de 76 e nunca vi falar, né foda?
outro dia, cêrca de um ano, de madrugada, vi um pedaço, menor que o de hoje(70%).
vejam a ficha abaixo, que turma boa. agora imagine, todo mundo junto ao mesmo tempo,
num trem, rasgando a ferrovia em paisagens geladas, cheias de neve(colorado?)
arretado. não é um western, um policial, um suspense, um aventura. é uma mistura pop de
tudo isso. e eu gosto. os puristas devem ter virado a cara. tem hora, no final então, quando
até os índios aparecem, parece o samba do crioulo doido, só que regido pelo meu amigo
charles bronson, vira uma sinfonia. não tem filme ruin com ele, eu - suspeito prá caralho,
visto que macaca de auditório - pelo menos nunca assistí. eu gosto, em particular, do jeito
dele matar, parece um anjo, sem expressão de ódio ou mesmo de raiva, nem a frieza do
perverso, apenas fazendo seu trabalho, eliminando o mal.
a cena da briga em cima do vagão, entre ele e o cozinheiro é pá-sarrombá. só não digo que
inspirou aldrich no seu clássico "o imperador do norte"(com ernest borgnine e lee marvin),
por ser este de 73. sua jill tava lá, como sempre, assim como o ed lauter, que ele carregou
por muitas fitas. eu seria capaz(epa... não confundir,feito o bob o.m.) de passar a noite toda
falando de meu amigo, isto é, gostaria muito. seria um prazer. mas assistam, depois a gente
continua.
chico.
O Trem do Inferno (Breakheart Pass)
R$ 34,80
Charles Bronson (Sete Homens e Um Destino, Desejo de Matar) está neste western dinâmico, heróico, amedrontador, misterioso e cheio de ação baseado no romance best-seller de Alistair MacLean (O Desafio das Águias). Com um poderoso elenco que inclui Ben Johnson (A Última Sessão de Cinema), Richard Crenna (Rambo - Programado para Matar), Jill Ireland (Desejo de Matar II) e Charles Durning (Tootsie), O Trem do Inferno abre as portas para uma fuga de empolgação! No alto da Era das fronteiras, uma locomotiva corre pelas Montanhas Rochosas em uma missão secreta, se dirigindo a um remoto posto do Exército. Mas, um por um, os passageiros estão sendo assassinados! A sua única esperança é John Deakin (Bronson), um misterioso prisioneiro que tem que lutar por sua vida - e as vidas de todos no trem - a medida que descobre um segredo mortal que culmina em uma torrente de revelações chocantes, explosivas lutas, e incríveis duelos com armas.
(Muito bom)
5 votos
Gostou de O Trem do Inferno?Comente aqui!
Gênero
Western
Atores
Charles Bronson, Ben Johnson, Jill Ireland, Richard Crenna, Charles Durning, Roy Jenson, Casey Tibbs, Archie Moore, Joe Kapp, Ed Lauter, Read Morgan,
Direção
Tom Gries,
Idioma
Português, Inglês,
Legendas
Português,
Ano de produção
1976
País de produção
Estados Unidos,
Duração
94 min.
Distribuição
Ocean Pictures
Região
1, 4
Áudio
Dolby Mono (Inglês), Dolby Digital 2.0 (Português)
Vídeo
Letterbox (4x3)
Cor
Colorido
Extras
* Menu interativo * Seleção de cenas
Tudo sobre o DVD
* Embalagem amaray impressa em português * DVD Zona 1 (Estados Unidos e Canadá) * DVD Zona 4 (América Latina, Austrália e Nova Zelândia)
Sete Homens e Um Destino(dvd)
Os 4 Heróis do Texas(dvd)
Era uma Vez no Oeste (DVD Duplo)(dvd)
O Mestiço Indomável(dvd)
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
domingo, 25 de novembro de 2007
"no vale das sombras"
estréia próxima sexta. gostei de crash. voces que ainda vão a cinema: quem ver, me conte.
#
aqui atrás, no 65, "estrela solitária", com sam sheppard. conhecem?
chico.
Edição 471
Era uma vez na América
por Ana Paula Sousa, Alessandro Giannini, Ana Luísa Vieira, Rosane Pavam, Antonio Luiz M. C. Costa e Pedro Alexandre Sanches
No Vale das Sombras mostra o abalo moral dos EUA
Susan Sarandon e Tommy Lee Jones estão no elenco político de Paul Haggis
A sombra da guerra do Iraque tem dado novos contornos às imagens produzidas por Hollywood. A era Bush parece deixar envergonhados, abatidos até, os norte-americanos pensantes. É exemplar desse estado moral o filme No Vale das Sombras, que pode ser visto em pré-estréias em várias cidades do Brasil e entra oficialmente no circuito na sexta-feira 30. O diretor Paul Haggis, vencedor do Oscar com Crash e roteirista de Clint Eastwood em Cartas de Iwo Jima e A Conquista da Honra, adere a um discurso enfaticamente antibélico.
A ele juntaram-se três atores dos mais politizados do país: Tommy Lee Jones, colega de quarto de Al Gore em Harvard, Charlize Theron, sempre engajada em filmes de temas contundentes, como Monster e Terra Fria, e Susan Sarandon, famosa pelas posturas liberais.
A partir de um roteiro esquemático, que obedece às regras do gênero “drama criminal”, Haggis procura desconstruir os mitos da formação norte-americana. É como se ele refizesse, pela mão oposta, o caminho dos westerns de John Ford. Não por acaso, o personagem de Tommy Lee Jones guarda algo do John Wayne de Rastros de Ódio, com seu olhar entre o doce e o severo.
O Hank Deerfield de Jones é um militar aposentado que crê, profundamente, nos valores patrióticos, na lei e na ordem. Tal ideologia começa a ser posta em xeque quando seu filho, um jovem soldado, é dado como desertor logo após a volta do Iraque. Hank vai buscá-lo e descobre que fora morto em condições atrozes, em solo americano.
Nesse caminho, acompanhado pela policial vivida por Charlize, ele vê desfazer-se a imagem que tinha do filho e, também, do próprio país. Curiosamente, lugares-comuns, como o preconceito contra o latino que se revela inocente ou o afeto despertado por uma criança, mostram a dificuldade que os próprios cineastas têm de escapar do imaginário americano.
Mas Haggis, sem dúvida, dá um passo além e desvencilha-se do esquema de Crash, que reunia tipos destinados a defender uma tese. No Vale das Sombras é mais verdadeiro e menos difuso. O filme diz, de maneira direta, que a guerra (mostrada apenas em caóticas imagens feitas pelo celular) põe a dignidade humana abaixo e que a nação ainda sofre as conseqüências da insanidade de Bush. São os Estados Unidos pedindo desculpas e socorro sem saber exatamente por quê. Nem como.
#
aqui atrás, no 65, "estrela solitária", com sam sheppard. conhecem?
chico.
Edição 471
Era uma vez na América
por Ana Paula Sousa, Alessandro Giannini, Ana Luísa Vieira, Rosane Pavam, Antonio Luiz M. C. Costa e Pedro Alexandre Sanches
No Vale das Sombras mostra o abalo moral dos EUA
Susan Sarandon e Tommy Lee Jones estão no elenco político de Paul Haggis
A sombra da guerra do Iraque tem dado novos contornos às imagens produzidas por Hollywood. A era Bush parece deixar envergonhados, abatidos até, os norte-americanos pensantes. É exemplar desse estado moral o filme No Vale das Sombras, que pode ser visto em pré-estréias em várias cidades do Brasil e entra oficialmente no circuito na sexta-feira 30. O diretor Paul Haggis, vencedor do Oscar com Crash e roteirista de Clint Eastwood em Cartas de Iwo Jima e A Conquista da Honra, adere a um discurso enfaticamente antibélico.
A ele juntaram-se três atores dos mais politizados do país: Tommy Lee Jones, colega de quarto de Al Gore em Harvard, Charlize Theron, sempre engajada em filmes de temas contundentes, como Monster e Terra Fria, e Susan Sarandon, famosa pelas posturas liberais.
A partir de um roteiro esquemático, que obedece às regras do gênero “drama criminal”, Haggis procura desconstruir os mitos da formação norte-americana. É como se ele refizesse, pela mão oposta, o caminho dos westerns de John Ford. Não por acaso, o personagem de Tommy Lee Jones guarda algo do John Wayne de Rastros de Ódio, com seu olhar entre o doce e o severo.
O Hank Deerfield de Jones é um militar aposentado que crê, profundamente, nos valores patrióticos, na lei e na ordem. Tal ideologia começa a ser posta em xeque quando seu filho, um jovem soldado, é dado como desertor logo após a volta do Iraque. Hank vai buscá-lo e descobre que fora morto em condições atrozes, em solo americano.
Nesse caminho, acompanhado pela policial vivida por Charlize, ele vê desfazer-se a imagem que tinha do filho e, também, do próprio país. Curiosamente, lugares-comuns, como o preconceito contra o latino que se revela inocente ou o afeto despertado por uma criança, mostram a dificuldade que os próprios cineastas têm de escapar do imaginário americano.
Mas Haggis, sem dúvida, dá um passo além e desvencilha-se do esquema de Crash, que reunia tipos destinados a defender uma tese. No Vale das Sombras é mais verdadeiro e menos difuso. O filme diz, de maneira direta, que a guerra (mostrada apenas em caóticas imagens feitas pelo celular) põe a dignidade humana abaixo e que a nação ainda sofre as conseqüências da insanidade de Bush. São os Estados Unidos pedindo desculpas e socorro sem saber exatamente por quê. Nem como.
sábado, 24 de novembro de 2007
O maravilhoso país de Alice, a nossa Lolita
A MENINA DO LADO
Tinha assistido, à época, acho que na Globo. Passou esta semana no Cinebrasiltv. Cinema nacional simplesinho. Mas bonitinho. Quer dizer, eu achei bem feito, mas eu sei que é uma merda. O Eugenio, certo dia, também elogiou. Coisa de britânico, escritor que se isola e acaba se apaixonando pela menina. A história, no Brasil, força a barra. Quem faria isso? João Ubaldo? Chicão, talvez.
Mas deu certo. Achei bem filmado, não quero dizer fotografado, apesar de não reclamar. Quero dizer bem conduzido (Alberto Salvá??). Mas nada disso importa. Apenas Alice e a história. E o sorriso dela, corpinho delgado da Flávia Monteiro, gostosa. Parece que depois fez um programa infantil. É mesmo, Chiquititas. Rapaz, depois de madura nua na playboy. Tu viu Chico?
Eu vi. Que mistura de sentimentos da peste. Uma nostalgia esquisita da menina misturada com o fascínio lascivo das formas recentes da mulher. Não, é pa se arrombar.
Reginaldo Farias canastrão. E Flávia Monteiro. De tirar o fôlego. Uma maldade, pois acho que deveriam ter colocado a pesonagem ao menos com 17 anos. Mas 14?! Nem o Zé de Assis - papa-anjo de plantão - em toda a sua glória. (E por falar, a velha reunião anual será na casa dele, com saída estratégica para arrematar no Divina. Ele vai marcar. Chicão também está convidado. O Assis, na viadagem de sempre, disse que só reúne se o Eugenio vier. Amor de infância. Hum. Ai, mamãe).
Tom Jobim. Nâo tinha como não ser boa a música.
Agora, a temática. É muita fantasia. Lolita. Ilusão de véio, cemitério maldito, chave de coxa, nó-cego, tampa de crush, responsa, bota-medo, mata-o-véio, cova-rasa, cheiro de pólvora.
Quero falar mais não. É bom de assistir, esse filme.
Zé.
