Um Barco e Nove Destinos
Em plena 2ª Guerra Mundial, um combate entre navios faz com que um grupo de sobreviventes tenha que se refugiar em um bote salva-vidas, onde precisarão lidar com seus diferentes pontos de vista. Dirigido por Alfred Hitchcock (Os Pássaros). Recebeu 3 indicações ao Oscar.
Ficha Técnica Elenco
Sinopse Críticas
Pôsters Imagens / Trailers
Premiações Curiosidades
Ficha Técnica
Título Original: Lifeboat
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 96 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1944
Estúdio: 20th Century Fox
Distribuição: 20th Century Fox Film Corporation
Direção: Alfred Hitchcock
Roteiro: Jo Swerling, baseado em estória de John Steinbeck
Produção: Kenneth Macgowan
Música: Hugo Friedhofer
Fotografia: Glen MacWilliams
Direção de Arte: James Basevi e Maurice Ransford
Figurino: René Hubert
Edição: Dorothy Spencer
Elenco
Tallulah Bankhead (Constance Porter)
William Bendix (Gus Smith)
Walter Slezak (Willy)
Mary Anderson (Alice MacKenzie)
John Hodiak (John Kovac)
Henry Hull (Charles D. Rittenhouse)
Heather Angel (Sra. Higgins)
Hume Cronyn (Stanley Garrett)
Canada Lee (George Spencer)
William Yetter Jr. (Marinheiro alemão)
Sinopse
Durante a Segunda Guerra Mundial no Atlântico, um navio e um barco alemão se envolvem em um combate e ambos naufragam, mas existem alguns sobreviventes que vão para um dos botes. No entanto, eles têm diferentes origens e propósitos, mas surge o pomo da discórdia quando um dos sobreviventes se revela um nazista.
Pôsters
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Imagens
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Trailers
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Premiações
- Recebeu 3 indicações ao Oscar, nas seguintes categorias: Melhor Diretor, Melhor Roteiro Original e Melhor Fotografia - Preto e Branco.
Curiosidades
- Apesar de não constar nos créditos de Um Barco e Nove Destinos, o roteirista Ben Hecht foi chamado pelo diretor Alfred Hitchcock para fazer uma última revisão no roteiro e reescrever o final do filme.
- Grande parte do elenco de Um Barco e Nove Destinos teve pneumonia durante as filmagens, devido à constante exposição à água fria.
- Foi refilmado para a TV americana em 1993, tendo recebido o título Lifepod - O Nono Passageiro.
##################### hora e meia. todo num barco no meio do mar, 9 pessoas, é mole? cheguei a pensar que fosse alemão e q. a loura era greta garbo.
tem mais ação e suspense do que qualquer filme de joel silver e outros bundões da
hollywood de hoje. tá aqui atrás(t.c. cult).
chico.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
"no tempo das diligências"
"stagecoach" de 39, john ford.
overland stage line é o nome da companhia, da linha de transporte que desbravou o oeste daquela que viria a ser a maior nação do mundo. depois a ferrovia, claro e
por aí vai. até a lua. eu gosto, acho bonito. o filme seria todo dentro dela, com
todos unidos se defendendo dos índios, mas tem o eterno e sagrado monument walley,
o saloon, o duelo final e a cozinha/casebre(ford é doido por elas, vejam "o homem que matou o facínora") onde se passa o melhor da ação psicológica, o parto/nascimento da criança em condições adversas mas num ato redentor do médico
alcóolatra e o nascer/declaração de amor, do romance entre ringo(wayne, novo paporra)
e a(?) - com licença da má palavra - prostituta, digna de porte. parece um western,
mas é uma história de amor, além de comédia. o ford é magnífico ao temperar com doses
generosas de humor suas histórias. tem o velho gordo(novo, ainda começando a "butá
bucho")o a favor do dorango kid(1), já, ou melhor, depois utilizado em "o h.q m.o
facínora" e o velho doutor birita, que rouba o filme. a excelência e a magnanimidade
que pontuam os personagens de ford estão lá. curto, quase não acontece nada e nada
seria nas mãos de um outro qualquer. nas mãos do irlandês virou um clássico.
chico.
(1) - durango kid foi a série de maior sucesso do cine brasil, de seu chico. mais
até do que "a espadado rei arthur" e "as aventuras do homem-morcego", que ajudaram
muito na bilheteria.
overland stage line é o nome da companhia, da linha de transporte que desbravou o oeste daquela que viria a ser a maior nação do mundo. depois a ferrovia, claro e
por aí vai. até a lua. eu gosto, acho bonito. o filme seria todo dentro dela, com
todos unidos se defendendo dos índios, mas tem o eterno e sagrado monument walley,
o saloon, o duelo final e a cozinha/casebre(ford é doido por elas, vejam "o homem que matou o facínora") onde se passa o melhor da ação psicológica, o parto/nascimento da criança em condições adversas mas num ato redentor do médico
alcóolatra e o nascer/declaração de amor, do romance entre ringo(wayne, novo paporra)
e a(?) - com licença da má palavra - prostituta, digna de porte. parece um western,
mas é uma história de amor, além de comédia. o ford é magnífico ao temperar com doses
generosas de humor suas histórias. tem o velho gordo(novo, ainda começando a "butá
bucho")o a favor do dorango kid(1), já, ou melhor, depois utilizado em "o h.q m.o
facínora" e o velho doutor birita, que rouba o filme. a excelência e a magnanimidade
que pontuam os personagens de ford estão lá. curto, quase não acontece nada e nada
seria nas mãos de um outro qualquer. nas mãos do irlandês virou um clássico.
chico.
(1) - durango kid foi a série de maior sucesso do cine brasil, de seu chico. mais
até do que "a espadado rei arthur" e "as aventuras do homem-morcego", que ajudaram
muito na bilheteria.
domingo, 27 de janeiro de 2008
"ilha deserta -filmes"
trailer:
como aperitivo, transcreverei a abertura e o fechamento da crítica de agnaldo farias("nunca vi falar") sobre sua tara,
"rastros de ódio":
"fixa no interior da casa e apontada para a porta que dá para a vastidão da pradaria, a primeira tomada, ao
mesmo passo que estabelece o confronto do homem com o território, impõem-nos a expectativa causada pela chegada de um
estranho. mas não, trata-se de ethan edwards(john wayne), veterano confederado retornando para visitar o irmão que vive no
texas junto com a mulher e os filhos. o júbilo familiar pela chegada iminente do membro pródigo é o pretexto para que john ford
prossiga na sua magistral economia de meios ao contar uma história. basta uma única tomada - a cunhada de ethan abrindo um
baú para acariciar um antigo uniforme do cunhado - para que saibamos de um amor proibido, para que o cowboy se transforme numa
versão atualizada de sir lancelot, o cavaleiro cuja errância se devia ao seu amor impossível pela rainha guinevere. a relação com a
narrativa mítica não deve ser menosprezada. se o faroeste cuidou em fundar a orígem combativa do povonorte-americano na luta
contra as nações indígenas para a conquista do território, john ford, discípulo de griffith, é seu sumo sacerdote.
final: "o momento culminante do filme, já se adivinha, é quando ethan, o homem branco montado em seu cavalo(1), alheio aos
gritos de martin, persegue para matar uma debbie indefesa e a pé. a descida do cavalo, a interrupção do ato, o florescimento
súbito da dúvida que se transforma no teste final: a brincadeira que ele fazia com ela menina, de levantá-la pela cintura, sabore-
ando seu medo expresso nos braços firmemente cruzados. suspensa, a mulher apavorada deixa transparecer no mesmo gesto re-
petido a presença da criança. a frase de ethan - "vamos para casa, debbie" - enquanto a carrega no colo, fez gerações se emo-
cionarem, a começar por jen-luc godard, que afirmou nunca conseguir conter o choro. o filme acaba como começa: a câmara
fixa no interior da casa, apontada para a porta por onde todos entram, menos ethan, que bate o chapéu contra o corpo e volta-se
, rumando novamente para a pradaria"
gostou? um filme é bom, agora um bom texto sobre um bom filme num tem pareia como diz lá em alagoas.
e voce, véi, puta-qui-pariu, ladrão... enxerga mais do que eu.
(1) - já acho uma das cenas mais bonitas do cinema, pela brutalidade, quando ele dá uma porrada no martin com o cantil, o
cavalo empina e ele avança naquelas areias escaldantes para matar a sobrinha. do caralho. ao ponto de estar querendo
rever. quando devolver os 5 que voce me emprestou(só vi diligencia e sinos até agora, comentarei na devolução) voce me
empresta?
um abraço.
chico.
como aperitivo, transcreverei a abertura e o fechamento da crítica de agnaldo farias("nunca vi falar") sobre sua tara,
"rastros de ódio":
"fixa no interior da casa e apontada para a porta que dá para a vastidão da pradaria, a primeira tomada, ao
mesmo passo que estabelece o confronto do homem com o território, impõem-nos a expectativa causada pela chegada de um
estranho. mas não, trata-se de ethan edwards(john wayne), veterano confederado retornando para visitar o irmão que vive no
texas junto com a mulher e os filhos. o júbilo familiar pela chegada iminente do membro pródigo é o pretexto para que john ford
prossiga na sua magistral economia de meios ao contar uma história. basta uma única tomada - a cunhada de ethan abrindo um
baú para acariciar um antigo uniforme do cunhado - para que saibamos de um amor proibido, para que o cowboy se transforme numa
versão atualizada de sir lancelot, o cavaleiro cuja errância se devia ao seu amor impossível pela rainha guinevere. a relação com a
narrativa mítica não deve ser menosprezada. se o faroeste cuidou em fundar a orígem combativa do povonorte-americano na luta
contra as nações indígenas para a conquista do território, john ford, discípulo de griffith, é seu sumo sacerdote.
final: "o momento culminante do filme, já se adivinha, é quando ethan, o homem branco montado em seu cavalo(1), alheio aos
gritos de martin, persegue para matar uma debbie indefesa e a pé. a descida do cavalo, a interrupção do ato, o florescimento
súbito da dúvida que se transforma no teste final: a brincadeira que ele fazia com ela menina, de levantá-la pela cintura, sabore-
ando seu medo expresso nos braços firmemente cruzados. suspensa, a mulher apavorada deixa transparecer no mesmo gesto re-
petido a presença da criança. a frase de ethan - "vamos para casa, debbie" - enquanto a carrega no colo, fez gerações se emo-
cionarem, a começar por jen-luc godard, que afirmou nunca conseguir conter o choro. o filme acaba como começa: a câmara
fixa no interior da casa, apontada para a porta por onde todos entram, menos ethan, que bate o chapéu contra o corpo e volta-se
, rumando novamente para a pradaria"
gostou? um filme é bom, agora um bom texto sobre um bom filme num tem pareia como diz lá em alagoas.
e voce, véi, puta-qui-pariu, ladrão... enxerga mais do que eu.
