado, repetindo a caricatura de bates pelo resto da carreira. martin balsan faz um competente detetive, vera milles era uma de suas preferida louras e john gavin é fraquinho que dói, apesar do relativo sucesso que faria a seguir em hollywood, o retrato da américa, a terra das oportunidades, onde todos ou qualquer um pode vencer. os dois velhos do início estão ótimos, assim como todo o resto do elenco.
até hoje não entendo porque nunca o incluo nas listas dos 10 melhores diretores.
sim, mas num desses dias, à tarde, foi "o homem que sabia demais", de 56, refilma-
gem de seu primeiro de 1934. quando o vi pela primeira vez, por volta dos 80, fiquei impressionado com a modernidade, o brilho do technicolor, a cena do albert hall, toda a sua técnica. agora, quase 30 anos depois, a primeira impressão se manteve: é
um filmaço, boa história, bem filmada, bom elenco e o mestre mostra além de sua classe costumeira, também sua verve, seu humor: todo mundo torando aço com o sequestro do filho e o james consegue fugir da igreja dos "bandido" pela corda do sino. genial. também nas cenas da suite de hotel onde o casal estava hospedado e
recebe(a esposa cantora americana que faz sucesso também em londres) vários admiradores, que são simplesmente largados ali, enquanto ora ele vai atrás do filho, ora a doris day e por último os dois juntos, culminando com o final cômico na volta dos tres, quando ele diz: "sorry, fomos buscar o harry", no célebre e bem sucedido pragmatismo americano. o bônus é "que será, será", sucesso na vida real com a atriz/
cantora doris day e que tocou nas rádios do mundo todo pelo resto da década de cinquenta.
chico.




Alfred Hitchcock
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Alfred Hitchcock
Alfred Hitchcock NYWTS.jpg
Informação geral
Nome completo Alfred Joseph Hitchcock
Data de nascimento 13 de Agosto de 1899
Local de nascimento Londres, Inglaterra
Flag of the United Kingdom.svg Reino Unido
Data de falecimento 29 de Abril de 1980(80 anos)
Local de falecimento Los Angeles, EUA
Ocupação Diretor, produtor, actor e roteirista
Altura 1.70 m
Cônjuge Alma Revile (1926 - 1980)
Outros prêmios
Prêmio Irving Thalberg pelo conjunto da obra
Globo de Ouro - Prêmio Cecil B. DeMille
IMDb

Sir Alfred Joseph Hitchcock (Londres, 13 de Agosto de 1899 — Los Angeles, 29 de Abril de 1980) foi um cineasta anglo-americano, considerado o mestre dos filmes de suspense, sendo um dos mais conhecidos e populares realizadores de todos os tempos.
Índice
[esconder]

* 1 Primeiros anos
* 2 Período inglês
* 3 Período em Hollywood
* 4 Morte
* 5 Características do cinema de Hitchcock
o 5.1 Suspense
o 5.2 O espectador como voyeur
o 5.3 Aparições do diretor em seus filmes
o 5.4 Personagens femininas
o 5.5 Personagens masculinos
o 5.6 MacGuffin
o 5.7 Temas recorrentes
o 5.8 Objetos recorrentes
* 6 Principais prêmios
* 7 Homenagens
* 8 Filmografia
* 9 Referências
* 10 Ligações externas

[editar] Primeiros anos

Alfred Hitchcock nasceu em Leytonstone, em Essex (atual Londres). Filho de Emma e William Hitchcock,o seu pai vendia frutas e verduras, e ele tinha mais dois irmãos. Recebeu uma rígida educação católica na escola londrina St. Ignatius College, cuja a estrutura escolar era baseada nos ensinamentos do jesuíta Inácio de Loyola.

Aos 14 anos Hitchcock perdeu o pai, deixou a escola e começou a trabalhar na companhia Henley, como fabricante de cabos elétricos, onde desenvolveu trabalhos em design gráfico de publicidade.

A sua carreira cinematográfica começou em 1920, com um emprego na Famous Players-Lasky, da Paramount Pictures e, durante dois anos, ele fez o "cartão" que aparecia em dialógos de filmes mudos. Logo aprendeu a criar roteiros e a editar. Em 1922, tornou-se cenógrafo e assistente de direção. Em 1922 fez o seu primeiro filme, chamado Number Thirteen, mas o projeto foi abandonado. Entre 1923 e 1925, Hitchcock trabalhou em Berlim, na UFA (Universum Film AG).

A sua criatividade surpreendeu os dirigentes do estúdio, que decidiram promovê-lo a diretor e, em 1925, ele ganhou a primeira chance como diretor no filme The Pleasure Garden, feito pela Ufa Studios na Alemanha. Em 1926 estreou no suspense com o filme The Lodger: A Story of the London Fog (pt: O pensionista / br: O inquilino ou O locatário). Este filme seria o seu primeiro sucesso, baseado nos assassinatos de Jack, o Estripador. A partir daí, Hitchcock faria pelo menos uma aparição em cada uma de suas produções, o que se tornaria uma das suas marcas. Foi também o seu primeiro filme de suspense, gênero que o consagraria em todo o mundo.

No mesmo ano, casou-se com Alma Reville. Ela era assistente de diretor e trabalhava com ele na Paramount. A primeira filha do casal, Patricia, nasceu em 1928.
[editar] Período inglês

Em 1929, Hitchcock filmou Blackmail (Chantagem e Confissão) , o primeiro filme sonoro britânico. Em 1933, Hitchcock foi trabalhar na Gaumont-British Picture Corporation, e o seu primeiro filme para a companhia chamou-se The Man Who Knew Too Much (O Homem que Sabia Demais), de 1934, que seria refilmado em 1956 com outros atores.

O seu segundo filme pela companhia foi The 39 Steps (Os 39 Degraus), de 1935, considerado o melhor filme deste período. Neste filme, pela primeira vez ele usa uma técnica chamada de MacGuffin (as vezes de McGuffin ou Maguffin), a técnica designa uma desculpa argumental que motiva aos personagens a desenvolver uma história, o que na realidade carece de relevância. É também o primeiro filme que Hitchcock usa o elemento de uma fuga de um inocente.O seu próximo sucesso foi The Lady Vanishes (A Dama Oculta) (1938), que envolvia intriga internacional.

Estes filmes chamaram a atenção de Hollywood para o diretor tanto que o produtor David O. Selznick chamou-o para trabalhar.
[editar] Período em Hollywood

Hitchcock mudou-se para os Estados Unidos em 1939 e tornou-se cidadão norte-americano em 1955. Seu primeiro filme americano foi Rebecca, que rendeu ao cineasta sua primeira indicação ao Oscar. Rebecca, que era ambientado na Inglaterra e baseado no romance de Daphne du Maurier, teve atores como Laurence Olivier e Joan Fontaine. Rebecca ganhou o Oscar de melhor filme, mas Hitchcock perdeu na disputa de diretor.

O seu segundo filme em Hollywood foi Foreign Correspondent (Correspondente Estrangeiro / Correspondente de Guerra), em 1940, filmado durante o primeiro ano da Segunda Guerra Mundial, e que também foi nomeado para o Oscar de melhor filme, mas não ganhou.

