terça-feira, 30 de outubro de 2007

"títulos"

tem cada um da porra, agora tem muitos bons:
1 - "assim caminha a humanidade"(giant). acho o melhor. o original é bem americano, pragmático, curto e grosso. o nosso consegue, ainda assim, ser melhor. não há nada que espelhe
melhor o filme, a história americana e do homem. a mudança do boi para o petróleo, no texas,
diz tudo. afinal, tchecov(foi ele, tosltoi ou dostoievski?) já batera o martelo: "esceve sobre tua
aldeia(ou foi rua?) e estarás escrevendo sobre o mundo".
2 - "um lugar ao sol"(a place in the sun). tradução literal, mas boa, os "cara" poderiam ter opta-
do por "uma tragédia americana", peça de theodore dreisser, que deu origem ao roteiro de stevens.
3 - "os brutos também amam"(shane). bem melhor que o original. quem porra é shane? só agora
sabemos. melhor, só se fosse "os brutos também choram" dado por ruy castro em sua antológica
resenha do clássico, em "um filme é para sempre".
4 - "cidadão kane"(citizen kane). kane is kane, é orson e acabou.
5 - "matar ou morrer"(high noon). o original é complexo: "alto meio-dia, meio-dia a pino, sol
mais quente com a morte chegando?" é bom prá caralho. mas "matar ou morrer" é uma perfeição, definitivo, não havia saída.
6 - "crepúsculo dos deuses"(puta merda, voces acreditam que não consta do meu guia, o 96, uma merda, agora tem "daylight", o pior((é muito...)) filme de stallone). bem, não importa.
vamu-lá. como dos deuses? se a personagem é uma mulher, uma deusa de hollywood? é...
deusa, deuses,é ela, a industria. é billy wilder quem melhor enxergou e registrou aquele mun-
do. é o de hoje, da tal "celebridades".
7 - "o poderoso chefão"(godfather/padrinho), não ia pegar. o nosso representa melhor a força
da máfia, cheia de glamour do copolla(sai daí scorcese).
8 - "quo vadis"(idem) - às vêzes é melhor deixar assim, no original. e eu menino, prá entender!
até meu avô me ensinar: latin: aonde vais senhor?(quo vadis domine?) pergunta pedro(1) a
jesus.
9 - "rastros de ódio"(the searchers") de busca, procura, investigação. bom. mas no oeste? não
pegaria. melhor assim: a força do ódio no rastro deixado pela babárie dos índios(ainda bem que
exterminaram). maior que ford e wayne só o monument valley.
10 - "o profissional"(leon). bom. tudo bem, leon é foda. mas o nosso cobre tudo, ele é tão profis-
sional que dorme com um dos olhos abertos e "tem" uma filha que jamais, em tempo algum,
poderia ter. perfeito. matilda! quanta saudade. natalie jamais será a mesma. nem o luc nem o
reno. é assim mesmo.
11 - "e o vento levou" - mas qui-fila da puta feliz. sem comentários.

....tem muito mais. o terreno é fértil. a questão é que mesmo sem beber, já fumei cinco.
vou parar. depois eu volto. ou to be continued. como queiram. e vocês?... qui-merda, ninguém
diz nada?....

chico.


(1) - pedro, o covarde, negou o homem treis vêzes, mas voltou e acabou por construir a
"igreja", a maior religião do mundo. humano, falho. sou fã.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

"o ilusionista"

no vácuo de "o grande truque" e por uma questão de justiça, loquei este. gostei, é bom. a
história é boa, apesar de ser "de amor", um romance, também é - como o "grande" - um
retrato, um estudo psicológico do público, da assistência dos shows de mágica, tão comuns
naquela época e até hoje(taí o copperfield, que não me deixa mentir), que gosta de ser enga-
nado; além da crítica social: o príncipe-herdeiro é um terror. norton está bem, apesar de nunca
mais ter alcançado o nível de "a outra história americana" ou mesmo "clube da luta", desconfio
que devido à sua caricata e exagerada criação do aleijadinho de "cartada final"(1); a desconheci-
da(prá mim) jessica biel convence como a pretendida e é mais bonita e melhor atriz que a scar-
let; um irreconhecível e perfeito russel, rufus sewell(?) como o príncipe. mas o filme é do paul
giamatti(do gostoso "entre umas e outras") como o inspetor dúbio, ambíguo e mágico menor.
é cinemão, mais hollywood que nunca, conto de fadas disney com direito a final feliz e tudo.
nada que o desmereça, portanto.
viram? comentem.

chico.