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
"a trama"
gostei na época e hoje - acabo de assistir - mais. muito interessante. não envelheceu, continua
atual e bem superior aos que neles se inspiraram ou copiaram. ex,: "teoria da conspiração",
aquela palhaçada com mel gibson, é o que me vem à lembrança, mas deve ter pelo menos uma meia dúzia.
o warren beatty não é o que se possa chamar de ator, mas até que está bem, nas mãos de um pakula em plena forma, bem longe do de "inimigo íntimo", lastimável, um verdadeiro desperdício.
embora não seja um clássico, é um bom "policial", suspense. mostra as tramóias da política da maior democracia do mundo. a cena final, do caralho, mostrando a declaração do comitê que
investigou o caso, a conclusão, o arquivamento, uma crua e corajosa crítica ao famoso relatório
warren do assassinato de kennedy, um amontoado de mentiras como provas.
tem seatlle, linda como sempre e jim davis(o cowboy durão, pai de j.r. no seriado dallas) como
o candidato.
vejam.
abaixo, a ficha.
chico.
A Trama
Um jornalista passa a investigar o assassinato de um senador após várias testemunhas morrerem misteriosamente. Dirigido por Alan J. Pakula (Inimigo Íntimo) e com Warren Beatty e Hume Cronyn no elenco.
Ficha Técnica
Elenco
Sinopse
Críticas
Pôsters
Imagens
Premiações
Curiosidades
Ficha TécnicaTítulo Original: The Parallax View Gênero: SuspenseTempo de Duração: 102 minutosAno de Lançamento (EUA): 1974Estúdio: Paramount Pictures / Harbor Productions / Gus / Doubleday Productions Distribuição: Paramount Pictures Direção: Alan J. Pakula Roteiro: David Giler e Lorenzo Semple Jr., baseado em livro de Loren Singer Produção: Alan J. Pakula Música: Michael Small Fotografia: Gordon Willis Desenho de Produção: George JenkinsFigurino: Frank L. Thompson Edição: John W. Wheeler Efeitos Especiais: Pacific Titles & Optical ElencoWarren Beatty (Joseph Frady)Hume Cronyn (Bill Rintels)William Daniels (Austin Tucker)Chuck Waters (Thomas Richard Linder) Kenneth Mars (Agente Will)Paula Prentiss (Lee Carter) Walter McGinn (Jack Younger)Kelly Thordsen (Xerife L.D. Wicker) Jim Davis (Senador John Hammond)Edward Winter (Senador Jameson)Earl Hindman (Deputado Red)Bill Joyce (Senador Charles Carroll) Bill McKinney SinopseEm Seattle Joseph Frady (Warren Beatty), um jornalista, perdeu a chance de testemunhar o assassinato de Charles Carroll (Bill Joyce), um senador que despontava como favorito na corrida presidencial. Porém Lee Carter (Paula Prentiss), uma jornalista que tinha se envolvido com Frady, testemunhou tudo. Após 4 meses de investigações, uma comissão conclui que não houve conspiração e que Thomas Richard Linder (Chuck Waters) foi o único responsável pelo crime. Lee conta para Joseph que teme pela vida dela, já que quando outras 6 testemunhas morreram. Joseph não dá muita importância aos receios de Lee, até ela aparecer morta. Então Joe viaja para uma pequena cidade, onde uma das testemunhas tinha morrido misteriosamente. Durante a explosão de um barco outras duas testemunhas morrem, mas como Joe estava com elas foi noticiado que três pessoas morreram. Como ele prefere "continuar morto", apenas seu chefe, Bill Rintels (Hume Cronyn), sabe que ele está vivo. Joe pretende se infiltrar na Parallax Corporation se tornando um dos seus assassinos profissionais, pois crê que ali estão as respostas para as mortes que estão acontecendo. Pôsters- Clique nos cartazes para vê-los ampliados em uma nova janela. Imagens- Clique nas imagens para vê-las ampliadas em uma nova janela.
atual e bem superior aos que neles se inspiraram ou copiaram. ex,: "teoria da conspiração",
aquela palhaçada com mel gibson, é o que me vem à lembrança, mas deve ter pelo menos uma meia dúzia.
o warren beatty não é o que se possa chamar de ator, mas até que está bem, nas mãos de um pakula em plena forma, bem longe do de "inimigo íntimo", lastimável, um verdadeiro desperdício.
embora não seja um clássico, é um bom "policial", suspense. mostra as tramóias da política da maior democracia do mundo. a cena final, do caralho, mostrando a declaração do comitê que
investigou o caso, a conclusão, o arquivamento, uma crua e corajosa crítica ao famoso relatório
warren do assassinato de kennedy, um amontoado de mentiras como provas.
tem seatlle, linda como sempre e jim davis(o cowboy durão, pai de j.r. no seriado dallas) como
o candidato.
vejam.
abaixo, a ficha.
chico.
A Trama
Um jornalista passa a investigar o assassinato de um senador após várias testemunhas morrerem misteriosamente. Dirigido por Alan J. Pakula (Inimigo Íntimo) e com Warren Beatty e Hume Cronyn no elenco.
Ficha Técnica
Elenco
Sinopse
Críticas
Pôsters
Imagens
Premiações
Curiosidades
Ficha TécnicaTítulo Original: The Parallax View Gênero: SuspenseTempo de Duração: 102 minutosAno de Lançamento (EUA): 1974Estúdio: Paramount Pictures / Harbor Productions / Gus / Doubleday Productions Distribuição: Paramount Pictures Direção: Alan J. Pakula Roteiro: David Giler e Lorenzo Semple Jr., baseado em livro de Loren Singer Produção: Alan J. Pakula Música: Michael Small Fotografia: Gordon Willis Desenho de Produção: George JenkinsFigurino: Frank L. Thompson Edição: John W. Wheeler Efeitos Especiais: Pacific Titles & Optical ElencoWarren Beatty (Joseph Frady)Hume Cronyn (Bill Rintels)William Daniels (Austin Tucker)Chuck Waters (Thomas Richard Linder) Kenneth Mars (Agente Will)Paula Prentiss (Lee Carter) Walter McGinn (Jack Younger)Kelly Thordsen (Xerife L.D. Wicker) Jim Davis (Senador John Hammond)Edward Winter (Senador Jameson)Earl Hindman (Deputado Red)Bill Joyce (Senador Charles Carroll) Bill McKinney SinopseEm Seattle Joseph Frady (Warren Beatty), um jornalista, perdeu a chance de testemunhar o assassinato de Charles Carroll (Bill Joyce), um senador que despontava como favorito na corrida presidencial. Porém Lee Carter (Paula Prentiss), uma jornalista que tinha se envolvido com Frady, testemunhou tudo. Após 4 meses de investigações, uma comissão conclui que não houve conspiração e que Thomas Richard Linder (Chuck Waters) foi o único responsável pelo crime. Lee conta para Joseph que teme pela vida dela, já que quando outras 6 testemunhas morreram. Joseph não dá muita importância aos receios de Lee, até ela aparecer morta. Então Joe viaja para uma pequena cidade, onde uma das testemunhas tinha morrido misteriosamente. Durante a explosão de um barco outras duas testemunhas morrem, mas como Joe estava com elas foi noticiado que três pessoas morreram. Como ele prefere "continuar morto", apenas seu chefe, Bill Rintels (Hume Cronyn), sabe que ele está vivo. Joe pretende se infiltrar na Parallax Corporation se tornando um dos seus assassinos profissionais, pois crê que ali estão as respostas para as mortes que estão acontecendo. Pôsters- Clique nos cartazes para vê-los ampliados em uma nova janela. Imagens- Clique nas imagens para vê-las ampliadas em uma nova janela.
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
"num é rei não, mas é ruan"
"num é rei não, mas é ruan" Caixa de entrada
Chico Dias Cardoso Filho
time bosta.
e teve um internauta(tou viciado nessa merda, mas se me chamar desta porra, apanha) qui perguntou pro babão:
"porque o brasil joga mal fora de casa?" né foda?
acho ku técnico deve colocar marta nu lugá daquela mulezinha di panu na cabeça. vaiti-fudê!
não temos tradição de zagueiros, agora o juan.. vamos respeitar!
é pouco. ainda bem que depois de quarta, só em junho. kibom.
chico.
Ô Chico, o Juan aprendeu e imita - ou faz homenagem, no estilo - o Aldair, um monstro até o drible que levou do Kanu (Olimpíadas?)
Naquela fase (final dos 90), para manter seu peso, fez uma dieta por conta própria em que cortou carboidratos. Lascou-se. A equipe médica da seleção empanturrou-o de banana e chocolate pois já estava tendo cãimbras. Não deu mais. Mas ficou a espetacular participação na copa de 94. E sua magnífica atuação eterna no Roma, onde é cultuado como Falcão. Quase perfeito (isso só Pelé, o ladrão dos ladrões - porque roubou de Deus um pedaço da perfeição), como Zico e Didi - e Juan. Porque há zagueiros craques, como há goleiros craques - é que a gente esquece. Eu lembro. Fora do Brasil tem exemplos, principalmente na Alemanha e na Itália. Aqui, temos dois: Aldair e Juan. Sim, e mais, quase esquecia (porque seriam bons em qualquer lugar, provavelmente): pratas do mengão. Tiveram a sacra experiência do peso do manto. Deram conta, sempre.
Quanto à seleção, Ronaldinho (mulezinhadepanunacabeça) e Dunga, num dá, né? Um monte de reboladores e falastrões. Cansa. Viva o rei Juan, que confirma a regra, por ser a exceção.
Zé.
Chico Dias Cardoso Filho
time bosta.
e teve um internauta(tou viciado nessa merda, mas se me chamar desta porra, apanha) qui perguntou pro babão:
"porque o brasil joga mal fora de casa?" né foda?
acho ku técnico deve colocar marta nu lugá daquela mulezinha di panu na cabeça. vaiti-fudê!
não temos tradição de zagueiros, agora o juan.. vamos respeitar!
é pouco. ainda bem que depois de quarta, só em junho. kibom.
chico.
Ô Chico, o Juan aprendeu e imita - ou faz homenagem, no estilo - o Aldair, um monstro até o drible que levou do Kanu (Olimpíadas?)
Naquela fase (final dos 90), para manter seu peso, fez uma dieta por conta própria em que cortou carboidratos. Lascou-se. A equipe médica da seleção empanturrou-o de banana e chocolate pois já estava tendo cãimbras. Não deu mais. Mas ficou a espetacular participação na copa de 94. E sua magnífica atuação eterna no Roma, onde é cultuado como Falcão. Quase perfeito (isso só Pelé, o ladrão dos ladrões - porque roubou de Deus um pedaço da perfeição), como Zico e Didi - e Juan. Porque há zagueiros craques, como há goleiros craques - é que a gente esquece. Eu lembro. Fora do Brasil tem exemplos, principalmente na Alemanha e na Itália. Aqui, temos dois: Aldair e Juan. Sim, e mais, quase esquecia (porque seriam bons em qualquer lugar, provavelmente): pratas do mengão. Tiveram a sacra experiência do peso do manto. Deram conta, sempre.
Quanto à seleção, Ronaldinho (mulezinhadepanunacabeça) e Dunga, num dá, né? Um monte de reboladores e falastrões. Cansa. Viva o rei Juan, que confirma a regra, por ser a exceção.
Zé.
sábado, 17 de novembro de 2007
"varejo"
acabou agora. "miami vice". onde o michael mann começou.vi muito na tv.
um filme é diferente. fico puto quando se compara um filme com um livro,
ou com uma série. falaram muito mal dele, inclusive sobre os problemas na
filmagem, entre os dois astros, collin e fox.
num é que é uma merda, mas é boa.
a franquia 007 vai ter que se livrar do ian. apesar do campbell ter enxugado um
bocado o último. em têrmos de tour, esse dá um show.
no final, o t.cine não mostrou os créditos.quem é a oriental gungui li, de "eros"(?)