Na década de 1940, os filmes de Hitchcock tornaram-se mais diversificados, passando pelo género comédia em Mr. & Mrs. Smith (Um Casal do Barulho / Meu Marido é Solteiro) (de 1941), ao filme noir em Shadow of a Doubt (A Sombra de Uma Dúvida) (de 1943) e a ficção sobre leis em The Paradine Case (Agonia de Amor / O Caso Paradine) , de 1947.

Saboteur (Sabotador), de 1942, foi o primeiro de dois filmes feitos pela Universal; A Sombra de Uma Dúvida foi o segundo, e era um dos filmes preferidos de Hitchcock.

Spellbound (Quando Fala o Coração / A Casa Encantada) de 1945, com Ingrid Bergman e Gregory Peck,recebeu nomeação para o Oscar de melhor filme, melhor diretor e melhor ator secundário (Michael Chekhov), entre outros. O produtor David O. Selznick utilizou as suas experiências na psicanálise, e até levou aos estúdios sua terapeuta, para servir de consultora. Hitchcock fez algumas cenas baseadas no artista plástico Salvador Dalí para ilustrar certas cenas de de confusão mental, as quais Selznick odiou.
Cary Grant e Ingrid Bergman em Notorious, de 1946

Notorious (Interlúdio / Difamação) , de 1946, onde participam Cary Grant e Ingrid Bergman, foi o primeiro filme que Hitchcock dirigiu e produziu, e que Selznick não participou da produção, feita pela RKO (Radio-Keith-Orpheum) Pictures. O filme recebeu a indicação para o Oscar de ator secundário, mas não venceu. The Paradine Case (Agonia de Amor / O Caso Paradine) , de 1947, foi seu primeiro filme colorido, e foi protagonizado por Gregory Peck.

Rope (Festim Diabólico / A Corda) de 1948, foi baseado na peça teatral de Patrick Hamilton. Embora não tenha sido seu primeiro filme como diretor e produtor, foi o primeiro em que recebeu o crédito por isso. Foi também o primeiro de uma série de filmes de sucesso estrelados por James Stewart. Baseado na história do caso de Leopold e Loeb, Rope é tido como tendo um conteúdo homossexual.

Em 1949, Hitchcock lançou o filme Under Capricorn (Sob o Signo de Capricórnio), em uma co-producção com Sidney Berstein e estrelado por Ingrid Bergman. O filme fracassou, em parte pela publicidade negativa sobre o relacionamento extraconjugal que Ingrid Bergman estava tendo com o diretor italiano Roberto Rossellini.

O filme Strangers on a Train (Pacto Sinistro / O Desconhecido do Norte-Expresso), de 1951, foi baseado no romance de Patricia Highsmith (que também escreveu The Talented Mr. Ripley (O Talentoso Ripley) e apresentou sua filha Patricia Hitchcock em um pequeno papel. Foi seu primeiro filme distribuído pela Warner Bros e, anos mais tarde, seria fonte de inspiração para Throw Momma from the Train (Jogue a Mamãe do Trem), de 1987, com Billy Crystal e Danny DeVito. Segundo Roger Ebert, vencedor do Prêmio Pulitzer e crítico de filmes, Strangers on a Train era o melhor filme de todos os tempos.

No começo dos anos 1950, a MCA e o agente Lew Wasserman, que tinha como clientes James Stewart e Janet Leigh, tiveram grande importância nos filmes de Hitchcock. Com a ajuda de Wasseraman, Hitchcock teve grande liberdade criativa para trabalhar em seus filmes.

Em 1954, o filme Dial M for Murder (Disque M Para Matar) trouxe Ray Milland e Grace Kelly nos papéis principais. Foi o primeiro filme em que Hitchcock trabalhou com Grace Kelly, baseado na peça escrita por Frederick Knotte, pela primeira vez, o diretor usou a técnica 3D.
James Stewart em Rear Window de 1954

No mesmo ano, Hitchcock lançou o filme Rear Window (Janela Indiscreta), com James Stewart e Grace Kelly nos papéis principais. O filme é considerado um dos maiores sucessos do diretor.

No ano seguinte foi a vez de To Catch a Thief (Ladrão de Casaca) com Gary Grant e Grace Kelly. Em 1956, Hitchcok refilmou The Man Who Knew Too Much (O Homem que Sabia Demais), agora com James Stewart e Doris Day nos papéis principais. O diretor considerou a refilmagem superior ao original feito por ele em 1934. No filme, Doris Day aparece cantando a música Que Será, Será (Whatever Will Be, Will Be).

Em 1957, o diretor lançou o filme The Wrong Man (O Homem Errado / O Falso Culpado) , com Henry Fonda e Vera Miles, com roteiro baseado no livro The True Story of Christopher Emmanuel Balestrero, de Maxwell Anderson, um caso real de confusão de identidade.

Vertigo (Um Corpo Que Cai / A Mulher que Viveu Duas Vezes), com James Stewart e Kim Novak, de 1958, é visto como uma das obras-primas do diretor, embora na época tenha sido um fracasso comercial. O filme foi eleito entre os cem melhores filmes de todos os tempos pelo Instituto de Cinema Americano, em 1998.

North by Northwest (Intriga Internacional), de 1959, foi produzido pela MGM, e protagonizado por Cary Grant, Eva Marie Saint e Martin Landau, entre outros. Conta a história de um homem inocente perseguido por agentes de uma misteriosa organização. É considerado como um grande trabalho de Hitchcock.

Psycho (Psicose / Psico) , de 1960, que teve como protagonista Janet Leigh, Anthony Perkins e Vera Miles, venceu o Globo de Ouro na categoria melhor atriz coadjuvante (Janet Leigh). O filme trouxe uma das cenas mais conhecidas da história do cinema, a famosa cena do chuveiro, quando a personagem de Janet Leigh é assassinada a facadas. O filme ficou na décima oitava posição entre os 100 melhores filmes do Instituto de Cinema Americano.
Hitchcock na época das filmagens de "Os Pássaros"

The Birds (Os Pássaros), de 1963 é baseado num conto de mesmo nome da escritora britânica Daphne Du Maurier e é protagonizado por Rod Taylor, Jessica Tandy e Tippi Hedren, esta última uma descoberta de Hitchcock. O filme inovou na trilha sonora e em efeitos especiais, e por este último motivo foi nomeado para o Oscar. Tippi Hedren, mãe da futura atris Melanie Griffith, ganhou o Globo de Ouro.

Marnie (Marnie, Confissões de uma Ladra / Marnie), de 1964, foi estrelado por Tippi Hedren e Sean Connery, e é um dos filmes clássicos de Hitchcock. Em 1966, ele lançou Torn Curtain (Cortina Rasgada), um thriller político com Paul Newman e Julie Andrews nos papéis principais.

Topaz (Topázio), filmado entre 1968 e 1969, fala sobre a Guerra Fria, e conta a história de um espião, com roteiro baseado no livro de mesmo nome escrito por Leon Uris. Foi um filme que não trouxe nenhuma grande estrela, na verdade, apenas nomes desconhecidos. Muitos acreditam que Hitchcock não quis chamar nenhuma estrela de Hollywood para este filme após alguns conflitos com Paul Newman em seu último filme.

Em 1972, Hitchcok lançou Frenzy (Frenesi / Frenzy, Perigo na Noite), um thriller sobre crime que trouxe pela primeira vez cenas de nudez e palavras de baixo calão em um de seus filmes.

