quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

"no limite do silêncio"

mas pode chamar de "pais e filhos", que lhe cai muito bem. mas o melhor é o tlítulo original,
"unsaid" - não dito, não proferido. diz tudo.
o diretor é tom mclouglin, que não lembro, mas vou atrás, depois volto. é bom.
andy garcia(1), ótimo, é o psicoteraupêuta atormentado com a perda do filho(na garagem, mo-
nóxido de carbono) e a consequente perda(gostaram? é uma tremenda merda, mas voce não pode ficar perdido por aí, pro resto da vida) da família e casamento. a filha, fútil e revoltada,
caga na cabeça dele, só procurando-o quando precisa do carro, ouve som muito alto, só quer
saber de sair, ficar, sei lá. ele sente. com a tragédia, hoje só escreve livros e dá palestras,
não clinica mais, apesar de ser extremamente competente. numa dessas, uma ex-aluna ou
seria ex-colega de faculadade, loura, linda e muito inteligente(teri polo) o procura, pedindo
ajuda no caso de um menino do reformatório onde trabalha/dirige, interno por volta dos 10
anos após ter visto a cena do crime de sua mãe, morta pelo pai a porradas(e que cumpre prisão perpétua, já que não se trata do brasil). o guri está a seis semanas de completar 18 e sair, ganhar
a liberdade.o dr. nega, mas ela insiste e pede para ele - apenas - ver o dossiê. em casa, cansado,
triste com a menina e perturbado com as visões do filho, que não lhe saem do pensamento, ele
abre o envelopão prá dar uma olhada.
viram? é um drama do caralho, verdadeira tragédia grega, mas que filmaço. nunca tive notícias.
a última vez que fui a cinema foi titanic e a set não leio mais desde que o joão parou de assinar.
a história é boa e o roteiro também. só achei um furo: se o filho da puta foi internado com 10(
pode ter sido menos, oito ou nove, lembrem-se que eu tenho dificuladade concentração e de
memória, devido - supostamente, há controvérsias - ao álcool) anos, como é que guia tão
bem assim, isto é em alta velocidade, verdadeiro senna? partindo-se da premissa que o refor-
matório é uma prisão infantil e que ele não tem carro por não ter mãe(morta) nem pai(perpé-
tua),em? se bem que às vêzes ele foge à noite, numa dessas numa rave, ele conhece a filha do
doutor. mas, vejam, é uma falha tão pequena diante da grandeza do filme, que eu perdoei. e
vocês? assistam e comentem. e a redenção? é redentora(perdão, mas não resistí), pasifudê.
dizer que eu chorei é chover no molhado, foi pior, o nó na garganta, o sangue fervendo "nos
peito"... é... a angina, batendo forte e legal. ah hollywood! ninguém sabe fazer isso como ela, lhe
dar tanto valor. seria devido ao protestantismo que autentica seu capitalismo? seria a religiosi-
dade ou o profundo conhecimento dela dos judeus, seus donos? seria apenas um ingrediente do
"american way life"? ou tudo isso junto?
chico.

(1) - é um dos melhores atores dos úlltimos vinte anos, ao lado dos inglêses(todos) e pacino.
bota a maioria dos atores americanos no bolso. caso exemplar: "onze homens e um segredo".
o filme é uma desgraça, mas ele - e só ele - se salva. o clooney tá na profissão errada, ele tem
uma pinta da porra de bombeiro, o frentista. assim como o l.xuxa zafir. lembram de "jennifer 8,
a próxima vítima"? a cena do confronto com o assuntos internos john malkovich, do caralho.
aliás, pretendo escrever sobre isso, "os grandes duelos do cinema"(já escolhí o título), sobre os
tete a tete, frente a frente, cara a cara.
chico.

2 comentários:

Anônimo disse...

Não vi ainda. A conferir. ANDY é ótimo. JENNIFER 8, demais.

Anônimo disse...

Galera: Eu fiz o comentário acima. Esqueci de efetuar o login.