(1).
cf. lhe falei zé, depois de "alexandre", prá min o c. farrell sacabou. mas num é ku fila da puta
tá bem. improvável parceria, com o fox, depois de "colateral", onde roubou a cena do cruise?(mesmo m.mann). e, principalmente do "ray"(que voce elogiou). num pode, porra. um mito,
um monstro, como ray charles morre e logo depois se faz um filme! aquele nego(fox) é doido
em ter aceito a empreitada.
o michael é bom, mostra os sinais do nariz dele, não enfeita, não maquia. o collin parece um
papudinho lá de cajueiro, loango e outros. gordo, parecendo o russel crowe, inchado, cabelo
,bigode e barbicha bregas. completamente diferente e inferior ao don jonhson(antes de chegar
ao gráu de alcoolismo que o fez bater tanto em melannie griffith, ao ponto de fazê-la((aquela
baranga, tranqueira)) trocá-lo pelo marico do banderas).
o brasil tá lá. citado. rio. ri-di-janeiro. tem uma tomada da porra da foz do iguaçú(7 quedas?).
acho que é o aécio, numa ponta, não...como figurante, na cena do hospital.
tem o clichê, claro, do embate final, que fode o filme, com uma inverossímel jogada, do bandido
,cheio de capangas, empurrar a gungi(?) prá cima dos "transportadores"(a dupla) na hora
da troca/entrega da mercadoria. cagadaça. mas no todo e apesar dos pesares, é bom.
e o amor, porque o amor? a paixão, até que eu enxergo, entendo. bom, como eu não sei o que é isso, deixa prá lá.
vejam e comentem, bandiporra!
chico. fui, mas volto.
(1) - o "eros", que citei outro dia, é em três episódios :antonioni, s. sodenbegh e wong khan
wai(nunca vi falar). cheguei no s.s.(robert downey jr. no divâ do alan arkin - formidável -!
tão bom, que eu pensei que era o do antonionni, que eu perdi.). o último - "a mão" - do
chinês, é o melhor. apesar de todo meu racismo, gostei da subida da gongi(?) na escada,
toda (bem) vestida e cheia de curvas. não existe aquela coisa de que a melhor mulé é a
brasileira. beleza, elegância e (zé) tem uns lances, uns enquadramentos de câmera, da
porra.
tou aqui,de plantão e sempre às ordens.
chico.
um filme é diferente. fico puto quando se compara um filme com um livro,
ou com uma série. falaram muito mal dele, inclusive sobre os problemas na
filmagem, entre os dois astros, collin e fox.
num é que é uma merda, mas é boa.
a franquia 007 vai ter que se livrar do ian. apesar do campbell ter enxugado um
bocado o último. em têrmos de tour, esse dá um show.
no final, o t.cine não mostrou os créditos.quem é a oriental gungui li, de "eros"(?)
(1).
cf. lhe falei zé, depois de "alexandre", prá min o c. farrell sacabou. mas num é ku fila da puta
tá bem. improvável parceria, com o fox, depois de "colateral", onde roubou a cena do cruise?(mesmo m.mann). e, principalmente do "ray"(que voce elogiou). num pode, porra. um mito,
um monstro, como ray charles morre e logo depois se faz um filme! aquele nego(fox) é doido
em ter aceito a empreitada.
o michael é bom, mostra os sinais do nariz dele, não enfeita, não maquia. o collin parece um
papudinho lá de cajueiro, loango e outros. gordo, parecendo o russel crowe, inchado, cabelo
,bigode e barbicha bregas. completamente diferente e inferior ao don jonhson(antes de chegar
ao gráu de alcoolismo que o fez bater tanto em melannie griffith, ao ponto de fazê-la((aquela
baranga, tranqueira)) trocá-lo pelo marico do banderas).
o brasil tá lá. citado. rio. ri-di-janeiro. tem uma tomada da porra da foz do iguaçú(7 quedas?).
acho que é o aécio, numa ponta, não...como figurante, na cena do hospital.
tem o clichê, claro, do embate final, que fode o filme, com uma inverossímel jogada, do bandido
,cheio de capangas, empurrar a gungi(?) prá cima dos "transportadores"(a dupla) na hora
da troca/entrega da mercadoria. cagadaça. mas no todo e apesar dos pesares, é bom.
e o amor, porque o amor? a paixão, até que eu enxergo, entendo. bom, como eu não sei o que é isso, deixa prá lá.
vejam e comentem, bandiporra!
chico. fui, mas volto.
(1) - o "eros", que citei outro dia, é em três episódios :antonioni, s. sodenbegh e wong khan
wai(nunca vi falar). cheguei no s.s.(robert downey jr. no divâ do alan arkin - formidável -!
tão bom, que eu pensei que era o do antonionni, que eu perdi.). o último - "a mão" - do
chinês, é o melhor. apesar de todo meu racismo, gostei da subida da gongi(?) na escada,
toda (bem) vestida e cheia de curvas. não existe aquela coisa de que a melhor mulé é a
brasileira. beleza, elegância e (zé) tem uns lances, uns enquadramentos de câmera, da
porra.
tou aqui,de plantão e sempre às ordens.
chico.
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
"a montanha vista do observatório"
e por falar nisso, não deixem de ver também "rede de intrigas". peter finch assustador.
chico., já viu muito e ainda há muito por ver.
7/7
MÍDIA E CINEMANotícias e abutres
Alexandre Gomes
Todo fazedor de jornais deve tributo ao Maligno. [La Fontaine]
Clássico do cinema americano, A montanha dos sete abutres (Ace in the hole), quase vale por um curso de Jornalismo, por apresentar reflexões tão atuais que mal se pode acreditar que tenha sido feito no início da década de 50 (1951). Assistir a este filme – como ler Ilusões perdidas, de Balzac – é essencial a quem se aventura no terreno a cada dia mais pantanoso do jornalismo.
A história do filme é relativamente simples. Um jornalista desempregado nos grandes centros por conduta questionável busca refúgio em pequeno jornal da província, em Albuquerque, no estado do Novo México. Após longo e tedioso ano ele finalmente encontra uma matéria que pode levá-lo de volta ao grande circuito: um homem preso em velhas ruínas indígenas, justamente na Montanha dos Sete Abutres que dá o título do filme em português – até mais adequado que o título original.
O drama humano, as circunstâncias reais ou inventadas pelo repórter para a trama e a abordagem sensacionalista logo chamam a atenção do público. Aos poucos o repórter envolve tudo no enredo da sua história, manipula o xerife para ter acesso exclusivo às ruínas, controla a mulher da vítima para que ela a contragosto desempenhe um papel teatral como semiviúva. Por fim, ele obriga o empreiteiro responsável pelo salvamento a adotar um método de resgate que demoraria uma semana, em vez de outro que libertaria a vítima em menos de 24 horas, pois precisa prolongar o espetáculo ao máximo. Quando estão próximos de serem salvos – o soterrado da caverna e o repórter do ostracismo provinciano – a vítima morre de pneumonia e acaba por provocar um surto de remorso no jornalismo.
Mas não só o enredo principal permite uma reflexão profunda sobre o jornalismo: a todo momento o protagonista dita suas máximas e conselhos sobre o ele considera notícia. Apesar de quase caricaturais, já que ele enuncia coisas que nem sempre são ditas, as reflexões dele revelam toda a ideologia da "penny press" americana. "Eu posso cuidar de grandes notícias e pequenas notícias, e se não houver notícias eu saio e mordo um cachorro" ("I can handle big news and little news. And if there’s no news, I’ll go out and bite a dog"), diz Charles Tatum ao pedir emprego no jornal de Albuquerque, brincando com a clássica definição do que é notícia.
Num dos trechos mais elucidativos da ideologia da "penny press" – quando Tatum discute durante uma viagem com o novato Herbie Cook o que é jornalismo e o que é notícia – o protagonista diz que os anos de faculdade de Cook foram inúteis, muito mais útil teria sido a experiência de Tatum como vendedor de jornais pelas esquinas de Nova Iorque. Desta experiência ele aprendeu o que é notícia – entendida como sendo aquilo que interessa ao público, que vende jornal.
A morte de centenas ou milhares de pessoas, prega Tatum, não tem o mesmo interesse que a morte de uma única pessoa. Neste evangelho do penny press a morte de milhares é apenas um número, enquanto a morte de uma única pessoa tem "interesse humano", faz com que as pessoas "tenham interesse em saber tudo sobre ele".
A necessidade da notícia de impacto – que vende – independe da verdade, tanto que o quadro com a frase "Diga a verdade" na redação do jornal de Albuquerque é constantemente ironizada por Tatum e, pressionado por temores de consciência, é com ela que ele tenta se reconciliar no final do filme. A "construção da notícia" também é enfocada por Tatum durante a viagem já mencionada. Ele e Herbie vão cobrir um festival de "caça a cascavel" e Tatum menospreza o evento, a despeito das centenas de serpentes. "Não preciso de centenas de cascavéis, dêem-me apenas umas 50 no Centro de Albuquerque", diz ele. O pânico causado pelas cascavéis caçadas pelas ruas da cidade seria amplificado quando uma única cobra ainda restasse, e este último réptil estaria guardado na gaveta de Tatum, escondida para que a história prosseguisse.
Quase não há inocentes na história brilhantemente dirigida por Billy Wilder, a despeito de ela ter sido um grande fracasso comercial. Tatum é quase tão vítima como o acidentado Leo Minosa. O público que acorre em massa ao local do acidente (que gerou um segundo título pelo qual o filme é conhecido, The big carnival), que acompanha com grande interesse por jornais e rádios a epopéia, é que fornece o leit-motiv da abordagem sensacionalista.
A mulher de Minosa, ansiosa por dinheiro e por sair ela também do buraco, o xerife ambicioso, que se submete à conspiração de Tatum para garantir sua reeleição, são apenas os atores mais evidentes de um enredo de oportunismo do qual só escapa a patética, quixotesca figura do pai de Leo, emblematicamente a única a ficar defronte das ruínas após Tatum anunciar a morte de Leo.
Se os jornalistas que acorrem em massa ao evento – como no caso real do soterramento de Floyd Collins em 1925, que inspirou o filme e inaugurou a "história de fundo humano" como produto da imprensa – protestam contra Tatum não é pela manipulação da notícia e da emoção dos leitores, mas sim porque ele conseguiu o monopólio do acesso a Leo com suas maquinações. Mesmo o aparentemente inocente Herbie demonstra-se encantado com as teorias de Tatum e ansioso por segui-lo na fama, deixando de lado seus princípios.
O fracasso do filme é facilmente explicável, afinal dificilmente ele seria bem visto pela imprensa que se veria retratada nele – e com isto compartilha o destino de seu contemporâneo Cidadão Kane. Retrata também o gosto da massa, dos consumidores de notícias ansiosos por uma desgraça que lhes traga alguma emoção à vida, e por isto certamente também não agradou.
O filme tem um final dramático, no qual transparece um fundo moral que quase empobrece a trama com uma alegoria melada. Mas é sobretudo um final otimista porque demonstra alguma esperança de uma renovação ética do jornalismo. Em resenha clássica, William Shriver disse que o filme é para o jornalismo impresso o que outro clássico, Rede de intrigas (Network), é para a TV, ainda que a comparação brilhante seja talvez imprecisa.
Rede de intrigas – outro filme essencial aos jornalistas – é apenas uma atualização do filme de Wilder para a década de 70. A grande diferença é que Network não comporta a mesma esperança no final, porque já demonstra a informação em adiantado estado de mercantilização, não mais fazendo sentido senão como produto de uma indústria cultural, feita não mais para informar, mas apenas para ser consumida.