O seu último filme foi Family Plot (Trama Macabra / Intriga em Família) com Karen Black e Bruce Dern.
[editar] Morte

Em 1980, Alfred Hitchcock recebeu a KBE da Ordem do Império Britânico, da mãos da Rainha Elizabeth II. Ele morreria quatro meses depois, de insuficiência renal, em sua casa em Los Angeles.
[editar] Características do cinema de Hitchcock
[editar] Suspense

O suspense de Hicthcock distinguia-se do elemento surpresa mais característico do cinema de horror. O suspense é acentuado pelo uso de música forte e dos efeitos de luz. Nos filmes hitchcockianos, a ansiedade do espectador aumenta pouco a pouco enquanto, o personagem não tem consciência do perigo. São apresentados dados ao telespectador que o personagem do filme não sabe, criando uma tensão no espectador em saber o que acontecerá quando o personagem descobrir. Em Psycho, somente o espectador vê a porta se entreabrir, esperando algo acontecer enquanto o detetive sobe a escada.
[editar] O espectador como voyeur

Em alguns filmes, o personagem age como se soubesse que o telespectador está observando sua vida. No filme "Rear Window" (1954), o personagem Lars Thorwald (interpretado por Raymond Burr) confronta Jeffries (interpretado por James Stewart) dizendo: "O que você quer de mim?" endereçando a pergunta ao telespectador com um um close em seu rosto.
[editar] Aparições do diretor em seus filmes

Hitchcock usou em vários de seus filmes o que é conhecido como cameo (camafeu em português), onde uma pessoa famosa aparece em um filme. Porém, nos filmes de Hitchcock, quem aparecia era ele próprio. Ele é visto em aparições breves, geralmente no início de seus filmes. Para não distrair o público do enredo principal, no decorrer de sua obra o diretor passou a aparecer logo no início dos filmes.

Alguns exemplos de aparições de Hitchcock são:

* Rear Window (br. Janela Indiscreta) – aparece dentro do apartamento do pianista
* Psycho (br. Psicose) – passa a frente do escritório de Marion trabalho com chapéu de cowboy
* Torn Courtain (br. Cortina Rasgada) – aparece logo aos oito minutos segurando um bebê no hall do hotel em que os protagonistas se hospedam.
* Frenzy (br. Frenesi) – aparece no início do filme, no meio da multidão que está às margens do rio quando um corpo da vítima aparece boiando.
* Suspicion (br. Suspeita) – aparece enviando uma carta no posto dos correios da cidade.
* Shadow of a Doubt (br. A Sombra de uma Dúvida) – aparece num trem, jogando cartas com um homem e uma mulher.
* Spellbound (br. Quando Fala o Coração) – sai do elevador do Empire Hotel carregando uma maleta de violino e fumando um cigarro.
* Blackmail (br. Chantagem e Confissão) – aparece em cena como um passageiro no metrô que é importunado por um garoto.
* Family Plot (br. Intriga em Família) – aparece o seu perfil por trás do vidro de uma porta como se estivesse a falar para outra pessoa e a gesticular.
* Dial M for Murder (br. Disque M Para Matar) – aparece no canto inferior esquerdo de uma fotografia pendurada na parede da sala.
* The birds (br. Os Pássaros) – aparece passeando pela calçada do lado de fora da loja de animais.
* Lifeboat (br. Um Barco e Nove Destinos) – inicialmente, o diretor teve a idéia de aparecer como um corpo boiando próximo ao barco. Porém, entusiasmado com seu sucesso na tentativa de perder peso, Hitchcock decidiu aparecer posando para fotos "Antes & Depois" a respeito de um remédio para emagrecimento chamado "Reduco", mostrado num jornal durante o filme.
* Rope (br. Festim Diabólico) – aparece duas vezes. Logo no início, aparece atravessando a rua. Mais tarde, uma caricatura de Hitchcock aparece num neon que reflete na janela do apartamento dos assassinos, em Nova York. Esta é uma referência à aparição feita em Lifeboat, onde se lê "Reduco", como na aparição feita quatro anos antes.
* Notorius (br. Interlúdio) – aparece após aproximadamente uma hora de filme em uma festa realizada na mansão de Alexander Sebastian.
* Vertigo (br. Um Corpo Que Cai) – aparece aos exatos onze minutos de filme, caminhando com um terno em frente ao estaleiro de Gavin Elster.
* Strangers in a Train (br. Pacto Sinistro) – aparece aos 5 minutos de filme, embarcando no trem com um contrabaixo.
* Foreign Correspondent (br. Correspondente Estrangeiro ) – aparece aos 12 minutos de filme, lendo um jornal e usando um chapéu.
* Rebecca (br. Rebecca, A Mulher Inesquecível) – aparece aos 126 minutos de filme, na rua, perto de uma cabine telefônica.
* The Lady Vanishes (br. A Dama Oculta) – aparece quase ao final da Victoria Station, fumando um cigarro.
* North by northwest (br. Intriga Internacional) – aparece logo no começo do filme correndo para pegar o ônibus.
* Topazio (br.Topázio) – aparece na estação de trem, numa cadeira de rodas, depois se levanta para cumprimentar um homem.

[editar] Personagens femininas
Eva Marie Saint em Norht by Northwest

As personagens femininas geralmente são heroínas loiras e amáveis, que quando se apaixonam, tornam-se perigosas. Em Marnie, de 1964, a personagem título interpretada por Tippi Hedren é cleptomaníaca. Em To Catch a Thief, de 1955, Francie (interpretada por Grace Kelly) oferece ajuda a um homem que ela acredita ser um gatuno. Em Rear Window, Lisa (interpretada por Grace Kelly novamente) arrisca sua vida entrando escondida no apartamento do personagem Lars Thorwald. Em Psycho, Janet Leigh rouba 40 mil doláres e é assassinada por um psicopata.

A figura da mãe várias vezes presente em seus filmes geralmente com uma relação complicada com os filhos. Em "Os Pássaros", a mãe tem grande medo de ser abandonada por seu filho.

Várias atrizes loiras interpretaram grandes personagens nos filmes de Hitchcock. Tippi Hedren (em "Os Pássaros" e em "Marnie"), Kim Novak (em "Vertigo"), Grace Kelly (em "Dial M for Murder" e "Rear Window", Vera Miles e Eva Marie Saint (em "North by Northwest") . Quando Hichcock foi filmar "Vertigo" ele queria Vera Miles no papel principal mas como ela acabado de ganhar um filho, a Warner lhe deu Kim Novak. Segundo Hicthcock, com Novak ele perdeu totalmente o interesse no filme, ele queria encontrar uma nova Grace Kelly e achava que Vera Miles era mais perfeita para isso.
[editar] Personagens masculinos
Cary Grant, dos poucos atores favoritos de Hitchcock, com quem fez diversos filmes.