(1) - de f. oz, com ele, de niro(supreendentemente bem), basset e brando em último e ótimo
trabalho. as duas melhores cenas são com ele. 1 - arrodiando a piscina feito paquiderme, imenso em sua o.m. 2 - sentado numa mesa com niro, tentando convencê-lo a praticar o roubo do cetro
, último grande golpe e despedida deste, quando ao falar muito próximo, o bob se afasta devido
ao seu mau hálito, com um quase imperceptível sorriso amarelo e um suspiro ou expiração.
gostei. a crítica, não.
viram? comentem.

"brilhante kubrick"

gostei tanto, principalmente desta segunda vista de ontem, que tenho entrado direto em
busca de críticas e notícias sobre.
LITLLE john: obrigado pelo comentário. é de 80, como vês. eu citei por ter consultado o
guia de vídeos nova cultural 1996, um dos mais fracos, mas foi o único que encontrei nos
sebos da a.l. e deu um trabalho da porra. todos que gostamos devemos ter um deles ao lado
prá uma consulta mais rápida. só não gostei do seu julgamento de "arrastado", usado - por
exemplo - pelo lula, um apressado e estressado espectador(não gosto de usar cinéfilo, pela
má fama que carrega). não existe filme arrastado, nem monótomo, existe o tamanho do
amor, maior ou menor.
descobri hoje também que o iluminado do título - ao menos no meu dicionário - não é bem como
o chefe negro define o menino, na conversa do sorvete: sensitivo, que vê, e sim:"brilhante, ilustre, notável". sois bom em inglês,jão, entre aí.
das que li, a melhor ou que mais gostei foi essa aí, dum cara que nunca ouvi falar. assino em-
baixo. é simples, não inventa, não fresca. eu vi assim também: é bom, é
grande porque o s.k. optou pelo terror psicológico. e que se foda o s. king.
gostaria da opinião dos outros manos.

chico.