Se em 1951 Tatum era um caso extremo, hoje ele seria a regra absoluta de um jornalismo que não é só industrial por adotar modernos processos de produção e disciplina fabril, mas também porque não produz informação, e sim mercadoria. Hoje já não haveria espaço para Mr. Boot – o editor do jornal de Albuquerque que orgulhosamente exibe o quadro "Tell the truth" e tenta conter os excessos de Tatum –, porque sua visão de que a informação é um meio para as pessoas viverem melhor e não um fim em si mesmo já não tem mais vez no jornalismo industrial moderno.
chico., já viu muito e ainda há muito por ver.
7/7
MÍDIA E CINEMANotícias e abutres
Alexandre Gomes
Todo fazedor de jornais deve tributo ao Maligno. [La Fontaine]
Clássico do cinema americano, A montanha dos sete abutres (Ace in the hole), quase vale por um curso de Jornalismo, por apresentar reflexões tão atuais que mal se pode acreditar que tenha sido feito no início da década de 50 (1951). Assistir a este filme – como ler Ilusões perdidas, de Balzac – é essencial a quem se aventura no terreno a cada dia mais pantanoso do jornalismo.
A história do filme é relativamente simples. Um jornalista desempregado nos grandes centros por conduta questionável busca refúgio em pequeno jornal da província, em Albuquerque, no estado do Novo México. Após longo e tedioso ano ele finalmente encontra uma matéria que pode levá-lo de volta ao grande circuito: um homem preso em velhas ruínas indígenas, justamente na Montanha dos Sete Abutres que dá o título do filme em português – até mais adequado que o título original.
O drama humano, as circunstâncias reais ou inventadas pelo repórter para a trama e a abordagem sensacionalista logo chamam a atenção do público. Aos poucos o repórter envolve tudo no enredo da sua história, manipula o xerife para ter acesso exclusivo às ruínas, controla a mulher da vítima para que ela a contragosto desempenhe um papel teatral como semiviúva. Por fim, ele obriga o empreiteiro responsável pelo salvamento a adotar um método de resgate que demoraria uma semana, em vez de outro que libertaria a vítima em menos de 24 horas, pois precisa prolongar o espetáculo ao máximo. Quando estão próximos de serem salvos – o soterrado da caverna e o repórter do ostracismo provinciano – a vítima morre de pneumonia e acaba por provocar um surto de remorso no jornalismo.
Mas não só o enredo principal permite uma reflexão profunda sobre o jornalismo: a todo momento o protagonista dita suas máximas e conselhos sobre o ele considera notícia. Apesar de quase caricaturais, já que ele enuncia coisas que nem sempre são ditas, as reflexões dele revelam toda a ideologia da "penny press" americana. "Eu posso cuidar de grandes notícias e pequenas notícias, e se não houver notícias eu saio e mordo um cachorro" ("I can handle big news and little news. And if there’s no news, I’ll go out and bite a dog"), diz Charles Tatum ao pedir emprego no jornal de Albuquerque, brincando com a clássica definição do que é notícia.
Num dos trechos mais elucidativos da ideologia da "penny press" – quando Tatum discute durante uma viagem com o novato Herbie Cook o que é jornalismo e o que é notícia – o protagonista diz que os anos de faculdade de Cook foram inúteis, muito mais útil teria sido a experiência de Tatum como vendedor de jornais pelas esquinas de Nova Iorque. Desta experiência ele aprendeu o que é notícia – entendida como sendo aquilo que interessa ao público, que vende jornal.
A morte de centenas ou milhares de pessoas, prega Tatum, não tem o mesmo interesse que a morte de uma única pessoa. Neste evangelho do penny press a morte de milhares é apenas um número, enquanto a morte de uma única pessoa tem "interesse humano", faz com que as pessoas "tenham interesse em saber tudo sobre ele".
A necessidade da notícia de impacto – que vende – independe da verdade, tanto que o quadro com a frase "Diga a verdade" na redação do jornal de Albuquerque é constantemente ironizada por Tatum e, pressionado por temores de consciência, é com ela que ele tenta se reconciliar no final do filme. A "construção da notícia" também é enfocada por Tatum durante a viagem já mencionada. Ele e Herbie vão cobrir um festival de "caça a cascavel" e Tatum menospreza o evento, a despeito das centenas de serpentes. "Não preciso de centenas de cascavéis, dêem-me apenas umas 50 no Centro de Albuquerque", diz ele. O pânico causado pelas cascavéis caçadas pelas ruas da cidade seria amplificado quando uma única cobra ainda restasse, e este último réptil estaria guardado na gaveta de Tatum, escondida para que a história prosseguisse.
Quase não há inocentes na história brilhantemente dirigida por Billy Wilder, a despeito de ela ter sido um grande fracasso comercial. Tatum é quase tão vítima como o acidentado Leo Minosa. O público que acorre em massa ao local do acidente (que gerou um segundo título pelo qual o filme é conhecido, The big carnival), que acompanha com grande interesse por jornais e rádios a epopéia, é que fornece o leit-motiv da abordagem sensacionalista.
A mulher de Minosa, ansiosa por dinheiro e por sair ela também do buraco, o xerife ambicioso, que se submete à conspiração de Tatum para garantir sua reeleição, são apenas os atores mais evidentes de um enredo de oportunismo do qual só escapa a patética, quixotesca figura do pai de Leo, emblematicamente a única a ficar defronte das ruínas após Tatum anunciar a morte de Leo.
Se os jornalistas que acorrem em massa ao evento – como no caso real do soterramento de Floyd Collins em 1925, que inspirou o filme e inaugurou a "história de fundo humano" como produto da imprensa – protestam contra Tatum não é pela manipulação da notícia e da emoção dos leitores, mas sim porque ele conseguiu o monopólio do acesso a Leo com suas maquinações. Mesmo o aparentemente inocente Herbie demonstra-se encantado com as teorias de Tatum e ansioso por segui-lo na fama, deixando de lado seus princípios.
O fracasso do filme é facilmente explicável, afinal dificilmente ele seria bem visto pela imprensa que se veria retratada nele – e com isto compartilha o destino de seu contemporâneo Cidadão Kane. Retrata também o gosto da massa, dos consumidores de notícias ansiosos por uma desgraça que lhes traga alguma emoção à vida, e por isto certamente também não agradou.
O filme tem um final dramático, no qual transparece um fundo moral que quase empobrece a trama com uma alegoria melada. Mas é sobretudo um final otimista porque demonstra alguma esperança de uma renovação ética do jornalismo. Em resenha clássica, William Shriver disse que o filme é para o jornalismo impresso o que outro clássico, Rede de intrigas (Network), é para a TV, ainda que a comparação brilhante seja talvez imprecisa.
Rede de intrigas – outro filme essencial aos jornalistas – é apenas uma atualização do filme de Wilder para a década de 70. A grande diferença é que Network não comporta a mesma esperança no final, porque já demonstra a informação em adiantado estado de mercantilização, não mais fazendo sentido senão como produto de uma indústria cultural, feita não mais para informar, mas apenas para ser consumida.
Se em 1951 Tatum era um caso extremo, hoje ele seria a regra absoluta de um jornalismo que não é só industrial por adotar modernos processos de produção e disciplina fabril, mas também porque não produz informação, e sim mercadoria. Hoje já não haveria espaço para Mr. Boot – o editor do jornal de Albuquerque que orgulhosamente exibe o quadro "Tell the truth" e tenta conter os excessos de Tatum –, porque sua visão de que a informação é um meio para as pessoas viverem melhor e não um fim em si mesmo já não tem mais vez no jornalismo industrial moderno.
"peter yates, o fera de bullit"
com medo de não colar em comentários, vim por aqui.
diferença da porra, nada a ver com "o crime de num sei quem". o nome é esse. de 73,
como vi na tv, deve ter sido por volta dos 80, final dos 70. muito bom, estiloso, sem
as bombas e corre-corre dos de hoje. é lento, pretensioso quase, tipo aquilo que o michael
mann tentou com " fogo contra fogo". reparem na roubada do filme por richard jordan.
tks.
chico.
O melhor do cinema está aqui!
Conheça o ranking dos melhores filmes de todos os tempos por:
gênero
década
país
diretor
ator
Busca filme OK busca avançada
Os Amigos de Eddie Coyle
Ranking: n/a
Média: 6.54
Direção:
Peter Yates
Ano:
1973
País:
Estados Unidos
Gênero:
Policial, Thriller
Duração:
102 min. / cor
Título Original:
The Friends of Eddie Coyle
Elenco:
Robert Mitchum, Peter Boyle, Richard Jordan, Steven Keats, Alex Rocco, Mitchell Ryan, Joe Santos, Peter MacLean, Kevin O'Morrison, Marvin Lichterman
diferença da porra, nada a ver com "o crime de num sei quem". o nome é esse. de 73,
como vi na tv, deve ter sido por volta dos 80, final dos 70. muito bom, estiloso, sem
as bombas e corre-corre dos de hoje. é lento, pretensioso quase, tipo aquilo que o michael
mann tentou com " fogo contra fogo". reparem na roubada do filme por richard jordan.
tks.
chico.
O melhor do cinema está aqui!
Conheça o ranking dos melhores filmes de todos os tempos por:
gênero
década
país
diretor
ator
Busca filme OK busca avançada
Os Amigos de Eddie Coyle
Ranking: n/a
Média: 6.54
Direção:
Peter Yates
Ano:
1973
País:
Estados Unidos
Gênero:
Policial, Thriller
Duração:
102 min. / cor
Título Original:
The Friends of Eddie Coyle
Elenco:
Robert Mitchum, Peter Boyle, Richard Jordan, Steven Keats, Alex Rocco, Mitchell Ryan, Joe Santos, Peter MacLean, Kevin O'Morrison, Marvin Lichterman
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
"nada vêzes nada"
tá ficando sem graça, só eu produzo nesta porra. a preguiça é um dos sete.
sim, zé, quanto ao telefonema sobre "o salário do medo", esqueça. é em vhs, eu ainda tenho
o aparelho, só que aparece o play, mas a sintonia não teve jeito. fizemos tudo. estou devol-
vendo ao amigo amanhã. já informei que não tem na mil vídeos. quer que eu procure nas
demais, já que pirata só de "tropa de elite" prá cá.
chico.
sim, zé, quanto ao telefonema sobre "o salário do medo", esqueça. é em vhs, eu ainda tenho
o aparelho, só que aparece o play, mas a sintonia não teve jeito. fizemos tudo. estou devol-
vendo ao amigo amanhã. já informei que não tem na mil vídeos. quer que eu procure nas
demais, já que pirata só de "tropa de elite" prá cá.
chico.