Os personagens masculinos são geralmente homens com relacionamento conflituosos com a mãe. Em North by Northwest, de 1959, o personagem Roger Thornhill, interpretado por Cary Grant, é um homem inocente ridicularizado pela mãe. Em The Birds de 1963, o personagem do actor Rod Taylor luta para libertar-se da mãe possessiva, interpretada por Jessica Tandy. O assassino de Frenzy, de 1972, idolatrava a mãe. O vilão Bruno, do filme Strangers on a Train odeia o pai e tem uma relação muito próxima com a mãe. Sebastian (Claude Rains), em Notorious, tem uma relação conflituosa com a mãe. E mais famosa de todas, o personagem Norman Bates de Psycho cuja relação com a mãe é totalmente anormal.
[editar] MacGuffin

MacGuffin é um conceito original nos filmes de Hitchcock, um termo usado pelo cineasta para inserir um objecto que serve de pretexto para avançar na história sem que ele tenha muita importância no conteúdo da mesma. O MacGuffin de "Psycho" é o dinheiro roubado do patrão. O dinheiro só serve para conduzir a personagem Marion Crane até o Motel Bates, mas ao chegar ao Motel o dinheiro perde a importância no desenrolar da história. Já o MacGuffin de "Torn Courtain" é a fórmula que possibilitaria a construção de um antimíssil. É para conseguir a fórmula que o personagem principal parece desertar para Berlim Oriental, é seguido pela noiva e daí desenvolve-se o enredo.
[editar] Temas recorrentes

Um tema recorrente explorado por Hitchcock foi a confusão de identidade. Em Intriga Internacional, Roger Thornhill, interpretado por Cary Grant, é confundido com George Kaplan, um agente da CIA.
[editar] Objetos recorrentes

Em alguns filmes, os personagens bebiam brandy, como em Vertigo, Rear Window e Topázio. Hitchcock também, adorava o número 7, e sempre que podia o incluía em algum filme.

Outro objeto recorrente era a inclusão da escada, presente na sequência final de Notorious e na mansão de Norman Bates de Psycho.
[editar] Principais prêmios

Alfred Hitchcock recebeu o Prêmio Irving Thalberg da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood pelo conjunto de sua obra; entretanto, apesar de indicado seis vezes ao Oscar, cinco vezes como melhor diretor e uma como melhor produtor, jamais recebeu a cobiçada estatueta, juntando-se a outro gênio cinematográfico também nunca agraciado com o prêmio máximo da academia, Stanley Kubrick.

Suas seis indicações aos Oscar foram pelos filmes Rebecca (1940), Lifeboat (1944), Spellbound (1945), Rear Window (1954) e Psycho (1960), como diretor; e Suspicion (1941), como produtor.

É considerado pelo The Screen Directory, uma das mais sérias e respeitadas publicações sobre cinema do mundo, como o "maior diretor de todos os tempos". [1]
[editar] Homenagens

Hitchocock foi homenageado em um gibi de Maurício de Sousa, com uma história em que o personagem Bidu interpretava alguns filmes famosos do diretor.
[editar] Filmografia

Ver artigo principal Filmografia de Alfred Hitchcock
[Esconder]
v • e
Filmes dirigidos por Alfred Hitchcock
Os títulos (quando diferentes) estão apresentados nas suas versões em Portugal e no Brasil ,respectivamente.
anos 1920 Number 13 · Always Tell Your Wife · The Pleasure Garden · The Mountain Eagle · O Pensionista/ O Inquilino · Downhill · Easy Virtue · The Ring · The Farmer's Wife · Champagne · The Manxman · Chantagem /Chantagem e Confissão
anos 1930 Juno and the Paycock · Assassínio /Assassinato · Elstree Calling · The Skin Game · Mary · Number Seventeen · Rich and Strange · Waltzes from Vienna · O Homem Que Sabia Demais · Os Trinta e Nove Degraus / 39 Degraus · Secret Agent · Sabotagem /O Marido Era o Culpado · Young and Innocent · Desaparecida! /A Dama Oculta · Jamaica Inn
anos 1940 Rebecca /Rebecca - A mulher inesquecível · Correspondente de Guerra /Correspondente estrangeiro · Mr. & Mrs. Smith · Suspeita · Sabotagem /Sabotador · Mentira! /A sombra de uma dúvida · Lifeboat · Aventure Malgache · Bon Voyage · A Casa Encantada /Quando Fala o Coração · Difamação /Interlúdio · The Paradine Case · A Corda /Festim Diabólico · Under Capricorn
anos 1950 Stage Fright · O Desconhecido do Norte-Expresso /Pacto Sinistro · I Confess · Chamada para a Morte /Disque M para Matar · Janela Indiscreta · Ladrão de Casaca · O Terceiro Tiro · O Homem Que Sabia Demais · O Falso Culpado /O Homem Errado · A Mulher Que Viveu Duas Vezes /Um Corpo Que Cai · Intriga Internacional
anos 1960 Psico /Psicose · Os Pássaros · Marnie /Marnie - Confissão de uma Ladra · Cortina Rasgada · Topázio
anos 1970 Frenzy, perigo na noite /Frenesi · Intriga em Família /Trama Macabra

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

"pai herói"

"busca implacável" - qualquer semelhança com "busca frenética" é mera coincidencia.
nada a ver, apenas um americano em paris. e em apuros.
o lian é aposentado do governo(cia?), sua filha mora com a mãe no novo casamento,quer
ir a paris com uma amiga com os mesmos 18 aninhos. ele não deixa, a menina chora, a
mãe empomba, chama ele de paranóico e o véi acaba cedendo, assina a autorização, mas
dá um monte de recomendações e um celular internacional com o seu número, para "qualquer coisa..." ela é sequestrada assim que chega em orly e seguindo as dicas do pai, dá a aparencia do bandido que a puxa debaixo da cama e o nesson vai voando
à cidade luz salvar sua menina. dizer que ele - depois de matar uns 300 bandidos -
a salva não é entregar o filme, já que sabíamos que seria assim, o que não tira de forma nenhuma o brilho do filme, excelente como entretenimento, fita de ação. ele não voa como o super-homem, homem aranha, batman, mas faz um estrago de respeito, é muito bom no que faz.
não conheço o diretor, mas é co-escrito e produzido por luc besson. entendeu?
chico.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

"o crime do padre amaro"

muito bom. eça escreveu criticando portugal, o filme se passa no méxico, mas poderia ser no brasil ou em qualquer outro país; afinal o velho tchecov já dizia: "escreve
sobre tua aldeia e estarás escrevendo sobre o mundo".
o tema é universal: igreja-estado-política-poder(aí já com o tráfico e sua lavagem) e
sexo. ou seja é sobre o homem, a fraqueza humana.
o menor crime do amarinho é ter comido a amelita, linda fiel que se apaixonou por si,
ter-lhe engravidado, matado o filho deles e ela. a carne é fraca. ele vendeu sua alma
ao diabo(o bispo, fila da puta mor,que por isso mesmo chegou lá) que lhe promete a titularidade(?)da paróquia. tem o padi vermelho(para o papai) que cuida dos camponeses e tem o padi velho, o cônego(melhor desempenho do elenco todo bom), que não por acaso come a dona da pensão(mãe de amélia) e é um amaro gasto. é a vida.
a cena final é pá-si-fudê.
não deixem de ver e de comentar.
chico.





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Revisão | Livros
O Crime do Padre Amaro
Eça de Queirós

Do Etapa Vestibular
Primeiro grande romance de Eça de Queirós, O Crime do Padre Amaro tem por alvo a crítica à sociedade portuguesa por meio da análise de duas constantes: o anticlericalismo e o provincianismo.

Essa obra tornou-se o marco do Naturalismo na Literatura Portuguesa e, como naturalista, o escritor defende a idéia de que o homem é fruto do meio em que vive, da origem hereditária que carrega e do momento histórico em que vive.