(1) - já acho uma das cenas mais bonitas do cinema, pela brutalidade, quando ele dá uma porrada no martin com o cantil, o
cavalo empina e ele avança naquelas areias escaldantes para matar a sobrinha. do caralho. ao ponto de estar querendo
rever. quando devolver os 5 que voce me emprestou(só vi diligencia e sinos até agora, comentarei na devolução) voce me
empresta?
um abraço.
chico.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
"listas-v.3"
Passada mais uma década, foram selecionadas em 1982 as seguintes películas:
1 – Cidadão Kane;2 – A regra do jogo;3 – Os sete samurais (Shichinin no samurai), de Akira Kurosawa. Japão-57;3 – Cantando na chuva (Singin´ in de rain), de Gene Kelly e Stanley Donen. EUA-52;5 – Fellini Oito e meio;6 – O encouraçado Potemkin;7 – A aventura;7 – Soberba;7 – Um corpo que cai (Vertigo), de Alfred Hitchcock. EUA-58;10- A general;10- Rastros de ódio (The searchers), de John Ford. EUA-56.
A lista mais estável em relação à anterior, até aqui, com sete permanências e apenas quatro estréias, todas dos anos 50, produzidas antes da confecção da lista anterior e, via de consequência, atrasadamente valorizadas. Pela primeira vez, inversão na predominância: cinema americano 6 x 4 cinema europeu. O trio de granito mantém-se incólume. A aventura, que estreou em 2° lugar em 62, cai mais uma posição e despede-se do topo dos Melhores.
Mais uma década se passa e surge a seleção de 1992:
1 – Cidadão Kane;2 – A regra do jogo;3 – Tokyo story (Tokyo monogatari), de Yasujiro Ozu. Japão-53 ;4 – Um corpo que cai;5 – Rastros de ódio;6 – L´Atalante;6 – O encouraçado Potemkin;6 – O martírio de Joana D´Arc;6 – Canção da estrada (Pather Panchali), de Satyajit Ray. Índia-55;10- 2001, Odisséia no espaço (2001: a space odissey), de Stanley Kubrick. EUA-68.
Recorde negativo de estréias: apenas três, com sete permanências. O fato mais curioso é o retorno de O martírio de Joana D´Arc novamente em década ímpar (52,72 e 92). Outra curiosidade é a volta de L´Atalante, depois de 30 anos. Como explicar? Idiossincrasias da crítica. Para não variar, 92 marca também a descoberta tardia de Ozu e de Ray. Para se ter uma idéia precisa, Canção da estrada é uma obra fortemente influenciada pelo neo-realismo italiano. Por que apenas quatro décadas depois de realizado ingressa em um rol de melhores? Assinala principalmente a estréia na lista do gênio Stanley Kubrick, a cujo talento a crítica finalmente se rende, com mais de vinte anos de atraso. Mas 2001 ainda está deslocado, em um modesto 10° lugar. Geograficamente, a lista se equilibra: quatro americanos, quatro europeus e dois asiáticos.Pela primeira vez, a revista também divulga outra lista. confeccionada por diretores de cinema:
1 – Cidadão Kane;2 – Fellini Oito e meio;3 – Touro indomável (Raging Bull), de Martins Scorsese. EUA-80;4 – A estrada da vida (La strada), de F. Fellini. Itália-54;5 – L´Atalante;6 – O poderoso chefão (The Godfather), de Francis Ford Coppola. EUA-73;6 – Tempos modernos (Modern times), de Chaplin. EUA-36;6 – Um corpo que cai;9 - O poderoso chefão, parte II (The Godfather, part II), de F.F.Coppola.EUA-75;10- O martírio de Joana D´Arc;10- Rashomon, de Akira Kurosawa. Japão-50;10- Os sete samurais.
Apenas três filmes coincidem nas duas relações: Cidadão Kane,Um corpo que cai e O martírio de Joana D´Arc. A lista dos diretores prestigia flagrantemente três cineastas: Coppola, Kurosawa e Fellini, e recupera Chaplin, esquecido pelos críticos. Touro indomável é afoita e precocemente alçado à condição de obra-prima.
Recentemente, foram expostas as listas de 2002:
A dos críticos:
1 – Cidadão Kane;2 – Um corpo que cai;3 – A regra do jogo;4 – O poderoso chefão, partes I e II;5 – Tokyo Story;6 – 2001, Odisséia no espaço;7 – O encouraçado Potemkin;8 – Aurora (Sunrise), de Friedrich Wilhem Murnau. EUA-27;9 – Fellini Oito e meio;10- Cantando na chuva.
Seis permanências, inclusive o indefectível trio de granito. Retornam Cantando na chuva e Oito e meio. Apenas duas estréias: O poderoso chefão, partes I e II, e Aurora, produzido há seis décadas! 2001 em ascensão, destinado a ocupar futuramente o topo da lista. Um corpo que cai também no rumo ascendente, opção discutível porque sequer é o melhor da produção de Hitchcock, bastando relembrar, por exemplo, Intriga internacional. Forte predominância do cinema americano: 6 x 3.
A escolha dos diretores:
1 – Cidadão Kane;2 – O Poderoso chefão, partes I e II;3 – Fellini Oito e meio; 4 – Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia), de David Lean. Inglaterra-62;5 – Doutor Fantástico (Dr. Strangelove), de Stanley Kubrick. EUA/Ing-64;6 – Ladrões de bicicletas;6 – Touro indomável;6 – Um corpo que cai;9 – Rashomom;9 – A regra do jogo;9 – Os sete samurais.
Agora são seis os filmes coincidentes nas duas listagens. Oito, destes doze filmes, repetem a inclusão na relação anterior dos diretores e quatro são estreantes. Dois deles, Lawrence da Arábia e Doutor Fantástico são inéditos em qualquer das listas anteriores.Observa-se que apenas 33 filmes diferentes foram votados nas 6 elaborações dos críticos, o que denota coerência, como se a preferência dos especialistas do mundo inteiro repousasse em cima de um núcleo pouco flexível de obras-primas imutáveis, permanentes.
1 – Cidadão Kane;2 – A regra do jogo;3 – Os sete samurais (Shichinin no samurai), de Akira Kurosawa. Japão-57;3 – Cantando na chuva (Singin´ in de rain), de Gene Kelly e Stanley Donen. EUA-52;5 – Fellini Oito e meio;6 – O encouraçado Potemkin;7 – A aventura;7 – Soberba;7 – Um corpo que cai (Vertigo), de Alfred Hitchcock. EUA-58;10- A general;10- Rastros de ódio (The searchers), de John Ford. EUA-56.
A lista mais estável em relação à anterior, até aqui, com sete permanências e apenas quatro estréias, todas dos anos 50, produzidas antes da confecção da lista anterior e, via de consequência, atrasadamente valorizadas. Pela primeira vez, inversão na predominância: cinema americano 6 x 4 cinema europeu. O trio de granito mantém-se incólume. A aventura, que estreou em 2° lugar em 62, cai mais uma posição e despede-se do topo dos Melhores.
Mais uma década se passa e surge a seleção de 1992:
1 – Cidadão Kane;2 – A regra do jogo;3 – Tokyo story (Tokyo monogatari), de Yasujiro Ozu. Japão-53 ;4 – Um corpo que cai;5 – Rastros de ódio;6 – L´Atalante;6 – O encouraçado Potemkin;6 – O martírio de Joana D´Arc;6 – Canção da estrada (Pather Panchali), de Satyajit Ray. Índia-55;10- 2001, Odisséia no espaço (2001: a space odissey), de Stanley Kubrick. EUA-68.
Recorde negativo de estréias: apenas três, com sete permanências. O fato mais curioso é o retorno de O martírio de Joana D´Arc novamente em década ímpar (52,72 e 92). Outra curiosidade é a volta de L´Atalante, depois de 30 anos. Como explicar? Idiossincrasias da crítica. Para não variar, 92 marca também a descoberta tardia de Ozu e de Ray. Para se ter uma idéia precisa, Canção da estrada é uma obra fortemente influenciada pelo neo-realismo italiano. Por que apenas quatro décadas depois de realizado ingressa em um rol de melhores? Assinala principalmente a estréia na lista do gênio Stanley Kubrick, a cujo talento a crítica finalmente se rende, com mais de vinte anos de atraso. Mas 2001 ainda está deslocado, em um modesto 10° lugar. Geograficamente, a lista se equilibra: quatro americanos, quatro europeus e dois asiáticos.Pela primeira vez, a revista também divulga outra lista. confeccionada por diretores de cinema:
1 – Cidadão Kane;2 – Fellini Oito e meio;3 – Touro indomável (Raging Bull), de Martins Scorsese. EUA-80;4 – A estrada da vida (La strada), de F. Fellini. Itália-54;5 – L´Atalante;6 – O poderoso chefão (The Godfather), de Francis Ford Coppola. EUA-73;6 – Tempos modernos (Modern times), de Chaplin. EUA-36;6 – Um corpo que cai;9 - O poderoso chefão, parte II (The Godfather, part II), de F.F.Coppola.EUA-75;10- O martírio de Joana D´Arc;10- Rashomon, de Akira Kurosawa. Japão-50;10- Os sete samurais.
Apenas três filmes coincidem nas duas relações: Cidadão Kane,Um corpo que cai e O martírio de Joana D´Arc. A lista dos diretores prestigia flagrantemente três cineastas: Coppola, Kurosawa e Fellini, e recupera Chaplin, esquecido pelos críticos. Touro indomável é afoita e precocemente alçado à condição de obra-prima.
Recentemente, foram expostas as listas de 2002:
A dos críticos:
1 – Cidadão Kane;2 – Um corpo que cai;3 – A regra do jogo;4 – O poderoso chefão, partes I e II;5 – Tokyo Story;6 – 2001, Odisséia no espaço;7 – O encouraçado Potemkin;8 – Aurora (Sunrise), de Friedrich Wilhem Murnau. EUA-27;9 – Fellini Oito e meio;10- Cantando na chuva.
