segunda-feira, 29 de outubro de 2007

"o ilusionista"

no vácuo de "o grande truque" e por uma questão de justiça, loquei este. gostei, é bom. a
história é boa, apesar de ser "de amor", um romance, também é - como o "grande" - um
retrato, um estudo psicológico do público, da assistência dos shows de mágica, tão comuns
naquela época e até hoje(taí o copperfield, que não me deixa mentir), que gosta de ser enga-
nado; além da crítica social: o príncipe-herdeiro é um terror. norton está bem, apesar de nunca
mais ter alcançado o nível de "a outra história americana" ou mesmo "clube da luta", desconfio
que devido à sua caricata e exagerada criação do aleijadinho de "cartada final"(1); a desconheci-
da(prá mim) jessica biel convence como a pretendida e é mais bonita e melhor atriz que a scar-
let; um irreconhecível e perfeito russel, rufus sewell(?) como o príncipe. mas o filme é do paul
giamatti(do gostoso "entre umas e outras") como o inspetor dúbio, ambíguo e mágico menor.
é cinemão, mais hollywood que nunca, conto de fadas disney com direito a final feliz e tudo.
nada que o desmereça, portanto.
viram? comentem.

chico.





(1) - de f. oz, com ele, de niro(supreendentemente bem), basset e brando em último e ótimo
trabalho. as duas melhores cenas são com ele. 1 - arrodiando a piscina feito paquiderme, imenso em sua o.m. 2 - sentado numa mesa com niro, tentando convencê-lo a praticar o roubo do cetro
, último grande golpe e despedida deste, quando ao falar muito próximo, o bob se afasta devido
ao seu mau hálito, com um quase imperceptível sorriso amarelo e um suspiro ou expiração.
gostei. a crítica, não.
viram? comentem.

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