crítica ::.
O Iluminado
(Shining, The, 1980)
Por Rodrigo Cunha05/05/2005
Uma obra-prima do horror moderno, na melhor adaptação de uma história de terror do renomado escritor Stephen King.
Stanley Kubrick, certa vez, disse que adorava adaptar livros medíocres, porque sempre resultavam em bons filmes. Essa foi, provavelmente, uma indireta bastante direta para Stephen King e seus fãs, que bateram o pé e até hoje se contorcem para sua adaptação de O Iluminado, que alguns dizem ser o livro mais assustador de King. Muitos consideram este o trabalho mais fraco do diretor. Opinião que, obviamente, já devem ter percebido que não compartilho. Acho este filme, do início ao fim, uma obra-prima do horror, e não é difícil entender o porquê.
É fato que as histórias de King funcionam nos livros, pois instigam nossa imaginação, mas na tela tudo fica mais trash. Ao invés de dar medo, acabamos rindo, por mais bem feitos que sejam seus monstros. Não é de se espantar que os melhores filmes baseados em suas obras, além deste, sejam Um Sonho de Liberdade e À Espera de um Milagre - justamente dramas, que não utilizam do artifício "monstros de borracha somados à efeitos especiais" para funcionar. E é justamente esse o ponto crucial para o filme de Kubrick ser tão bom, e, ao mesmo tempo, tão odiado pelos adoradores da obra de origem.
Ele retirou todos os monstros e tudo mais que têm no livro e manteve apenas o climão e as atitudes de Jack. Com isso, tudo ficou mais sugestivo, misterioso. Apenas alguns monstrinhos, no final do filme, servem de aperitivo aos fãs e dizer, para nós, que estamos assistindo o filme, que existia algo muito mais macabro do que poderíamos imaginar. Kubrick preferiu se concentrar na degradação dos personagens no sentido psicológico pelo ambiente, e não totalmente pela sobrenaturalidade. Esse ponto é importante, porque para os personagens, Jack apenas enlouqueceu devido a solidão, mas para nós, que estamos assistindo, sabemos melhor tudo o que está acontecendo.
No filme, conhecemos a história de Jack Torrance (Jack Nicholson), que aceita o trabalho de zelador de um imenso hotel durante a baixa temporada do local - um inverno bastante denso e torturoso. Durante esse período, ele tenta escrever o seu livro, mas um passado sombrio do hotel começa a aterrorizar a família e afetar diretamente a sanidade mental de Jack. Sua mulher se torna passiva a tudo o que está acontecendo, enquanto seu filho tem poderes paranormais de comunicação com as forças ocultas do lugar.
Um dos melhores aspectos do filme é sua parte técnica. Tudo contribui para reforçar o clima de solidão do local - algo extremamente necessário, uma vez que a transição do Jack pai exemplar para o psicopata tinha de ser convincente (uma das grandes críticas ao filme é justamente que ela foi rápida demais). Os cenários, amplos e espaçosos, construídos todos em locação, utilizando apenas a fachada de um grande hotel para as externas, reforçam a teoria da solidão e do isolamento.
A arte é grandiosa... E vazia. As salas são grandes, com muito espaço, o que deixa o local altamente pertubador quando vazio. Some isso ao pesado clima do local, construído minuciosamente por Kubrick, e já dá para perceber o quão aterrorizante será a experiência. A fotografia é realista e não deixa que a diferença entre estúdio e locação sobressaia, além de um excepcional uso do inovador Steady Cam*, principalmente na cena do labirinto. (*um equipamento que evita a trepidação da câmera, enquanto corremos com ela em mãos)
O Iluminado não é um filme explícito de sustos. É construído para nos deixar mal, com medo de uma pessoa que, teoricamente, nos ama e só quer o nosso bem. Algumas seqüências são de gelar a espinha, como a aparição das gêmeas no corredor, ou então o elevador que derrama uma enorme quantidade de sangue. O melhor é que, assim como diversos outros filmes de Kubrick, nada é mastigado demais na história. Sempre há uma brecha para a interpretação, para que cheguemos a uma conclusão por conta própria, sem necessidade de que o filme diga para nós sua intenção.
A cena mais marcante é quando Jack coloca seu rosto por entre uma abertura feita na porta com machadadas e diz a imortal frase "Here's Johnny!". Jack Nicholson, um dos maiores atores de todos os tempos, improvisou tal fala, e fez um trabalho absolutamente brilhante em cena. Sua preparação sempre especial lhe concedeu alguns momentos únicos, como a seqüência do bar. Já Shelley Duvall, só faltou a coitada ser agredida por Kubrick, tamanho o número de broncas que levou do diretor, mas pelo menos o resultado final conseguiu ser convincente. Em determinada cena, ela chegou a filmar mais de 100 takes para que Kubrick conseguisse o que queria. Não descarto a possibilidade de algumas pessoas torcerem para que Jack consiga matar a esposa, de tão chata que ela é.
Fiel ou não ao livro, Kubrick construiu um filme extremamente cativante, que consegue mexer com nossos medos interiores - e ainda muito melhor que a refilmagem de 1997, que se dizia a versão definitiva e fiel à obra de origem. O Iluminado é uma obra-prima do horror, que não necessita apelar para sustos fáceis para assustar, como a grande maioria dos títulos faz. Seja no drama, na guerra ou na ficção, esta é apenas mais uma prova da versatilidade do gênio por trás das câmeras. Um grande presente para aqueles que gostam de ser atormentados por uma história verdadeiramente macabra.
Por Rodrigo Cunha05/05/2005

domingo, 28 de outubro de 2007

"o iluminado"