Seis permanências, inclusive o indefectível trio de granito. Retornam Cantando na chuva e Oito e meio. Apenas duas estréias: O poderoso chefão, partes I e II, e Aurora, produzido há seis décadas! 2001 em ascensão, destinado a ocupar futuramente o topo da lista. Um corpo que cai também no rumo ascendente, opção discutível porque sequer é o melhor da produção de Hitchcock, bastando relembrar, por exemplo, Intriga internacional. Forte predominância do cinema americano: 6 x 3.
A escolha dos diretores:
1 – Cidadão Kane;2 – O Poderoso chefão, partes I e II;3 – Fellini Oito e meio; 4 – Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia), de David Lean. Inglaterra-62;5 – Doutor Fantástico (Dr. Strangelove), de Stanley Kubrick. EUA/Ing-64;6 – Ladrões de bicicletas;6 – Touro indomável;6 – Um corpo que cai;9 – Rashomom;9 – A regra do jogo;9 – Os sete samurais.
Agora são seis os filmes coincidentes nas duas listagens. Oito, destes doze filmes, repetem a inclusão na relação anterior dos diretores e quatro são estreantes. Dois deles, Lawrence da Arábia e Doutor Fantástico são inéditos em qualquer das listas anteriores.Observa-se que apenas 33 filmes diferentes foram votados nas 6 elaborações dos críticos, o que denota coerência, como se a preferência dos especialistas do mundo inteiro repousasse em cima de um núcleo pouco flexível de obras-primas imutáveis, permanentes.
"listas -volume dois"
Ligeira predominância do cinema europeu (7 x 5) sobre o americano. Chaplin, no esplendor de sua influência artística. Forte ressonância do impacto de obras recentes (3). Pelo menos uma delas, Louisiana story, agora totalmente esquecida. A lista é visivelmente conservadora, mas a imensa maioria das obras selecionadas ainda hoje tem méritos reconhecidos entre os cinéfilos mais exigentes.
A segunda lista, divulgada em 1962, ficou assim:
1 - Cidadão Kane (Citizen Kane), de Orson Welles. EUA-41;2 - A aventura (L´avventura), de Michelangelo Antonioni. Itália-59;3 – A regra do jogo;4 – Ouro e maldição;5 – Contos da lua vaga (Ugetsu monogatari), de Mizoguchi. Japão-53;6 – O encouraçado Potemkin;7 – Ladrões de bicicleta;7 – Ivã, o terrível (Ivan Groznyi), de Eisenstein. URSS-44;8 – La terra trema – episódio del mare, de Luchino Visconti. Itália-47;9 – L´Atalante, de Jean Vigo. França-34.
Cidadão Kane, omitido da lista anterior, entrou logo em primeiro lugar e desde então é uma das raras unanimidades cinematográficas como obra-prima. Apenas dois dos filmes estreantes no rol foram produzidos após a confecção da primeira relação, o que pode sugerir uma certa instabilidade nos critérios seletivos, para dizer o mínimo. Somente quatro conseguiram a proeza de figurar nas duas listas. Um olhar retrospectivo permite avaliar que a indicação de A aventura foi precipitada, visivelmente influenciada pela densidade cultural do diretor Antonioni à época. A predileção pelo cinema europeu ganhou bastante visibilidade (7 x 2). O cinema de Carlitos sai da evidência entre os 10 mais, para nunca mais retornar.
Em 1972 foi publicada a terceira lista:
1 – Cidadão Kane;2 – A regra do jogo;3 – O encouraçado Potemkin;4 – Fellini Oito e meio (8 ½ - Otto e mezzo), de Federico Fellini. Itália-63;5 – A aventura;5 – Quando duas mulheres pecam (Persona), de Ingmar Bergman. Suécia-66;7 – O martírio de Joana D´Arc;8 – A general (The general), de Buster Keaton. EUA-26;8 – Soberba (The magnificent Ambersons), de O.Welles. EUA-42;10- Contos da lua vaga;10- Morangos silvestres (Smultronstället), de Ingmar Bergman. Suécia-57.
Permanecem cinco filmes da lista de 62 e estréiam cinco, três dos quais poderiam ter figurado em seleção anterior, o que reforça a sugestão de que os critérios de escolha são maleáveis e de que o reconhecimento tardio de obras-primas é quase uma regra fixa. O martírio de Joana D´Arc retorna, depois de omitido em 62. Forma-se um trio granítico: Cidadão Kane, A regra do jogo e O encouraçado Potemkin consolidam-se como clássicos indiscutíveis, praticamente unânimes. Aparentemente, A general foi descoberto tardiamente pela crítica. Bergman apresenta-se no auge da criatividade e do poder de convencimento, emplacando duas obras. O prestígio de Welles arrasta Soberba para a relação. O predomínio do cinema europeu permanece esmagador (7 x 3).
A segunda lista, divulgada em 1962, ficou assim:
1 - Cidadão Kane (Citizen Kane), de Orson Welles. EUA-41;2 - A aventura (L´avventura), de Michelangelo Antonioni. Itália-59;3 – A regra do jogo;4 – Ouro e maldição;5 – Contos da lua vaga (Ugetsu monogatari), de Mizoguchi. Japão-53;6 – O encouraçado Potemkin;7 – Ladrões de bicicleta;7 – Ivã, o terrível (Ivan Groznyi), de Eisenstein. URSS-44;8 – La terra trema – episódio del mare, de Luchino Visconti. Itália-47;9 – L´Atalante, de Jean Vigo. França-34.
Cidadão Kane, omitido da lista anterior, entrou logo em primeiro lugar e desde então é uma das raras unanimidades cinematográficas como obra-prima. Apenas dois dos filmes estreantes no rol foram produzidos após a confecção da primeira relação, o que pode sugerir uma certa instabilidade nos critérios seletivos, para dizer o mínimo. Somente quatro conseguiram a proeza de figurar nas duas listas. Um olhar retrospectivo permite avaliar que a indicação de A aventura foi precipitada, visivelmente influenciada pela densidade cultural do diretor Antonioni à época. A predileção pelo cinema europeu ganhou bastante visibilidade (7 x 2). O cinema de Carlitos sai da evidência entre os 10 mais, para nunca mais retornar.
Em 1972 foi publicada a terceira lista:
1 – Cidadão Kane;2 – A regra do jogo;3 – O encouraçado Potemkin;4 – Fellini Oito e meio (8 ½ - Otto e mezzo), de Federico Fellini. Itália-63;5 – A aventura;5 – Quando duas mulheres pecam (Persona), de Ingmar Bergman. Suécia-66;7 – O martírio de Joana D´Arc;8 – A general (The general), de Buster Keaton. EUA-26;8 – Soberba (The magnificent Ambersons), de O.Welles. EUA-42;10- Contos da lua vaga;10- Morangos silvestres (Smultronstället), de Ingmar Bergman. Suécia-57.
Permanecem cinco filmes da lista de 62 e estréiam cinco, três dos quais poderiam ter figurado em seleção anterior, o que reforça a sugestão de que os critérios de escolha são maleáveis e de que o reconhecimento tardio de obras-primas é quase uma regra fixa. O martírio de Joana D´Arc retorna, depois de omitido em 62. Forma-se um trio granítico: Cidadão Kane, A regra do jogo e O encouraçado Potemkin consolidam-se como clássicos indiscutíveis, praticamente unânimes. Aparentemente, A general foi descoberto tardiamente pela crítica. Bergman apresenta-se no auge da criatividade e do poder de convencimento, emplacando duas obras. O prestígio de Welles arrasta Soberba para a relação. O predomínio do cinema europeu permanece esmagador (7 x 3).
"listas"
como era de se esperar, nem eles mesmos chegam a um acordo. claro, é muito pessoal.
aos bros, mandarei o site do terra que publicou; aqui, ficarei postando aos pedaços. prá
quem gosta é um prato cheio e bom.
chico.
OS MELHORES FILMES DE TODOS OS TEMPOS
A revista inglesa Sight and Sound, destinada aos amantes de Cinema e Música, publica, a cada década, uma lista com os dez melhores filmes de todos os tempos, escolhidos por um colegiado de críticos cinematográficos do mundo inteiro, o que lhe dá peso e importância cultural. O fato de a lista ser apresentada ininterruptamente a cada dez anos acresce de significado a sua elaboração, não apenas pela tradicionalidade mas também pela oportunidade de comparação que proporciona aos adeptos da sétima arte, mesmo levando-se em conta a mobilidade natural na composição do quadro de votantes. A primeira lista surgiu em 1952 e restou assim constituída:
1 - Ladrões de bicicletas (Ladri di biciclette), de Vitório De Sica. Itália-48;2 - Luzes da cidade (City lights), de Charles Chaplin. EUA-31;2 - Em busca do ouro (The gold rush), de Chaplin. EUA-25;4 - O encouraçado Potemkin (Bronenosets Potyomkin), de Eisenstein. URSS-25;5 - Intolerância (Intolerance), de Griffith. EUA-1916;5 - Louisiana story, de Robert Flaherty. EUA-48;7 - Ouro e maldição (Greed), de Erich von Stroheim. EUA-23;7 - Trágico amanhecer (Le jour se lève), de Marcel Carné. França-39;7 - O martírio de Joana D´Arc (La passion de Jeanne D´Arc), de C. Dreyer. França-28;10- Desencanto (Brief encounter), de David Lean. Inglaterra-45;10- O milhão (Le million), de René Clair. França-31;10- A regra do jogo (La règle du jeu), de Jean Renoir. França-39.
Ligeira predominância do cinema europeu (7 x 5) sobre o americano. Chaplin, no esplendor de sua influência artística. Forte ressonância do impacto de obras recentes (3). Pelo menos uma delas, Louisiana story, agora totalmente esquecida. A lista é visivelmente conservadora, mas a imensa maioria das obras selecionadas ainda hoje tem méritos reconhecidos entre os cinéfilos mais exigentes.
aos bros, mandarei o site do terra que publicou; aqui, ficarei postando aos pedaços. prá
quem gosta é um prato cheio e bom.
chico.