Esse determinismo é responsável pelo amoldamento do caráter do homem e é nesse contexto que se insere o protagonista Amaro Vieira, filho de criada e que após a morte dos pais foi adotado pela rica marquesa de Alegros. Tem sua educação voltada para o sacerdócio, embora não apresentasse vocação alguma para exercê-lo. Após ordenado, é nomeado pároco da pequena vila de Leiria e lá encontra Amélia, filha de Sá Joaneira, concubina do cônego Dias. Convivendo em um ambiente amoral, entre carolas e padres corrompidos, Amélia facilmente se deixa seduzir pelo padre Amaro.

Não há personagens livres da crítica ferina de Eça de Queirós, tanto no meio eclesiástico quanto no círculo de "amizades" e "devotas" que rodeia os padres. Quase todos os personagens são apresentados de forma sarcástica, irônica e crítica, sendo raras as exceções.

O romance de Amaro e Amélia vem à tona quando João Eduardo, noivo de Amélia, enciumado com as atenções que a moça vem dando ao padre, escreve um comunicado no jornal da pequena província, criticando as relações amorosas e pecaminosas dos padres que rompem com a promessa de celibato. O artigo provoca grande polêmica, e Amélia rompe o noivado para tornar-se exclusivamente amante do padre Amaro.

Grávida, Amélia vive enclausurada e recebe o apoio de um espírito generoso, o abade Ferrão. Após dar à luz, a personagem morre e seu filho é levado por uma "tecedeira de anjos". A criança desaparece de forma estranha e é dada como morta, apesar de ser aparentemente saudável. Embora tenha tido um ligeiro remorso, Amaro segue sua carreira, cuidando para ser mais cauteloso em suas aventuras.

As críticas de Eça de Queirós são dirigidas não só ao provincianismo de Leiria, mas a todo Portugal que, de certa forma e na visão do escritor, permanece aquém do desempenho de outros países europeus.

sábado, 22 de agosto de 2009

"desrespeito ao consumidor"















A Múmia 3: A Tumba do Imperador Dragão (The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor)

Elenco: Brendan Fraser, Jet Li, Michelle Yeoh, Maria Bello, Luke Ford.
Direção: Rob Cohen

Gênero: Ação
Distribuidora: Paramount Pictures
Estreia: 01 de Agosto de 2008

Sinopse: A franquia "A Múmia" dá uma mágica reviravolta em direção à Ásia. Brendan Fraser retorna como o explorador Rick O'Connell para combater o ressurrecto Imperador Han (Jet Li) em um épico que vai das catacumbas da China antiga até o topo gélido do Himalaia. Rick é auxiliado na aventura por seu filho Alex (Luke Ford), sua esposa Evelyn (Maria Bello) e o irmão dela, Jonathan (John Hannah). Desta vez, os O'Connell devem parar uma múmia desperta de uma maldição de 2 mil anos que ameaça o mundo. Amaldiçoado por uma feiticeira traidora (Michelle Yeoh) a passar a eternidade em animação suspensa, o cruel Imperador Dragão da China e seus 10 mil soldados foram esquecidos por eras, silenciados na forma de um exército de terracota. Mas quando Alex O'Connell é levado a despertar o imperador, o inexperiente aventureiro precisa pedir ajuda às únicas pessoas que sabem mais do que ele sobre os mortos-vivos: seus pais. O monarca retorna à vida e nossos heróis descobrem que seus devaneios de dominação mundial só aumentaram com os milênios. Avançando sobre o Extremo Oriente com força sobrenatural inimagináveis, o imperador mumificado reerguirá sua legião... a não ser que os O'Connells consigam pará-lo.

Curiosidades:
» Maria Bello ('Show Bar', 'As Torres Gêmeas') irá substituir Weisz na produção, vivendo a esposa do personagem de Brendan Fraser.

» Para viver Alex, o diretor Rob Cohen escolheu o desconhecido Luke Ford, do ainda inédito 'Black Baloon'. Cohen revelou que com o novo personagem, a franquia pode ganhar mais filmes.


voce acredita que a melhor opção na seção da meia-noite foi este?tudo repetido. tamufu.
agora sempre é bom ver a maria bello, mesmo que seja num samba do crioulo doido.
chico.

terça-feira, 30 de junho de 2009

"trágico acaso"

fora minnie driver, não conheço ninguém.
filmes assim deveriam ser feitos mais vêzes. muito bom, diferente, não tem clichê,
bomba/explosão, final feliz nem pensar. é que a industria, como a grobo e qualquer
empresa ou business, precisa faturar, vive do lucro, aí fazem aqueles arrasa-
quarteirão,lançam no verão, nas férias e faturam horrores.
este é independente, bota livre nisso. a história, o roteiro é enxuto e muito bem
conduzido, narrando paralelamente a vida da mâe(minnie) e do saul, perdedor nato,
endividado de jogo, desempregado, pai doente e devendo ao agiota, duplicidade
de dívidas, ou seja: sem saída. não é a vida, são os últimos momentos, derradeiros
passos. o filme abre com o saul já na green mille, pula prá driver e aí vai alternan
do de maneira envolvente e muita competência os tais passos dos dois. barra pesada,
também nos diálogos. veja: o padi(ou reverendo) lhe diz numa das últimas visitas/
apoios: "porque foi o plano de deus", ao que o saul responde:(faz um curto resumo de sua vida e fecha: "entre o meu nascimento e agora, nesse entremeio, o que aconteceu em minha vida foi escolha minha, nunca mais me fale em plano de deus".
apesar de ser uma pedreira, crú, no final há um alento, quando a minnie deixa o
reboque com a bicicleta do filho de lado e provavelmente carregado do lixo que junta-
mos durante a vida, lá, desengata. achei positivo.
chico.

domingo, 28 de junho de 2009

"estrangeiros"