"a montanha dos sete abutres"
billy wilder é austríaco, como fred zinemann, que também está entre os grandes com
pelo menos treis pérolas("matar ou morrer", "a um passo da eternidade" e "dia do chacal").
o trio de ouro de wilder é formado por "crepúsculo dos deuses"(melhor retrato, análise, dis-
secação da fama, seja a de hollywood, seu cenário ou outra qualquer desta vida; este e "se
meu apartamento falasse", para uns, ou "quanto mais quente melhor", para outros.
porque(esta pergunta não é só minha, é de muitos) tantos atores fazem/fizeram sempre o mesmo papel, como john wayne, marlon brando, lima duarte, clint eastwood, marcello mas-
troianni, alain delon e outros menos votados? arrisco: é que em certo ponto da carreira e aí,
na sua grande maioria, no início, alguém descobriu(ou ele mesmo, ou o diretor, ou o produtor,
ou o estúdio, a industria, enfim) que eles faziam ou fizeram tão bem aquele tipo, que não pre-
cisavam mudar, passaram a escrever roteiros para eles, moldados naquele ápice. com wayne,
claro que foi john ford já "no tempo das diligências"; brando desde a broadway de "um bonde
chamado desejo", em seu primeiro filme "espíritos indômitos", "uma rua chamada pecado" ou
até "sindicato dos ladrões"; não passa daí, só mudou a cara no "godfather", por conta da boca
cheia de algodão; o liminha de zeca diabo; o clint e sua cara de gêlo que não derreteu nem nos desertos de leone. e por aí vai.
não é o caso de douglas, filho de imigrantes judeus russos, nascido em amsterdan(nova york),
a vida lhe deu muita força e intensidade, mostradas em todo filme seu e que apesar da cara de
mau e careta consequente, passou a emoção como ninguém, que é o que vale numa interpreta-
ção. às vezes exagerado, quando domado por mestres como kubrick, que o escolheu para dois
de seus maiores clássicos: "glória feita de sangue" e "spartacus" ou wilder, neste caso, alterna
sua força com cinismo e até ternura(por leo, o soterrado). e a academia deu um oscar pro michael e nunca deu prá ele, né foda? bando de velhos gagás, eternamente atrás do herói ame-
ricano(james stewart, kevin costner, tom hanks), bom moço, boa índole, honrado.
douglas nunca foi nada disso. ele é sim um super-herói. como é que voce chega numa cidade-
zinha no cu do mundo, na redação do único jornal, com aquela arrogância, conseguindo emprego
com salário acima do pedido e depois de onze demissões? manipula e domina todos, inclusive e
principalmente a lei, o xerife? faz a cabeça do menino recém formado em jornalismo. usa o coi-
tado do léo. e sua mulher, com garrafais quatro letras na testa: puta? se bem que aí tem um porém, leozinho sabia, tirou-a dum puteiro. é aquela velha questão: todo mundo quer ir pro
céu, agora morrer "qué" bom, ninguém quer. todavia 2: ela se insinua pro tatun e ele? rechaça
com dois tabefes, um em cada face. depois "cumeu", claro. ninguém é tão forte assim, mesmo
sendo-se amoral. wilder é um dos roteiristas, desconfio que ele deve ter visto "o invencível"(clássico de 49 sobre box, fama, ostracismo,) e criou o tatun pro kirk.
imprensa marron, sensacionalismo, manipulação do fato/notícia? é, é sim, é isso aí, mas a hu-
manidade tá lá(literalmente), trezentas mil pessoas e tudo que carregam, os tais sete pecados
capitais. afinal, acho que não por acaso o nome do monte que soterra leo é a tal, com sua
maldição da montanha dos sete abutres.
zé, meu grande jornalista, voce vai vibrar. todos devem ver.
chico.
pelo menos treis pérolas("matar ou morrer", "a um passo da eternidade" e "dia do chacal").
o trio de ouro de wilder é formado por "crepúsculo dos deuses"(melhor retrato, análise, dis-
secação da fama, seja a de hollywood, seu cenário ou outra qualquer desta vida; este e "se
meu apartamento falasse", para uns, ou "quanto mais quente melhor", para outros.
porque(esta pergunta não é só minha, é de muitos) tantos atores fazem/fizeram sempre o mesmo papel, como john wayne, marlon brando, lima duarte, clint eastwood, marcello mas-
troianni, alain delon e outros menos votados? arrisco: é que em certo ponto da carreira e aí,
na sua grande maioria, no início, alguém descobriu(ou ele mesmo, ou o diretor, ou o produtor,
ou o estúdio, a industria, enfim) que eles faziam ou fizeram tão bem aquele tipo, que não pre-
cisavam mudar, passaram a escrever roteiros para eles, moldados naquele ápice. com wayne,
claro que foi john ford já "no tempo das diligências"; brando desde a broadway de "um bonde
chamado desejo", em seu primeiro filme "espíritos indômitos", "uma rua chamada pecado" ou
até "sindicato dos ladrões"; não passa daí, só mudou a cara no "godfather", por conta da boca
cheia de algodão; o liminha de zeca diabo; o clint e sua cara de gêlo que não derreteu nem nos desertos de leone. e por aí vai.
não é o caso de douglas, filho de imigrantes judeus russos, nascido em amsterdan(nova york),
a vida lhe deu muita força e intensidade, mostradas em todo filme seu e que apesar da cara de
mau e careta consequente, passou a emoção como ninguém, que é o que vale numa interpreta-
ção. às vezes exagerado, quando domado por mestres como kubrick, que o escolheu para dois
de seus maiores clássicos: "glória feita de sangue" e "spartacus" ou wilder, neste caso, alterna
sua força com cinismo e até ternura(por leo, o soterrado). e a academia deu um oscar pro michael e nunca deu prá ele, né foda? bando de velhos gagás, eternamente atrás do herói ame-
ricano(james stewart, kevin costner, tom hanks), bom moço, boa índole, honrado.
douglas nunca foi nada disso. ele é sim um super-herói. como é que voce chega numa cidade-
zinha no cu do mundo, na redação do único jornal, com aquela arrogância, conseguindo emprego
com salário acima do pedido e depois de onze demissões? manipula e domina todos, inclusive e
principalmente a lei, o xerife? faz a cabeça do menino recém formado em jornalismo. usa o coi-
tado do léo. e sua mulher, com garrafais quatro letras na testa: puta? se bem que aí tem um porém, leozinho sabia, tirou-a dum puteiro. é aquela velha questão: todo mundo quer ir pro
céu, agora morrer "qué" bom, ninguém quer. todavia 2: ela se insinua pro tatun e ele? rechaça
com dois tabefes, um em cada face. depois "cumeu", claro. ninguém é tão forte assim, mesmo
sendo-se amoral. wilder é um dos roteiristas, desconfio que ele deve ter visto "o invencível"(clássico de 49 sobre box, fama, ostracismo,) e criou o tatun pro kirk.
imprensa marron, sensacionalismo, manipulação do fato/notícia? é, é sim, é isso aí, mas a hu-
manidade tá lá(literalmente), trezentas mil pessoas e tudo que carregam, os tais sete pecados
capitais. afinal, acho que não por acaso o nome do monte que soterra leo é a tal, com sua
maldição da montanha dos sete abutres.
zé, meu grande jornalista, voce vai vibrar. todos devem ver.
chico.
domingo, 11 de novembro de 2007
"o artista não pode morrer"
é verdade. taí "cassino royale" que não me deixa mentir.
142 minutos, perdi os primeiros 15, no flamengo. aquela coisa espetacular como sempre, mas como o telecine tá dando uma canja de 9 a 20 deste mês, deverei revê-lo na íntegra e legendado;
hoje foi dublado, no pipoca, o que é ruin por um lado e bom por outro, neste caso por ex., de
filme de ação. filmes legendados são filmes lidos, não assistidos, importante para se ouvir vozes
como a de brando ou sotaques como o de sean. filmes dublados são filmes vistos, no caso de puro entretenimento, é melhor.
no começo(no 16º), quando vi o craig foi aquele choque e eu disse porra fizeram a escolha errada, achei muito marombado, meio que operário, longe dos elegantes brosnam e moore e a
anos luz do sean(e pensar que ian fleming foi contra a escolha dele para viver seu agente, pre-
feria david niven, que como é do conhecimento de v. sas. fez o primeiro cassino royale nos 60,
de brincadeirinha). muito albino, muito biquinho, camisinha de manga curta, mostrando os mús-
culos(essa coisa de viado((vide e.mail com este título)); mas não é que ofiladaputa cresce com o filme e acaba convencendo. dizem que já assinou contrato para mais quatro, o próximo em pré-produção dirigido por crhistopher nolan, de "o grande truque".
o filme é bom prá porra. eu fiquei muito feliz - entre outras coisas - porque nunca vi ninguém beber tanto... porra o james toma até rum(imagine quanto os fabricantes desse destilado não pagaram para incluí-lo entre seus drinques). é bem verdade que ele desliza perigosamente na
tênue linha da conversa mole, do discutir a relação, na porra da psicologia, mas se sai. outra
coisa, o imortal agente é humano agora e como tal falha, erra, se apaixona.
arretado: o "my name is bond, james bond" ele diz no final, prá fudê(cuidado revisor de merda)
o sujeito. agora a eva, tão bem em sua nudez cheia de penteio mostrada por bertolucci, quase
desapercebida em "cruzada", me pareceu com pouca saúde. já a jumenta do começo, do cavalo
na praia é pá-se-fudê!
chico.
142 minutos, perdi os primeiros 15, no flamengo. aquela coisa espetacular como sempre, mas como o telecine tá dando uma canja de 9 a 20 deste mês, deverei revê-lo na íntegra e legendado;
hoje foi dublado, no pipoca, o que é ruin por um lado e bom por outro, neste caso por ex., de
filme de ação. filmes legendados são filmes lidos, não assistidos, importante para se ouvir vozes
como a de brando ou sotaques como o de sean. filmes dublados são filmes vistos, no caso de puro entretenimento, é melhor.
no começo(no 16º), quando vi o craig foi aquele choque e eu disse porra fizeram a escolha errada, achei muito marombado, meio que operário, longe dos elegantes brosnam e moore e a
anos luz do sean(e pensar que ian fleming foi contra a escolha dele para viver seu agente, pre-
feria david niven, que como é do conhecimento de v. sas. fez o primeiro cassino royale nos 60,
de brincadeirinha). muito albino, muito biquinho, camisinha de manga curta, mostrando os mús-
culos(essa coisa de viado((vide e.mail com este título)); mas não é que ofiladaputa cresce com o filme e acaba convencendo. dizem que já assinou contrato para mais quatro, o próximo em pré-produção dirigido por crhistopher nolan, de "o grande truque".
o filme é bom prá porra. eu fiquei muito feliz - entre outras coisas - porque nunca vi ninguém beber tanto... porra o james toma até rum(imagine quanto os fabricantes desse destilado não pagaram para incluí-lo entre seus drinques). é bem verdade que ele desliza perigosamente na
tênue linha da conversa mole, do discutir a relação, na porra da psicologia, mas se sai. outra
coisa, o imortal agente é humano agora e como tal falha, erra, se apaixona.
arretado: o "my name is bond, james bond" ele diz no final, prá fudê(cuidado revisor de merda)
o sujeito. agora a eva, tão bem em sua nudez cheia de penteio mostrada por bertolucci, quase
desapercebida em "cruzada", me pareceu com pouca saúde. já a jumenta do começo, do cavalo
na praia é pá-se-fudê!
chico.
"mcqueen"
"mcqueen"
"mcqueen" só para fechar. quem não viu, veja. o caba é bom.ou zé, "jade" é do w. friedcken? tem uma perseguição longa e muito bem feita também.o filme é bom, tem a magrela tesuda e safada da linda farentino em cenas bem quentes,o chazz e o sarará/albino davi numseioquê de n.y.contra o crime, como protagonista. eunão gosto de quem vem da tv e muito menos desse rapaz. tem hora que voce pensa - comele prestes a desabar, cair prá trás ou pra frente, de tão magro e pálido - kele tá com aids. é um bom policial e ainda tem o richard crenna como o governador pecador. agora, de carro, a sequência antológica e definitiva é a de "bullit".chico. sim.... e os "enigmas indecifráveis" abaixo, gostaram?BULLIT: Título: Bullit Ano: Peter Yates Realizador: 1968 Bullit é um policial nostálgico, como já não se faz. O ambiente dos filmes da década de 70 é uma coisa indescritível e de uma remeniscência especial, capaz de tornar um filme num objecto de culto notável. Steve McQueen é ele próprio um objecto de culto. Consequentemente, Bullit é um verdadeiro filme de culto. Prova disso são as influências que vemos em filmes contemporâneos, como vemos nos filmes de Tarantino (nomeadamente Jackie Brown). Frank Bullit (Steve McQueen)é um tenente encarregado de proteger durante dois dias uma importante testemunha. Quando esta é abatida, juntamente com um dos seus companheiros, Bullit parte para uma determinada vendeta - e tem quarenta horas para a executar. A tarefa vem a revelar-se ainda mais difícil do que parecia, com a trama a enrolar-se numa teia de inigmas indicifráveis. Bullit é a génese do herói do cinema de acção, muito à semelhança do seu contemporâneo Shaft, mas mais discreto. Muito mais discreto, que chega a ser às vezes bastante monótono. Mas Steve McQueen, tal como todo o filme, é bastante cool, todo ele é uma encarnação de um estilo especial. E a cena da perseguição de carros é verdadeiramente memorável, que muitos tentaram recriar, mas nunca com o mesmo brilhantismo, como é o caso das famosas, e muito boas também, cenas de The Italian Job e de Ronin. Bullit é uma lição para qualquer realizador de policiais e é obrigatório para os apreciadores do género.
