sexta-feira, 2 de novembro de 2007

"barrabás"

obrigado, senhor! obrigado pela vida, pela sobrevida, pela semana santa e pelo dia de
finados. ao acordar, o dois(local, nem sei o nome) tá passando o ladrão.
sempre o odiei, aquele ódio, juvenil, infantil, por ter sido escolhido(ter ganho, então)
viver no lugar de jesus. bobagem.
o caba é bom e encarnado pelo tonhão, fica melhor.
o filme é marcante por vários motivos. um deles: é(vi agora, no "pai") de 62, portanto como vi no cinema(no plaza) no lançamento, devia ter uns treze anos(1), morava ao lado e estudava no
marista. foi tema de uma aula, o irmão carlos(que em muitos aspectos lembra o nosso carlos, o zé)
era professor de o.s.p.b.(a matéria, curricular, mas na verdade, de português, de literatura, de
arte, da vida, do caralho; o caba era bom), numa segunda-feira, perguntou: "quem viu barrabás
?" todo mundo. ele então matou a páu em cima do olhar de vitorio gassman para o barra/tonhão.
realmente, é uma das cenas mais marcantes do filme, talvez da carreira do v. g. e da história do
cristianismo. parece que foi a forma com que ele converteu o bandido.não lembro, hoje não vi,
o bonde já tava andando.
segundo: super-produção, muito em moda na época, mas diferente, pelo próprio personagem,
pelo realismo e pelos diálogos. agora, vi, ele na cruz, dizer(perdão, quem diz sou eu, este pobre
animal), declarar, no meio de uma porrada de crucificados: "é, vai doer, mas depois vamos
dormir e "boa sorte prá o mundo". eu gosto.
o terceiro, é que além do elenco correto, a começar pelo tonho mexicano e sua mesma cara de sempre com o cenho franzido, tem jack.
jack é um capítulo à parte. ele não é ele, é ela, a inominável. lembram de "shane". puta-qui-pariu
, apesar de ser um stevens e um dos maiores filmes da história da humanidade, só começa
quando ele(estréia, ainda Walter jack palance) entra em cena, incendiando e deixando nós com
medo. medo dela, a morte, fria, perigosa. de preto, fala pouco e não bebe, né foda?
neste, talvez nas melhores cenas de arena, num coliseu bem mais plausível que o dfigital de "gla-
diador", quando os escravos são jogados lá, no famoso "pão e circo", ele(ela) surge, montado
numa porrra duma biga, armado de uma rêde e com aquele elmo(?) que cobre o nariz, coisa,
que aliás ele nunca teve e, ao entrar, solta aquela risada(gaitada, lá em cajueiro), o canto da
morte.
imperdível.

bros.: se voces não têm tempo ou saco prá entrar no cinebrasil, ao menos critiquem, comentem.

(1) - esqueci, num sei o que queria dizer. bom, taí, tá dito.

chico.

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