OS MELHORES FILMES DE TODOS OS TEMPOS
A revista inglesa Sight and Sound, destinada aos amantes de Cinema e Música, publica, a cada década, uma lista com os dez melhores filmes de todos os tempos, escolhidos por um colegiado de críticos cinematográficos do mundo inteiro, o que lhe dá peso e importância cultural. O fato de a lista ser apresentada ininterruptamente a cada dez anos acresce de significado a sua elaboração, não apenas pela tradicionalidade mas também pela oportunidade de comparação que proporciona aos adeptos da sétima arte, mesmo levando-se em conta a mobilidade natural na composição do quadro de votantes. A primeira lista surgiu em 1952 e restou assim constituída:
1 - Ladrões de bicicletas (Ladri di biciclette), de Vitório De Sica. Itália-48;2 - Luzes da cidade (City lights), de Charles Chaplin. EUA-31;2 - Em busca do ouro (The gold rush), de Chaplin. EUA-25;4 - O encouraçado Potemkin (Bronenosets Potyomkin), de Eisenstein. URSS-25;5 - Intolerância (Intolerance), de Griffith. EUA-1916;5 - Louisiana story, de Robert Flaherty. EUA-48;7 - Ouro e maldição (Greed), de Erich von Stroheim. EUA-23;7 - Trágico amanhecer (Le jour se lève), de Marcel Carné. França-39;7 - O martírio de Joana D´Arc (La passion de Jeanne D´Arc), de C. Dreyer. França-28;10- Desencanto (Brief encounter), de David Lean. Inglaterra-45;10- O milhão (Le million), de René Clair. França-31;10- A regra do jogo (La règle du jeu), de Jean Renoir. França-39.
Ligeira predominância do cinema europeu (7 x 5) sobre o americano. Chaplin, no esplendor de sua influência artística. Forte ressonância do impacto de obras recentes (3). Pelo menos uma delas, Louisiana story, agora totalmente esquecida. A lista é visivelmente conservadora, mas a imensa maioria das obras selecionadas ainda hoje tem méritos reconhecidos entre os cinéfilos mais exigentes.
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Ator australiano Heath Ledger é encontrado morto em Nova York
O ator australiano Heath Ledger, de "O Segredo de Brokeback Mountain" 2005) e do inédito "O Cavaleiro das Trevas", foi encontrado morto nesta terça-feira em seu apartamento em Nova York, segundo informação dada pela polícia da cidade à CNN. Ainda não há informações sobre as causas da morte, mas existem indícios de que ela esteja relacionada ao uso de drogas. Segundo a polícia, o corpo do ator estava rodeado de pílulas.
Heath Ledger como o Coringa de "O Cavaleiro das Trevas"
FOTOS DA CARREIRA DE LEDGER
TRAILER "O CAVALEIRO DAS TREVAS
FILMOGRAFIA DE LEDGER
Paul Browne, porta-voz do Departamento de Polícia de Nova York, disse que Legder tinha uma massagem marcada para seu apartamento em Manhattan. Uma empregada que foi avisar da chegada da massagista encontrou o ator morto às 15h26, horário de Nova York (18h26 em Brasília). "Ele foi encontrado inconsciente no apartamento e depois declarado morto", disse Browne.
Com apenas 28 anos, Ledger era considerado um dos principais atores de sua geração. Além de "Brokeback Mountain", pelo qual foi indicado ao Oscar, ele participou de filmes como "O Patriota", "A Última Ceia" (em que fazia o papel do filho suicida do personagem de Billy Bob Thornton), "Os Reis de Dogtown", "Casanova", "Não Estou Lá" (no qual interpretou Bob Dylan) e o inédito "O Cavaleiro das Trevas" (novo filme do Batman, em que faz o papel de Coringa).
Logo após o anúncio da morte, uma pequena multidão de curiosos e paparazzi reuniu-se nas proximidades do prédio do ator na Rua Broome, 421, no bairro do SoHo, onde vários policiais guardavam a porta de entrada.
Ledger deixa uma filha, Matilda, fruto de sua relação com a atriz Michelle Williams, que conheceu em "O Segredo de Brokeback Mountain" e com quem ele foi casado de 2005 a 2007.
Heathcliff Andrew Ledger nasceu na cidade de Perth, em 4 de abril de 1979, e começou a fazer teatro amador com 10 anos. Aos 16, mudou-se para Sydney para tentar a carreira como ator. Rapidamente, conseguiu papéis em fimles para a TV australiana.
Depois de uma série de filmes independentes e um papel de protagonista na série de curta duração "Roar", Ledger mudou-se para Los Angeles e participou da comédia juvenil "10 Coisas que Odeio em Você" - que foi o ponto de partida para uma carreira de sucesso em Hollywood.
CARAMBA, EU ERA FÃ DESSE CARA, FILHO EM "O PATRIOTA" E "A ÚLTIMA CEIA".
DROGA, ÓIA, CHEIO DOS PICO. LASCOU-SE.
UMA PENA!
ZÉ.
O ator australiano Heath Ledger, de "O Segredo de Brokeback Mountain" 2005) e do inédito "O Cavaleiro das Trevas", foi encontrado morto nesta terça-feira em seu apartamento em Nova York, segundo informação dada pela polícia da cidade à CNN. Ainda não há informações sobre as causas da morte, mas existem indícios de que ela esteja relacionada ao uso de drogas. Segundo a polícia, o corpo do ator estava rodeado de pílulas.
Heath Ledger como o Coringa de "O Cavaleiro das Trevas"
FOTOS DA CARREIRA DE LEDGER
TRAILER "O CAVALEIRO DAS TREVAS
FILMOGRAFIA DE LEDGER
Paul Browne, porta-voz do Departamento de Polícia de Nova York, disse que Legder tinha uma massagem marcada para seu apartamento em Manhattan. Uma empregada que foi avisar da chegada da massagista encontrou o ator morto às 15h26, horário de Nova York (18h26 em Brasília). "Ele foi encontrado inconsciente no apartamento e depois declarado morto", disse Browne.
Com apenas 28 anos, Ledger era considerado um dos principais atores de sua geração. Além de "Brokeback Mountain", pelo qual foi indicado ao Oscar, ele participou de filmes como "O Patriota", "A Última Ceia" (em que fazia o papel do filho suicida do personagem de Billy Bob Thornton), "Os Reis de Dogtown", "Casanova", "Não Estou Lá" (no qual interpretou Bob Dylan) e o inédito "O Cavaleiro das Trevas" (novo filme do Batman, em que faz o papel de Coringa).
Logo após o anúncio da morte, uma pequena multidão de curiosos e paparazzi reuniu-se nas proximidades do prédio do ator na Rua Broome, 421, no bairro do SoHo, onde vários policiais guardavam a porta de entrada.
Ledger deixa uma filha, Matilda, fruto de sua relação com a atriz Michelle Williams, que conheceu em "O Segredo de Brokeback Mountain" e com quem ele foi casado de 2005 a 2007.
Heathcliff Andrew Ledger nasceu na cidade de Perth, em 4 de abril de 1979, e começou a fazer teatro amador com 10 anos. Aos 16, mudou-se para Sydney para tentar a carreira como ator. Rapidamente, conseguiu papéis em fimles para a TV australiana.
Depois de uma série de filmes independentes e um papel de protagonista na série de curta duração "Roar", Ledger mudou-se para Los Angeles e participou da comédia juvenil "10 Coisas que Odeio em Você" - que foi o ponto de partida para uma carreira de sucesso em Hollywood.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
sábado, 19 de janeiro de 2008
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
ANATOMIA - O velho conflito entre ética e ciência
Filminho bom. Produção Germanica. Já tinha ouvido falar, mas não tinha visto ainda. Vi ontem, no cabo (Canal AXN). Uma aluna esperta (a toda fofa FRANKA POENTE, de "CORRA, LOLA, CORRA" e "A IDENTIDADE BOURNE"), chega à melhor escola de medicina da Alemanha. Nas aulas de anatomia, começa a perceber algumas coisas estranhas. Intrigada, investiga (não com a mesma perspicácia, é verdade, do professor ROBERT LANGDON, de "O CÓDIGO DA VINCI", que ao investigar a morte do curador do museu de paris, acabou por descobrir aquilo tudo - uma viagem, TEMPLÁRIOS, OPUS DEI, MARIA MADALENA e etc) e acaba descobrindo a existencia de uma sociedade secreta, quase uma seita, que, a pretexto e para o bem da medicina, praticava experiências estranhas em pacientes terminais ou portadores de anomalias raras, e o que é pior, toma conhecimento que seu avô, já falecido, melhor anatomista que já lecionara naquela escola, também fizera parte dela. Corajosa, resolve se insurgir contra aquilo e acaba passando por maus bocados (e muitos sustos) o filme inteiro. À reboque, vem toda a discussão com relaçao aos limites que a ética impõe (ou tenta) à ciência. A conhecida rixa entre o bem (sim, alguns professores, inclusove seu avô, as faziam para o bem) e o mal (alguns alunos e funcionários psicopatas e corruptos é que se desviaram da linha mestra). E, finalmente, a pergunta que poucos ousam responder: Até que ponto vale a pena sacrificar os princípios morais por uma boa pesquisa científica? Recomendo o filme. Vale a pena. Aliás, essa coisa de anatomia, melhor professor, ética, nos faz lembrar do doutor Augusto, não?