"hulk" e o "incrível hulk". ang lee e louis leterrier.
estranhei muito o primeiro antes mesmo de assistir pelo nome do taywanês(vim saber agora, achava kera chinês). vendo, não gostei. do boneco, da leitura/roteiro psica-
nalítica demais para uma hq; apesar do elenco, bem, sobretudo o véi nick nolte e o
sam elliot.
o segundo é melhor, outra coisa, mais fiel ao seriado da tv(norton é co-autor do roteiro) e está bem como o doutor david bruce banner. gostei também do canastra wil-
liam hurt, ki cum bigodão chicodias tá parecendo um homem. tim roth tá papudinho i-
gual ao robinho, deve ser o scoth londrino.vejam bem eu estou falando, mas só vi uma hora e cinco minutos iniciais de sua 1,56 h total, devendo ver o resto hoje 20 h, du-
blado no pipoca(depois do jogo do brasil, imagine!?). a primeira meia-hora no brasil,
ri-di-janeiro, comunidade num sei das quanta, vulgarmente conhecida como rocinha, com
suas "laje" tipo michael jackson é a melhor parte, apesar de dois tremendos furos: os
atores são mexicanos, colombianos, ou seja, latinos, cucarachas e após o primeiro
surto, o hulck já acordando como bruce, kas roupas rasgadas, volta ao ar naquelas
pedras da floresta da tijuca, manjadas de tantos filmes, pergunta a num sei quem: "
onde estou?" e a resposta: "guatemala". kkkk,... coisas de hollywood.
este louis é françês e é bom no filme de ação(os dois "cargas explosivas" e aquele
cão num sei de que do jet li e morgan freemann. ele se saíu melhor q o lee, prova-
velmente por ser branco. ele tratou o material como deveria, de ação, entretenimento. o título é sobre essa questão:acho que estes gêneros, tão americanos,
deveriam ser dirigidos por eles. se bem que temos exemplos - exceções - clássicos,
como billy wilder(não lembro se alemão ou suiço)brincou nos gêneros mais caros ao americano: tribunal("testemunha de acusação"), ocaso de estrelas hollywoodianas("crepúsculo dos deuses"), imprensa/mídia venal("a montanha dos sete
abutres"), brodway("o pecado mora ao lado"), comédia("quanto mais quente melhor",
"se meu apartamento falasse", "irma la douce") comédia romantica("sabrina") com abso-
luto domínio e competência insuperável. outro caso, o austríaco fred zinemann que
com "matar ou morrer", não só reviu o gênero(western - o herói sua frio e treme nas
horas de perigo, algo nunca visto antes, inconcebível)como puxa as orelhas da sociedade
americana em sua hipocrisia evangélica, deixando o xerife na mão na hora da cocada.
"mm/hihg noon" é considerado por muitos como o melhor faroeste. ele brilhou também
em outra "tara" ianque, o filme de guerra com "a um passo da eternidade", o ataque a
pearl harbour, com direito a gaia no comandante, briga de bar dos entediados pracinhas montgmery clift e frank sinatra(não por acaso seu primeiro e único oscar, se eu não me engano). e o caso mais recente, de milos formann, theco que matou a pau
com "hair" o clássico musical sobre a estupidez do vietnan, sucesso teatral há vários
anos, a quem eu defendo com força apesar dele ter sido muito criticado na época por
não ter feito a leitura correta da peça por ser europeu. puro preconceito.
agora veja bem, citei treis gênios, hão de convir.
chico.
chico.

domingo, 21 de junho de 2009

"cinema mudo"

ou a volta do "marcas da violência". tá uma sêca da porra, tudo repetido, mas este
valeu.
estávamos no pirata, eu, doutor luiz, acho que o jão e depois o zé,vindo de s. paulo
e fazendo relatório da viagem e deste filme. elegiou muito e eu - apressado como sem-
pre, digo, menos, menos, como quase sempre - vaticinei: "ah, então o cronemberg virou
comercial"(provavelmente induzido pelo péssimo título brasileiro). tem dois anos?
vi, um tempo depois e gostei muito, como tudo que o david faz, exceção de "senhores do crime"(vide comentário à resenha do ráu).
desta vez, acho que quinta-feira, foi dublado(1), e o filme cresceu, virou clássico e está virando cult. é todo bom, sendo que os cinco minutos finais - completa e to-
talmente mudo - da hora kele detona o irmão(william hurt, que só não estragou o filme porque aparece pouco), vai jogar a arma e lavar o sangue no lago e sobretudo a
volta ao home, quando toda familia à mesa - nenhuma palavra - ele entra, senta,cons-
trangido e a mais nova, aquela galeguinha feia, levanta, pega um prato no "bufê" e
pôe à sua frente, o filho pega o prato de carne e mexendo apenas um centrímentro, tira do centro e pôe ao lado do seu prato; a mulher, maria bello(loura de olho preto num existe) mas é uma grande atriz e com intensidade densa e contida, apenas olha.
aí o véi chorou prá caralho. são cinco minutos, os melhores da obra.
"senhores do crime" foi um equívoco, prato requentado, bola fora do d.c. comprome-
tendo inclusive a boa filmografia do mortensen.
casal garcia, verde, tinto, meio litro. gostei. presta, zé?
chico.
(1) - falar sobre isso é chover no molhado, perde-se um pouco, mas se ganha na visão
da fita, vê-se mais, é melhor.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

DAVID CARRADINE - A QUEM EU CHAMAVA DE KUNG FU






Passei minha vida chamando esse cara de kung fu.

Assistia a quase todos os capítulos da série, na televisão da Cohab, ao lado do seu Chiquinho. No início dos anos 1980, na Globo. Pra mim, um seriado espetacular. Mistura de shaolin com faroeste. Um monge, mestre em kung fu, enfrentado, só com as mãos, pistoleiros armados.
Na linha do defensor dos oprimidos. "Caveleiro solitário", "Os brutos também amam".

O cara sumiu e ficou com o estigma. Nâo fez mais nada durante décadas.

Eu sou fã.
E Tarantino também. Ressuscitou-o em Kill Bill.

A cena final do número 2, além do massacre na igreja, vale o ingresso. É bizarra, e poderia até ser ridícula se não fosse feita com tanta maestria por aquela turma.
Como acontece em muitos casos, o aluno supera o mestre sem que ele saiba.
Quem aplica o golpe dos cinco pontos no peito é a galega.
E ele, Carradine, Bill, Kung Fu, primeiro surpreso com a superação da aprendiz. Depois, com o olhar resignado ante a fatalidade, sereno, levanta-se com toda a classe para dar os cinco passos finais em direção ao ceifador.
E as perninhas e o jeitinho de viado a la John Wayne? Homenageando-o, com certeza.
Um, dois, três, quatro e créu.
Ela, Uma, olhar baixo, com o choro sincero de quem agride a quem ama, encerra uma das grandes cenas da história dessa bela arte.

Passilascar, Chicão.

Morreu esta semana. Disseram que foi suicídio. Pô, véio. Aos 72 ?

Segue a enciclopedia dos doidos:

David Carradine (Los Angeles, 8 de dezembro de 1936 — Bangcoc, 4 de junho de 2009) foi um ator estado-unidense.

David, nascido John Arthur Carradine, era filho do ator John Carradine, irmão de Bruce Carradine e meio-irmão de Keith Carradine e Robert Carradine. David Carradine é mais conhecido por sua personagem Kwai Chang Caine na série de televisão Kung Fu, produzida a partir dos anos 1970, na qual interpretava um monge Shaolin, mestre em Wushu, no Velho Oeste dos Estados Unidos. Uma cena famosa da série (que deveria ter sido estrelada por Bruce Lee, mas os produtores, ao final, não quiseram um chinês "autêntico", optando por "puxar os olhos" de Carradine) é quando Kwai Chang tatua sua pele com ferro quente.

Em 2003, Carradine ganhou nova audiência quando interpretou o personagem "Bill" nos dois filmes da série Kill Bill, de Quentin Tarantino, nos quais contracena com Uma Thurman.

David Carradine foi encontrado morto em 4 de junho de 2009, em um hotel de luxo em Bangcoc, onde participava das filmagens de Stretch. O primeiro relatório da polícia local indica que Carradine cometeu suicídio por enforcamento. Um funcionário da embaixada americana declarou, no entanto, que as circunstâncias da morte ainda não foram plenamente esclarecidas.

sábado, 9 de maio de 2009

GOOD - Um homem bom

O nome do diretor é Vicente Amorim, filho de diplomatas - acho que brasileiros. Nasceu no meidomundo. No Brasil, foi assistente de direção. E dirigiu um monte de comerciais. E um longa nacional. E alguns curtas. Aí fez esse, produção britânica e alemã.

Bom.