tempo é o senhor. o filme é de oitenta, como vi na tv, deve ter sido 82 mais ou menos e eu devia ter 33 anos. só hoje, ao rever às 20 hs no universal suas duas horas e meia é que vim
perceber que o iluminado do título é o menino. né foda!?
da primeira vez, fiquei tão impressionado com a atuação do jack, a direção do stanley,as locações,
a história, tudo em fim, que não me liguei no detalhe.
é um filmaço. gosto muito do kubrick. pode ver que em toda lista minha ele entra com dois ou
treis(2001, spartacus e este ou laranja mecânica) igualando-se ao meu melhor, george stevens e
sua trilogia da história americana(giant, shane e um lugar ao sol).
e o marico do stephen king não gostou do resultado, né foda?
quem assistiu dos irmãos, para tirar essa dúvida: na primeira assistida, o jack mata o negão chef
com uma machadada na testa, entre os cornos, hoje, foi no peito. como voces viram?
chico.

p.s. - anexo resenha/filmografia e curiosidades do cine play.

Obs.: zé: não anexou de novo, mando via e.mail.

Vamo tentar:

COPIE E COLE:
mail.google.com/mail/?realattid=f_f8ce5gnq&attid=0.1&disp=inline&view=att&th=115e9ab9c53aaed8

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

"nouvelle vague triturada"

comparo elacom o cinema novo e com a bossa nova, tudo metido.
chico.


gostei da coragem do c.l. nunca assisti um filme do godard. "acossado", vi uns pedaços madrugada dessas por causa da
jean seberg e o seu remake americano, "a força do amor" com gere e uma francesinha morena e super gostosa, valerie ka-
prinski, que desapareceu depois deste. gostei.
opine, comente.
chico.