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
"no limite do silêncio"
mas pode chamar de "pais e filhos", que lhe cai muito bem. mas o melhor é o tlítulo original,
"unsaid" - não dito, não proferido. diz tudo.
o diretor é tom mclouglin, que não lembro, mas vou atrás, depois volto. é bom.
andy garcia(1), ótimo, é o psicoteraupêuta atormentado com a perda do filho(na garagem, mo-
nóxido de carbono) e a consequente perda(gostaram? é uma tremenda merda, mas voce não pode ficar perdido por aí, pro resto da vida) da família e casamento. a filha, fútil e revoltada,
caga na cabeça dele, só procurando-o quando precisa do carro, ouve som muito alto, só quer
saber de sair, ficar, sei lá. ele sente. com a tragédia, hoje só escreve livros e dá palestras,
não clinica mais, apesar de ser extremamente competente. numa dessas, uma ex-aluna ou
seria ex-colega de faculadade, loura, linda e muito inteligente(teri polo) o procura, pedindo
ajuda no caso de um menino do reformatório onde trabalha/dirige, interno por volta dos 10
anos após ter visto a cena do crime de sua mãe, morta pelo pai a porradas(e que cumpre prisão perpétua, já que não se trata do brasil). o guri está a seis semanas de completar 18 e sair, ganhar
a liberdade.o dr. nega, mas ela insiste e pede para ele - apenas - ver o dossiê. em casa, cansado,
triste com a menina e perturbado com as visões do filho, que não lhe saem do pensamento, ele
abre o envelopão prá dar uma olhada.
viram? é um drama do caralho, verdadeira tragédia grega, mas que filmaço. nunca tive notícias.
a última vez que fui a cinema foi titanic e a set não leio mais desde que o joão parou de assinar.
a história é boa e o roteiro também. só achei um furo: se o filho da puta foi internado com 10(
pode ter sido menos, oito ou nove, lembrem-se que eu tenho dificuladade concentração e de
memória, devido - supostamente, há controvérsias - ao álcool) anos, como é que guia tão
bem assim, isto é em alta velocidade, verdadeiro senna? partindo-se da premissa que o refor-
matório é uma prisão infantil e que ele não tem carro por não ter mãe(morta) nem pai(perpé-
tua),em? se bem que às vêzes ele foge à noite, numa dessas numa rave, ele conhece a filha do
doutor. mas, vejam, é uma falha tão pequena diante da grandeza do filme, que eu perdoei. e
vocês? assistam e comentem. e a redenção? é redentora(perdão, mas não resistí), pasifudê.
dizer que eu chorei é chover no molhado, foi pior, o nó na garganta, o sangue fervendo "nos
peito"... é... a angina, batendo forte e legal. ah hollywood! ninguém sabe fazer isso como ela, lhe
dar tanto valor. seria devido ao protestantismo que autentica seu capitalismo? seria a religiosi-
dade ou o profundo conhecimento dela dos judeus, seus donos? seria apenas um ingrediente do
"american way life"? ou tudo isso junto?
chico.
(1) - é um dos melhores atores dos úlltimos vinte anos, ao lado dos inglêses(todos) e pacino.
bota a maioria dos atores americanos no bolso. caso exemplar: "onze homens e um segredo".
o filme é uma desgraça, mas ele - e só ele - se salva. o clooney tá na profissão errada, ele tem
uma pinta da porra de bombeiro, o frentista. assim como o l.xuxa zafir. lembram de "jennifer 8,
a próxima vítima"? a cena do confronto com o assuntos internos john malkovich, do caralho.
aliás, pretendo escrever sobre isso, "os grandes duelos do cinema"(já escolhí o título), sobre os
tete a tete, frente a frente, cara a cara.
chico.
"unsaid" - não dito, não proferido. diz tudo.
o diretor é tom mclouglin, que não lembro, mas vou atrás, depois volto. é bom.
andy garcia(1), ótimo, é o psicoteraupêuta atormentado com a perda do filho(na garagem, mo-
nóxido de carbono) e a consequente perda(gostaram? é uma tremenda merda, mas voce não pode ficar perdido por aí, pro resto da vida) da família e casamento. a filha, fútil e revoltada,
caga na cabeça dele, só procurando-o quando precisa do carro, ouve som muito alto, só quer
saber de sair, ficar, sei lá. ele sente. com a tragédia, hoje só escreve livros e dá palestras,
não clinica mais, apesar de ser extremamente competente. numa dessas, uma ex-aluna ou
seria ex-colega de faculadade, loura, linda e muito inteligente(teri polo) o procura, pedindo
ajuda no caso de um menino do reformatório onde trabalha/dirige, interno por volta dos 10
anos após ter visto a cena do crime de sua mãe, morta pelo pai a porradas(e que cumpre prisão perpétua, já que não se trata do brasil). o guri está a seis semanas de completar 18 e sair, ganhar
a liberdade.o dr. nega, mas ela insiste e pede para ele - apenas - ver o dossiê. em casa, cansado,
triste com a menina e perturbado com as visões do filho, que não lhe saem do pensamento, ele
abre o envelopão prá dar uma olhada.
viram? é um drama do caralho, verdadeira tragédia grega, mas que filmaço. nunca tive notícias.
a última vez que fui a cinema foi titanic e a set não leio mais desde que o joão parou de assinar.
a história é boa e o roteiro também. só achei um furo: se o filho da puta foi internado com 10(
pode ter sido menos, oito ou nove, lembrem-se que eu tenho dificuladade concentração e de
memória, devido - supostamente, há controvérsias - ao álcool) anos, como é que guia tão
bem assim, isto é em alta velocidade, verdadeiro senna? partindo-se da premissa que o refor-
matório é uma prisão infantil e que ele não tem carro por não ter mãe(morta) nem pai(perpé-
tua),em? se bem que às vêzes ele foge à noite, numa dessas numa rave, ele conhece a filha do
doutor. mas, vejam, é uma falha tão pequena diante da grandeza do filme, que eu perdoei. e
vocês? assistam e comentem. e a redenção? é redentora(perdão, mas não resistí), pasifudê.
dizer que eu chorei é chover no molhado, foi pior, o nó na garganta, o sangue fervendo "nos
peito"... é... a angina, batendo forte e legal. ah hollywood! ninguém sabe fazer isso como ela, lhe
dar tanto valor. seria devido ao protestantismo que autentica seu capitalismo? seria a religiosi-
dade ou o profundo conhecimento dela dos judeus, seus donos? seria apenas um ingrediente do
"american way life"? ou tudo isso junto?
chico.
(1) - é um dos melhores atores dos úlltimos vinte anos, ao lado dos inglêses(todos) e pacino.
bota a maioria dos atores americanos no bolso. caso exemplar: "onze homens e um segredo".
o filme é uma desgraça, mas ele - e só ele - se salva. o clooney tá na profissão errada, ele tem
uma pinta da porra de bombeiro, o frentista. assim como o l.xuxa zafir. lembram de "jennifer 8,
a próxima vítima"? a cena do confronto com o assuntos internos john malkovich, do caralho.
aliás, pretendo escrever sobre isso, "os grandes duelos do cinema"(já escolhí o título), sobre os
tete a tete, frente a frente, cara a cara.
chico.
"no tempo da brilhantina"
subtítulos: "lembranças de hollywood"
"hair"
"planeta dos macacos"
"os monstros"
"como era verde o meu vale"
etc. entrem no jôgo, citem outros títulos similares ou relacionados. é melhor do que palavras cruzadas.
mas zé, quiporra, estou tentando colar as fotos dessa matéria e não consigo. será o tamanho,
são ums 20. como mandei para todos. tenta tú, aí. ok?
chico.
"hair"
"planeta dos macacos"
"os monstros"
"como era verde o meu vale"
etc. entrem no jôgo, citem outros títulos similares ou relacionados. é melhor do que palavras cruzadas.
mas zé, quiporra, estou tentando colar as fotos dessa matéria e não consigo. será o tamanho,
são ums 20. como mandei para todos. tenta tú, aí. ok?
chico.
domingo, 13 de janeiro de 2008
DIAMANTES DE SANGUE - Retrato de um drama conteporaneo
O filme "DIAMANTES DE SANGUE" não chega a empolgar, é bem verdade, mas retrata bem, ainda que de forma um tanto quanto pasteurizada ("by Hollywood"), o drama vivido pelos irmãos africanos, que já dura séculos e parece não ter fim. Todos sabemos que, historicamente, eles sempre gostaram de uma boa briga. A chamada índole tribal (nada a ver com a cor da pele) contribuiu muito para isso. Em busca da (melhor) sobrevivência, eles sempre brigaram muito. Veio a (má) colonização, e foi ficando pior. A briga então, passou a ter uma conotação político-nacionalista. Tinham que defender o que era deles, contra os tiranos estrangeiros, que só queriam, na maioria dos casos, tirar-lhes suas riquezas naturais. Na época atual, de mundo globalizado, e com as nações africanas livres, continuamos a ter guerra. O páu continua quebrando entre eles, na disputa por ouro, petróleo e diamantes. Essas riquesas poderiam alavancar o progresso daqueles paises, se bem administradas, mas como não são, servem apenas para pavimentar aventuras megalomaníacas de ditadores que se apropriam delas para enriquecerem. "DIAMANTES" conta um pedaço dessa história. Na combalida SERRA LEOA, um pai de família exemplar, tem seu lar dilacerado pela guerra civil. Ele e o filho único são levados, pelos guerrilheiros oposicionistas, para os campos de mineração de diamantes e passam a trabalhar como escravos na coleta da pedra. O filho é submetido a uma lavagem cerebral e não mais reconhece a família, e ele; ao garimpar, acha uma pedra valiosíssima, tenta escondê-la, mas descoberto, é preso. Daí em diante conta com a ajuda de um mercenário holandes (ou belga, não lembro bem) e de uma jornalista inglesa, que conseguem não apenas tirá-lo da prisão, mas torná-lo conhecido mudialmente. O filme é muito bem dirigido por EDWARD ZWICK ("TEMPO DE GLÓRIA", "LENDAS DA PAIXÃO" e "O ULTIMO SAMURAI", todos ótimos filmes), com atuações precisas dos belos DI CAPRIO (o mercenário) e JENNIFER CONNELLY (a jornalista - linda!) e do próprio ator africano DJIMON HOUSTON (o pai de família). Não é nenhuma brastemp, mas serve para mostrar que o mundo talvez não esteja vendo o conflito africano (como um todo), da mesma forma como o tem visto em outras partes do mundo. Apenas para citar alguns exemplos: no TIBET, por simpatia da maioria da população, há uma pressão em cima da CHINA para que devolva a soberania (justa) ao pequeno país. No KOSOVO, o fato da ex-YUGOSLAVIA ser um país europeu contribuiu em muito para a pressão internacional que culminou na deposição do ditador, com a consequente implosão da antiga nação. E na COLOMBIA, a ação dos guerrilheiros (atualmente, segundo se comenta, coligados aos narcotraficantes) contraria os interesse americanos na região. No filme, não fosse pela impetuosidade de uma reporter, esse fragmento do cotidiano de algumas nações do continente teria passado despercebido, como na maioria dos casos, por mais que, devemos reconhecer, a ONU venha tentando reverter a situação nos ultimos anos. Ainda não fez com a contudência que a dura realidade requeira.
Ráu.
Ráu.
sábado, 12 de janeiro de 2008
"connie nilsen!? quem é?"
vi cêrca de um ano após o lançamento no cinema, em vídeo. reví ontem.
putaquiparíu, num é que o "fumaça" chegou ao olimpo.