Tem o senhor dos anéis (Viggo Mort.../ trabalhou bem no novo Psicose, num foi?)como protagonista. Nesse filme, ele tem um anel também, só que da SS, de capitão puxa-saco. O titulo do filme (e a versão "um homem bom") faz referência ao caráter do cara. A estoria do filme acaba provando que caráter não é tudo (mas é essencial, não confundam). Tem que ter personalidade. Ele não tem. Então, não devia ser chamado de bom, como o Flamengo, que não tem caráter, mas tem personalidade. Na verdade, so o Pai é bom, disse Jesus, que renegou esse título; logo ele, bom todo.

Rapaz, no filme o cara se deixa levar por uma estudante nazista, por quem deixa a mulher neurótica, e se entrega ao bem-bom da corte do bigodinho. Quando vem descobrir que deveria agir como homem é tarde demais. Logo ele, que vive sonhando acordado com pessoas cantando e tocando em toda parte, sem que elas sequer abram a boca. Quando, tentando salvar um amigo num campo de concentração, ele vê uma banda de judeus maltrapilhos tocando, pensa que é um dos seus devaneios. Pisca os olhos, se belisca. Não é. "É real", diz ele. É o fim.

Depois disso, fora do filme, vieram os russos e os americanos e nos salvaram do grande mal. E viva a segunda guerra, que nos salvou da grande crise, ja disse Lula, o historiador.

O destaque não é o senhor dos anéis, mas o Lucius Malfoy, aquele bruxo do Harry Potter (Jason Isaacs). Interpreta um psiquiatra judeu amigo do Viggo. Fez Harry Potter e outros filmes. Muito bom ator britânico, que matou o coringa antes de ele morrer de overdose, naquele filme "O patriota". Nesse, o coringa faz o papel de filho do Mel Gibson, que tenta louvar a independencia americana, australiano que é, sem moral, porque a Austrália não tem chefe de Estado. É a rainha da Inglaterra. Um chiqueiro bonito.

Esse Isaacs é judeu, pelo nome e pelos olhos, azuis iguais a todos os iguais. Deveriam ter se tornado menos racistas, depois do absurdo praticado por Hitler (bem comprovado no filme) e depois do fim da diáspora. Não foi assim. Hoje, patrocinam a segregação e o racismo, a começar pelo que consideram seu quintal, a palestina.

O filme é bom.

Zé Carlos - Cinebrasil

domingo, 26 de abril de 2009

"meu nome não é johny"

mas é estrela. jão. e o caba é bom.
não gosto do "cinema nacional". é fraco, ruin, lento, tendicioso.
renego o "cinema novo", do glauber & cia., como ao cão; mas ultimamente tem
uns bons. aquele do paulo josé, faca de num sei o que, o com gracindo junior,
em que a morte vem como mulher linda, dos cabelão, kele vai cantá-la e ela diz
"o senhor vai morrer tal dia, tal data, tal hora";todo mundo bem, inclusive o fábio assunção - mauricinho de carteirinha - fazendo um drogado porra-louca. acho que é
"a horta marcada". semana passada, fiz um sacríficio e vi "dois filhos de francisco".
bom, gostei e como eles só aparacem no final, não chegam a estragar.
este é ótimo, roteiro, direção, selton matando a pau, elenco de apoio do caralho e
-como filme americano, craque na arte do sonho - voce torce pelo bandido.
porque? prumode ele chegou ali? quando a separação de seus pais aconteceu,ele
já tava mexendo k dorga. não me venham com explicações de psicologia barata. quando
o pai morreu, idem.
ri-di-janeiro, copacabana, é verdade, tudo ali,acontece direto, até hoje,entregam direto, por baixo da portas dos apês.
ainda tem a cléo.e uma jenifer conelly mais branca, linda, a eva tudor(que todos gostariam de ter como mãe, avó, tia, professora e até na cama). e veneza, linda.
o jão só tem um probelam, parecer com o chico dias, gasta mais do que ganha. aí é
foda.
5 campari(o ideal são dois, quando se está empachado de cerveja.)
gudinaiti.
chico.

domingo, 5 de abril de 2009

OS SENHORES DA GUERRA - A luta, como sina.


Acabei de ver no TELECINE PREMIUM. Não confundam com RAN, o clássico de AKIRA KUROSSAWA, que no BRASIL, teve o mesmo nome. Este, é mais um épico do cinema chinês, no nível dos melhores filmes do gênero, de diretores mais famosos que PETER CHAN. Aqui, ele não se furta a venerar seu mestre ZHANG YIMOU ("HERÓI", "O CLÃ DAS ADAGAS VOADORAS", que também conduziu a abertura dos jogos de PEQUIM). O filme conta a história de três soldados que, após verem sua vila ser tomada pelo exército imperial, fazem um pacto de sangue e criam uma fraternidade. Juntos, acompanhados por fiéis seguidores, partem para a guerra, não apenas em busca de revanche, mas também com o objetivo de acabar com a opressão aos mais pobres. Vencedores em inúmeras batalhas, tornam-se famosos, e são reconhecidos pela corte imperial como verdadeiras máquinas de guerra. Recebem ajuda oficial e acabam por unificar a chamada DINASTIA CHANG, período nebuloso da história chinesa, tanto pela falta de informações precisas (muita lenda), quanto pela crueldade de seus procedimentos. Mas, há também uma guerra interna na fraternidade. Habilidoso estrategista militar, JET LI, é também um visionário, de mente mais aberta que seus irmãos de sangue. Enquanto os outros dois permanecem os guerreiros de sempre, ele postula uma conquista mais perene: Um cargo na política, para que possa, enfim, terminar seus dias em paz, e bem acompanhado. Toma a mulher (a belíssima JU XINQLEI) de um dos irmãos (ANDY LAU), a quem manda matar. O terceiro irmão, TAKESHI KANESHIRO (é japonês, mesmo), por vingança, mata a moça e o o irmão traidor (da fraternidade), impedindo que ele assumisse o governo de uma das provincias, no dia da posse. Vale a pena. Pela direção segura de CHAN, com suas tomadas perfeitas, com a câmera, ora estática, ora levemente móvel. Pela história, de ação e drama. Pelas atuações acima da média dos atores principais (inclusive JET LI). E, também, pela grandiloquencia da trilha sonora, digna de HOLYWOOD. Em 2007, ganhou o prêmio de melhor filme chinês, melhor direção e melhor ator (para JET), além de ter sido o filme mais assistido do ano.

sábado, 4 de abril de 2009

A SAGA DO PLANETA DOS MACACOS




A SAGA DO PLANETA DOS MACACOS


Eu ja tinha o do Tim Burton. Recentemente, comprei outros quatro, a partir do segundo. O primeiro nao se acha por ai.
Assisti na sequencia. Bons.
Muito interessante assistir hoje. Mesmo com olhos exigentes, frutos do avanço tecnologico, se assiste bem. Retro, charmoso, humoristico, mensageiro.

Planeta dos Macacos 1968

Planet of the Apes (EUA/1968)


Direção: Franklin J. Schaffner

Produçao: Arthur P. Jacobs

Roteiro: Michael Wilson

Elenco: Charlton Heston (Coronel George Taylor), Roddy McDowall (Dr. Cornelius), Kim Hunter (Dra. Zira), Maurice Evans (Dr. Zaius), Linda Harrison (Nova)

Duração: 112 min.