Tiros na Nouvelle Vague
Marco Antonio Barbosa
SÃO PAULO. O diretor francês Claude Lelouch lançou seu primeiro filme, Le propre de l'homme, em 1961 - mais ou menos na mesma época em que conterrâneos como Jean-Luc Godard, François Truffaut e Alain Resnais também davam seus primeiros passos nos sets de filmagem. Olhando sua carreira em retrospecto, o diretor, que completa 70 anos dia 30, prefere ressaltar as diferenças em relação a seus contemporâneos.
- Cresci junto a esses cineastas, mas nunca quis pertencer àquela turma de diretores. Devo muito aos trabalhos que eles fizeram na época. Eles me mostraram como não deve se dirigir um filme (risos). Se estou vivo e trabalhando ainda hoje é porque não segui os preceitos da Nouvelle Vague - conta Lelouch em entrevista ao JB.
A revisão se justifica. O cineasta é um dos homenageados da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que em sua 31º edição exibe uma retrospectiva com nove de seus 49 filmes. A seleção inclui os dois mais recentes trabalho de Lelouch, Crimes de autor e Coragem de amar, que estréiam no Brasil dias 16 e 30 de novembro, respectivamente, bem como grandes sucessos do diretor, como Um homem, uma mulher (vencedor dos Oscar de melhor Roteiro Original e de Filme Estrangeiro de 1966, além da Palma de Ouro no Festival de Cannes) e Retratos da vida (1981).
Dono de uma das carreiras mais prolíferas e comercialmente bem-sucedidas entre os diretores de sua geração, Lelouch diz que comemorar 70 anos de vida e 50 de carreira no Brasil tem um significado especial. Ele lembra que a música brasileira está presente em seu filme mais importante:
Um homem, uma mulher conta com Samba saravá, de Baden Powell e Vinicius, na trilha sonora.
- O Brasil é um dos três ou quatro países que mais amo. Estou fazendo uma pequena volta ao mundo para marcar meus 70 anos e fico muito feliz por estar de volta - afirma o diretor, que visitou o país pela última vez há 30 anos.
- Naquela época, passei cerca de dois meses aqui e conheci várias regiões do Brasil. Posso dizer que o país mudou muito desde então. Por várias vezes tentei rodar um filme aqui, mas nunca pude.
Lançado na França em julho, Crimes de autor é uma curiosa história criminal protagonizada por Dominique Pinon. O ator vive um ghost-writer responsável pelos livros de uma escritora de sucesso (Fanny Ardant). Na busca por novos personagens para seu próximo romance policial, o sujeito se envolve numa trama que mistura realidade e ficção. A inspiração para o roteiro (escrito por Lelouch em parceria com Pierre Uytterhoeven ) veio de um episódio real vivido pelo cineasta.
- Há uns 15 anos, eu passeava de carro e ouvi no rádio a descrição de um criminoso procurado pela polícia. O bandido tinha a minha idade, a minha altura e a mesma cor de olhos. E estava num carro igual ao meu! Fiquei pensando no que aconteceria se fosse preso por engano no lugar do fugitivo. Construí o filme a partir desse episódio, tendo em mente a idéia de misturar mistério policial e romance.
O filme marca o reencontro de Lelouch com Fanny Ardant, diva do cinema francês, com quem trabalhara em Retratos da vida. O longa-metragem ficou mais de um ano em cartaz em São Paulo quando foi lançado, no início dos anos 80.
- Fanny é uma atriz formidável. Ela adorou ter feito o papel de uma mulher má em Crimes de autor! Sentiu grande prazer em interpretar uma personagem antipática. É bom trabalhar com ela. Fanny sabe que, por maior que seja o ator, não se pode ser grande sozinho. Ela é muito generosa - elogia o diretor.
Lelouch diz ter dificuldade de falar sobre seus filmes antigos.
A Nouvelle Vague é a Kodak. O movimento nasceu quando eles (o laboratório fotográfico) criaram, no fim dos anos 50, um tipo novo de filme que possibilitou as filmagens em ambientes externos, usando pequenas câmeras. Vejo as invenções daquela época mais como uma revolução operacional do que artística. Creio que aqueles diretores prejudicaram o cinema francês. Antes deles, o cinema francês era uma arte popular, e passou a ser uma atividade cheia de regras e restrições - aponta.
- Fico envergonhado. Meus trabalhos já falam demais sobre mim mesmo. Prefiro não descobrir muito sobre meus próprios segredos (risos). Não quero saber de onde venho, nem para onde vou. Todo criador que explica demais sua obra e a si mesmo não é um criador de verdade. A criação artística é como a fé; uma boa idéia é como um milagre.
Cultor de um estilo clássico, em oposição às cabriolas narrativas dos demais cineastas de sua geração, Lelouch nem sempre foi visto como um inovador. Em entrevista recente, o diretor da Mostra SP, Leon Cakoff, definiu-o como "um grande cineasta, por vezes incompreendido pela crítica". O francês concorda:
- Também não compreendo muito bem a crítica - diz, rindo. - Não compartilho a mesma visão da história do cinema que os jornalistas parecem ter.
Lelouch não gosta de falar sobre seus filmes, mas é capaz de discursar por horas sobre o trabalho dos outros.
- A Nouvelle Vague é a Kodak. O movimento nasceu quando eles (o laboratório fotográfico) criaram, no fim dos anos 50, um tipo novo de filme que possibilitou as filmagens em ambientes externos, usando pequenas câmeras. Vejo as invenções daquela época mais como uma revolução operacional do que artística. Creio que aqueles diretores prejudicaram o cinema francês. Antes deles, o cinema francês era uma arte popular, e passou a ser uma atividade cheia de regras e restrições - aponta.

domingo, 21 de outubro de 2007

"ainda o tonhão"

sim, cadê você?
dos 152 filmes, só assistí 23. pela ordem:

1 - viva zapata
a bela e o renegado
ulysses
attila, rei dos hunos
sêde de viver
o corcunda de notre damme
duelo de titãs
os canhões de navarone
barrabás
lawrence da arábia
zorba
a patrulha da esperança
a 25ª hora
acontece cada coisa(the hapenning)
os canhões de san sebastian
as sandálias dopescador
a morte do chefão
o leão do deserto
vingança
febre da selva
o último grande herói
vestígios de uma paixão
23-caminhando sobre as nuvens.

é pouco, muito pouco, ele merece mais. gostaria de ter visto, por exemplo, "a estrada da vida", a primeira obra prima de
fellini.
voce deve ter visto mais. bora, kesse negócio de palavras cruzadas é coisa de broxa.
\n\u003cdiv\> \u003c/div\>\n\u003cdiv\>chico.\u003c/div\>\n\u003cdiv\> \u003c/div\>\n\u003c/span\>",0]
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chico.