"mcqueen" só para fechar. quem não viu, veja. o caba é bom.ou zé, "jade" é do w. friedcken? tem uma perseguição longa e muito bem feita também.o filme é bom, tem a magrela tesuda e safada da linda farentino em cenas bem quentes,o chazz e o sarará/albino davi numseioquê de n.y.contra o crime, como protagonista. eunão gosto de quem vem da tv e muito menos desse rapaz. tem hora que voce pensa - comele prestes a desabar, cair prá trás ou pra frente, de tão magro e pálido - kele tá com aids. é um bom policial e ainda tem o richard crenna como o governador pecador. agora, de carro, a sequência antológica e definitiva é a de "bullit".chico. sim.... e os "enigmas indecifráveis" abaixo, gostaram?BULLIT: Título: Bullit Ano: Peter Yates Realizador: 1968 Bullit é um policial nostálgico, como já não se faz. O ambiente dos filmes da década de 70 é uma coisa indescritível e de uma remeniscência especial, capaz de tornar um filme num objecto de culto notável. Steve McQueen é ele próprio um objecto de culto. Consequentemente, Bullit é um verdadeiro filme de culto. Prova disso são as influências que vemos em filmes contemporâneos, como vemos nos filmes de Tarantino (nomeadamente Jackie Brown). Frank Bullit (Steve McQueen)é um tenente encarregado de proteger durante dois dias uma importante testemunha. Quando esta é abatida, juntamente com um dos seus companheiros, Bullit parte para uma determinada vendeta - e tem quarenta horas para a executar. A tarefa vem a revelar-se ainda mais difícil do que parecia, com a trama a enrolar-se numa teia de inigmas indicifráveis. Bullit é a génese do herói do cinema de acção, muito à semelhança do seu contemporâneo Shaft, mas mais discreto. Muito mais discreto, que chega a ser às vezes bastante monótono. Mas Steve McQueen, tal como todo o filme, é bastante cool, todo ele é uma encarnação de um estilo especial. E a cena da perseguição de carros é verdadeiramente memorável, que muitos tentaram recriar, mas nunca com o mesmo brilhantismo, como é o caso das famosas, e muito boas também, cenas de The Italian Job e de Ronin. Bullit é uma lição para qualquer realizador de policiais e é obrigatório para os apreciadores do género.
"mustang bullit"
taí a fera.parece ou é igual ao velho. barato,preço do nosso vectra.
chico.
p.s. - mas quiporra não saíram as fotos. quem for tarado como eu e quiser ver a força do bicho,
é só entrar no google, buscar bullit, acho que é o primeiro site, carplace, logo abaixo de
cinebrasil(oi nós aí, seu chico)!
Ford Mustang Bullit 2008 - Edição Limitada
8 Nov, 2007 Ford
A Ford apresentou oficialmente imagens e detalhes oficiais do novo Ford Mustang Bullitt, edição limitada e comemorativa de 40 anos do lançamento do filme que tornou o modelo original famoso. O filme policial Bullit foi estrelado por Steve McQueen e por um Mustang GT 1968, protagonizando clássicas cenas de perseguição.
A nova edição foi totalmente inspirada na versão original, trazendo um estilo retrô, sendo oferecido inclusive na mesma cor que aparece no filme, verde escura.
O Mustang Bullit 2008 é equipado com um motor 4.6 V8 de 315 cv e 44,95 kgfm de torque a 6.500 rpm, um dos mais modernos da montadora.
Outras modificações foram realizadas com o auxílio das tecnologias atuais e testes aerodinâmicos, sendo as principais ficaram por conta da modificação do chassi e suspensão para garantir maior estabilidade e balanceamento.
O interior traz bancos em couro preto carvão e acabamento em tom metálico. As rodas alloy são desenhadas com inspiração em versões dos anos 60, com pneus na medida 235/50ZR 18 BF.
Como já era esperado, o modelo será comercializado nos E.U.A. Se você pretende importar uma unidade, se apresse, pois apenas 7.700 unidades do Mustang Bullitt serão produzidas, com preço sugerido para venda de US$ 31.075 (cerca de R$ 63 mil).
chico.
p.s. - mas quiporra não saíram as fotos. quem for tarado como eu e quiser ver a força do bicho,
é só entrar no google, buscar bullit, acho que é o primeiro site, carplace, logo abaixo de
cinebrasil(oi nós aí, seu chico)!
Ford Mustang Bullit 2008 - Edição Limitada
8 Nov, 2007 Ford
A Ford apresentou oficialmente imagens e detalhes oficiais do novo Ford Mustang Bullitt, edição limitada e comemorativa de 40 anos do lançamento do filme que tornou o modelo original famoso. O filme policial Bullit foi estrelado por Steve McQueen e por um Mustang GT 1968, protagonizando clássicas cenas de perseguição.
A nova edição foi totalmente inspirada na versão original, trazendo um estilo retrô, sendo oferecido inclusive na mesma cor que aparece no filme, verde escura.
O Mustang Bullit 2008 é equipado com um motor 4.6 V8 de 315 cv e 44,95 kgfm de torque a 6.500 rpm, um dos mais modernos da montadora.
Outras modificações foram realizadas com o auxílio das tecnologias atuais e testes aerodinâmicos, sendo as principais ficaram por conta da modificação do chassi e suspensão para garantir maior estabilidade e balanceamento.
O interior traz bancos em couro preto carvão e acabamento em tom metálico. As rodas alloy são desenhadas com inspiração em versões dos anos 60, com pneus na medida 235/50ZR 18 BF.
Como já era esperado, o modelo será comercializado nos E.U.A. Se você pretende importar uma unidade, se apresse, pois apenas 7.700 unidades do Mustang Bullitt serão produzidas, com preço sugerido para venda de US$ 31.075 (cerca de R$ 63 mil).
sábado, 10 de novembro de 2007
GISELLE ITIÉ E O ILUSIONISTA
A Jessica Biel é bonita e uma bela atriz, sem dúvida. É sósia dessa mexicana-brasileira chamada Giselle Itié. Olha o grau da morena!
A Biel é famosa pela bunda latina. E essa cigana aí?
O ilusionista. Vamos esquecer o Giamatti e o Edward Norton. São bons mesmo. Ô Chico, o Norton tá ficando careteiro depois que contracenou com o De Niro?
Quem fez um papel bom nesse filme foi o Rufus não sei o quê, o príncipe herdeiro.
Ele gosta de aparecer nuns telecines épicos e noutros "b".
Agora, a tal de Biel toma conta da tela de tão gostosa.
Boa. Mas nós temos a quase nossa, Itié.
Vamopafrente. As duas vão aparecer por aí.
A Biel é famosa pela bunda latina. E essa cigana aí?
O ilusionista. Vamos esquecer o Giamatti e o Edward Norton. São bons mesmo. Ô Chico, o Norton tá ficando careteiro depois que contracenou com o De Niro?
Quem fez um papel bom nesse filme foi o Rufus não sei o quê, o príncipe herdeiro.
Ele gosta de aparecer nuns telecines épicos e noutros "b".
Agora, a tal de Biel toma conta da tela de tão gostosa.
Boa. Mas nós temos a quase nossa, Itié.
Vamopafrente. As duas vão aparecer por aí.
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
"o comboio do medo"
nunca vi. assistí "o salário do medo", de henri georges cluzout, com yves montand. grande, entra
em qualquer lista dos melhores. a ação se passa num deserto montanhoso, estradinhas miseráveis, cheias de penhascos e precipícios(áfrica. argélia?) suspense quase horror. muito bem feito, uma obra prima. voces devem ver.
curiosidade: sobre este d o w.f. é que desde quando voce falou a primeira vez, eu achei que o cara(vogner?) tinha se enganado, que o diretor era john frankenheimer. é que eu vi num daqueles directors("os diretores"), que passam nas madrugadas, acho que no universal, com entrevistas, depoimentos dos caras e na minha mente/lembrança só vinha o john f. vou
fuçar. se eu não estiver louco, acho que ele começou e saíu por questão de saúde(infarto?).
se tiver ele naquela locadora, vou pegar. estou curioso, apesar de não crer ser superior ao
francês.
bora.
chico.
O Comboio do Medo (1977)
Em nome da ambiçãoFracasso astronômico de William Friedkin adaptou O Salário do Medo com muito mais realismo que o originalA sina do remake é permanecer à sombra do original, até que revisionistas arrependidos -um vício dos críticos surgidos após 1983- resolvam fazer justiça anos depois, pesando o valor da pretensa “imitação”. Foi este o caso do excelente O Comboio do Medo, tentativa de William Friedkin repetir o sucesso de O Exorcista, desta vez com adaptação do clássico cinematográfico de Henri-Georges Clouzot. Perfeccionista doentio, o americano aproveitou a linha-mestra do script original para retocar a obra com mais ação e menos profundidade psicológica, aspecto que não prejudica a releitura.O filme começa desconexo, bastante confuso, expondo os episódios que levam quatro personagens distintos -todos em situações que exigem a fuga imediata dos seus respectivos países- a procurarem refúgio numa empresa petrolífera sul-americana. Lá, num fim-de-mundo de condições sub-humanas, aceitam o desafio de transportar nitroglicerina volátil em dois caminhões caindo aos pedaços por uma selva tropical de relevo traiçoeiro.Roy Scheider -na pele do ex-gangster Jackie Scanlon- dirige um dos veículos, seguido de perto pelo árabe Kassem. Cada qual é acompanhado por um navegador que também se reveza ao volante. É quando O Comboio do Medo realmente entra nos eixos, deixando para trás um primeiro terço incongruente e desprovido de ritmo. Na jornada do quarteto, a geografia da floresta contribui para o agravamento da situação num cenário assolado por borrascas impiedosas, lama e empecílios de toda sorte.Obstinados para levar a carga explosiva até seu destino, Scanlon, Victor Manzon, Nilo e Kassem entregam as próprias vidas ao sabor das circunstâncias que mostram-se cada vez mais difíceis. Nesse abismo paradoxal, onde esperança e desalento chocam-se o tempo todo sem possibilidade de retorno, os quatro personagens tem a Natureza como reflexo conturbado dos seus fantasmas interiores, sombras ameaçadoras ampliadas a cada dificuldade surgida.Que espectadores desavisados não esperem condescendência de Friedkin: avesso aos caminhos hollywoodianos do contentamento, amargo e -tal como em O Exorcista- dado a desfechos perversos, ele providencia um dos mais inusitados finais para a fita. Não à toa, O Comboio do Medo teve desempenho vergonhoso nas bilheterias da época, lançando o próprio nome do realizador ao esquecimento. Atenção!Parte do impacto do filme pode ser atribuído à excelente trilha-sonora do grupo alemão Tangerine Dream, uma obra-prima do gênero.SorcererDireção: William FriedkinCom: Roy Scheider, Bruno Cremer, Francisco RabalDuração: 121 min. Meio: DVDDistribuição: Columbia PicturesQualidade da Cópia Analisada: BoaÍndice de Raridade: **
em qualquer lista dos melhores. a ação se passa num deserto montanhoso, estradinhas miseráveis, cheias de penhascos e precipícios(áfrica. argélia?) suspense quase horror. muito bem feito, uma obra prima. voces devem ver.
curiosidade: sobre este d o w.f. é que desde quando voce falou a primeira vez, eu achei que o cara(vogner?) tinha se enganado, que o diretor era john frankenheimer. é que eu vi num daqueles directors("os diretores"), que passam nas madrugadas, acho que no universal, com entrevistas, depoimentos dos caras e na minha mente/lembrança só vinha o john f. vou
fuçar. se eu não estiver louco, acho que ele começou e saíu por questão de saúde(infarto?).
se tiver ele naquela locadora, vou pegar. estou curioso, apesar de não crer ser superior ao
francês.
bora.
chico.