"gladiador" é um filmaço.
agora - sou forçado a concordar com o ricardo tenório - o joaquim phoenix tá superior ao
russel crowen(gordão, molão,mas que tá bem como a porra também). aliás o elenco todo.
oliver reed - a quem o filme é dedicado "to mi friend" pelo ridle - richard harris, magnâ-
nimo. todos, enfim.
eu sou uma bosta, chorei de novo, no final, quando máximo diz: "quinto! libere meus
homens. roma foi um sonho. e pode ser realizado. marco aurélio queria isso."
filadaputa o joaquim, quase sem ombros, um menor e mais baixo que o outro, mas tá forte
prá caralho.
coitada da eva green(cito só por que o fuma dirigiu-a em "cruzada"), apagada. no cassino
royale, então, nem pensar. tudo culpa do bertolucci, que explorou-a magistralmente em
"beleza roubada"(? -não, esse é com lyv tiller, sei lá, aqule sobre 68).
puta merda,a mulher, connie nielsen,é muito maior que ela.é linda, mais bonita e melhor
atriz. não entendo. por que não filmou mais? unca mais vi nada. alguém dá notícia?
chico.
putaquiparíu, num é que o "fumaça" chegou ao olimpo.
"gladiador" é um filmaço.
agora - sou forçado a concordar com o ricardo tenório - o joaquim phoenix tá superior ao
russel crowen(gordão, molão,mas que tá bem como a porra também). aliás o elenco todo.
oliver reed - a quem o filme é dedicado "to mi friend" pelo ridle - richard harris, magnâ-
nimo. todos, enfim.
eu sou uma bosta, chorei de novo, no final, quando máximo diz: "quinto! libere meus
homens. roma foi um sonho. e pode ser realizado. marco aurélio queria isso."
filadaputa o joaquim, quase sem ombros, um menor e mais baixo que o outro, mas tá forte
prá caralho.
coitada da eva green(cito só por que o fuma dirigiu-a em "cruzada"), apagada. no cassino
royale, então, nem pensar. tudo culpa do bertolucci, que explorou-a magistralmente em
"beleza roubada"(? -não, esse é com lyv tiller, sei lá, aqule sobre 68).
puta merda,a mulher, connie nielsen,é muito maior que ela.é linda, mais bonita e melhor
atriz. não entendo. por que não filmou mais? unca mais vi nada. alguém dá notícia?
chico.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
"notícias da noite"
1 - "temporada de caça"
2 - "epílogo de uma sentença"
"não gostei. imaginei outra coisa. eles(os americanos) fizeram mais um filme de tribunal,
essa coisa que eles gostam tanto. eu não." - caetano veloso sobre "filadélfia", em veja.
"não, não gosto de western, aqueles cavalos, aquelas botas enoooormes, aquelos bicos, aquelas
esporas, a poeira,a violência". - idem, no jô, sobre o gênero que imortalizou o cinema americano.
ora, vamu ser viado, agora ássim é demais também. ele deve gostar do cinema de almodovar, sua coleguinha.
este é de tribunal e dos bons. preto e branco,deve ser dos 50. eu nunca vi falar. de jack arnold(?)
com jeff chandler(1) e jeanne crain. ele é advogado criminal de nova york que topa defender um
preso de desert valey(nevada?, deve ser, perto de vegas) mas aí tromba com o xerife(jack carson, soberbo), alto, forte, cínico e farinha d'araripina.
é, os grandes filmes já foram feitos. achei melhor do que "anatomia de um crime"(otto premminger) e mais próximo de "testemunha de acusação"(billy wilder).
a mulher dele é linda. aliás todas, são treis. vestida dos pés a cabeça é mais sensual do que a
jolie(aquele bagulho) nua. os copos, também, são lindos.
# o temporada a eu já viara em vídeo há coisa de 4 anos. nick nolte(impressionante) é o filho
qua apanhava do pai alcoolatra(james coburn). a paisagem é belíssima, tudo branco gelo, a
neve cai, tão frio que todas as falas saem fumaçando. mas não consegue esfriar a cabeça do
nick. estamos acostumados a ver a loucura dos serial-killer, dos psicopatas, banalizada em ene
clichês. aqui, não, ela é hereditária. progressiva e incurável. barra-pesada.
(1) - o jeff é aquele que já nasceu de cabelo branco. e crespo, agastado.é um ator razoável e
fez grande sucesso nos 50, com sua pele bronzeada, realçada pelo grisalho, sua queixada de
macho. aí vem a dulce(nascimento de brito)da set, na sua coluna de fofoca(ela privou da amiza-
de com várias celebridades de hollywood, onde morou muito tempo) e conta que ele tinha um
casamento estável com uma estrela, até que ela foi chamá-lo no seu quarto e pegou-o vestido
de mulher. zé fini. né foda.
chico.
2 - "epílogo de uma sentença"
"não gostei. imaginei outra coisa. eles(os americanos) fizeram mais um filme de tribunal,
essa coisa que eles gostam tanto. eu não." - caetano veloso sobre "filadélfia", em veja.
"não, não gosto de western, aqueles cavalos, aquelas botas enoooormes, aquelos bicos, aquelas
esporas, a poeira,a violência". - idem, no jô, sobre o gênero que imortalizou o cinema americano.
ora, vamu ser viado, agora ássim é demais também. ele deve gostar do cinema de almodovar, sua coleguinha.
este é de tribunal e dos bons. preto e branco,deve ser dos 50. eu nunca vi falar. de jack arnold(?)
com jeff chandler(1) e jeanne crain. ele é advogado criminal de nova york que topa defender um
preso de desert valey(nevada?, deve ser, perto de vegas) mas aí tromba com o xerife(jack carson, soberbo), alto, forte, cínico e farinha d'araripina.
é, os grandes filmes já foram feitos. achei melhor do que "anatomia de um crime"(otto premminger) e mais próximo de "testemunha de acusação"(billy wilder).
a mulher dele é linda. aliás todas, são treis. vestida dos pés a cabeça é mais sensual do que a
jolie(aquele bagulho) nua. os copos, também, são lindos.
# o temporada a eu já viara em vídeo há coisa de 4 anos. nick nolte(impressionante) é o filho
qua apanhava do pai alcoolatra(james coburn). a paisagem é belíssima, tudo branco gelo, a
neve cai, tão frio que todas as falas saem fumaçando. mas não consegue esfriar a cabeça do
nick. estamos acostumados a ver a loucura dos serial-killer, dos psicopatas, banalizada em ene
clichês. aqui, não, ela é hereditária. progressiva e incurável. barra-pesada.
(1) - o jeff é aquele que já nasceu de cabelo branco. e crespo, agastado.é um ator razoável e
fez grande sucesso nos 50, com sua pele bronzeada, realçada pelo grisalho, sua queixada de
macho. aí vem a dulce(nascimento de brito)da set, na sua coluna de fofoca(ela privou da amiza-
de com várias celebridades de hollywood, onde morou muito tempo) e conta que ele tinha um
casamento estável com uma estrela, até que ela foi chamá-lo no seu quarto e pegou-o vestido
de mulher. zé fini. né foda.
chico.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
"a volta do jogo mortal"
ontem foi o contrário, vi os vinte minutos finais.
é o clássico gato X rato,com muitas reviravoltas. o corno véio perde o controle da situação,
saperreia e mata o caine, que cresce muito com o cinismo do personagem. isto não é uma
entrega do filme, visto que nesse caso não há saída.
vejam a ficha do diretor aí. por isso eu só lembrava dele como produtor, devido a "cleópatra",
o maior e mais retumbante fracasso da história do cinema.
"de repente no último verão", não vi, dizem que é muito bom, mas não alcança o clássico de
g. stevens "um lugar ao sol", com a mesma dupla liz taylor e monty clift.
destes, só vi dois: o ótimo "ninho de cobras" e o musical enjoado "eles e elas".
"a condessa descalça", se não me engano, é com ava gardner e h. bogart.
chico, cumpre o que promete.
Filmes de Joseph L. Mankiewicz
Veja a lista dos 15 melhores filmes de Joseph L. Mankiewicz
Ranking
Filme
Ano
Nota
1º
A Malvada
1950
9,4
2º
Jogo Mortal
1972
9,0
3º
Quem É o Infiel
1949
8,8
4º
De Repente, no Último Verão
1959
8,5
5º
O Fantasma Apaixonado
1947
8,4
6º
Júlio César
1953
8,3
7º
Cinco Dedos
1952
7,9
8º
Dizem Que É Pecado
1951
7,5
9º
Eles e Elas
1955
7,5
10º
O Ódio É Cego
1950
7,4
11º
A Condessa Descalça
1954
7,3
12º
Ninho de Cobras
1970
7,3
13º
Sangue do Meu Sangue
1949
7,2
14º
Uma Aventura na Noite
1946
7,2
15º
Charada em Veneza
1967
7,0
Veja a lista dos 5 filmes que estão abaixo da média de 7,0
Ranking
Filme
Ano
Nota
n/a
Cleópatra
1963
6,9
n/a
Tenho Direito ao Amor
1947
6,8
n/a
Um Americano Tranqüilo
1958
6,6
n/a
O solar de Dragonwyck
1946
6,4
n/a
King: A Filmed Record... Montgomery to Memphis
1970
5,4
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Thriller
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Aventura
Ficção científica
Por década
1950
1980
1990
1970
2000
1930
1900
1940
1910
1960
1920
Por país
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Brasil
Irã
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Líbano
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Coréia do Sul
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é o clássico gato X rato,com muitas reviravoltas. o corno véio perde o controle da situação,
saperreia e mata o caine, que cresce muito com o cinismo do personagem. isto não é uma
entrega do filme, visto que nesse caso não há saída.
vejam a ficha do diretor aí. por isso eu só lembrava dele como produtor, devido a "cleópatra",
o maior e mais retumbante fracasso da história do cinema.
"de repente no último verão", não vi, dizem que é muito bom, mas não alcança o clássico de
g. stevens "um lugar ao sol", com a mesma dupla liz taylor e monty clift.
destes, só vi dois: o ótimo "ninho de cobras" e o musical enjoado "eles e elas".
"a condessa descalça", se não me engano, é com ava gardner e h. bogart.
chico, cumpre o que promete.