SÊO TOINHO OAXACA E OUTROS CARREGADORES DE PIANO

"sêo antonho"

Chico Dias Cardoso Filho

para Zecarlos, mim, Luiz, jhcc, arnaldo, vandoc, ivandro

mostrar detalhes
01:07 (9 horas atrás)

impressionante o sêo antonho. dos 152 filmes, só vi 23. o caba era bom.
ou zé, será que michael caine e christopher walken, que filmam prá caralho vão chegar lá?
boa noite, ou bom 21.
chico.

Anthony Quinn

Nome Completo: Antonio Rudolfo Oaxaca Quinn
Natural de: Chihuahua, México
Nascimento: 21 de Abril de 1915
Falecimento: 3 de Junho de 2001

Filmografia

http://www.adorocinema.com/



Prêmios

- Recebeu 2 indicações ao Oscar de Melhor Ator, por suas atuações em "A Fúria da Carne" (1957) e "Zorba, o Grego" (1964).

- Ganhou 2 Oscars de Melhor Ator Coadjuvante, por suas atuações em "Viva Zapata!" (1952) e "Sede de Viver" (1956).

- Recebeu uma indicação ao Globo de Ouro de Melhor Ator - Drama, por "Zorba, o Grego" (1964).

- Recebeu uma indicação ao Globo de Ouro de Melhor Ator - Comédia/Musical, por "O Segredo de Santa Vitória" (1969).

- Recebeu uma indicação ao Globo de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante - Filme para TV, por "Gotti - No Comando da Máfia" (1996).

- Ganhou o Prêmio Cecil B. DeMille, em 1987.

- Recebeu 2 indicações ao BAFTA de Melhor Ator, por "Lawrence da Arábia" (1962) e "Zorba, o Grego" (1964).

- Recebeu uma indicação ao Framboesa de Ouro de Pior Ator Coadjuvante, por "Império do Crime" (1991).

Curiosidades

- Pai de 13 filhos.

- Naturalizou-se cidadão dos Estados Unidos na década de 40.

- Antes de iniciar sua carreira como ator trabalhou como açougueiro e boxeador. Chegou também a estudar Arquitetura.

- Ganhou seu 2º Oscar por uma participação de apenas 8 minutos, tempo de todas as suas cenas em "Sede de Viver".

- É o ganhador do Oscar que mais filmes fez ao lado de outros ganhadores do Oscar de atuação. Foram 46 no total, sendo 28 com atores ganhadores do Oscar e 18 com atrizes ganhadoras do prêmio.

- Possui uma estrela na Calçada da Fama, localizada em 6251 Hollywood Boulevard.


CHICÃO,

Sou fã do christopher walken. é bom o cavaleiro com cabeça. um dos melhores ajudantes.
Att.: Mengão, mais ruim do que nunca, no tranco do pranchetinha salvador, vai a Libertadores.
Zé, diretamente de Loango, Cajueiro-AL.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

"o grande truque"

e assim:?



