segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

"notas"

1 - "jogo mortal" - é de 72, já ouvi falar, já li alguma coisa na set, mas nunca assistí. decidi
ontem, ao ler a sinopse(via de regra são horríveis), mas essa tava boa:" marido convida a -
mante de sua esposa e lhe propôe uma considerável soma para matá-la" e em seguida a
resenha faladade marcelo janot, que disse ser o joseph l. macwienczy um dos grandes,
tendo encerrado a carreira em grande estilo com esse clássico. eu imaginava que ele fosse a-
penas produtor, daqui a pouco procurarei mais material sobre ele e postarei.
duas horas, 21 às 23 hs. sir laurence olivier é o marido, grandioso, fenomenal, faz a gaia pare-
cer a oitava maravilha do mundo e michael caine é o amante, muito menos seguro que o mari-
do, mas já o m.c. de sempre, mesma cara, mesmos olhos de cabra bodeada todo dia.
a cena de abertura é ótima: num labirinto verde daqueles palácios ingleses, o sir espera erecebe
o convidado, lhe oferece bebida, ele aceita uma vodca, não tem e l.o. lhe oferece um gim tônica.
o gelo é guardado em dois "isopor"/porta gelo de mármore. a essa altura eu já tava com a boca
cheia d'água, doido prá tomar uma. não preparei um prá mim, porque eles entraram na sala de
visitas, onde se passa ofilme todo. como os diálogos são muitos e incessantes e voce não pode deixar de prestar atenção ao sir olivier, afinal não étodo dia que você tem essa chance; decidi
que locarei a fita para duas sessões, a lida, para os diálogos, que são uma obra-prima e outra
só para ver, visto que não conheço ninguém que leia as legendas na parte de baixo da tela e veja
a interpretação do autor/autores da frase, os atores.
achei ste começo bastante estimulante. eles não param de falar um segundo. desconfio que
pacino deve ter gostado deste clássico e ter revisto várias vêzes, o que ajudou a transformá-lo
no grilo-falante de hoje.
mas aí, com quase uma horade filme, começei a cochilar. nada a ver com o filme, o interesse.
era o cansaço mesmo, depois de um dia de guaxuma, um ralí no sábado e desde dezembro, há
quase quarenta dias sem tirar de dentro, no ar direto.
tão logo ache para locar e depois de ver as duas vêzes, voltarei.
é teatro filmado, o que quando bem feito, resulta em cássicos como este.
chico.

2 - "elizabeth". gostei muito da primeira vez, mas só tive olhos pra catte blanchett, a maior
atriz da hora. mas o elenco todo tá perfeito e dessa vez enxerguei odiretorshekar kapur,
nunca "vi falar", pelo nome deve ser indiano, bom prá caralho, filma os castelos e seus cor-
redores imensos e monumentais, de cima, lá do telhado(se é que aquela maravilha tem
teto), lá da csa da peste, do céu. muito plástico o efeito.
chico.

2 comentários:

Ráu disse...

O primeiro não me lembro se assisti. Parece que rolou um "remake" há dois anos (com MICHAEL DOUGLAS, GWENET PALTROW (palmas!) e o finlandes do "Senhor dos Anéis", que assisti e gostei muito. Pesquisarei para confirmar. ELIZABETH é um luxo. Grandiloquente. Belíssimo. E a CATE, é demais!

chic� disse...

não, ráu, não assistíu.
o que você citou- "um crime perfeito", de andrew davis -
é remake do clássico "disque m
para matar", do mestre hitchcock
e que achei melhor, até. o finla
é vigo mortensen.
valeu a entrada. venha mais vêzes.
chico.