Filmes de Joseph L. Mankiewicz
Veja a lista dos 15 melhores filmes de Joseph L. Mankiewicz
Ranking
Filme
Ano
Nota
1º
A Malvada
1950
9,4
2º
Jogo Mortal
1972
9,0
3º
Quem É o Infiel
1949
8,8
4º
De Repente, no Último Verão
1959
8,5
5º
O Fantasma Apaixonado
1947
8,4
6º
Júlio César
1953
8,3
7º
Cinco Dedos
1952
7,9
8º
Dizem Que É Pecado
1951
7,5
9º
Eles e Elas
1955
7,5
10º
O Ódio É Cego
1950
7,4
11º
A Condessa Descalça
1954
7,3
12º
Ninho de Cobras
1970
7,3
13º
Sangue do Meu Sangue
1949
7,2
14º
Uma Aventura na Noite
1946
7,2
15º
Charada em Veneza
1967
7,0
Veja a lista dos 5 filmes que estão abaixo da média de 7,0
Ranking
Filme
Ano
Nota
n/a
Cleópatra
1963
6,9
n/a
Tenho Direito ao Amor
1947
6,8
n/a
Um Americano Tranqüilo
1958
6,6
n/a
O solar de Dragonwyck
1946
6,4
n/a
King: A Filmed Record... Montgomery to Memphis
1970
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1980
1990
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segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
"o artista pode morrer"
"oxi... voces vão dizer. "e já pode? voce num diz que não pode. virou a casaca?"
mudei de opinião. ou coisa boa. como é bom mudar de opinião. mudar. está com a
mente aberta.
pois é. pode. já pode. no terceiro milênio, no século XXI, é possível, é normal até.
depois de " a d r e n a l i n a". yes!
jason stathan é o nome do animal. é aquele careca da grife "carga explosiva" e que
é tudo aquilo que o bruce willis gostaria de ser se fosse homem e não fosse corno nem
viado. afinal saber tomar um dry martini e principalmente pegar àquela taça(1) com
tamanha classe é muito, mas é pouco presse tipo de aventura. a coisa é séria.
olhe que só vi os dois terços finais do filme, perdi o início, onde deduzo,lhe é injetada a
porra da droga que o matará em 24 horas, ou dez ou uma, num tempo certo. a tal do
título, que é importantíssima, mas em overdose já viu, né? quando ele sabe, agarra e sai
puxando a tiracolo(prá quem puxa uma carreta, não é nada)sua gata, uma loura linda,
gostosa e??? burra prá caralho(grande gabriel, será ele o pai da criança?). ex.: ele derruba
sua bolsa no chão prá distrarir num sei quem e eliminar mais um inimigo, que dá um trabalho
da porra, a cada porrada que o vleck lhe dá no braço para derrubar a arma, esta dispara e
suas balas perdidas fazem um senhor estrago na redondeza; o cacete comendo no centro e ela
de cócoras, apanhando suas coisinhas(umas trezentas), diz: "amor, achei o protetor labial",
passando a usá-lo naquela bocona(cái fora, jolie). e por aí vai. mais na frente, como ele não
pode parar se não morre. isto é, morre logo, tem que manter o nível da adrenalina a mil, aí
tenta estuprá-la, "cumê-la" em público, em pequin ou shangai(pensei eu na hora, por estarem
cercados de amarelos), era chinatown. eita l.a. do caralho. ela reclama aos gritos: "levanta es-
sa merda". dá trabalho, mas ele muda de posição, emborca a linda sobre aqueles porta-jornais
e no "parece mas não é", dá uma tremenda trepada, no meio de 300 mil pessoas. e o bus escolar passando cheio de chinesinhas a abrir os vidros vibrando, em êstase. e vai que vai. faz os filmes
de 007 e toda a infinidade de imitações e afins parecerem historinha de trancoso para lactentes
(do século passado, os de hoje já nascem matando).
do caralho. se ele num morre, quem morreria seria nós, amantes do cinema, sem fôlego.
confiram e digam.
chico.
p.s. - ou zé: depois tu me diz - pode ser via blog - se na penúltima linha seria seríamos ou
como está.
(1) - eu tive uma taça daquela, prá martini, celebrizada nos 007 e outros bons filmes. a empre-
gada(quando tínhamos, antes do fim da falácia do real) quebrou. procuro e não acho. quem de
vocês achar, adquira, que reembolsarei. cada drinque com seu copo.
mudei de opinião. ou coisa boa. como é bom mudar de opinião. mudar. está com a
mente aberta.
pois é. pode. já pode. no terceiro milênio, no século XXI, é possível, é normal até.
depois de " a d r e n a l i n a". yes!
jason stathan é o nome do animal. é aquele careca da grife "carga explosiva" e que
é tudo aquilo que o bruce willis gostaria de ser se fosse homem e não fosse corno nem
viado. afinal saber tomar um dry martini e principalmente pegar àquela taça(1) com
tamanha classe é muito, mas é pouco presse tipo de aventura. a coisa é séria.
olhe que só vi os dois terços finais do filme, perdi o início, onde deduzo,lhe é injetada a
porra da droga que o matará em 24 horas, ou dez ou uma, num tempo certo. a tal do
título, que é importantíssima, mas em overdose já viu, né? quando ele sabe, agarra e sai
puxando a tiracolo(prá quem puxa uma carreta, não é nada)sua gata, uma loura linda,
gostosa e??? burra prá caralho(grande gabriel, será ele o pai da criança?). ex.: ele derruba
sua bolsa no chão prá distrarir num sei quem e eliminar mais um inimigo, que dá um trabalho
da porra, a cada porrada que o vleck lhe dá no braço para derrubar a arma, esta dispara e
suas balas perdidas fazem um senhor estrago na redondeza; o cacete comendo no centro e ela
de cócoras, apanhando suas coisinhas(umas trezentas), diz: "amor, achei o protetor labial",
passando a usá-lo naquela bocona(cái fora, jolie). e por aí vai. mais na frente, como ele não
pode parar se não morre. isto é, morre logo, tem que manter o nível da adrenalina a mil, aí
tenta estuprá-la, "cumê-la" em público, em pequin ou shangai(pensei eu na hora, por estarem
cercados de amarelos), era chinatown. eita l.a. do caralho. ela reclama aos gritos: "levanta es-
sa merda". dá trabalho, mas ele muda de posição, emborca a linda sobre aqueles porta-jornais
e no "parece mas não é", dá uma tremenda trepada, no meio de 300 mil pessoas. e o bus escolar passando cheio de chinesinhas a abrir os vidros vibrando, em êstase. e vai que vai. faz os filmes
de 007 e toda a infinidade de imitações e afins parecerem historinha de trancoso para lactentes
(do século passado, os de hoje já nascem matando).
do caralho. se ele num morre, quem morreria seria nós, amantes do cinema, sem fôlego.
confiram e digam.
chico.
p.s. - ou zé: depois tu me diz - pode ser via blog - se na penúltima linha seria seríamos ou
como está.
(1) - eu tive uma taça daquela, prá martini, celebrizada nos 007 e outros bons filmes. a empre-
gada(quando tínhamos, antes do fim da falácia do real) quebrou. procuro e não acho. quem de
vocês achar, adquira, que reembolsarei. cada drinque com seu copo.
"notas"
1 - "jogo mortal" - é de 72, já ouvi falar, já li alguma coisa na set, mas nunca assistí. decidi
ontem, ao ler a sinopse(via de regra são horríveis), mas essa tava boa:" marido convida a -
mante de sua esposa e lhe propôe uma considerável soma para matá-la" e em seguida a
resenha faladade marcelo janot, que disse ser o joseph l. macwienczy um dos grandes,
tendo encerrado a carreira em grande estilo com esse clássico. eu imaginava que ele fosse a-
penas produtor, daqui a pouco procurarei mais material sobre ele e postarei.
duas horas, 21 às 23 hs. sir laurence olivier é o marido, grandioso, fenomenal, faz a gaia pare-
cer a oitava maravilha do mundo e michael caine é o amante, muito menos seguro que o mari-
do, mas já o m.c. de sempre, mesma cara, mesmos olhos de cabra bodeada todo dia.
a cena de abertura é ótima: num labirinto verde daqueles palácios ingleses, o sir espera erecebe
o convidado, lhe oferece bebida, ele aceita uma vodca, não tem e l.o. lhe oferece um gim tônica.
o gelo é guardado em dois "isopor"/porta gelo de mármore. a essa altura eu já tava com a boca
cheia d'água, doido prá tomar uma. não preparei um prá mim, porque eles entraram na sala de
visitas, onde se passa ofilme todo. como os diálogos são muitos e incessantes e voce não pode deixar de prestar atenção ao sir olivier, afinal não étodo dia que você tem essa chance; decidi
que locarei a fita para duas sessões, a lida, para os diálogos, que são uma obra-prima e outra
só para ver, visto que não conheço ninguém que leia as legendas na parte de baixo da tela e veja
a interpretação do autor/autores da frase, os atores.
achei ste começo bastante estimulante. eles não param de falar um segundo. desconfio que
pacino deve ter gostado deste clássico e ter revisto várias vêzes, o que ajudou a transformá-lo
no grilo-falante de hoje.
mas aí, com quase uma horade filme, começei a cochilar. nada a ver com o filme, o interesse.
era o cansaço mesmo, depois de um dia de guaxuma, um ralí no sábado e desde dezembro, há
quase quarenta dias sem tirar de dentro, no ar direto.
tão logo ache para locar e depois de ver as duas vêzes, voltarei.
é teatro filmado, o que quando bem feito, resulta em cássicos como este.
chico.