"o grande truque" visualizar em nova postagem
"o grande truque" 23:15 hs. vou ter que ser rápido para não perturbar os que dormem. o título para o brasil não é ruim, apesar do original definir melhor todo o segredo do ilusionismo, tão bem e didaticamente definido por cutter/caine: "the prestige" ou "oprestígio - o terceiro passo".pirata, emprestado. costumo não ler a sinopse, geralmente mal feita, assim como nunca locopor gênero, visto que isto não existe, assim como filme monótomo ou mesmo arrastado. bom,não li, mas vi os letreiros da abertura, diretor chistopher nolan e assisti comendo-o por aqueleoutro christopher do filme(esqueço o nome) de cruise, penelope, cameron, refilmagem de obraespanhola, também com a cruz. entre aí, johny.o caba é bom. vi "memento/amnésia" e não gostei, muito provavelmente por não ter entendidoe não vi e não gostei de "batman returns". "insônia", vi, nem fede nem cheira, apesar do pacinoe do alasca e seu sol interminável.cinema tem que ser assim, trabalho, trabalhoso, o neguinho pode até ser gênio, genial, mas temque trabalhar, fazer "a tarefa". esse menino(vide anexo) faz isso. quando angier vai ao colorado,ele(o diretor) te leva junto e ao envolvente clima de amanhã, de progresso "dos states".quando começaram a aparecer as propagandas deste e de "o ilusionista", que parece ter sido lançado antes, eu já botava mais fé neste, apesar do norton ser o outro. mesmo agora, que aindanão assistí àquele, acho difícil superar prestige. a história é boa, talvez por não "alisar", não ser a cine-biografia de um mágico, de um houdini da vida e sim sobre o homem, a natureza humana, a inveja, a obsessão, os bastidores, os contratos,os empresários. a forma como é contada, então, só engrandece ainda mais. o elenco é "pá-si-fudê". o caine é igual aquele sol ali, o h. jackman cresce a olhos vistos, o davidbowie está tão bem quanto irreconhecível, a esposa, perfeita, a scarlet(diretor inteligente da porra) está no lugar que merece: auxiliar de palco, assistente, coadjuvante, apagada, mas sem com-prometer. agora o christian bale - vamos respeitar - já tá ali junto dos grandes atuais, o bando todo inglês. é um monstro, sobra, cada cena uma cara, o personagem é o mais complexo da his-tória, o que é bom, mas sempre é uma faca de dois gumes e ele saíu com todos os dedos. (1). o deniro ao vê-lo - imagino - deve pôr a mão no queixo e pensar alto: "puta-qui-paríu"! era prá fazerassim, não precisava exagerar nas caretas, porra martin...."boa noite.corrijam, comentem, critiquem e principalmente vejam o filme. chico.(1) - me chamou atenção em "psicopata americano", que vi uns 4/5 anos depois de lançado, aqui,tendo terminado com o lula e o guto(que podem testemunhar) o que falei: "só não diria que aperformance de collor foi em cima dele(desempenho de bale no p.a.) porque foi bem antes, jáque não acredito ter ele se inspirado no fernando. são parecidos"

terça-feira, 16 de outubro de 2007

"matilda, eterna e inesquecível"


é... como eu disse, a natalie deveria ter parado ali em "o profissional". vejam aí, que constrangedor, parece a baranga da britney.

chico.

"cinema da ouricuri"

zé e irmãos, "ulisses" já gerou um comentário. e vocês?
chico.


Chicão,
Muito boa a sua lembrança do Cinema Paradiso, vivido por si próprio. Acredito que as cenas que o seu pai tapava seus olhos era simplesmente as de beijo entre o Laurence Olivier e a atriz que não me lembro o nome - naquele tempo não havia cenas mais fortes.
Concordo que vale a pena ver o Ulisses de novo. Não me lembrava mais que a Silvana Mangano fez um papel duplo - o da Circe, a feiticeira, e a de Penélope a esposa de Ulisses. Também não estava lembrado que a Rossana Podestá atuava. Ela era a filha do rei que acolheu Ulisses após um neufrágio e que queria o casamento entre ambos - foi quando Ulisses recobrou a memória e se revelou como sendo o rei de Ítaca de retorno a sua pátria. O Anthony Quinn estou lembrado - fez o papel de Alcinoo um dos pretendentes de Penélope. O filho de Ulisses, Telêmaco, me lembro também do cara, só que não sei o nome do ator. O Aquiles é um ator inglês (se não estou enganado), relativamente conhecido, e que também me esqueci do nome. Me lembrei agora o nome do ator - Stanley Baker, acredito. Confirme.O filme todo é uma beleza. Fiz uma pesquisa naquele guia de Video e confirmei o diretor como sendo Mario Camerini.
Falando em Ulisses, bem que o nosso amigo Ulisses poderia ter feito uma ponta no filme no papel de Polifemo, o cíclope.
Um abraço do
Delon.