"Em algum lugar do Universo, deve haver algo melhor que o Homem"


Em 1968, Franklin J. Schaffner (de “Patton” e “Papillon”) dirigiu um dos grandes clássicos da ficção científica: “Planeta dos Macacos”. Baseado na obra de Pierre Boulle, “Planeta dos Macacos” conta a história do Coronel George Taylor (Charlton Heston), um astronauta americano que se perde no espaço e acaba pousando em um inóspito planeta, onde os macacos são a raça inteligente e dominante, enquanto os homens não passam de cobaias de laboratório.

A chegada do astronauta causa alvoroço na comunidade “científica” dos macacos. Alguns como Dr. Cornelius e sua mulher Zira vêem em Taylor uma interessante oportunidade de estudo, além de provar a semelhança entre humanos e macacos. Outros não o vêem com bons olhos, como Dr. Zaius, líder científico e religioso da sociedade primata. Ele considera Taylor perigoso, chegando a chamar de hereges aqueles macacos que o tentam proteger.

Após fugirem da cidade primata, Taylor, Cornelius, Zira e Nova (uma humana que Taylor conhece enquanto estava preso) se dirigem para a “Zona Proibida”, tentando escapar da perseguição e descobrir mais sobre a “heresia” de que fala Zaius. Lá eles descobrem muito mais do que esperavam, em um dos mais famosos e surpreendentes finais da história do cinema.

Apesar de estarmos falando de 1968, quando a ficção científica e os efeitos especiais ainda estavam engatinhando, as maquiagens do filme são muito boas, e apesar de movimentos mais precisos ficarem um pouco duros, os macacos têm aparência convincente e falam com certa desenvoltura, não chegando a se destacar como uma falha do filme.

É claro que para a época as maquiagens são excelentes, mas para os mais jovens, que viram a versão de Tim Burton (que aliás não tem nada a ver com esse), os macacos vão deixar muito a desejar.


De Volta ao Planeta dos Macacos 1970

Beneath the Planet of the Apes


País de Origem: EUA

Gênero: Ficção

Classificação etária: Livre

Tempo de Duração: 94 minutos

Direçao: Ted Post

Produçao: Arthur P. Jacobs

Elenco

James Franciscus ... Brent

Kim Hunter ... Zira

Maurice Evans ... Dr. Zaius

Linda Harrison ... Nova

Charlton Heston ... Taylor

Roddy McDowall ... Cornelius


Tentando resgatar Taylor, que desapareceu na missão anterior, Brent, um outro astronauta, atravessa uma fenda do tempo e chega até 3955 D.C. Porém sua nave se espatifa no mesmo planeta em que Taylor desapareceu. Ao ir para a Zona Proibida, Brent gradativamente vê que aquilo são os escombros de Nova Iorque. Paralelamente os símios resolvem atacar a Zona Proibida, que Brent ao explorar descobre uma raça de mutantes, que se comunicam telepaticamente e que idolatram uma bomba atômica, que é capaz de destruir a Terra inteira.


A Fuga do Planeta dos Macacos 1971

Escape from the Planet of the Apes


Gênero: Ficção científica

Origem/Ano: EUA/1971

Duração: 97 min

Direção: Don Taylor

Produçao: Arthur P. Jacobs

Elenco:

Roddy McDowall...

Kim Hunter...

Bradford Dillman...


No futuro, com o planeta dos macacos sendo destruído, Cornelius e Zira fogem com a nave deixada pelos humanos astronautas no filme anterior. Eles acabam chegando ao planeta Terra na década de 1970, mais precisamente em Los Angeles, e são tratados da mesma forma que Taylor foi tratado no planeta deles. No início, os humanos mostram espanto e curisodade pelos macacos falantes, mas logo o casal começa a ser visto como uma ameaça e é perseguido. Eles conseguem abrigo junto ao dono de um circo, descobrem a origem do que virá a ser o planeta dos macacos, e Zira tem um bebê.


A Conquista do Planeta dos Macacos 1972

Conquest of the Planet of the Apes


Duração: 88 min.

Tipo: Longa-metragem / Colorido

Distribuidora(s): Fox Film

Produtora(s): 20th Century Fox, APJAC Productions

Diretor(es): J. Lee Thompson

Roteirista(s): Pierre Boulle, Paul Dehn

Produçao: Arthur P. Jacobs

Elenco: Roddy McDowall, Don Murray, Natalie Trundy, Hari Rhodes, Severn Darden


A época é o futuro próximo. Os macacos mudados geneticamente substituíram os cães e gatos no papel de animais de estimação, que foram extintos devido a um vírus vindo do espaço, e substituíram os empregados domésticos e os trabalhadores braçais, até que os contínuos maus tratos a que eram submetidos levam um macaco mais desenvolvido, filho dos macacos vindos do futuro, que se chama César, salvo por um dono de circo, a liderar uma espetacular revolta.


A Batalha do Planeta dos Macacos 1973

Battle for the Planet of the Apes


Gênero: Ficção

Duração: 93 min.

Tipo: Longa-metragem / Colorido

Distribuidora(s): Fox Film

Produtora(s): 20th Century Fox, Apjac International

Diretor(es): J. Lee Thompson

Roteirista(s): Pierre Boulle, Paul Dehn, John William Corrington¹, Joyce Hooper Corrington

Produçao: Arthur P. Jacobs

Elenco: Roddy McDowall, Claude Akins, Natalie Trundy, Severn Darden, Lew Ayres


Quinto e último filme da série de ficção científica "Planeta dos Macacos", César, o macaco que liderou a rebelião de seus semelhantes contra os humanos opressores se encontra alguns anos no futuro, quando os humanos praticamente destruíram a Terra numa guerra nuclear e os sobreviventes são cidadãos marginais numa sociedade já dominada por macacos. César é o líder e prega uma coexistência pacífica com os humanos, mas existem símios que pensam diferente e querem uma guerra. Ao mesmo tempo, os humanos que restaram se unem para tomar de volta a civilização, iniciando uma batalha entre humanos e algumas facções dos macacos.


Planeta dos Macacos 2001


Direção: Tim Burton

Roteiro: William Broyles Jr., Lawrence Konner, Mark Rosenthal e Charles Wicker, baseado em livro do francês Pierre Boulle

Produção: Ralph Winter e Richard Darryl Zanuck

Fotografia: Phillippe Rousselot

Música:Danny Elfman

Edição: Chris Lebenzon

Efeitos Especiais: Ken Pepiot

Maquiagem: Rick Baker, Brigitte Bugayong, Gabriel De Cunto, Toni G, Teressa Hill, Jamie Kelman, Patricia Miller, Denise Paulson, Alex Proctor e Robin Slater

Elenco: Mark Whalberg, Tim Roth, Helena Bonham Carter, Michael Clarke Duncan, Kris Kristofferson, Estella Warren, Paul Giamatti, Cary-Hiroyuki Tagawa


Após sofrer um acidente na espaçonave em que estava, Leo Davidson (Mark Wahlberg) chega em um planeta estranho e primitivo, onde os humanos migalham por sua subsistência, são caçados e escravizados por primatas tiranos, que formam o poder local. Sem concordar com a opressão imposta à raça humana, Leo logo se torna uma séria ameaça ao status quo local e dá início à uma revolução social no planeta.