segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

"o artista pode morrer"

"oxi... voces vão dizer. "e já pode? voce num diz que não pode. virou a casaca?"
mudei de opinião. ou coisa boa. como é bom mudar de opinião. mudar. está com a
mente aberta.
pois é. pode. já pode. no terceiro milênio, no século XXI, é possível, é normal até.
depois de " a d r e n a l i n a". yes!
jason stathan é o nome do animal. é aquele careca da grife "carga explosiva" e que
é tudo aquilo que o bruce willis gostaria de ser se fosse homem e não fosse corno nem
viado. afinal saber tomar um dry martini e principalmente pegar àquela taça(1) com
tamanha classe é muito, mas é pouco presse tipo de aventura. a coisa é séria.
olhe que só vi os dois terços finais do filme, perdi o início, onde deduzo,lhe é injetada a
porra da droga que o matará em 24 horas, ou dez ou uma, num tempo certo. a tal do
título, que é importantíssima, mas em overdose já viu, né? quando ele sabe, agarra e sai
puxando a tiracolo(prá quem puxa uma carreta, não é nada)sua gata, uma loura linda,
gostosa e??? burra prá caralho(grande gabriel, será ele o pai da criança?). ex.: ele derruba
sua bolsa no chão prá distrarir num sei quem e eliminar mais um inimigo, que dá um trabalho
da porra, a cada porrada que o vleck lhe dá no braço para derrubar a arma, esta dispara e
suas balas perdidas fazem um senhor estrago na redondeza; o cacete comendo no centro e ela
de cócoras, apanhando suas coisinhas(umas trezentas), diz: "amor, achei o protetor labial",
passando a usá-lo naquela bocona(cái fora, jolie). e por aí vai. mais na frente, como ele não
pode parar se não morre. isto é, morre logo, tem que manter o nível da adrenalina a mil, aí
tenta estuprá-la, "cumê-la" em público, em pequin ou shangai(pensei eu na hora, por estarem
cercados de amarelos), era chinatown. eita l.a. do caralho. ela reclama aos gritos: "levanta es-
sa merda". dá trabalho, mas ele muda de posição, emborca a linda sobre aqueles porta-jornais
e no "parece mas não é", dá uma tremenda trepada, no meio de 300 mil pessoas. e o bus escolar passando cheio de chinesinhas a abrir os vidros vibrando, em êstase. e vai que vai. faz os filmes
de 007 e toda a infinidade de imitações e afins parecerem historinha de trancoso para lactentes
(do século passado, os de hoje já nascem matando).
do caralho. se ele num morre, quem morreria seria nós, amantes do cinema, sem fôlego.
confiram e digam.
chico.

p.s. - ou zé: depois tu me diz - pode ser via blog - se na penúltima linha seria seríamos ou
como está.

(1) - eu tive uma taça daquela, prá martini, celebrizada nos 007 e outros bons filmes. a empre-
gada(quando tínhamos, antes do fim da falácia do real) quebrou. procuro e não acho. quem de
vocês achar, adquira, que reembolsarei. cada drinque com seu copo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Todos os filmes em que o "artista" morre no final são bons. Alain Dellon, lembram? Viver e morrer em L.A., etc.
Só no Cine Brasil do Seu Chiquinho é que não pode. É de lei.
Não vi esse filme. Vou ver.
"Não seríamos nós".