OBS.; delon é a assinatura/pseudônimo de roberto, amigo aposentado.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

"ulisses"

antes do cine brasil e do plaza, houve um cinema que marcou minha vida. o da usina ouricuri,
que funcionava aos sábados e domingos num galpão da oficina ou garagem, grande espaço. eu
devia ter por volta dos 7 anos e lá vi o show do homem que puxava um caminhão, depois o
cavalo da carreta passava por cima dele, além de luiz gonzaga e do jackson do pandeiro. foi lá
também que vi(uns pedaços, visto que nas cenas mais "fortes", meu pai, ao meu lado, tapava
meus olhos com sua mão)pela primeira vez e provavelmente a primeira versão de "o morro
dos ventos uivantes", inglês com sir laurence olivier.
"ulisses" é o de mais fresca lembrança por sua beleza plástica(muito mar, viagem, aventuras,
lutas, mulheres bonitas) e elenco. parece que o diretor é mário cammerini, italiano. kirk douglas
no auge da forma, anthony quinn, silvana manganno(a mulher e circe, a feiticeira) e a introdução
de uma jumental rossana podestá. lembro de uma cena dela e outras ninfetas jogando bola numa
praia, terra desconhecida onde baixam ulisses e sua tropa/gang. só que a bola era de plástico, daquelas enormes, multicoloridas, de gomos cada um de uma cor, inventada no século XX, de-
pois da descoberta do petróleo e aplicação de seus derivados; não poderia haver ainda naquela época da civilização grega. não tira um arranhão do brilho do filme, mas de certa forma me dei-
xou satisfeito por ser apenas o início daquilo que eu tenho - segundo voces - de sobra: uma
visão apurada, crítica.
vamos procurar nas locadoras e fazer uma seção "vale a pena ver de novo". vale, eu garanto.
chico.

domingo, 14 de outubro de 2007

português de brasília


l

"jogada de risco"

é oprimeiro do paul thomas anderson, de magnólia, que à época devia ter uns vinte e poucos anos. é do caralho. assistam.
cadê os outros? só eu e o zé(tá ao meu lado). é pouco. volto.
chico.

sábado, 13 de outubro de 2007

MAGNÓLIA

188 minutos,peguei o bonde andando e devo ter visto o terço final. vi todo no cinema, ao lançamento. gostei. o melhor filme
dele não é nenhum desses treis citados pelo trigo. é um com samuel l. jackson, o velho phillip baker hall(excelente) e esque-
ço a mulher e o título. quando achar, te mando.
o objetivo deste é: porque os sapos, a chuva de sapos. o jão estranhou na época, eu também. agora de novo. o crtítico não
fala. o que significa, o que quer dizer, tem ou não importancia? se não souber, não invente.
amanhã, ou... mais tarde eu volto. esse barulhinho do teclado na calada da noite é um estrondo.
chico.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

seven

Chico Dias Cardoso Filho
para João,
jão, começou agora, no warner. como gostei, vou rever, já que é legendado. puxei aqui, diretor, david fincher.
sempre confundo com o de "os suspeitos"(barry singer)? prá clarear de uma vezpor todas, faça relatório.
aguardo, mma. via urgente.
gudinaiti.
chico.

domingo, 7 de outubro de 2007

"baixa produtividade"

é... tão mal, ninguém manda nada... acabou a inspiração?

# zé: cadê "dália negra", que você não transferiu pro cine.
sim, estoucomfotos da scarlet do lula e a minha belucci, mas não sei como anexar, mandar.
em postagem para blog, pode-se anexar arquivos?
enquanto isso, vou mandar prá você, depois transfira.
chico.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

"oi"

ensinar, passar o conhecimento é uma arte, um dom. a professora que me ensinou a ler(minha
mãe) tem. dei muita sorte com mestres, e peguei: enaura; uma gordona de português no lurdinha; lá também uma magrinha de ciências(ela ME{puta merda, a classe era de quarenta ou
mais e ela passou prá mim} ensinou um exercício para os olhos que uso até hoje); o carochinha(
irmão marcelo) , de português, do marista; grande propha(professor sebastião), matemática e
português, em cajueiro, estudando prá segunda época(a ciência exata); o joão costa, bicha velha
alagoana que brilhava no curso de economia da tiradentes, já em aracaju. e por aí vai.
voces não, não sabem ensinar. consegui entrar clicando exatamente em SAIR, a última opção do
campo superior direito.
boa noite e adeus.
fui... para voltar, claro
chico, mais teimoso do que jumento.

Transformers

Gabriel está assistindo ao Transformers pirata.