2 - "elizabeth". gostei muito da primeira vez, mas só tive olhos pra catte blanchett, a maior
atriz da hora. mas o elenco todo tá perfeito e dessa vez enxerguei odiretorshekar kapur,
nunca "vi falar", pelo nome deve ser indiano, bom prá caralho, filma os castelos e seus cor-
redores imensos e monumentais, de cima, lá do telhado(se é que aquela maravilha tem
teto), lá da csa da peste, do céu. muito plástico o efeito.
chico.
ontem, ao ler a sinopse(via de regra são horríveis), mas essa tava boa:" marido convida a -
mante de sua esposa e lhe propôe uma considerável soma para matá-la" e em seguida a
resenha faladade marcelo janot, que disse ser o joseph l. macwienczy um dos grandes,
tendo encerrado a carreira em grande estilo com esse clássico. eu imaginava que ele fosse a-
penas produtor, daqui a pouco procurarei mais material sobre ele e postarei.
duas horas, 21 às 23 hs. sir laurence olivier é o marido, grandioso, fenomenal, faz a gaia pare-
cer a oitava maravilha do mundo e michael caine é o amante, muito menos seguro que o mari-
do, mas já o m.c. de sempre, mesma cara, mesmos olhos de cabra bodeada todo dia.
a cena de abertura é ótima: num labirinto verde daqueles palácios ingleses, o sir espera erecebe
o convidado, lhe oferece bebida, ele aceita uma vodca, não tem e l.o. lhe oferece um gim tônica.
o gelo é guardado em dois "isopor"/porta gelo de mármore. a essa altura eu já tava com a boca
cheia d'água, doido prá tomar uma. não preparei um prá mim, porque eles entraram na sala de
visitas, onde se passa ofilme todo. como os diálogos são muitos e incessantes e voce não pode deixar de prestar atenção ao sir olivier, afinal não étodo dia que você tem essa chance; decidi
que locarei a fita para duas sessões, a lida, para os diálogos, que são uma obra-prima e outra
só para ver, visto que não conheço ninguém que leia as legendas na parte de baixo da tela e veja
a interpretação do autor/autores da frase, os atores.
achei ste começo bastante estimulante. eles não param de falar um segundo. desconfio que
pacino deve ter gostado deste clássico e ter revisto várias vêzes, o que ajudou a transformá-lo
no grilo-falante de hoje.
mas aí, com quase uma horade filme, começei a cochilar. nada a ver com o filme, o interesse.
era o cansaço mesmo, depois de um dia de guaxuma, um ralí no sábado e desde dezembro, há
quase quarenta dias sem tirar de dentro, no ar direto.
tão logo ache para locar e depois de ver as duas vêzes, voltarei.
é teatro filmado, o que quando bem feito, resulta em cássicos como este.
chico.
2 - "elizabeth". gostei muito da primeira vez, mas só tive olhos pra catte blanchett, a maior
atriz da hora. mas o elenco todo tá perfeito e dessa vez enxerguei odiretorshekar kapur,
nunca "vi falar", pelo nome deve ser indiano, bom prá caralho, filma os castelos e seus cor-
redores imensos e monumentais, de cima, lá do telhado(se é que aquela maravilha tem
teto), lá da csa da peste, do céu. muito plástico o efeito.
chico.
domingo, 6 de janeiro de 2008
BROTHER - A YAKUSA EM LA
Não sei se gostam de filmes B. Aqui, acolá, dá prá arriscar um olho em algum. Recomendo BROTHER, escrito, dirigido e protagonizado pelo japonês TAKESHI KITANO, discípulo de JONH WOO. Maioria de atores nipônicos, todos desconhecidos (pelo menos prá mim), alguns poucos americanos, entre eles OMAR EPPS, que faz a série HOUSE (TV) e já fez entre outros ALFIE, com a bela MARISA TOMMEI e o galã JUDE LAW. Filminho bem feito que retrata com crueldade e fidelidade desconcertantes o drama da violência perpetrada pela máfia japonesa na América, sempre em nome da honra, claro. Vale a pena (sem grandes pretensões).
Ráu.
Ráu.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
BLADE RUNNER - Marco e perfeição
Alô moçada. Esta é a minha primeira postagem. Fiz uma síntese de BLADE RUNNER, colada abaixo:
O filme Blade Runner - O Caçador de Andróides tornou-se um marco na história do cinema. Para mim, o melhor filme de todos os tempos. No mínimo, aquele que mais me impressionou. Quebrou o paradigma do cinema de ficção, até então mais afeito à exploração do alienígena, muitas vezes caricato e inverossímel, outros nem tanto, mas, enfim, sempre buscando inspiração nos mundos alheios. O Caçador, ao contrário, retrata de maneira surpreendente, um tema bem mais aceitável, embora à época distante, mas sempre atualíssimo: O clone humano. Mesmo que em 1982, ano de seu lançamento, isso fosse um assunto menos palpável que nos dias atuais, era, e ainda é, algo bem mais apreciável que os ET´s, de Varginha, ou não.
O filme é um luxo só. Enredo equilibrado sobre um tema polêmico. É tão bem encaminhado pelo diretor Ridley Scott, que eventuais erros técnicos só poderiam ser percebidos por alguém com bem mais astúcia cinematográfica do que eu. A direção é show de bola. A câmera estática e a falta de ação, não tiram, em absoluto, o brilho do filme. Ridley controla o seu elenco com maestria invejável, cena a cena, priorizando detalhes e nuances que vão delineando o entendimento da trama. O elenco é de primeira. Muitos consideram Harrison Ford enfadonho, mas encaixou muito bem no papel de herói humano, aquele que bate, mas também apanha. Eduard James Olmos, Sean Young e Daryl Hannah fizeram os melhores papéis de suas vidas. Quanto a Hutger Heuer, aí são outros quinhentos. Ele simplesmente rouba a cena. É o dono do filme. Ele é o replicante que faz a trama girar em torno de si, até o último instante, na impagável cena em que poupa a vida do caçador, certamente, porque enxergava nele a perpetuação da própria espécie.
Gostei mais da versão original, a primeira - a do cinema, quando o caçador ia narrando o filme, de forma contida, é bem verdade, mas que contribuiu em muito, para a compreensão da história. História muito bem contada, e excepcionalmente bem conduzida pelo mestre Ridley – fumacinhas à parte.
Ráu.
O filme Blade Runner - O Caçador de Andróides tornou-se um marco na história do cinema. Para mim, o melhor filme de todos os tempos. No mínimo, aquele que mais me impressionou. Quebrou o paradigma do cinema de ficção, até então mais afeito à exploração do alienígena, muitas vezes caricato e inverossímel, outros nem tanto, mas, enfim, sempre buscando inspiração nos mundos alheios. O Caçador, ao contrário, retrata de maneira surpreendente, um tema bem mais aceitável, embora à época distante, mas sempre atualíssimo: O clone humano. Mesmo que em 1982, ano de seu lançamento, isso fosse um assunto menos palpável que nos dias atuais, era, e ainda é, algo bem mais apreciável que os ET´s, de Varginha, ou não.
O filme é um luxo só. Enredo equilibrado sobre um tema polêmico. É tão bem encaminhado pelo diretor Ridley Scott, que eventuais erros técnicos só poderiam ser percebidos por alguém com bem mais astúcia cinematográfica do que eu. A direção é show de bola. A câmera estática e a falta de ação, não tiram, em absoluto, o brilho do filme. Ridley controla o seu elenco com maestria invejável, cena a cena, priorizando detalhes e nuances que vão delineando o entendimento da trama. O elenco é de primeira. Muitos consideram Harrison Ford enfadonho, mas encaixou muito bem no papel de herói humano, aquele que bate, mas também apanha. Eduard James Olmos, Sean Young e Daryl Hannah fizeram os melhores papéis de suas vidas. Quanto a Hutger Heuer, aí são outros quinhentos. Ele simplesmente rouba a cena. É o dono do filme. Ele é o replicante que faz a trama girar em torno de si, até o último instante, na impagável cena em que poupa a vida do caçador, certamente, porque enxergava nele a perpetuação da própria espécie.
Gostei mais da versão original, a primeira - a do cinema, quando o caçador ia narrando o filme, de forma contida, é bem verdade, mas que contribuiu em muito, para a compreensão da história. História muito bem contada, e excepcionalmente bem conduzida pelo mestre Ridley – fumacinhas à parte.
Ráu.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
"e agora, roubei um rembrandt?"
pensei que era alemão, no final vim saber que é dinamarquês. bom.
decidi assistir pela primeira cena: o rabo de cavalo/barbicha tá dando nova entrada na
prisão, quando ao cruzar com um jovem que tá saindo, livre, diz:
-"tom, o que está fazendo aqui?
-oi pai, acabo de cumprir três meses por drogas.
-voce me deve 70 coroas.
-só tenho 45"
aí o pai segura.
ao ser solto, o pai encontra o filho bolando o roubo de um quadro num museu lá, com um amigo, apreciador
de arte. ele e um amigo se prontificam a ajudar, a participar do trabalho. vão, lá, roubam o
quadro, quando mostram ao filho, este fica puto, era outro quadro. discussão da porra; entra
o noticiário da tv dizendo que acabara de ser roubado um rembrandt, "a dama e o cravo" no
valor de 25 milhões de coroas. a obra assinalada pelo filho com um x no folheto do museu, valia
duas mil coroas. imagine. rolo da porra. tão ricos? ah, essa vida é boa por isso, nem sempre é o que parece ser.
o cinema americano ainda é o melhor do mundo. a questão é que por ser industria, fabrica muita porcaria. muita bomba, muito clichê, mesmice. quando pinta algo diferente, francês, italiano ou
mesmo dinamarquês é uma bênção.
não conheço ninguém, nem o diretor. bom, muito bem desenvolvido. chequem.
chico.
decidi assistir pela primeira cena: o rabo de cavalo/barbicha tá dando nova entrada na
prisão, quando ao cruzar com um jovem que tá saindo, livre, diz:
-"tom, o que está fazendo aqui?
-oi pai, acabo de cumprir três meses por drogas.
-voce me deve 70 coroas.
-só tenho 45"
aí o pai segura.
ao ser solto, o pai encontra o filho bolando o roubo de um quadro num museu lá, com um amigo, apreciador
de arte. ele e um amigo se prontificam a ajudar, a participar do trabalho. vão, lá, roubam o
quadro, quando mostram ao filho, este fica puto, era outro quadro. discussão da porra; entra
o noticiário da tv dizendo que acabara de ser roubado um rembrandt, "a dama e o cravo" no
valor de 25 milhões de coroas. a obra assinalada pelo filho com um x no folheto do museu, valia
duas mil coroas. imagine. rolo da porra. tão ricos? ah, essa vida é boa por isso, nem sempre é o que parece ser.
o cinema americano ainda é o melhor do mundo. a questão é que por ser industria, fabrica muita porcaria. muita bomba, muito clichê, mesmice. quando pinta algo diferente, francês, italiano ou
mesmo dinamarquês é uma bênção.
não conheço ninguém, nem o diretor. bom, muito bem desenvolvido. chequem.
chico.
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