O Comboio do Medo (1977)
Em nome da ambiçãoFracasso astronômico de William Friedkin adaptou O Salário do Medo com muito mais realismo que o originalA sina do remake é permanecer à sombra do original, até que revisionistas arrependidos -um vício dos críticos surgidos após 1983- resolvam fazer justiça anos depois, pesando o valor da pretensa “imitação”. Foi este o caso do excelente O Comboio do Medo, tentativa de William Friedkin repetir o sucesso de O Exorcista, desta vez com adaptação do clássico cinematográfico de Henri-Georges Clouzot. Perfeccionista doentio, o americano aproveitou a linha-mestra do script original para retocar a obra com mais ação e menos profundidade psicológica, aspecto que não prejudica a releitura.O filme começa desconexo, bastante confuso, expondo os episódios que levam quatro personagens distintos -todos em situações que exigem a fuga imediata dos seus respectivos países- a procurarem refúgio numa empresa petrolífera sul-americana. Lá, num fim-de-mundo de condições sub-humanas, aceitam o desafio de transportar nitroglicerina volátil em dois caminhões caindo aos pedaços por uma selva tropical de relevo traiçoeiro.Roy Scheider -na pele do ex-gangster Jackie Scanlon- dirige um dos veículos, seguido de perto pelo árabe Kassem. Cada qual é acompanhado por um navegador que também se reveza ao volante. É quando O Comboio do Medo realmente entra nos eixos, deixando para trás um primeiro terço incongruente e desprovido de ritmo. Na jornada do quarteto, a geografia da floresta contribui para o agravamento da situação num cenário assolado por borrascas impiedosas, lama e empecílios de toda sorte.Obstinados para levar a carga explosiva até seu destino, Scanlon, Victor Manzon, Nilo e Kassem entregam as próprias vidas ao sabor das circunstâncias que mostram-se cada vez mais difíceis. Nesse abismo paradoxal, onde esperança e desalento chocam-se o tempo todo sem possibilidade de retorno, os quatro personagens tem a Natureza como reflexo conturbado dos seus fantasmas interiores, sombras ameaçadoras ampliadas a cada dificuldade surgida.Que espectadores desavisados não esperem condescendência de Friedkin: avesso aos caminhos hollywoodianos do contentamento, amargo e -tal como em O Exorcista- dado a desfechos perversos, ele providencia um dos mais inusitados finais para a fita. Não à toa, O Comboio do Medo teve desempenho vergonhoso nas bilheterias da época, lançando o próprio nome do realizador ao esquecimento. Atenção!Parte do impacto do filme pode ser atribuído à excelente trilha-sonora do grupo alemão Tangerine Dream, uma obra-prima do gênero.SorcererDireção: William FriedkinCom: Roy Scheider, Bruno Cremer, Francisco RabalDuração: 121 min. Meio: DVDDistribuição: Columbia PicturesQualidade da Cópia Analisada: BoaÍndice de Raridade: **
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
TO LIVE AND DIE IN L.A.
É bom. Realista. A cena da perseguição de carro está entre as melhores, junto de Operação França, do mesmo diretor, e do Bullit (né Chicão?), com Steve Mcqueen. Bem lembrado.
O policial "artista" (marca registrada: cinebrasilcajueiro) morre quando já está próximo de encerrar o caso da sua vida. Tiro no meio da testa. O cara do comentário falou certo. Morre sem ápice, sem suspense que prepare o expectador ou qualquer coisa do tipo. Leva um balaço quando ninguém esperava. Paselascar. O certinho medroso leva a cabo a vingança e ainda fica com a mulher do "artista". E o Willem Dafoe? Novo igual a gente naquela época.
Já nasceu com a cara de mau, pra fazer os melhores vilões do cinema, incluindo o Duende Verde recente, no Homem-Aranha.
Já pensou se fosse no Cinebrasil do Seu Chiquinho? O cinema ia ser quebrado todinho novamente, como ocorreu com a história de Bily, The Kid. Em Cajueiro, artista morrendo no filme só mesmo em Paixão de Cristo. Claro, porque envivece e é o bom, é o cara.
Cinema de primeira o Viver e Morrer em Los Angeles.
Zé, de Loango, Cajueiro.
O policial "artista" (marca registrada: cinebrasilcajueiro) morre quando já está próximo de encerrar o caso da sua vida. Tiro no meio da testa. O cara do comentário falou certo. Morre sem ápice, sem suspense que prepare o expectador ou qualquer coisa do tipo. Leva um balaço quando ninguém esperava. Paselascar. O certinho medroso leva a cabo a vingança e ainda fica com a mulher do "artista". E o Willem Dafoe? Novo igual a gente naquela época.
Já nasceu com a cara de mau, pra fazer os melhores vilões do cinema, incluindo o Duende Verde recente, no Homem-Aranha.
Já pensou se fosse no Cinebrasil do Seu Chiquinho? O cinema ia ser quebrado todinho novamente, como ocorreu com a história de Bily, The Kid. Em Cajueiro, artista morrendo no filme só mesmo em Paixão de Cristo. Claro, porque envivece e é o bom, é o cara.
Cinema de primeira o Viver e Morrer em Los Angeles.
Zé, de Loango, Cajueiro.
sábado, 3 de novembro de 2007
Viver e morrer no cinema de William Friedkin
Essa é a parte final da resenha desse cara aí. Tava muito cansativa, aí eu só colei essa parte. Tá boa.
Obs.:
O cara fala em "postura misantrópica". Que peste é isso?
Fui ao "amigo", que o Chicão chama de "pai" (Aurélio, viu?):
Misantropia.
[Do gr. misanthropía.]
S. f. 1. Aversão à sociedade, aos homens; antropofobia.
[Antôn.: filantropia (1).]
2. Melancolia, hipocondria.
Por Francis Vogner dos Reis
Dois filmes sintetizaram melhor todo o cinema de William Friedkin e o fizeram um dos maiores diretores de seu tempo: O Comboio do Medo, filmado em 1977, e Viver e Morrer em Los Angeles, de 1985. Ambos tiveram versões diferentes de montagem. A que ficou de Viver e Morrer em Los Angeles é a que desejava o diretor, mas também ninguém em sã consciência encamparia a defesa do final sugerido pelos produtores, com os protagonistas (ambos vivos) no Alasca. O Comboio do Medo foi uma co-produção européia, teve duas versões, a que ficou mais conhecida é a versão americana.
Existem semelhanças entre Viver e Morrer em Los Angeles e O Comboio do Medo, mas também diferenças formais fundamentais. Os dois filmes tem fluxos de imagem completamente diferentes. Viver e Morrer tem um fluxo de constante movimento retilíneo (em direção ao abismo), importante para um trabalho no qual o que é central é um movimento permanente de perdição. Já O Comboio do Medo lida com um movimento em que impera a dificuldade do escoamento de um fluxo de imagens. A montagem vai construir blocos de ação, não uma ação contínua, nada mais natural para um filme em que o esforço único (e estéril em certo sentido), é o da sobrevivência.
Mas a questão comum dos dois filmes é a seguinte: viver é a convivência com o mal (que é íntimo) e a eminência da morte. No prólogo de Viver e Morrer dois policiais escapam de um homem-bomba, mais à frente um desses personagens é assassinado, quando aparentemente sua missão havia acabado (finalmente aposentado). A imagem do protagonista Richard Chance (William Petersen) pulando de bung jump é repetida em diversos momentos. Essa é a moral: não pula-se para morrer, mas é sabido que a morte é sempre uma possibilidade. Escapa-se da morte também na perseguição de carros, a maior da história do cinema, maior até mesmo do que a tão propalada perseguição do belo Operação França. O fato é que Viver e Morrer em Los Angeles começa e termina em movimento.
Em O Comboio do Medo, os dois protagonistas fogem da morte em seus países natais (EUA e França), para um fim de mundo em uma ditadura na América Central. Ali também, a morte está a cada esquina. São escalados, com outros dois homens, para transportar explosivos em uma trajetória em que a sobrevivência é quase impossível, seja por causa da própria natureza, seja por causa de guerrilheiros, seja por mera obra do acaso. Com sua objetividade quase documental (seca, direta), O Comboio do Medo começa e termina em situações extremas e sem uma saída conciliatória.
As morte dos protagonistas dos dois filmes no entanto são estúpidas. Não existe uma preparação da narrativa para a morte de seus (anti) heróis, não há uma carga mítica em suas mortes, não existe aquela obsessão ritual do ato de morrer, tão comum à maioria dos filmes de gênero. Suas mortes são estúpidas porque elas simplesmente acontecem sem aviso prévio. Eles estão ali para viver ou morrer, o embate com os antagonistas não são a luta do bem contra o mal (ninguém merece morrer, por assim dizer), é quase como um pacto entre os personagens, uma “moral dos homens”, assim como também visto em Operação Franç. Portanto, foge-se de buscar legitimidade em alguma instância normalizadora (sociedade, leis, religião, pátria, família, até mesmo o amor).
Alguns personagens em ambos os filmes buscam-se manter imunes ao caos que os rodeia, mas fatalmente acabam sendo atingidos. O francês de O Comboio do Medo, em meio ao caos de um país em que a natureza do próprio sistema é podre (uma ditadura), volta constantemente seu pensamento à sua esposa, que nunca mais verá. O John Vukovich de Viver e Morrer em Los Angeles, tenta fazer o que é certo dentro de um sistema (a polícia) que não se preocupa exatamente em prezar pela ordem, e acaba por fim, se identificando com aquilo que evitava ser, e tomando o lugar do protagonista.
Essa luta é comum em todos os filmes de Friedkin. Em sua trajetória, não importando em qual fase, esse olhar pessimista não deve ser visto como algo que faça de seu diretor uma espécie de arauto do apocalipse, fechado à realidade e confortável em sua postura misantrópica. O que acontece, é que ele não se contenta com a mediocridade otimista que tende a fazer do “humanismo” algo complacente e uma visão de mundo que tende a nivelar tudo por baixo. Seu pessimismo inconformado é uma maneira de dizer que não estamos no melhor dos mundos e que o cinema, ferramenta que sofre a tentação de conciliar e confortar o homem (à esquerda e à direita), é antes, um meio de colocar todas as visões de mundo em crise. E essa postura, nada confortável, só os grandes artistas se arriscam a ter.
(O comboio do medo nunca assisti. É bom?)
Obs.:
O cara fala em "postura misantrópica". Que peste é isso?
Fui ao "amigo", que o Chicão chama de "pai" (Aurélio, viu?):
Misantropia.
[Do gr. misanthropía.]
S. f. 1. Aversão à sociedade, aos homens; antropofobia.
[Antôn.: filantropia (1).]
2. Melancolia, hipocondria.
Por Francis Vogner dos Reis
Dois filmes sintetizaram melhor todo o cinema de William Friedkin e o fizeram um dos maiores diretores de seu tempo: O Comboio do Medo, filmado em 1977, e Viver e Morrer em Los Angeles, de 1985. Ambos tiveram versões diferentes de montagem. A que ficou de Viver e Morrer em Los Angeles é a que desejava o diretor, mas também ninguém em sã consciência encamparia a defesa do final sugerido pelos produtores, com os protagonistas (ambos vivos) no Alasca. O Comboio do Medo foi uma co-produção européia, teve duas versões, a que ficou mais conhecida é a versão americana.
Existem semelhanças entre Viver e Morrer em Los Angeles e O Comboio do Medo, mas também diferenças formais fundamentais. Os dois filmes tem fluxos de imagem completamente diferentes. Viver e Morrer tem um fluxo de constante movimento retilíneo (em direção ao abismo), importante para um trabalho no qual o que é central é um movimento permanente de perdição. Já O Comboio do Medo lida com um movimento em que impera a dificuldade do escoamento de um fluxo de imagens. A montagem vai construir blocos de ação, não uma ação contínua, nada mais natural para um filme em que o esforço único (e estéril em certo sentido), é o da sobrevivência.
Mas a questão comum dos dois filmes é a seguinte: viver é a convivência com o mal (que é íntimo) e a eminência da morte. No prólogo de Viver e Morrer dois policiais escapam de um homem-bomba, mais à frente um desses personagens é assassinado, quando aparentemente sua missão havia acabado (finalmente aposentado). A imagem do protagonista Richard Chance (William Petersen) pulando de bung jump é repetida em diversos momentos. Essa é a moral: não pula-se para morrer, mas é sabido que a morte é sempre uma possibilidade. Escapa-se da morte também na perseguição de carros, a maior da história do cinema, maior até mesmo do que a tão propalada perseguição do belo Operação França. O fato é que Viver e Morrer em Los Angeles começa e termina em movimento.
Em O Comboio do Medo, os dois protagonistas fogem da morte em seus países natais (EUA e França), para um fim de mundo em uma ditadura na América Central. Ali também, a morte está a cada esquina. São escalados, com outros dois homens, para transportar explosivos em uma trajetória em que a sobrevivência é quase impossível, seja por causa da própria natureza, seja por causa de guerrilheiros, seja por mera obra do acaso. Com sua objetividade quase documental (seca, direta), O Comboio do Medo começa e termina em situações extremas e sem uma saída conciliatória.
As morte dos protagonistas dos dois filmes no entanto são estúpidas. Não existe uma preparação da narrativa para a morte de seus (anti) heróis, não há uma carga mítica em suas mortes, não existe aquela obsessão ritual do ato de morrer, tão comum à maioria dos filmes de gênero. Suas mortes são estúpidas porque elas simplesmente acontecem sem aviso prévio. Eles estão ali para viver ou morrer, o embate com os antagonistas não são a luta do bem contra o mal (ninguém merece morrer, por assim dizer), é quase como um pacto entre os personagens, uma “moral dos homens”, assim como também visto em Operação Franç. Portanto, foge-se de buscar legitimidade em alguma instância normalizadora (sociedade, leis, religião, pátria, família, até mesmo o amor).
Alguns personagens em ambos os filmes buscam-se manter imunes ao caos que os rodeia, mas fatalmente acabam sendo atingidos. O francês de O Comboio do Medo, em meio ao caos de um país em que a natureza do próprio sistema é podre (uma ditadura), volta constantemente seu pensamento à sua esposa, que nunca mais verá. O John Vukovich de Viver e Morrer em Los Angeles, tenta fazer o que é certo dentro de um sistema (a polícia) que não se preocupa exatamente em prezar pela ordem, e acaba por fim, se identificando com aquilo que evitava ser, e tomando o lugar do protagonista.
Essa luta é comum em todos os filmes de Friedkin. Em sua trajetória, não importando em qual fase, esse olhar pessimista não deve ser visto como algo que faça de seu diretor uma espécie de arauto do apocalipse, fechado à realidade e confortável em sua postura misantrópica. O que acontece, é que ele não se contenta com a mediocridade otimista que tende a fazer do “humanismo” algo complacente e uma visão de mundo que tende a nivelar tudo por baixo. Seu pessimismo inconformado é uma maneira de dizer que não estamos no melhor dos mundos e que o cinema, ferramenta que sofre a tentação de conciliar e confortar o homem (à esquerda e à direita), é antes, um meio de colocar todas as visões de mundo em crise. E essa postura, nada confortável, só os grandes artistas se arriscam a ter.
(O comboio do medo nunca assisti. É bom?)
SESSÃO CINE BRASIL
Viver e Morrer em Los Angeles, de William Friedkin.
HOJE, SÁBADO, DIA 3 DE NOVEMBRO, ÀS 19 HORAS, NA CASA DO GABRIEL (GRUTA DE LOURDES), E TAMBÉM AMANHÃ, DOMINGO, DIA 4, AO MEIO-DIA, NUM ALMOÇO EM HOMENAGEM AOS ANIVERSÁRIOS DE ZÉ E DONA LIA (6/11), NO MESMO LOCAL.
Tinha esquecido que era do fodão de "O Exorcista", melhor terror de todos os tempos.
Comprei no mercadinho do Abílio Diniz, promoça: 13 conto pra pagar no Dia de Reis. Por falar niso, a terceira edição da festa de Reis está garantida para o dia 4 de janeiro, na Cohab, como sempre.
Assistimos na casa do conjunto Eldorado, anos 80. O filme é de 85. Eu lembro da parte mais marcante: o "artista" (MARCA REGISTRADA: cinebrasilcajueiro), protagonista, William Peterson (do bom seriado CSI) morre na metade do filme. Quem leva adiante a caçada ao magnífico Willem Dafoe (bandidão) é o fracote do parceiro dele (sei não o nome). Só aí o filme já é diferente. O John Turturro (metido a astro, boca de caçapa) trabalha. Também o eterno coadjuvante para todas as ocasiões, Dean Stockwell.
Rapaz, tem um cara no elenco chamado Robert Downey (alguém conhece?, é o pai do cão chapado, o júnior?)
Ação como nos filmes de Walter Hill (é assim, Jão?).
Vamos assistir. Optem por uma das sessões e me liguem.
Zé, diretamente de Loango, Cajueiro-AL.
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
"barrabás"
obrigado, senhor! obrigado pela vida, pela sobrevida, pela semana santa e pelo dia de
finados. ao acordar, o dois(local, nem sei o nome) tá passando o ladrão.
sempre o odiei, aquele ódio, juvenil, infantil, por ter sido escolhido(ter ganho, então)
viver no lugar de jesus. bobagem.
o caba é bom e encarnado pelo tonhão, fica melhor.
o filme é marcante por vários motivos. um deles: é(vi agora, no "pai") de 62, portanto como vi no cinema(no plaza) no lançamento, devia ter uns treze anos(1), morava ao lado e estudava no
marista. foi tema de uma aula, o irmão carlos(que em muitos aspectos lembra o nosso carlos, o zé)
era professor de o.s.p.b.(a matéria, curricular, mas na verdade, de português, de literatura, de
arte, da vida, do caralho; o caba era bom), numa segunda-feira, perguntou: "quem viu barrabás
?" todo mundo. ele então matou a páu em cima do olhar de vitorio gassman para o barra/tonhão.
realmente, é uma das cenas mais marcantes do filme, talvez da carreira do v. g. e da história do
cristianismo. parece que foi a forma com que ele converteu o bandido.não lembro, hoje não vi,
o bonde já tava andando.
segundo: super-produção, muito em moda na época, mas diferente, pelo próprio personagem,
pelo realismo e pelos diálogos. agora, vi, ele na cruz, dizer(perdão, quem diz sou eu, este pobre
animal), declarar, no meio de uma porrada de crucificados: "é, vai doer, mas depois vamos
dormir e "boa sorte prá o mundo". eu gosto.
o terceiro, é que além do elenco correto, a começar pelo tonho mexicano e sua mesma cara de sempre com o cenho franzido, tem jack.
jack é um capítulo à parte. ele não é ele, é ela, a inominável. lembram de "shane". puta-qui-pariu
, apesar de ser um stevens e um dos maiores filmes da história da humanidade, só começa
quando ele(estréia, ainda Walter jack palance) entra em cena, incendiando e deixando nós com
medo. medo dela, a morte, fria, perigosa. de preto, fala pouco e não bebe, né foda?
neste, talvez nas melhores cenas de arena, num coliseu bem mais plausível que o dfigital de "gla-
diador", quando os escravos são jogados lá, no famoso "pão e circo", ele(ela) surge, montado
numa porrra duma biga, armado de uma rêde e com aquele elmo(?) que cobre o nariz, coisa,
que aliás ele nunca teve e, ao entrar, solta aquela risada(gaitada, lá em cajueiro), o canto da
morte.
imperdível.
bros.: se voces não têm tempo ou saco prá entrar no cinebrasil, ao menos critiquem, comentem.
(1) - esqueci, num sei o que queria dizer. bom, taí, tá dito.
chico.
finados. ao acordar, o dois(local, nem sei o nome) tá passando o ladrão.
sempre o odiei, aquele ódio, juvenil, infantil, por ter sido escolhido(ter ganho, então)
viver no lugar de jesus. bobagem.
o caba é bom e encarnado pelo tonhão, fica melhor.
o filme é marcante por vários motivos. um deles: é(vi agora, no "pai") de 62, portanto como vi no cinema(no plaza) no lançamento, devia ter uns treze anos(1), morava ao lado e estudava no
marista. foi tema de uma aula, o irmão carlos(que em muitos aspectos lembra o nosso carlos, o zé)
era professor de o.s.p.b.(a matéria, curricular, mas na verdade, de português, de literatura, de
arte, da vida, do caralho; o caba era bom), numa segunda-feira, perguntou: "quem viu barrabás
?" todo mundo. ele então matou a páu em cima do olhar de vitorio gassman para o barra/tonhão.
realmente, é uma das cenas mais marcantes do filme, talvez da carreira do v. g. e da história do
cristianismo. parece que foi a forma com que ele converteu o bandido.não lembro, hoje não vi,
o bonde já tava andando.
segundo: super-produção, muito em moda na época, mas diferente, pelo próprio personagem,
pelo realismo e pelos diálogos. agora, vi, ele na cruz, dizer(perdão, quem diz sou eu, este pobre
animal), declarar, no meio de uma porrada de crucificados: "é, vai doer, mas depois vamos
dormir e "boa sorte prá o mundo". eu gosto.
o terceiro, é que além do elenco correto, a começar pelo tonho mexicano e sua mesma cara de sempre com o cenho franzido, tem jack.
jack é um capítulo à parte. ele não é ele, é ela, a inominável. lembram de "shane". puta-qui-pariu
, apesar de ser um stevens e um dos maiores filmes da história da humanidade, só começa
quando ele(estréia, ainda Walter jack palance) entra em cena, incendiando e deixando nós com
medo. medo dela, a morte, fria, perigosa. de preto, fala pouco e não bebe, né foda?
neste, talvez nas melhores cenas de arena, num coliseu bem mais plausível que o dfigital de "gla-
diador", quando os escravos são jogados lá, no famoso "pão e circo", ele(ela) surge, montado
numa porrra duma biga, armado de uma rêde e com aquele elmo(?) que cobre o nariz, coisa,
que aliás ele nunca teve e, ao entrar, solta aquela risada(gaitada, lá em cajueiro), o canto da
morte.
imperdível.
bros.: se voces não têm tempo ou saco prá entrar no cinebrasil, ao menos critiquem, comentem.
(1) - esqueci, num sei o que queria dizer. bom, taí, tá dito.
chico.
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Assinar:
Postagens (Atom)